A
força-tarefa da Lava Jato tem 1.000 terabytes de informações sobre pessoas e
empresas, acordos de delação premiada e de leniência. Em 2020, Aras afirmou que
operação era uma "caixa de segredos"
247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras,
assinou nesta sexta-feira (8), segundo a Folha de S. Paulo, portaria que determina o amplo compartilhamento interno de
dados coletados em investigações conduzidas pelo Ministério Público, incluindo
registros sigilosos da Operação Lava Jato.
A portaria foi
assinada em conjunto com a corregedora-geral do MPF, Elizeta Ramos, e
regulamenta como será realizado o processo de recebimento, o armazenamento e o
compartilhamento das informações.
A
força-tarefa da Lava Jato de Curitiba tem 1.000 terabytes de material coletado
durante a operação, incluindo registros sobre pessoas e empresas, acordos de
delação premiada e de leniência. Os dados estão sob posse da Sppea (Secretaria
de Perícia, Pesquisa e Análise), órgão da PGR (Procuradoria-Geral da
República).
Em 2020, Aras
chegou a afirmar que a Lava Jato de Curitiba tinha uma "caixa de
segredos".
Com a
nova determinação, procuradores à frente de investigações podem solicitar à
Sppea arquivos para corroborar seu trabalho. Cabe a secretaria reunir
documentos e enviar relatório ao procurador que fez a solicitação.
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