De acordo
com o MPF, somente em Manaus foram confirmadas 28 mortes por asfixia. No
interior, outras 23 pessoas morreram pela mesma causa
247 - Pelo menos 51 pessoas morreram por falta de
oxigênio no estado do Amazonas até a noite desta terça-feira (18), de acordo
com levantamento feito por Guilherme Amado, na revista Época, junto ao Ministério Público Estadual e
Federal. A falta de oxigênio aconteceu por incúria do governo Bolsonaro, que
ignorou todas as advertências recebidas sobre o fim dos estoques no oxigênio do
Estado.
De acordo com o
MPF, somente na capital do estado, Manaus, foram confirmadas 28 mortes por
asfixia. No interior, outras 23 pessoas morreram pela mesma causa. Os números
podem ser maiores porque apenas cinco dos 11 ofícios foram respondidos pelas
unidades de saúde, até a noite desta terça-feira.
Seguindo
determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, a
Advocacia-Geral da União (AGU) enviou um ofício à Corte apontando que o governo
Jair Bolsonaro sabia do iminente colapso do sistema de saúde no Amazonas 10
dias antes da crise.
De acordo com o procurador da República Igor Spindola, a
causa principal para que o oxigênio faltasse para pacientes de Covid-19 em
Manaus na última semana foi a interrupção do transporte deste insumo pela Força Aérea Brasileira
(FAB).
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