sábado, 26 de dezembro de 2020

PT aciona Justiça contra ação do PSDB de fim da gratuidade do transporte público para idosos

 

Partido dos Trabalhadores alega na Justiça violação da Constituição e do regimento interno da Câmara no corte do benefício promovido pelas gestões do PSDB

(Foto: Twitter/Divulgação)

Portal Forum - O líder da Bancada do PT na Câmara, vereador Alfredinho, assim como o presidente do partido em São Paulo, Laércio Ribeiro, entraram na Justiça contra a revogação da lei que garantia a gratuidade do transporte público para idosos de 60 a 65 anos.

A prefeitura de São Paulo, sob gestão de Bruno Covas (PSDB), conseguiu aprovar a retirada do benefício na Câmara Municipal na terça-feira (22) e, rapidamente, sancionou o texto na quarta (23).

No âmbito estadual, o governador João Doria (PSDB) publicou no Diário Oficial de quarta um decreto que também suspendeu a regulamentação da lei estadual que previa o benefício.

 

Apucarana tem mais 38 casos confirmados de Covid-19 neste sábado



Mais 38 casos de Covid-19 foram confirmados neste sábado (26) em Apucarana, elevando os resultados positivos do novo coronavírus para 3.849.

Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue com 89 óbitos e tem agora 300 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu para 2.875.

Os novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado (Lacen). São 21 homens e 17 mulheres. Todos estão em isolamento domiciliar.

 

"Não dou bola pra isso”, diz Bolsonaro sobre atraso do Brasil com vacinação

 

Em mais um gesto de completo desprezo pela população, Jair Bolsonaro disse neste sábado que “não dou bola pra isso”, ao ser questionado sobre o atraso do Brasil perante outros países que já imunizam em massa suas populações

Bolsonaro e pessoas pelo mundo sendo vacinadas (Foto: Reuters)

247 - Em mais um gesto de completo desprezo pela população, Jair Bolsonaro disse neste sábado (26) que “não dou bola pra isso”, ao ser questionado sobre o atraso do Brasil perante outros países que já imunizam em massa suas populações.

“Ninguém me pressiona pra nada, eu não dou bola pra isso. É razão, razoabilidade, é responsabilidade com o povo, você não pode aplicar qualquer coisa no povo — comentou, durante passeio por Brasília nesta manhã”,  disse ele, como publicado no jornal O Globo. 

A reportagem ainda destacou que, num ritmo lento, o Brasil não aprovou nenhuma vacina até o momento. Nenhuma fabricante solicitou pedido de registro emergencial ou definitivo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Com seu tom negacionista, ele voltou a afirmar que brasileiros terão que assinar um termo de responsabilidade para terem acesso à vacina.

A previsão para o início do programa de vacinação é em fevereiro, mas o ministério da Saúde não indicou detalhes do plano. 

No mundo, países como Reino Unido, Estados Unidos, México, Costa Rica e Chile foram mais ágeis nas negociações e parcerias e já deram início à vacinação contra a Covid-19. 

 

Papa Francisco resgatou o melhor da tradição católica ao citar D. Hélder, diz Fernando Haddad

 

Fernando Haddad destaca que ao citar D. Helder Câmara em sua mensagem de Natal, o papa Francisco resgatou o "melhor da tradição católica brasileira, num momento em que nossa gente padece com um governo que atenta reiteradamente contra a vida, sobretudo a dos mais pobres”

D. Héder Câmara (Foto: Paulo Emílio)

247 - O ex-prefeito Fernando Haddad observa que apesar da Igreja Católica ter uma relação próxima com o poder, a instituição teve um papel importante no processo de redemocratização. “Muitos líderes católicos abraçaram com tal vigor a causa das liberdades individuais e da justiça social que passaram a ser referência internacional. Um deles, D. Hélder Câmara, patrono brasileiro dos direitos humanos, foi indicado quatro vezes ao Prêmio Nobel da Paz”, escreve Haddad em sua coluna deste sábado  (26) na Folha de S. Paulo. 

‘Duramente combatido pela ditadura militar, D. Hélder foi citado pelo papa Francisco na sua mensagem de Natal, na qual resgatou a famosa frase do bispo brasileiro: “Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo. Quando pergunto por que eles são pobres, chamam-me de comunista”’, destaca o ex-prefeito no texto.

Para ele, “a lembrança resgata o melhor da tradição católica brasileira, num momento em que nossa gente padece com um governo que atenta reiteradamente contra a vida, sobretudo a dos mais pobres”.

“Ao longo da sua história, a Igreja Católica já teve que rever suas posições sobre temas delicados. Uma coisa, porém, é certa: quando reafirmou sua autonomia em relação ao poder e optou por agir contra a injustiça, ela honrou seu compromisso com os fundamentos da sua existência. D. Hélder não poderia ser mais inspirador”, finaliza. 

Mandetta diz que Bolsonaro tem "condução desastrosa" no combate à pandemia

 

Ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que Jair Bolsonaro teve uma "condução desastrosa” desde o início da pandemia e que até "até hoje não houve uma fala do presidente que ajudasse a Saúde pública brasileira”

Luiz Henrique Mandetta e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR | Isac Nóbrega/PR)

247 - O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que o Brasil está “sem liderança”  para enfrentar o avanço da Covid-19 e que Jair Bolsonaro “teve uma condução desastrosa” durante a pandemia. “Até hoje não houve uma fala do presidente que ajudasse a Saúde pública brasileira”, disse o ex-ministro em entrevista ao jornal O Globo. 

Mandetta, que deixou o governo em abril, ressaltou que  “o presidente não acredita (no vírus)” e que a defesa da economia em detrimento da saúde feita por ele atrapalha o combate contra a doença. “Até hoje não houve uma fala do presidente que ajudasse a Saúde pública brasileira. Ninguém aguenta mais, é legítima a pressão da economia, mas todo mundo deveria andar junto, ou ter uma regra bem clara e transparente para recomendar lockdown tecnicamente e o governo federal apoiar medidas necessárias”, disse. 

“Quando a taxa de ocupação hospitalar ultrapassa 90%, tem que frear. A saída da crise depende muito da capacidade de vacinação da população. Até agora não transparece que a gente vá ter a execução de um plano bem fundamentado. Parece tudo errático. É preciso ter uma capacidade de liderança muito forte, e o Brasil está sem liderança em Saúde”, emendou.

“Ele (Bolsonaro) falou várias vezes que entre a saúde e a economia, ele ia ficar com a economia. E a população começou a construir as suas linhas de defesa sem contar com a liderança da figura maior do governo. Vimos o Ministério da Saúde falando uma coisa e ele falando outra”, afirmou o ex-ministro. 

Mandetta também voltou a criticar a “intervenção militar” no ministério da Saúde feita por Bolsonaro. “Um militar não tem a menor noção do que é Saúde. A gente passa a ter um governo federal que sai completamente do enfrentamento da Saúde e com o argumento de que o problema era de logística. Nunca foi, o problema era de Saúde pública, muito mais complexo do que carregar caixa para lá e para cá. E agora tem uma crise tripla, de prevenção, atendimento e vacina”, destacou.

Ele ressaltou, ainda, que o números de mortes em função da Covid-19 “ fala por si. Ele (Bolsonaro) teve uma condução desastrosa. A desautorização do ministro em público, “manda quem pode e obedece quem tem juízo”; o “e daí?”; “não sou coveiro”; “gripezinha”; “está no final”. Está no final nada. Se teve alguma coisa digna de nota eu não saberia te citar”. 

Gleisi: feminicídio de uma juíza é a tragédia que pode fazer o Judiciário se mexer

 

A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), lamentou nas redes sociais nesta sexta-feira (25) o assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral e condenou o fato de que "o Brasil sustenta um dos mais altos índices dessa tragédia vergonhosa", referindo-se ao feminicídio. A dirigente diz que essa tragédia pode fazer o Judiciário se mexer

PT lança Plano de Reconstrução do Brasil com Lula, Haddad, Gleisi e Mercadante. 21 de setembro de 2020 (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - “Infelizmente mais um feminicídio, o da juíza Viviane, pode ser a tragédia que faça o judiciário realmente se mexer para dar consequência ao enfrentamento da violência contra as mulheres. O Brasil sustenta um dos mais altos índices dessa tragédia vergonhosa”, escreveu Gleisi no Twitter.


Por sua vez, o ministro Luiz Fux, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), disse que é "premente o debate do tema e a adoção de ações conjuntas e articuladas para o êxito na mudança desse doloroso enredo"

A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi morta na noite de Natal (24/12) a facadas pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi. Ele foi preso em flagrante, levado para a delegacia e se encontra em prisão preventiva.

93 milhões de brasileiros ficaram inativos ou desempregados em 2020, aponta estudo da Fipe

 


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirma aquilo que o Blog do Esmael vem reverberando praticamente sozinho, nos últimos meses, sobre a qualidade de desocupados no Brasil: metade da população economicamente ativa (PEA).

Para o IBGE, são cerca de 93 milhões de brasileiros, ou 53% da população em idade de trabalhar, que ficaram inativos ou desempregados durante o 2020. No entanto, o Blog do Esmael vinha trabalhando com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT): cerca de 80 milhões de desocupados, portanto números mais conservadores.

Mesmo que adotemos as métricas do IBGE ou da OIT, o Brasil permanece com o triste título de nação do desemprego.

As pesquisas dos dois órgãos apontam que, somado a esse contingente os brasileiros desempregados (aqueles em busca de trabalho, segundo o critério do IBGE), a quantidade de pessoas sem ocupação chegou a 53,2%, um recorde, portanto. É como se toda as populações do Reino Unido (66,4 milhões) e da Austrália (25,6 milhões) estivessem desocupadas permanentemente.

Até a Folha de S. Paulo se assustou com os números do IBGE.

O jornalão paulistano anotou que, pela primeira vez, o número de brasileiros inativos, ou seja, sem emprego e sem buscar algum, ultrapassou a marca de 40%. O maior índice foi nos trimestres encerrados em julho e agosto, quando o indicador chegou a 45,3% —a média histórica é de 38,9%.

A compilação dos dados do desemprego no Brasil foi realizada pelo professor sênior da FEA/USP e coordenador do Projeto Salariômetro, da Fipe, Hélio Zylberstajn.

Fonte; blog do Esmael