terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Desembargadora mantém prisão de Crivella e prefeito do Rio vai para presídio de Benfica

 

Marcelo Crivella e outros presos na operação da polícia que foram ouvidos na audiência serão levados para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. Na decisão que determinou a prisão preventiva, a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita também determinou o afastamento de Crivella do cargo

Marcelo Crivella (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)


247 - A desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), manteve na tarde desta terça-feira (22) a prisão preventiva do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos). Decisão ocorreu após a audiência de custódia. 

Crivella e outros presos na operação da polícia que foram ouvidos na audiência serão levados para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. Na decisão que determinou a prisão preventiva, a desembargadora também determinou o afastamento de Crivella do cargo. 

Conforme o despacho da magistrada, o esquema de corrupção apontado na Operação Hades, que teve desdobramento com a prisão dos denunciados, intensificou-se na campanha de Crivella à prefeitura em 2016. Na ocasião, diz a magistrada, um dos empresários denunciados pediu que o doleiro providenciasse contas bancárias pelas quais pudesse receber quantias em espécie a serem utilizadas na campanha.

De acordo com Rosa Helena, depois de Marcelo Crivella ser eleito, o empresário passou a ocupar uma sala na sede da Riotur, empresa municipal de turismo, mesmo sem exercer qualquer cargo público. O doleiro Sergio Mizrahy disse que esteve no local diversas vezes para entregar ao empresário dinheiro em espécie, oriundo de operações de troca de cheques resultantes da cobrança de taxa de serviço.

Na denúncia, o Ministério Público ressalta que, embora Crivella não tenha sido reeleito, o que resulta na “perda de foro especial por prerrogativa de função e cessação da competência deste primeiro grupo de câmaras criminais para o julgamento da causa, as medidas cautelares requeridas, dada a sua natureza de urgência, devem ser imediatamente analisadas, sob pena de se verem frustrados a sua eficácia e os fins por elas colimados”.

De acordo com o MPRJ, as investigações começaram com a instauração do inquérito policial em decorrência do acordo de colaboração firmado com Sérgio Mizrahy, preso preventivamente no âmbito da Operação Câmbio, Desligo. Tal operação foi deflagrada pela força-tarefa da Lava Jato no Rio no dia 3 de maio de 2018, como desdobramento das operações Calicute e Eficiência, em que foram apuradas denúncias de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, cartel e fraudes em licitações pela organização criminosa liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral.

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"Década": após ser motivo de piadas, Folha muda manchete, mas omite méritos do PT

 

Matéria da Folha de S.Paulo sobre negros nas universidades brasileiras agora está intitulada como "Negros estão na faculdade, e não (só) para fazer faxina". O título anterior era "Década colocou os negros na faculdade, e não (só) para fazer faxina". Mesmo com a mudança, o jornal omitiu que essas conquistas se devem, principalmente, aos governos Lula e Dilma

Ex-presidentes Dilma, Lula e negros no ensino superior (Foto: Stuckert / Reprodução / Agência Brasil)

247 - Após ser alvo de uma enxurrada de críticas nas redes sociais, a Folha de S.Paulo mudou o título de manchete sobre negros nas universidades brasileiras. Agora a matéria está intitulada como "Negros estão na faculdade, e não (só) para fazer faxina", diferentemente do gancho anterior - "Década colocou os negros na faculdade, e não (só) para fazer faxina" -, que omitiu os méritos dos governos Lula e Dilma no aumento do números de negros e pardos nas instituições de ensino superior. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva retuitou algumas postagens do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP), atual deputado federal, sobre as conquistas dos governos do PT. 

"Foi na década governada pelo presidente@LulaOficial que a pobreza mais diminuiu no Brasil. As 'minorias' começaram a ocupar espaços de poder e o país era referência mundial em avanço tecnológico e desenvolvimento social e econômico", escreveu o parlamentar no Twitter. 

Segundo o congressista, "o PT foi agente no combate ao racismo no Brasil e central na inclusão desse recorte da população às universidades e outras posições de poder". 

"O PT fez e faz parte da luta antirracista", disse. "E isso é comprovado pelos dados. Muito ainda precisa ser feito, ainda mais agora depois do golpe e de tantos retrocessos desde então. Por isso seguimos lutando, no Congresso, para conter esses ataques".




 

COVID-19: Arapongas registra 139 novos casos e 98 curados nesta terça-feira

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta terça (22/12), o registro de 139 novos casos e 98 curados de COVID-19 no município. Agora o município chega a 6.564 casos dos quais 5.583 já estão curados (85,1%), 852 ainda estão com a doença e 129 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 32.287 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 219 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 202 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes de exames realizados a partir do dia 17/12.
Entre os 139 casos confirmados, 82 são do sexo feminino com as respectivas idades: 14, 15, 17, 17, 17, 18, 18, 19, 19, 20, 21, 21, 22, 22, 22, 23, 24, 24, 27, 27, 27, 27, 28, 29, 29, 30, 31, 31, 31, 32, 33, 33, 33, 33, 34, 36, 36, 36, 37, 38, 38, 39, 39, 39, 39, 40, 40, 41, 41, 41, 41, 42, 43, 43, 43, 44, 45, 46, 47, 47, 49, 49, 50, 50, 52, 52, 52, 53, 54, 55, 55, 55, 58, 59, 59, 61, 65, 67, 68, 71, 81 e 83 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 57 pacientes com as respectivas idades: 13, 13, 19, 19, 20, 22, 23, 24, 25, 26, 26, 27, 28, 28, 30, 30, 30, 31, 31, 31, 33, 33, 33, 34, 35, 35, 35, 35, 35, 35, 36, 37, 40, 42, 42, 44, 44, 45, 46, 46, 47, 47, 51, 52, 53, 53, 54, 54, 55, 57, 61, 61, 63, 70, 71, 72 e 77 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 15 pacientes internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 73,3% de dos 30 leitos de UTI e de 70% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 05/12. O Hospital conta atualmente com 30 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Requião sobre prisão de Crivella: "festejar o arbítrio é uma estupidez indefensável"

 

"Perdão. Me recuso a festejar a prisão espetáculo do Crivella", afirmou Roberto Requião (MDB-PR). "Festejar o arbítrio é uma estupidez indefensável", disse

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) disse que foi um "arbítrio" a decisão judicial que ordenou a prisão do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), detido em operação da Polícia Civil nesta terça-feira (22) por causa de um esquema de recebimento de propinas pelo Executivo municipal. 

Perdão. Me recuso a festejar a prisão espetáculo do Crivella. Como todo cidadão Crivella tem direito ao devido processo legal e amplo direito de defesa. Festejar o arbítrio é uma estupidez indefensável", escreveu o ex-parlamentar no Twitter.

O arrecadado em propina pela organização criminosa chefiada por Crivella chega a R$ 50 milhões, informou o MP-RJ. De acordo com as investigações, empresários pagavam para ter acesso a contratos e para receber valores que eram devidos pela prefeitura do Rio. Delatores também teriam sofrido ameaças.

 



Sem máscaras, bolsonaristas dizem não à vacina em protesto na Paulista (vídeo)

 

Sem máscara e promovendo aglomeração, no momento que as taxas de contaminação aumentaram quatro vezes na cidade de São Paulo, bolsonaristas foram para Avenida Paulista dizer que vacina não pode ser obrigatória

(Foto: Reprodução/Twitter)


247 - Sem máscara e promovendo aglomeração, no momento que as taxas de contaminação aumentaram quatro vezes na cidade de São Paulo, bolsonaristas foram nesta terça-feira (22) para Avenida Paulista dizer que vacina não pode ser obrigatória, no momento que países já vacinam a população e o Brasil sequer possui um plano efetivo de vacinação nacional. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu aval na quarta-feira (17) para que os governos locais possam estabelecer medidas para vacinação compulsória da população contra a covid-19. Conforme o entendimento, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios podem estabelecer medidas legais pela obrigatoriedade, mas não podem determinar a vacinação forçada.





Projeto de Rubens Bueno sobre pagamento por serviços ambientais segue para sanção

 

Segue para sanção presidencial o projeto de lei que cria a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA). A matéria, destinada a ajudar produtores rurais, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais a conservar áreas de preservação, foi aprovada pela Câmara dos Deputados nessa segunda-feira (21) na forma do substitutivo do Senado Federal.


De autoria do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), o projeto recebeu contribuições do relator, senador Fabiano Contarato (Rede-ES) quando aprovado no Senado em 16 de dezembro. A proposta institui pagamento, monetário ou não, para serviços que ajudem a conservar áreas de preservação. De acordo com o texto, serviços ambientais são atividades individuais ou coletivas que favorecem a manutenção, a recuperação ou a melhoria de ecossistemas.

O projeto disciplina a atuação do poder público, das organizações da sociedade civil e de agentes privados em relação aos serviços ambientais. Serão priorizados os serviços oferecidos por comunidades tradicionais, povos indígenas e agricultores familiares.

Pagamento – Pelo texto, ao lado da política, para a qual são definidos objetivos e diretrizes, haverá um programa federal de pagamento por esses serviços (PFPSA).

Esse programa terá como foco as ações de manutenção, recuperação ou melhoria da cobertura vegetal em áreas consideradas prioritárias para a conservação, nas ações de combate à fragmentação de habitats e para a formação de corredores de biodiversidade e conservação dos recursos hídricos.

Reservas particulares – Uma das mudanças promovidas pelo Senado foi a inclusão de reservas particulares (RPPN) entre as áreas beneficiárias e o pagamento por serviços ambientais, com dinheiro público, em áreas de proteção permanente (APPs) e de reserva legal, preferencialmente em bacias hidrográficas consideradas críticas para o abastecimento ou em áreas de conservação prioritária da diversidade biológica que estejam sob processo de desertificação ou de avançada fragmentação.

Para participar, o interessado deverá assinar um contrato, enquadrar-se em uma das ações definidas para o programa, comprovar uso ou ocupação regular do imóvel rural e, para os particulares, inscrever-se no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Para o financiamento do programa, a União poderá captar recursos de pessoas físicas, empresas e de agências multilaterais e bilaterais de cooperação internacional, preferencialmente sob a forma de doações.

Já o pagamento depende da verificação e comprovação das ações, conforme regulamento posterior. Quando se tratar de obrigações de conservação ou restauração de vegetação nativa em imóveis particulares, listadas em contratos de pagamento por serviços ambientais, elas se transmitem aos proprietários futuros, devendo ser cumpridas conforme esse contrato.

Incentivos –  O pagamento pelos serviços ambientais poderá ser de várias formas: direto (monetário ou não); prestação de melhorias sociais a comunidades rurais e urbanas; compensação vinculada a certificado de redução de emissões por desmatamento e degradação; comodato; títulos verdes (green bonds) e Cota de Reserva Ambiental instituída pelo Código Florestal (Lei 12.651, de 2012).

Receitas obtidas com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, de que trata a Lei 9.433, de 1997, poderão ser usadas para o pagamento desses serviços ambientais, mas dependerão de decisão do comitê da bacia hidrográfica. Outras modalidades de pagamento poderão ser estabelecidas por atos normativos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que será o órgão gestor da política nacional.

Deduções –No caso dos valores financeiros recebidos a título de pagamento por serviços ambientais, o texto prevê que eles não farão parte da base de cálculo de tributos federais como o Imposto sobre a Renda, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o PIS/Pasep e a Cofins.

Mas isso valerá apenas para contratos realizados pelo poder público. Para a dedução ser aplicada entre particulares, os contratos devem ser registrados no Cadastro Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (CNPSA) e se submeter à fiscalização.

Além dessas medidas, o Poder Executivo poderá conceder incentivos tributários para promover mudanças nos padrões de produção e de gestão dos recursos naturais para incorporação da sustentabilidade ambiental e fomentar a recuperação de áreas degradadas.

Outra forma de benefício é a concessão de créditos com juros diferenciados para a produção de mudas de espécies nativas, a recuperação de áreas degradadas e a restauração de ecossistemas em áreas prioritárias para a conservação, em áreas de preservação permanente (APPs) e em reserva legal em bacias hidrográficas consideradas críticas.

Estão englobadas como medidas de incentivo também a assistência técnica para o manejo sustentável da biodiversidade; programas de educação ambiental voltados a populações tradicionais e agricultores familiares; e incentivos a compras de produtos sustentáveis associados a ações de conservação e prestação de serviços ambientais na propriedade ou posse.

Ações –  O projeto detalha as ações que a política nacional deverá promover, como de conservação e recuperação da vegetação nativa, principalmente daquela de elevada diversidade biológica e importante para a formação de corredores de biodiversidade.

Também estão no foco:

– a conservação de remanescentes vegetais em áreas urbanas e adjacentes, de importância para a manutenção e a melhoria da qualidade do ar, dos recursos hídricos e do bem-estar da população;

– a conservação e melhoria da quantidade e da qualidade da água, especialmente em bacias hidrográficas com cobertura vegetal crítica;

– a recuperação e recomposição da cobertura vegetal nativa de áreas degradadas, por meio do plantio de espécies nativas ou por sistema agroflorestal;

– o manejo sustentável de sistemas agrícolas, agroflorestais e agrossilvopastoris que contribuam para captura e retenção de carbono.

Nessa lista, o substitutivo do Senado incluiu também as áreas cobertas por vegetação nativa que seriam passíveis de desmatamento autorizado para plantio ou gado.

Áreas-  As áreas nas quais podem ser executadas essas ações abrangem as cobertas com vegetação nativa; aquelas sujeitas a restauração ecossistêmica; as unidades de conservação de proteção integral e áreas silvestres das unidades de conservação de uso sustentável; terras indígenas e quilombolas e áreas de exclusão de pesca.

Quando for para aplicar os recursos por serviços ambientais de conservação em parques ou reservas públicas, caberá ao órgão ambiental competente usá-los em atividades de regularização fundiária, elaboração, atualização e implantação do plano de manejo, fiscalização e monitoramento, manejo sustentável da biodiversidade e outras vinculadas à própria unidade. No caso de áreas em que a pesca é proibida, as comunidades tradicionais e os pescadores profissionais poderão ajudar o órgão ambiental na fiscalização da área.

Proibições O substitutivo proíbe a aplicação de recursos públicos para pagamento por serviços ambientais a pessoas físicas e jurídicas inadimplentes em relação a termo de ajustamento de conduta ou de compromisso firmado junto aos órgãos ambientais e também sobre áreas embargadas.

Contrato –Outra contribuição do Senado ao projeto foi ter estabelecido que as cláusulas essenciais do contrato por serviços ambientais passam a ser definidas agora por regulamento. Deverá ser também assegurado ao pagador pleno acesso à área objeto do contrato e aos dados relativos às ações.

Colegiado – O projeto cria um órgão colegiado tripartite (poder público, setor produtivo e sociedade civil) para propor prioridades e critérios de aplicação dos recursos do programa e avaliá-lo a cada quatro anos.(Das agências Câmara e Senado).

Fonte: Contraponto

 

 

COVID-19: Apucarana registra 67 novos casos nesta terça-feira



Mais 67 casos de Covid-19 foram confirmados nesta terça-feira (22) em Apucarana, elevando os resultados positivos do novo coronavírus para 3.693. Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue com 87 óbitos e tem agora 274 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu para 2.775.

Os novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado (Lacen). São 24 homens (12, 12, 15, 18, 20, 24, 26, 27, 28, 34, 34, 37, 37, 37, 38, 42, 46, 48, 49, 56, 62, 65, 70 e 72 anos) e 43 mulheres, incluindo cinco crianças (5, 6, 10, 10, 11, 15, 16, 18, 19, 21, 21, 21, 21, 22, 24, 25, 26, 26, 26, 27, 29, 30, 31, 31, 32, 35, 37, 37, 38, 39, 39, 40, 41, 42, 42, 43, 54, 56, 60, 64, 68 e 87 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 16.960  pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.502.

Já foram testadas 19.486 pessoas, sendo 9.661 em testes rápidos, 7.856 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.969 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 21 pacientes de Apucarana internados, 4 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 17 em leitos de enfermaria.

O município tem 831 casos ativos da doença.

 

Cisvir elege nova diretoria-administrativa

 

Consórcio de Saúde atende gratuitamente uma população de 18 municípios com consultas e exames em diversas especialidades médicas. Anualmente, são atendidas cerca de 400 mil pacientes 


(Fotos/PMA)

Prefeitos que compõem o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir) elegeram nesta terça-feira (22/12), em assembleia realizada no salão nobre da Prefeitura de Apucarana, a nova diretoria-administrativa para o biênio 2021/2022. Por unanimidade, o prefeito de Mauá da Serra, Hermes Wicthoff, assumirá no dia 1º de janeiro a presidência do centro regional de especialidades médicas.

A eleição foi conduzida pelo atual presidente e prefeito de Marilândia do Sul, Aquiles Takeda Filho. A nova diretoria do consórcio terá como vice-presidente o prefeito de Cambira, Emerson Toledo Pires, o tesoureiro Aquiles Takeda Filho e secretário o prefeito de Marumbi, Adhemar Rejani.

O Conselho Fiscal será composto pelo prefeito de Novo Itacolomi, Moacir Andreolla, prefeito de Rio Bom, Moisés Andrade e prefeito de Apucarana, Júnior da Femac. “Ser eleito e ter o apoio da comunidade do município é uma alegria muito grande. Tenho a satisfação de ser prefeito pela quarta vez. E ser escolhido pelos prefeitos para ser representante de um consórcio tão importante para a população como é o Cisvir, é também muito bom e gratificante”, disse o presidente eleito e prefeito de Mauá da Serra, Hermes Wicthoff, agradecendo ainda o apoio do Governador Ratinho Júnior, do secretário de Estado da Saúde, Beto Preto e do deputado Estadual, Alexandre Curi. “Já tive a satisfação de ter sido vice-presidente do Cisvir em três oportunidades e agora, como presidente eleito, estou motivado a realizar um grande trabalho”, anunciou Wicthoff.

O novo presidente diz que já planeja a conduta do consórcio no pós-pandemia. “Vai ser difícil. As pessoa hoje estão em casa e quando puderem sair vão precisar de uma saúde ainda melhor para oferecer consultas especializadas e cirurgias e foi por isso que me coloquei à disposição. Certamente vamos realizar um bom trabalho com apoio de todos os demais prefeitos e equipe técnica do consórcio”, conclui o prefeito de Mauá da Serra e presidente eleito do Cisvir.

O prefeito anfitrião do evento e conselheiro fiscal eleito do Cisvir para o biênio 2021/2022, Júnior da Femac, parabenizou o trabalho realizado pelo presidente atual, Aquiles Takeda Filho, e também pela sua recente condução à presidência do Consórcio Paraná Saúde, que congrega 398 municípios do Estado. “Um momento histórico, pela primeira vez o Paraná Saúde tem como presidente um prefeito do Vale do Ivaí”, assinalou o prefeito de Apucarana, ressaltando que Aquiles vai administrar um orçamento de R$210 milhões para aquisição e distribuição de medicamentos e outros insumos ligados à assistência farmacêutica básica aos municípios paranaenses. “Ao presidente eleito do Cisvir, desejo sucesso na continuidade dos trabalhos. O pós-pandemia vai exigir dos setores da Saúde ainda maior eficiência e performance para garantir que os atendimentos não parem e ainda que se evite que o vírus volte a se alastrar”, analisou Júnior da Femac.


Ao aclamar a vitória do novo presidente, Aquiles Takeda Filho enalteceu o apoio dos prefeitos ao longo dos quatro anos em que ficou à frente do consórcio. “Foi um período de muitas vitórias, hoje o consórcio está consolidado e em crescimento graças à parceria que a diretoria pode ter com cada município consorciado, onde busquei sempre a proximidade, com as portas abertas para atender a todos. A palavra que deixo é de gratidão e de reconhecimento de que a trabalho em cooperação possibilitou todas as conquistas”, disse Takeda, que realizou uma prestação de contas da sua gestão através de um vídeo institucional.

O Cisvir atende gratuitamente uma população de 18 municípios com consultas e exames em diversas especialidades médicas. Anualmente, são atendidas cerca de 400 mil pacientes.

Representando o Governo do Paraná, o coordenador da Casa Civil, Rafael Cantagallo, parabenizou a atual diretora-administrativa e ratificou apoio do Governador Ratinho Júnior aos eleitos. “Conheço bem a pessoa e o trabalho do prefeito Hermes, é um grande gestor e por isso digo que o Cisvir continuará em boas mãos no próximo biênio”, disse.



 

Prefeitura aumenta valor da subvenção social a entidades

 

O ato foi realizado nesta terça-feira (22/12), no gabinete municipal, e contou com a presença de representantes das 13 entidades habilitadas a receber os recursos 

(Foto/PMA)

Tendo em vista os desafios impostos pela pandemia do coronavírus, a Prefeitura de Apucarana aumentou o valor da subvenção destinada a entidades sociais. O valor, que era de R$ 800 mil por ano, passará a ser de R$ 1,3 milhão. A lei estabelecendo os novos valores foi assinada pelo prefeito Junior da Femac, que também anunciou para 2021 um programa transversal de saúde mental.

O ato foi realizado nesta terça-feira (22/12), no gabinete municipal, e contou com a presença de representantes das 13 entidades habilitadas a receber os recursos.

O prefeito Junior da Femac afirma que 2020 foi um ano de superação, devido à pandemia do coronavírus. “As entidades nos ajudam a cuidar de jovens, idosos, adolescentes e pessoas com necessidades especiais. E para prestar este auxílio, elas precisam estar perto das pessoas, o que foi algo desafiador neste ano”, frisa Junior da Femac.

O prefeito lembrou de um surto de coronavírus que ocorreu recentemente dentro do Lar São Vicente de Paulo. “É algo que pode acontecer também em outra entidade e estamos atentos a isso. Foi um ano muito difícil no tocante ao enfrentamento do coronavírus e também no aspecto financeiro das entidades, por isso estamos aumentando o valor dos recursos”, argumenta, informando que em 2015 o valor já havia sido reajustado de R$ 300 mil para R$ 800 mil e agora está sendo elevado para R$ 1,3 milhão.

O prefeito também demonstrou preocupação com a saúde mental da população e anunciou para 2021 um programa transversal nesta área, que contará com a parceria das entidades. “Será um programa que envolverá as secretarias municipais de Educação, Saúde, Esporte e Assistência Social. Queremos, por exemplo, ter um psicólogo em cada Unidade Básica de Saúde”, cita.

O prefeito afirma que, devido à pandemia, as pessoas estão ficando mais em casa, gerando conflitos de gerações e aumentando casos de depressão e até tentativas de suicídio. “As pessoas não estão conseguindo lidar com este momento, que é desafiador. Teremos ações transversais, com um trabalho forte de acolhimento na área da saúde mental, que atenderá desde a criança ao idoso”, pontua Junior da Femac.

Luiz Fernando Frias, presidente da Apae de Apucarana, afirma que as entidades não podem desenvolver as atividades dependendo exclusivamente de promoções. “Por isso, é fundamental os recursos que são repassados pelos governos municipal, estadual e federal. O aumento do valor da subvenção repassado pela Prefeitura será muito importante para que possamos seguir com o trabalho”, ressalta Frias.

Maicon Leandro da Silva Almeida, coordenador da Casa do Dodô, afirma que as entidades trabalham com recursos limitados e que a subvenção é essencial para o desenvolvimento das atividades. “Esse aumento permitirá novas ações e contratar mais funcionários, pois como trabalhamos com portadores de necessidades especiais o cuidado está sendo redobrada por conta do coronavírus. Isso significa que poderemos oferecer mais serviços para a sociedade e os recursos virão num momento de grande dificuldade das entidades, por conta da pandemia ”, reitera Almeida.

De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Ana Paula Nazarko, 13 entidades estão habilitadas a receber os recursos e passarão a receber anualmente, com pagamentos feitos em 12 parcelas, os seguintes valores:  Adefiap (R$ 67.563); Lar São Vicente de Paulo (R$ 252 mil); Associação Karatê Vida (R$ 67.563); APAE (R$ 95.400); CEPES (R$ 67.563); CASA (R$ 159 mil); EDHUCCA (R$ 108.100,80); CEPRHUSB (R$ 64.860,48); CICCAK (R$ 95.400); COMANDER ( R$ 108.100,80); FACHISA (R$ 81.075,60); Casa do Dodô (R$ 63 mil); Hospital Nossa Senhora das Graças (R$ 81.075,60)

 

Toque de recolher: secretário de Segurança do Paraná orienta que famílias façam ceia de Natal antes das 23h

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

O secretário estadual de Segurança Pública, coronel Romulo Marinho Soares, orientou nesta terça (22), em entrevista ao telejornal Bom Dia, da RPC, que as famílias paranaenses façam a ceia de Natal antes das 23 horas. “A orientação é que a população possa fazer a ceia de natal antes das 23h, porque até as 5h nós temos um decreto que está em vigor. Quem fizer a festa em casa deve reunir no máximo dez pessoas para evitar aglomerações”, afirmou o secretário.

O decreto estadual com medidas contra o coronavírus vale até pelo menos o dia 28 de dezembro. Na entrevista, ele garantiu que haverá reforço na fiscalização e pediu para que a população denuncie caso note a organização de festas clandestinas com aglomeração.

‘Fazer teste não anula risco de contaminação por Covid-19’, diz médico sobre festas de fim de ano

Para tentar passar o Natal e Ano Novo com a família mesmo durante a pandemia de Covid-19 e contra todas as recomendações das autoridades de saúde, muitas famílias têm optado pela realização de exames para verificar a presença do vírus ou não e assim estarem ‘liberadas’ para as festas. De olho no crescimento desta tendência, o Hospital de Clínicas do Paraná (HC) fez um alerta nesta segunda (21) de que os testes não anulam a possibilidade de propagação do coronavírus entres as famílias, porque dependendo do estágio da infecção, falsos negativos são muito comuns.

Em entrevista ao Bem Paraná, o médico infectologista do Hospital de Clínicas, Bernardo Montesanti Machado de Assis, o teste ajuda a identificar o transmissor, mas não pode dar 100% de certeza de que os familiares não estão infectados. “Se a pessoa estiver com vírus incubado no momento do teste, o resultado dará negativo. Outro fator perigoso é o tempo do teste. Se a pessoa faz o teste hoje e vai encontrar a família daqui a quatro ou cinco dias, pode falhar. Ou seja o teste não substitui os cuidados, o distanciamento, o álcool gel o uso de máscara”, afirmou o médico. O mais próximo do ideal e da segurança para passar as festas juntos seria todos os convidados ficarem 14 dias isolados e mesmo assim haveria o risco de contaminação durante o transporte de um lugar para outro, explicou ele. “O ideal é só passem juntos as festas aqueles que convivem no mesmo núcleo familiar, vivem juntos. O mínimo de pessoas. E se por acaso alguém de fora participar tem que ser com distância, principalmente na hora da ceia, e por pouco tempo, mas não é recomendável”, disse Assis.

A preocupação das autoridades de saúde e do HC também é que as festas de fim de ano aumentem o número de casos, de doentes, internações e pressionem ainda mais o sistema de saúde, que já está próximo do colapso. “Nós não entramos em colapso total porque as secretarias de saúde estão aumentando os leitos artificialmente. No HC, a margem tem sido de 95% de ocupação. Se aumentar a demanda com as festas, não será possível aumentar a capacidade física e de pessoal dos hospitais. Será o caos”, alertou o médico. “Claro que entendemos o desejo das famílias passarem as festas juntas, mas não é momento, aliás é o momento mais perigoso para isso”, completou.

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (21) mais 844 casos confirmados e 19 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus.  A Sesa registra também 1.429 casos confirmados retroativos do período entre 14 de julho a 19 de dezembro. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 375.335 casos e 7.271 mortos em decorrência da doença.  A secretaria estadual informa a morte de mais 19 pacientes. São 8 mulheres e 11 homens, com idades que variam de 26 a 88 anos. Os óbitos ocorreram entre 22 de novembro a 21 de dezembro.   Os pacientes que foram a óbito residiam em: Cianorte (3), Cascavel (2), Palmas (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Anahy, Foz do Iguaçu, Ibema, Ivaiporã, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Pato Branco, Prudentópolis, Santa Helena, Santa Tereza do Oeste, São Jorge D’Oeste e Terra Roxa.  

Fonte: Bem Paraná 

Cade considera ilegal bônus pago pela Globo a agências de publicidade

 

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) rejeitou um recurso do Grupo Globo contra uma medida que suspendeu o pagamento de bônus, pela companhia, a agências de publicidade; a conduta é vista pelo conselho como anticompetitiva

(Foto: José Barbacena)

247 - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) rejeitou nesta segunda-feira (22) um recurso do Grupo Globo contra uma medida preventiva que suspendeu o pagamento de bônus a diversas agências de publicidade.

O pagamento pela emissora constitui conduta anticompetitiva, conforme a decisão do conselho. No entanto, ainda se apura quais foram os mecanismos contratuais específicos que poderiam prejudicar a concorrência. 

Conforme reportado no Estadão, o relator do caso, conselheiro Mauricio Bandeira Maia, lembrou que o setor não é regulado, mas que deve contar com a autorregulação de seus membros. 

“Há discriminações genéricas do setor sobre como atuar, mas não detalhamento. Se houver ilícito competitivo, poderá ser rebatido pelo Cade”, disse. 

Gleisi: desonestidade da Folha é vergonhosa

 

Matéria no jornal Folha de S.Paulo disse que a inclusão dos negros nas universidades foi uma conquista de “década”, ignorando os feitos das gestões petistas na presidência. "Ignoram o papel que programas como Fies e Prouni, nos governos do PT, tiveram na inclusão de negras e negros", disse Gleisi Hoffmann

Gleisi Hoffmann (Foto: Gustavo Bezerra)

247 - Uma Matéria no jornal Folha de S.Paulo afirmou que a inclusão dos negros nas universidades foi uma conquista de uma “década”, ignorando os feitos das gestões petistas na presidência. A ação gerou diversas críticas nas redes sociais e a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), também classificou a ação como “desonesta”. 

 O ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, disse. “Lula, eu, Haddad, Paim, Mercadante e os (as) petistas de todas as galáxias, que construímos esta revolução,  agradecemos a manchete da Folha. Só que ‘década’ não é sujeito. Vocês já viram ‘década’ fazendo alguma coisa? Nela transcorre alguma coisa que alguém faz. Ou não”

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que foi ministro da Educação de Lula, também criticou o título. “Pois é, Tarso. Prouni, expansão das federais (Reuni), Fies s/fiador, criação dos Institutos Federais, Novo Enem, SiSU, Lei de Cotas etc. , tudo isso foi a Década que fez. Os governos da época e o movimento negro estavam na arquibancada assistindo a Década trabalhar. #Decada2022”, argumentou.