segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Sindspa e prefeitura reafirmam diálogo por implantação de plano de cargos

 

Matérias de interesse do funcionalismo, como a revisão do estatuto e plano de cargos, já estão sob análise da procuradoria jurídica municipal e terão andamento nos próximos meses

 

(Foto/PMA)

A diretoria recém-eleita do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana e Região (Sindspa) realizou uma vista de cortesia ao prefeito Júnior da Femac. Chefiados pela presidente, professora Tarcília de Brito Silva, os sindicalistas reiteraram a importância da continuidade do diálogo e do respeito na resolução das demandas dos servidores municipais. “A gestão Beto Preto e Júnior da Femac foi um período de avanços para os servidores públicos municipais, com correções salariais todos os anos e percentual sempre acima da inflação. Como representantes do funcionalismo, vamos atuar para manter esta harmonia e lutar por mais conquistas”, disse professora Tarcília, que respondia pela vice-presidência na gestão que se encerrou e teve como presidente André Joaquina.

Entre as prioridades na pauta de reivindicações estão a revisão do Estatuto dos Servidores, implantado em 2011 e que, segundo pontuou o grupo sindical, demanda atualizações, e a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) dos servidores da administração direta (prefeitura) e Autarquia Municipal de Sáude (AMS). “Reitero o meu compromisso com o funcionalismo. Tanto a revisão do estatuto, quanto a elaboração do plano de carreira são questões realmente importantes que já estão sendo trabalhadas pela nossa procuradoria jurídica e vamos dar andamento nos próximos meses, valorizando ainda mais o trabalho prestado pelos nossos servidores”, disse o prefeito Júnior da Femac, lembrando que no primeiro trimestre des ano a Guarda Civil Municipal (GCM) conquistou o seu estatuto e PCCS próprios.

Júnior pontuou que a partir de 2013, na gestão Beto Preto, os servidores não precisaram mais recorrer à Justiça para ter seus direitos atendidos. “Condição que vai perdurar nos próximos anos dentro do meu mandato”, reafirmou Júnior, salientando que a atual administração concedeu avanços funcionais, licenças-prêmios e recolheu os encargos trabalhistas sempre em dia.

Na plataforma de campanha da nova diretoria estiveram outras pautas pró-servidor, que serão negociadas como a prefeitura ao longo do mandato sindical, que também é para um período de quatro anos. Entre elas está a criação de um consórcio de saúde para os servidores, incentivo a cursos de capacitação profissional visando auxiliar na elevação de cargo e na carreira, concessão de vale alimentação a todos os servidores, convênio cultural (carteirinha), ambientes próprios para refeição e descanso dos servidores, concessão de avanços funcionais para os servidores que têm direito adquirido, prestação de contas trimestral do sindicato. “Também vamos disponibilizar atendimento agendado com os servidores sindicalizados, fora do horário de expediente, inclusive com advogado do sindicato, principalmente para os que precisam de orientação com relação à aposentadoria”, disse a presidente Tarcília de Brito.

Participaram da reunião o procurador-jurídico e vice-prefeito eleito, Paulo Sérgio Vital, presidente do Sindspa, Tarcília de Brito Silva, a vice-presidente Idalina Basso Preti, e os diretores Meire Terezinha de Brito, Adma Maria Scaff Pereira e Luiz Carlos do Prado. Também estiveram presentes o Dr. Sérgio Luiz Barroso e a Dra. Fabiana Gonçalves, que prestam assessoria jurídica ao Sindspa. Com sede em Apucarana, o Sindspa representa também os servidores de Marilândia do Sul, Rio Bom, Califórnia, Cambira e Cruzmaltina.

 

Lula foi condenado pela Lava Jato para ser impedido de vencer 2018, diz juíza em livro



A juíza federal substituta Fabiana Alves Rodrigues, 10.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, especializada em crimes financeiros, publicou em livro que a operação Lava Jato acelerou a condenação do ex-presidente Lula com o objetivo de impedi-lo de concorrer e vencer as eleições de 2018.

No dia 7 de abril de 2018, Lula foi preso por determinação do então juiz Sergio Moro e permaneceu na carceragem da Polícia Federal de Curitiba por 580 dias –apesar da inconsistência do caso tríplex de Guarujá (SP), como se desvendou no curso do processo.

O livro “Lava Jato – Aprendizado Institucional e Ação Estratégica na Justiça”, da juíza Fabiana Alves Rodrigues, causou frisson nos meios políticos e jurídicos porque ela afirma que houve manipulação nos processos contra Lula. A magistrada, que é especializada em crimes financeiros, cita “métodos heterodoxos”, “gestão criativa”, “quebra de isonomia” e usa palavras como “seletividade”, “ocultação”, “voluntarismo” e “engajamento” para se referir aos métodos usados pela Lava Jato e as relações entre os integrantes da força-tarefa de Curitiba.

A juíza federal corrobora na obra as mensagens da “Vaza Jato“, série de reportagens do site The Intercept Brasil, que apontaram conluio existente entre Moro, os procuradores do Ministério Público Federal e os desembargadores do TRF4, o Tribunal Regional da 4ª Região, de Porto Alegre, que confirmaram a sentença condenatória do petista.

Os grampos ilegais da Lava Jato e a tentativa de criação de um fundo de R$ 2,5 bilhões, além da seletividade dos alvos, também não foram esquecidos no livro. Segundo a autora, faltou imparcialidade do juiz que julgou Lula.

A juíza federal escreve que o sistema persecutório acelerou a condenação no caso do tríplex do Guarujá para barrar a candidatura do petista à presidência em 2018 e impedir que o ex-presidente Lula fosse eleito.

Fabiana Alves Rodrigues critica a substituição da decisão do togada que substituiu a decisão do eleitor, que poderia [ou não] barrar a eleição de Lula na disputa presidencial de 2018.

Fonte: blog do Esmael

 

MST doa mais de uma tonelada de alimentos orgânicos na periferia de Juiz de Fora (MG)

Ação foi realizada em parceria com Levante Popular da Juventude e Coletivo Vozes da Rua

Campanhas de solidariedade do MST já distribuíram centenas de toneladas de alimentos em todo o Brasil desde o início da pandemia - MST


Cerca de 1,5 tonelada de alimentos produzidos da agricultura familiar foram doadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para 200 famílias da Zona da Mata Mineira, na periferia de Juiz de Fora (MG), neste fim de semana. 

A campanha “Natal Solidário”, parte da jornada nacional de lutas do MST por Terra, Teto, Trabalho e Reforma Agrária Popular, é um projeto do MST em parceria com o Levante Popular da Juventude e o Coletivo Vozes da Rua, que busca amenizar a fome e denunciar a desigualdade. “Muitas pessoas perderam o emprego e possuem poucos recursos para matar a fome e garantir a subsistência de sua família”, afirmam as organizações em nota

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Segundo Dowglas Silva, membro da coordenação regional do MST na Zona da Mata, além dos alimentos estão sendo doados kits de limpeza e higiene devido à pandemia de covid-19.

“O povo sem-terra é um povo solidário que sabe o quão difícil está sendo enfrentar a pandemia e garantir minimamente o isolamento social. Não tem como nos calarmos enquanto nossos irmãos choram de barrigas vazias nas periferias da cidade”, afirma Silva. 



À campanha, somou-se o Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH) de Juiz de Fora, que realiza campanhas de conscientização sobre os direitos das mulheres trans, por meio de rosa de conversas.

“O centro vem intensificando esse apoio às mulheres trans que na pandemia se encontram cada vez mais em situação de vulnerabilidade”, afirmaram as entidades em nota. 

Saiba mais: Não sei o que vou fazer”: relatos de quem tem no auxílio emergencial sua única renda

De acordo com Mohammed Silva, integrante do coletivo Vozes da Rua, o trabalho de doação de alimentos vem ocorrendo ao longo do ano inteiro.

"Sabemos que a situação da fome em Juiz de Fora é cada vez maior. A pandemia só colocou em evidência e intensificou o que a gente já sabia. Essa ação dos movimentos organizados da cidade vem ajudando a garantir que nosso povo não morra nem de vírus nem de fome. São esses gestos que são capazes de contribuir pra gente mudar esse cenário.” 

Até o momento, mais de três toneladas foram doadas somente em Juiz de Fora. 

Edição: Rodrigo Chagas

Fonte: Brasil de Fato

  

“Cerco digital” já conta com 196 pontos de monitoramento em Apucarana

 

Câmeras de particulares, voltadas para a rua, podem ser acessadas em tempo real pelas polícias Militar e Civil, Guarda Civil Municipal, Superintendência Municipal de Trânsito, Corpo de Bombeiros, Delegacia da Mulher, Samu e Polícia Rodoviária Federal (PRF)

(Fotos/PMA)

Uma parceria público-privada iniciada em agosto deste ano e que promove o compartilhamento de imagens de câmeras de vigilância privadas com as forças de segurança de Apucarana já conta com 196 pontos de monitoramento. O balanço das ações realizadas até o momento foram divulgadas nesta segunda-feira (21/12) pelo prefeito Júnior da Femac.

As ações acontecem através de um termo de parceria com a Ômega Consultoria Empresarial Ltda – Premier Viligância Virtual, habilitada em um chamamento público coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). “Trata-se de uma prestação de serviço que não tem custo aos cofres municipais e faz parte de uma proposta inovadora encabeçada pelo nosso instituto que segue o conceito de “cidade inteligente” e formata o chamado “cerco digital da cidade” através da integração de câmeras de vigilância instaladas em residências, comércios, indústrias e logradouros públicos, com as centrais de operação das forças de segurança”, detalha o prefeito. Segundo ele, os 196 pontos de monitoramento que integram a parceria podem ser acessados em tempo real pelas polícias Militar e Civil, Guarda Civil Municipal, Superintendência Municipal de Trânsito, Corpo de Bombeiros, Delegacia da Mulher, Samu e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O acesso é exclusivo a câmeras voltadas para vias públicas (externas). “As imagens estão disponíveis em tempo real para as autoridades e ficam disponíveis por até 72 horas. Em casos específicos, visando uma investigação ou prova futura, a imagem pode ser salva e armazenada indefinidamente”, explica Carlos Mendes, superintendente de Segurança, Trânsito e Transporte do Idepplan.

As câmeras instaladas pela empresa são de última geração, com resolução HD e funções de inteligência artificial. “Este mesmo sistema de parceria que iniciamos em Apucarana já é executado com grande sucesso em outras cidades. Há casos onde o índice de furtos e roubos caiu em até 80%, segundo nos repassaram integrantes das forças de segurança. O índice de solução de casos ligados à acidentes de trânsito, de violência, entre outros, também é muito positivo”, diz Carlos Wilson, representante da Premier Vigilância Virtual.


Desenvolvido por uma “startup” brasileira, o sistema utiliza tecnologia israelense. As imagens ficam armazenadas em uma plataforma baseada em “cloud computing” (nuvem), com capacidade para controle e visualização. “À medida que novas câmeras são instaladas, tendo a anuência dos clientes, que são quem mantém o sistema com pagamento de mensalidade, também vamos disponibilizando na parceria”, revela o consultor de segurança da Premier.

Mais adesões – O prefeito Júnior da Femac lembra que o maior beneficiado pela parceria público-privada é a população. Ele assinala que pelos termos do chamamento público a empresa forneceu e instalou ainda 20 câmeras de monitoramento em logradouros públicos, em pontos estratégicos definidos em conjunto pelas forças de segurança da cidade.

Júnior pede que clientes da empresa que ainda não aderiram à parceria ou industriais, comerciantes e moradores que desejam saber mais sobre a prestação de serviços, que entrem em contato com o Idepplan para integrar a iniciativa. “Essa é uma ação que vem dando muito certo e certamente vai crescer ainda mais com adesão de novos clientes, proporcionando mais pontos de monitoramento e maior segurança à população dos distritos, bairros e área central. Em 2021 vamos, certamente, aumentar este “cerco digital” em Apucarana, deixando a cidade mais segura”, concluiu o prefeito Júnior da Femac.

 

Apucarana confirma mais dois óbitos e 62 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira



Apucarana confirmou mais duas mortes e 62 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira (21), segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Agora, o município soma 3.626 registros positivos do novo coronavírus e 87 óbitos provocados pela doença. São ainda 234 suspeitas em investigação e 2.739 recuperados.

Os óbitos são de dois idosos de 81 e 82 anos. O primeiro enfrentava sequelas de um Acidente  Vascular Cerebral . Ele foi internado em 26 de novembro e morreu neste domingo (20). O segundo sofria de hipertensão arterial. Ele foi internado no último dia 5 e morreu no sábado (19).

Os 62 novos casos são de 26 homens (3, 9, 10, 15, 21, 22, 23, 23, 24, 28, 30, 33, 33, 42, 44, 44, 53, 54, 58, 61, 61, 63, 63, 67 e 82 anos) e de 36 mulheres (6, 21, 21, 22, 22, 27, 29, 29, 30, 30, 31, 33, 33, 33, 34, 35, 36, 42, 44, 44, 44, 46, 46, 48, 49, 52, 52, 52, 53, 54, 58, 61, 61, 65, 69 e 69 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 16.824  pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.800.

Já foram testadas 19.259 pessoas, sendo 9.526 em testes rápidos, 7.764 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.969 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 17 pacientes de Apucarana internados, 4 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 13 em leitos de enfermaria.

O município tem 800 casos ativos da doença.

 

Bolsonaro pediu voto em irmão de Alcolumbre, derrotado nas eleições para prefeito de Macapá

 

No vídeo, Bolsonaro diz que Josias Alcolumbre seria “um prefeito perfeitamente alinhado com o presidente da república”

Josiel Alcolumbre e Dr. Furlan (Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro pediu “do fundo do coração” voto em Josiel Alcolumbre (DEM) nas eleições para a Prefeitura de Macapá, vencida ontem (20) pelo oponente Dr. Furlan (Cidadania).

Em vídeo compartilhado pelo jornalista Guilherme Amado, o presidente diz que Josiel seria “um prefeito perfeitamente alinhado com o presidente da república”.

“Em todos os momentos que o governo precisou do Senado, o Davi nos socorreu. Ele foi um grande parceiro na relação Presidência da República-Senado Federal”, acrescentou.

 

Deputada do PSOL é alvo de ameaças de morte no Rio

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, a deputada Renata Souza deverá registrar um boletim de ocorrência em função das ameaças de morte dirigidas contra ela nas redes sociais

Renata Souza (Foto: Divulgação)

247 - A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputada estadual Renata Souza (PSOL) deverá registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) em função das ameaças de morte dirigidas contra ela. As ameaças foram feitas pelas redes sociais na semana passada. 

De acordo com reportagem do jornal O Globo, a parlamentar também comunicou a presidência da Alerj sobre as ameaças. A mesa diretora da Casa teria solicitado que a Secretaria de Polícia Civil investigue o caso. 

De acordo com a assessoria de Renata Souza, o autor das ameaças teria postado que a parlamentar “fala de mais (sic)... vai perder a linguinha”. “Por isso que Marieli (sic) morreu”, escreveu o agressor em outro trecho do post.