Nas eleições municipais deste ano, os votos serão
totalizados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, não mais nos Tribunais
Regionais Eleitorais (TREs). A mudança foi necessária para racionalizar custos,
como computadores e licenças de softwares, pois os aparelhos ficavam ociosos em
grande parte do tempo entre as eleições.
Nos
últimos anos, os votos eram recepcionados de forma digital pelo Tribunal
Regional Eleitoral de cada estado, e, após serem totalizados, eram encaminhados
para o TSE. Neste ano, após o encerramento da votação, que ocorrerá às 17 horas
do dia 15 de novembro, em primeiro turno, e 29 de novembro, onde houver segundo
turno, todas as mais de 400 mil seções eleitorais do país vão encaminhar os
votos para o mesmo ponto central, em um período de poucos minutos.
O
secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná
(TRE-PR), Gilmar de Deus, explica que a centralização da totalização de votos
vai racionalizar custos, garantindo a mesma velocidade e transparência. “Temos
que garantir a mesma agilidade na divulgação dos resultados dos outros anos,
agilidade essa que tornou a Justiça Eleitoral referência mundial nas últimas
décadas”, afirma o secretário.
Gilmar
garante que essa mudança não fragiliza a segurança do processo eleitoral, pois
são os mesmos sistemas lacrados pelo TSE que serão responsáveis pela recepção e
processamento dos votos. Testes de desempenho e ajustes foram realizados nos
últimos meses para que essa performance seja transparente. Todo o processo de
totalização pode ser acompanhado por qualquer cidadão por meio do site Divulga, no qual os resultados parciais
também serão divulgados. (TSE).
Fonte: Contraponto