terça-feira, 3 de novembro de 2020

Centrais sindicais realizam hoje ato pelo auxílio emergencial de R$ 600 em São Paulo

As principais centrais sindicais do país voltarão às ruas nesta terça-feira (3) para um ato em São Paulo, em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista. Na pauta, a manutenção do auxílio emergencial no valor de R$ 600 e a desoneração da folha de pagamento para que empresas possam reagir aos efeitos da pandemia e manter empregos. A manifestação está marcada para as 11h.

A questão do auxílio emergencial de R$ 600 é tema de campanha das centrais desde setembro, quando o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) editou a Medida Provisória (MP) 1.000, prorrogando o benefício até dezembro, mas o reduzindo o valor pela metade, para R$ 300.

A oposição na Câmara e as centrais querem que a MP entre na pauta, que está obstruída há um mês. Nesta semana, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que poderia incluir o tema na ordem do dia.

Já a manutenção da desoneração da folha, para 17 setores da economia, foi vetada por Jair Bolsonaro. A princípio, termina em dezembro. Mas o Congresso está se mobilizando para derrubar o veto. O presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcou para a próxima quarta (4) uma sessão conjunta para analisar vetos presidenciais e projetos de lei.

As centrais apoiam a manutenção da desoneração por mais um período (não indefinidamente), desde que para essa desoneração tenha como contrapartida por parte das empresas da manutenção dos empregos durante o período (sem demissões).

Manifesto
Em campanha pela manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 o fórum das centrais sindicais lançou abaixo-assinado (leia aqui) e entregou um manifesto às lideranças partidárias na Câmara dos Deputados defendendo o benefício. Leia a abaixo a íntegra do documento:

Manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro

“É bom para o povo, para a economia e para o Brasil”

As Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Intersindical Instrumento de Luta e Pública, seus sindicatos e entidades, apresentam a proposta para que o Congresso Nacional vote a Medida Provisória 1000 e, ao mesmo tempo, restitua o valor de R$ 600 para o Auxílio Emergencial (R$ 1.200 para mãe chefe de família).

A Medida Provisória 1000 corta o auxílio emergencial pela metade, reduzindo-o a R$ 300, restringindo ainda mais a capacidade de milhões de famílias brasileiras enfrentarem as consequências da crise sanitária causada pela pandemia do Coronavírus, em especial o desemprego e a perda de renda do trabalho. A redução do auxílio compromete gravemente a capacidade de as famílias garantirem alimentação, moradia, transporte e outros bens de consumo básicos.

O auxílio emergencial de R$ 600,00 afiançou o consumo básico de mais de 65 milhões de trabalhadores e trabalhadoras informais, fomentou a atividade nas empresas e protegeu milhões de empregos, fazendo a roda da economia girar, impedindo, assim, que uma crise econômica ainda maior se instalasse no país. Mais de R$ 230 bilhões já foram mobilizados para financiar esse auxílio e teve um impacto positivo na massa de rendimentos das famílias que, transformada em consumo, foi capaz de sustentar mais de 2% do PIB brasileiro em 2020. Há também impactos positivos sobre as receitas fiscais de municípios, dos Estados e da União e Previdência Social.

 

Sairemos dessa grave crise sanitária e econômica se formos ousados e tivermos capacidade efetiva de atuar juntos. Cabe ao governo federal articular e coordenar os esforços de enfretamento da crise sanitária, contudo, o governo atua no sentido contrário, o que significa milhares de vidas perdidas por COVID19, mortes que poderiam ter sido evitadas.

Cabe ao Estado mobilizar os recursos públicos, com impostos progressivos e taxando os ricos, para garantir renda básica para todos que necessitem, bem como mobilizar investimentos à retomada das milhares de obras paradas, para a expansão da nossa infraestrutura econômica e social, orientando para um desenvolvimento produtivo ambientalmente sustentável, justo e solidário.

Desenvolvemos uma Campanha Nacional nas bases sindicais, nos movimentos sociais e organizações para manter o auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro.

 

Conclamamos parlamentares e partidos para um amplo diálogo social compromissado com a nação brasileira, com o desenvolvimento econômico sustentável, com a justiça social, diálogo esse que deve agora materializar-se na manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro.

-Sérgio Nobre, Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores

-Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Path, Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

-Adilson Araújo, Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

-José Calixto Ramos, Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

-José Avelino Pereira, Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

-Joaninha de Oliveira, Secretaria Executiva Nacional da CSP – Conlutas

-Ubiraci Dantas Oliveira, Presidente da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil

-Nilza Pereira de Almeida, Secretaria de Finanças – Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

-Emanuel Melato, Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

-José Gozze, Presidente – Pública Central do Servidor

As informações são da CUT

Jilmar Tatto: “insistem, querem que eu fale mal do Boulos. Não vou falar”

 

"Todos os dias. (Os jornalistas) insistem, querem que eu fale mal do Boulos. Não vou falar", afirmou o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Jilmar Tatto. "Temos que derrotar o fascismo neste país e o neoliberalismo. Derrotar o Bolsonaro, derrotar o Doria… Temos um desafio muito grande, eu me recuso a gastar minhas energias falando mal de parceiros"

Jilmar Tatto e Guilherme Boulos (Foto: Filipe Araújo - Twitter)

247 - O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Jilmar Tatto, afirmou que não falará mal do seu concorrente Guilherme Boulos (PSOL) após algumas pesquisas eleitorais apontarem o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) na frente do petista. 

"Todos os dias. (Os jornalistas) insistem, querem que eu fale mal do Boulos. Não vou falar. O Boulos tem uma história bonita no movimento sem-teto. Olha que ele me deu muito trabalho, viu? No governo do Haddad eles faziam muita manifestação, fechavam muitas avenidas, ruas… Mas eu entendo o papel social que ele tem, é muito bonito. E eu gosto do Boulos", disse Jilmar Tatto em entrevista a Cynara Menezes no Jornal da Fórum.

"Não tenho por quê falar mal dele, qual o sentido? Porque ele eventualmente está à minha frente, então eu tenho que atacá-lo para ganhar na pesquisa? Gente, o país está sofrendo, está aumentando a desigualdade, temos que derrotar o fascismo neste país e o neoliberalismo. Derrotar o Bolsonaro, derrotar o Doria… Temos um desafio muito grande, eu me recuso a gastar minhas energias falando mal de parceiros. Prefiro gastar todas as minhas energias para construir um país melhor, porque o povo está sofrendo", acrescentou.

Pesquisa do instituto RealTime Big Data/CNN Brasil em São Paulo mostrou o prefeito Bruno Covas (PSDB) na liderança, com 27% dos votos, seguindo por Celso Russomanno (Republicanos), com 17%, e Boulos, com 12%. Em seguida apareceram Márcio França (PSB), que subiu de 8% para 10%; Jilmar Tatto (PT), que está com 4%.

Morre o ex-deputado paranaense Leo de Almeida Neves


Leo de Almeida Neves (Foto: Reprodução de vídeo)


O ex-deputado paranaense Leo de Almeida Neves morreu na noite desta segunda-feira (2), aos 88 anos. Ele estava internado com problemas intestinais no hospital Albert Einstein, em São Paulo. O corpo virá para Curitiba nesta terça-feira (3).

Léo de Almeida Neves nasceu em Ponta Grossa (região central do Paraná), em 22 de março de 1932. Formou-se em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas do Paraná (1953) e em Direito pela Universidade Federal do Paraná (1954). Exerceu o jornalismo no Diário do Paraná e publicou artigos em vários jornais, entre eles o ‘Jornal do Estado’, atual ‘Bem Paraná’.

Ainda fazia parte da Academia Paranaense de Letras e escreveu vários livros, como ‘Destino do Brasil: Potência Mundial, A Era Vargas Continua’, ‘Vivência de Fatos Históricos’, ‘Segredos da Ditadura de 1964’ e ‘Privatizações de FHC. A Era Vargas Continua’.

Em 1958, Neves ele foi eleito deputado estadual pelo PTB. Em 1966, foi eleito deputado federal. Em 1969, contudo, teve o mandato cassado pelo regime militar, através do AI-5. Exerceu vários cargos a partir daí. Em 1985 foi o primeiro deputado federal do PDT do Paraná. Entre 1995 e 2003, foi suplente de Roberto Requião no Senado.

Nas redes sociais, personalidades políticas lamentaram a morte do ex-deputado.

 

Fonte: Bem Paraná

Arapongas registra um novo caso de Covid-19 e 14 curados

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (02/11) o registro de 01 novo casos de COVID-19 no município e 14 curados. Agora o município chega a 4.623 casos dos quais 4.301 já estão curados (93%), 208 ainda estão com a doença e 114 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados e registrados 25.837 testes. Sobre estes novos casos, a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 04 casos que aguardam resultados. 
O caso confirmados hoje é do sexo feminino, 26 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 01 permanecem na UTI e 02 na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem 10% dos 30 leitos de UTI e 7,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana chega a 50 mortes por Covid-19 e tem mais 14 casos confirmados nesta segunda-feira



Apucarana registrou nesta segunda-feira (2) o 50º óbito provocado por Covid-19.  A vítima é um homem de 67 anos, que era tabagista.  A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) também confirmou mais 14 casos, elevando o número de diagnósticos positivos da doença para 1.642. Segundo o boletim da AMS, o município tem mais 98 suspeitas em investigação. Já o número de pessoas recuperadas subiu para 1.505.

Os 14 novos resultados positivos para Covid-19 foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São sete homens (32, 34, 37, 38, 39, 57 e 62 anos) e sete mulheres (25, 26, 29, 50, 57, 57 e 64 anos).

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 11.320 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes onitorados atualmente é de 352.

Já foram testadas 13.641 pessoas, sendo 7.581 em testes rápidos, 4.830 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.230 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São oito pacientes de Apucarana internados, sendo dois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis em leitos de enfermaria.