domingo, 1 de novembro de 2020

FHC já aponta risco de volta da inflação com Bolsonaro

 

"Também do ponto de vista da economia, o que mais me preocupa é a relativa omissão do governo. Juros muito baixos e descontrole fiscal podem levar rapidamente à inflação", diz o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso

(Foto: Reuters | PR)

247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que apoiou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff para abrir caminho para um novo choque neoliberal no Brasil, já antevê a volta da inflação no País. É este o risco que ele aponta no artigo que publicou neste domingo.

"A crer no que se sente e se lê nos jornais, pouco a pouco a situação econômica do País está piorando. Será? Não tenho certeza, mas assim parece. Os sinais pipocam de todos os lados. Quase no final da semana passada os índices da bolsa, para usar o jargão, 'desabaram' e o dólar foi a quase R$ 6", escreveu FHC.

No texto, o ex-presidente também parece sugerir a alta dos juros. "Além do mais, o Banco Central mantém os juros baixos. A taxa Selic foi definida pelo Copom em 2% para o ano, enquanto as próprias previsões 'do mercado' para a inflação (que nem sempre acerta...) já passam de 3%", anotou. "Do ponto de vista da economia, o que mais me preocupa é a relativa omissão do governo. Juros muito baixos e descontrole fiscal podem levar rapidamente à inflação. Só quem cuidou dela no passado sabe o quanto tal 'vírus' é danoso: arrasa tudo e liquida em pouco tempo o salário dos pobres, mais do que a capacidade ou o 'apetite' para investir dos mais afortunados."

FHC também antecipou uma nova crise política. "No fundo vivemos, e pior, mansamente, o início de uma crise política. Com o que se preocupa quem tem nas mãos as rédeas do poder? Ao parecer, mais com o que lhe toca diretamente, como a reeleição, ou com os familiares, do que com os sinais de alarme que já estão soando fortes... Deus queira que as minhas sejam preocupações vãs", pontuou.

Nunca tantos jovens estiveram desempregados no Brasil

 

A diferença entre a taxa de desemprego dos jovens de 18 a 24 anos e da média dos brasileiros ativos atingiu 16,4 pontos percentuais no segundo trimestre deste ano, em meio à pandemia do coronavírus. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua nunca registrou uma distância tão grande entre os dois indicadores

(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

247 - É dramática a situação dos jovens brasileiros, que são os mais atingidos pelo desemprego, num quadro de sucessivas crises econômicas. Vários indicadores e pesquisas mostram uma diferença histórica entre a taxa média de desempregados e a de jovens de 18 a 24 anos. 

A diferença entre a taxa de desemprego dos jovens de 18 a 24 anos e da média dos brasileiros ativos atingiu 16,4 pontos percentuais no segundo trimestre deste ano, em meio à pandemia do coronavírus, informa a jornalista Érica Fraga na Folha de S.Paulo. Iniciada em 2012, a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua nunca havia registrado uma distância tão grande entre os dois indicadores. Embora o desemprego tenha aumentado para todos entre abril e junho, para a faixa etária de 18 a 24 anos ele atingiu 29,7% contra 13,3% para a média da população ativa.

Embora a pandemia tenha sido um golpe duro sobre os trabalhadores mais novos, os indicadores revelam que a desvantagem deles em relação à média do mercado já vinha aumentando gradativamente muito antes da Covid-1, indica a reportagem.  

 

Gleisi denuncia a explosão da dívida pública após o golpe contra Dilma

Endividamento bruto do setor público saltou de 65,5% do PIB para mais de 90%. "O problema não é a despesa, e sim a receita", diz a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores

PT lança Plano de Reconstrução do Brasil com Lula, Haddad, Gleisi e Mercadante. 21 de setembro de 2020 (Foto: Ricardo Stuckert)



247 – A presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), fez um alerta importante em suas redes sociais, sobre a destruição que vem sendo promovida no Brasil desde o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Isso porque, embora Dilma tenha sido afastada supostamente por má gestão no campo fiscal, a realidade dos números demonstra que os resultados só pioraram desde que ela foi golpeada. A explicação se deve ao fato de o choque neoliberal ter reduzido o crescimento econômico, e portanto a arrecadação, e também porque os golpistas interditaram o debate sobre aumentos de impostos. Confira, abaixo, o tweet de Gleisi: 

Arapongas registra 16 novos casos e um óbito por Covid-19



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (31/10) o registro de 16 novos casos de COVID-19 no município e 01 óbito.  Agora o município chega a 4.622 casos dos quais 4.287 já estão curados (93,1%), 221 ainda estão com a doença e 114 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados e registrados 25.836 testes. Sobre estes novos casos, a Secretaria de Saúde informa que:
114º óbito ocorrido em 30/09Paciente do sexo masculino, 47 anos, sem comorbidades registradas, realizado coleta do exame em 20/09com resultado positivo em 20/09, internado em 20/09 em leito de UTI, vindo a óbito ontem, 30/10.
A Secretaria de Saúde se solidariza com os familiares.
O município possui 04 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 118 resultados negativos.
Entre os 16 casos confirmados, estão 10 do sexo feminino com as respectivas idades: 01, 16, 17, 20, 21, 23, 30, 30, 41 e 52 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 05 pacientes com as respectivas idades: 25, 26, 26, 27 e 32 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 01 permanecem na UTI e 02 na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem 16,6% dos 30 leitos de UTI e 7,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana tem mais oito resultados positivos e soma 1.619 casos de Covid-19



Mais oito casos de Covid-19 foram confirmados neste sábado (31) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) em Apucarana. Agora, são 1.619 registros da doença. O município segue com 49 óbitos e tem 114 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 1.485.

Os resultados positivos de Covid-19 foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São cinco homens, incluindo uma criança e um adolescente (8, 15, 27, 33 e 55 anos) e três mulheres (33, 35 e 40 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 11.259 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 405.

Já foram testadas 13.610 pessoas, sendo 7.581 em testes rápidos, 4.799 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.230 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 14 pacientes de Apucarana internados, três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 11 em leitos de enfermaria.

O município tem 85 casos ativos de Covid-19.