sábado, 26 de setembro de 2020

Filipe Barros desiste de disputar a prefeitura de Londrina

Deputado embarcou o PSL em coligação com o Republicanos.

Deputado Filipe Barros (PSL) (Foto: Arquivo


O deputado federal Filipe Barros desistiu de disputar a prefeitura de Londrina. A informação foi confirmada neste sábado (26), último dia do registro das candidaturas para as Eleições 2020.

Barros estava entusiasmado com a política e lançou seu nome na disputa municipal. Mas resolveu dar um passo para trás, e anunciou que deve apoiar o candidato Junior Santos Rosa, do Republicanos. O PSL também deve indicar a vice para a disputa, que será a professora Vera Eunice.

O deputado havia se lançado candidato, porque também queria indicar um vice para Marcelo Belinati (PP). Acontece que Belinati resolver fazer a própria escolha, e negou todas as indicações (de todos os partidos) e manteve João Mendonça, atual vice-prefeito, na chapa majoritária.

A desistência de Barros é a primeira entre os candidatos à prefeito de Londrina.

Fonte: Portal 24 horas

 

Em depoimento à PF, Eduardo Bolsonaro diz que fez ameaça de golpe pensando no futuro

 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) tentou amenizar a gravidade da sua fala sobre "ruptura’" e "reação enérgica’ que Jair Bolsonaro deveria tomar contra as instituições democráticas, afirmando que se trata de "cogitação futura e incerta". Mas isto não anula o delito que cometeu ao fazer uma ameaça de golpe de extrema direita contra os Poderes constitucionais

Allan dos Santos e Eduardo Bolsonaro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)


247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse à Polícia Federal que sua fala sobre "ruptura’ institucional" e "medida enérgica" do presidente Jair Bolsonaro foi uma "cogitação futura e incerta". 

O filho do presidente da República teve que depor na PF na última terça-feira (22) e, confrontado com uma declaração ao blogueiro  Allan dos Santos, investigado no inquérito dos atos antidemocráticos, tentou amenizar a ameaça de golpe.

A informação é de O Estado de S.Paulo sobre o conteúdo do depoimento, revelado pela CNN. Em live com Allan dos Santos, Eduardo afirmou que "quando chegar ao ponto em que o presidente não tiver mais saída e for necessário uma medida enérgica, ele é que será taxado como ditador". 

Confrontado pela PF sobre sua declaração de que o golpe seria uma questão de tempo, o filho de Jair Bolsonaro afirmou que "foi uma análise de um cenário e não uma defesa de ideia, que a frase está na esfera de cogitação futura e incerta, que inexiste qualquer tipo de organização voltada para a subversão da ordem democrática".

Questionado pela Polícia Federal sobre quais elementos ou dados o levaram a declarar que a "medida enérgica" de Bolsonaro não seria uma questão de "se", mas "quando", o filho do presidente respondeu que a fala foi dita "no contexto dos acontecimentos de divergência entre os poderes Executivo e Judiciário".

Eduardo Bolsonaro foi intimado na condição de testemunha, e é o segundo filho do presidente a prestar depoimento no inquérito. A investigação mira a suposta existência de organização voltada para o financiamento e organização de atos antidemocráticos que pedem o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal e a instauração de um regime militar.

O deputado foi também questionado sobre seu relacionamento com o blogueiro Allan dos Santos, que trocou mensagens com um assessor militar do presidente Bolsonaro no qual ‘sugeriu a necessidade de intervenção militar’. 

O filho de Jair Bolsonaro admitiu, embora com evasivas, que participava de grupos animados por Allan dos Santos e esteve em uma reunião na casa do blogueiro em 2019.  

O blogueiro também organizava, por WhatsApp, reuniões semanais em sua residência para discutir ‘temas relacionados ao governo federal’ – Eduardo Bolsonaro teria participado de alguns encontros, segundo um investigado.

A PF questionou Eduardo se ele chegou a participar do grupo ‘Gengis House/QG Estado Maior’, administrado por Allan para organizar os encontros. Eduardo Bolsonaro disse que "não se recorda se integra ou integrou esses grupos e que por ser pessoa pública é adicionado em diversos grupos independente da sua concordância". Mas confirmou que participou de uma reunião em 2019 na casa de Allan. 

 

Flávio Bolsonaro fez 'doações em espécie' de R$ 733 mil à mãe em 2010

 

O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, doou à mãe R$ 733 mil em espécie, segundo a Receita Federal

Flávio Bolsonaro (Foto: Tânia Rêgo - Agência Brasil)

247 - Em sua declaração de Imposto de Renda do ano de 2010, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) informou à Receita Federal que doou em dinheiro vivo R$ 733 mil à sua mãe, Rogéria Nantes Bolsonaro.

Reportagem do Globo destaca que "apesar do alto valor, a doação foi feita em um ano no qual o filho de Jair Bolsonaro declarou uma redução de patrimônio de 30% e uma dívida de R$ 285 mil.

Parte dessa dívida é proveniente de empréstimos obtidos com dois assessores de Jair Bolsonaro, à época deputado federal. Já na evolução patrimonial, Flávio tinha informado possuir bens que totalizavam R$ 690,9 mil em 2009, mas o valor caiu para R$ 485,4 mil no ano seguinte. Procurado, o senador disse, por meio da defesa, que estava impedido de comentar questões sigilosas sobre sua vida financeira e negou irregularidades.

Flávio Bolsonaro é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pelo esquema de "rachadinhas" quando era deputado estadual. O repasse feito à sua mãe é mais do que quatro vezes os rendimentos recebidos por Flávio de seu salário da Alerj naquele ano, declarados no valor de R$ 173 mil. Nesse mesmo ano, ele declarou ter vendido um conjunto de salas comerciais por um valor nominal de R$ 854 mil. Essas transações imobiliárias, que também incluíram dinheiro em espécie, estão sob investigação do MP do Rio sob suspeita de serem uma estratégia para lavagem de dinheiro. 

Contra ameaças externas, Venezuela reforça seu sistema de defesa

 

O presidente da Venezuela disse que o país tem profissionais, cientistas e tecnologistas "com a mais alta capacidade de trabalho" para atingir a "independência tecnológica e científica" no setor do armamento

Nicolás Maduro (Foto: Reprodução/Twitter)

Sputnik – Nesta sexta-feira (25), o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou através de um decreto presidencial "construir de maneira imediata" o Conselho Militar, Científico, Industrial e Tecnológico para que o país fabrique seus próprios sistemas de armas.

Maduro pediu que sua equipe de governo, apesar das sanções e do bloqueio dos EUA, avance em "articulação de esforços" para dotar a Força Armada Nacional da República Bolivariana (FANB) com uma indústria e uma tecnologia militar "nacional, venezuelana, própria e do mais alto nível do mundo".

O presidente da Venezuela disse que o país tem profissionais, cientistas e tecnologistas "com a mais alta capacidade de trabalho" para atingir a "independência tecnológica e científica" no setor do armamento.

​Presidente Nicolas Maduro ordena passar à Constituição o Conselho Militar, Científico, Industrial e Tecnológico para a independência do sistema de armas venezuelano.

De acordo com Maduro, seu país continuará recebendo a cooperação estratégica de países como a Rússia, China, Irã e Cuba, mas se concentrando em criar seu próprio caminho.

Líder venezuelano acrescentou que esta medida busca "defender a integridade" do território venezuelano, que há anos recebe ameaças de agressões militares por parte do governo norte-americano. Maduro enfatizou ainda que se trata de "um esforço bélico pela paz e pela vida".

fonte: Brasil 247

 

Celso de Mello nega que antecipação da aposentadoria tenha 'relação' com inquérito de Bolsonaro

 

"Cabe também enfatizar que essa aposentadoria, de caráter voluntário, ao contrário do que sugerido por blogs e outros meios de comunicação, não tem qualquer relação com alegadas 'divergências internas' no Supremo Tribunal Federal", disse o ministro Celso de Mello


247 - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou que a decisão de antecipar sua aposentadoria tenha relação com o inquérito aberto na Corte para investigar a possível interferência indevida de Jair Bolsonaro nas atividades da Polícia Federal para impedir ações contra aliados e a família. 

"Cabe também enfatizar que essa aposentadoria, de caráter voluntário, ao contrário do que sugerido por blogs e outros meios de comunicação, não tem qualquer relação com alegadas 'divergências internas' no Supremo Tribunal Federal', muito menos com o andamento do Inq 4.831/DF, que envolve o Presidente Bolsonaro e o ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro", disse o ministro em nota divulgada pela assessoria de imprensa da Corte.

O ministro, que é o relator do processo que investiga Bolsonaro, tinha aposentadoria compulsória agendada para novembro, mas comunicou à presidência do STF que antecipará a data para 13 de outubro. Em novembro ele completa 75 anos e, pela regra, é obrigado a deixar a Corte.

Celso determinou que o depoimento de Bolsonaro seja presencial - e não por escrito - por considerar que Bolsonaro figura como investigado e não como testemunha, portanto não teria a prerrogativa de escolher a forma do depoimento.

Bolsonaro, no entanto, recorreu, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), mas por conta de uma licença médica do ministro, o caso foi para a análise do ministro Marco Aurélio Mello, que incluiu o caso na pauta de julgamentos virtual do STF para que a decisão seja tomada em conjunto por todos os ministros.

Especulações dão conta de que a decisão de Marco Aurélio teria irritado o ministro Celso de Mello, por considerar que a medida atropelou a sua decisão.

"Um mero cotejo de datas basta para demonstrar esse aspecto de ordem temporal, eis que a chegada da promoção do Procurador-Geral da República na Secretaria Judiciária do STF e a posterior inclusão do feito (recurso de agravo no Inq 4.831/DF) em pauta pelo Ministro Marco Aurélio, para julgamento virtual, ocorreram em 23/09/2020, sendo certo, de outro lado, que os requerimentos de aposentadoria dirigidos ao Presidente do Supremo Tribunal Federal e ao Presidente da República, embora já elaborados no dia 21/09/2020, foram assinados pelo Ministro Celso de Mello em 22/09/2020 (cópias anexas)", destacou Marco Aurélio.

Celso de Mello, que ficou parte do ano afastado do trabalho por motivos de saúde, também negou que a razão da antecipação da aposentadoria seja invalidez. "Cumpre esclarecer que o Ministro Celso de Mello requereu aposentadoria voluntária após 52 anos de serviço público (Ministério Público paulista + STF), e não aposentadoria por invalidez, como divulgado, por equívoco, por alguns meios de comunicação", escreveu.

Mais cedo, o decano da Corte divulgou nota em que reforçou a necessidade de haver juízes íntegros e independentes para que os cidadãos mantenham sua liberdade.

"Tenho absoluta convicção de que os magistrados que integram a Suprema Corte do Brasil , por mais procelosos e difíceis que sejam (ou que possam vir a ser ) os tempos (e os ventos) que virão, estão, todos eles, à altura das melhores tradições históricas do Supremo Tribunal Federal na proteção da institucionalidade, no amparo das liberdades fundamentais, na preservação da ordem democrática , na neutralização do abuso de poder e , como seu mais expressivo guardião, no respeito e na defesa indeclináveis da supremacia da Constituição e das leis da República! Sem que haja juízes íntegros e independentes, jamais haverá cidadãos livres”, disse.

Celso de Mello antecipa aposentadoria e pode não votar suspeição de Moro


Decano deixará o Supremo em 13 de outubro, o que pode dificultar o julgamento sobre a suspeição do ex-ministro Sérgio Moro. Saída de Celso de Mello abre espaço para que Jair Bolsonaro indique seu primeiro ministro à corte


247 - O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, informou nesta sexta-feira (25) ao presidente da Corte, ministro Luiz Fux, que irá se aposentar no próximo dia 13 de outubro. 

Celso de Mello poderia permanecer no cargo até 1º de novembro, quando se aposentaria de maneira compulsória ao completar 75 anos. Nesta sexta, o ministro antecipou o fim de uma licença médica e retomou os trabalhos no STF. Mello se afastou do gabinete em 19 de agosto, por conta de uma cirurgia. A previsão era de que ficasse licenciado até este sábado (26).

Antes de deixar o STF, Celso de Mello deverá participar do julgamento que definirá se Jair Bolsonaro prestará depoimento presencial, ou por escrito, no inquérito sobre uma suposta tentativa de interferência na Polícia Federal. 

A decisão mais esperada do ministro, no entanto, poderá não acontecer, que é o seu voto no habeas corpus que pede a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro na sentença que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

O HC tramita na 2ª Turma do STF desde novembro de 2018 e seu julgamento já teve dois votos contrários, dos ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia. O ministro Gilmar Mendes pediu vistas do caso. À luz de recentes julgamentos, os ministros Gilmar e Lewandoski indicaram que reconhecem a suspeição, de Moro, o que, em tese, levaria o placar a 2 x 2, e teria o voto de decisivo de Celso de Mello. 

 

Arapongas: Prefeitura registra 64 novos casos de Covid-19, 20 curados e um óbito



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta, (25/09) o registro de 64 novos casos, 20 curados e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 4.235     casos dos quais 3.733 já estão curados (88,1%), 401 ainda estão com a doença e 101 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 22.878 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que: 
101º óbito, ocorrido em 24/09: Paciente do sexo masculino, 67 anos, com comorbidades, realizado coleta de exame no dia 13/09 com resultado positivo de exame divulgado em 13/09, internado em leito de UTI em 19/05 vindo a óbito em 24/09. 
A Secretaria de Saúde esclarece que os casos divulgados no dia de hoje são resultados de exames realizados em dias anteriores.
Entre os 64 casos confirmados, estão 39 do sexo feminino com a respectivas idades: 13, 14, 19, 21, 21, 25, 25, 28, 30, 30, 31, 32, 33, 34, 34, 36, 38, 38, 39, 39, 43, 43, 44, 45, 51, 51, 56, 56, 57, 58, 58, 58, 59, 62, 73, 73, 77, 79 e 81 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 25 pacientes com as respectivas idades: 04 meses, 06, 12, 20, 21, 26, 27, 28, 29, 30, 33, 35, 36, 38, 39, 40, 42, 42, 46, 47, 47, 47, 70, 74 e 76 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 05 permanecem na UTI e 06 na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares ocupados em Arapongas, existem 46,7% dos 30 leitos de UTI e 17,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

Apucarana confirma mais um óbito e 36 novos casos de Covid-19





Apucarana confirmou nesta sexta-feira (25) mais um óbito por Covid-19. A vítima é uma mulher de 86 anos. Agora, o município soma 38 óbitos causados pela doença. A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) também registrou mais 36 resultados positivos para Covid-19 no município, elevando o número de ocorrências para 1.264.

A idosa de 86 anos sofria de diabetes e hipertensão arterial. Ela morreu no último dia 19. Das 38 mortes confirmadas por Covid-19 em Apucarana até agora, 24 são de homens e 14 de mulheres.

Os 36 novos resultados positivos de Covid-19 foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São 19 homens (20, 27, 31, 31, 34, 34, 36, 39, 44, 48, 49, 50, 53, 54, 58, 62 e 67 anos) e 17 mulheres (14, 26, 26, 27, 31, 32, 33, 34, 34, 39, 40, 42, 45, 47, 49, 56 e 86 anos).

Ainda segundo boletim da Autarquia de Saúde, o município tem outras 87 suspeitas em investigação. O número de recuperados aumentou para 1.151.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 9.711 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 401.

Já foram testadas 12 mil pessoas, sendo 7.153 em testes rápidos, 3.840 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.007 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 12 pacientes de Apucarana internados, sendo quatro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e oito em leitos de enfermaria.