quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Pantanal tem maior número de incêndios em um ano; e nem acabou setembro ainda

 Ainda que o ano não tenha terminado, o Inpe já registra que 2020 é o ano com mais focos de incêndio no Pantanal em toda a história. São 16.201 focos até 23 de setembro, o maior número em um ano desde que o órgão começou a monitorar a região, em 1998. Governo Bolsonaro será responsável pelo maior desastre no Pantanal de toda a história do país

Pantanal (Foto: CBMMS via Fotos Publicas)

247 - As queimadas no Pantanal não param de crescer e causam uma destruição sem precedentes num bioma essencial par o país e o planeta. Ainda que o ano não tenha terminado, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 16.201 focos de incêndio até o dia 23 de setembro de 2020, o maior valor acumulado no período desde que o órgão começou a monitorar a região, em 1998. O valor supera os 12.563 focos identificados em todo o ano de 2005, o recorde até então. Governo Bolsonaro passará à história como responsável pelo maior desastre ambiental no Pantanal em toda a história.

Individualmente, o mês de setembro contabiliza 6.048 focos de incêndio — o maior número já contabilizado até agora. Até então, o pior mês de incêndios no Pantanal havia sido agosto de 2005, com 5.993 pontos de calor detectados.

Até o dia 23, os 6.048 focos de incêndio registrados no mês de setembro deste ano representam quase o dobro do que foi detectado no mesmo mês em 2019 (2.887). 

O número de focos neste mês está 211% acima da média histórica do Inpe para setembro, que é de 1.944 pontos de incêndio.

Com recordes de desmatamento, Bolsonaro voltou a negar o problema. Durante pronunciamento (virtual) na Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira (22), ele voltou a culpar indígenas pelas queimadas. Também denunciou uma "campanha de desinformação" sobre a derrubada das florestas.

 

Eduardo Bolsonaro foge da Justiça para não depor em ação da família de Lula

 O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, está fugindo da Justiça para não receber uma intimação para depor em ação de família de Lula


247 - A família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva moveu ação na Justiça contra o deputado Eduardo Bolsonaro por ter publicado nas redes sociais que a ex-primeira dama, Marisa Letícia,  possuía um patrimônio de R$ 256 milhões. 

A Justiça não está conseguindo intimar Eduardo Bolsonaro para depor no processo, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. 

Em abril, Eduardo publicou nas redes sociais que Marisa possuía um patrimônio de R$ 256 milhões. O valor real é de R$ 26 mil.

 

Investimentos estrangeiros no Brasil de Bolsonaro despencaram 85% em agosto

De acordo com números divulgados pelo Banco Central, investimentos estrangeiros no Brasil somaram US$ 1,4 bilhão em agosto contra US$ 9,5 bilhões no mesmo período do ano passado, uma redução de 85%. Na ONU, Bolsonaro mentiu ao propagandear que país estaria atraindo investimentos


247 - Os investimentos de estrangeiros no Brasil despencaram 85% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2019. Segundo números divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Banco Central, as aplicações somaram US$ 1,4 bilhão, ante US$ 9,5 bilhões em agosto do ano passado. O número desmente Bolsonaro em seu discurso na ONU, na última terça-feira (22), quando ele alardeou que o Brasil estaria atraindo capital estrangeiro em larga escala. 

Na comparação mensal, a redução foi de 48% nos investimentos entre os meses de julho (US$ 2,7 bilhões) e agosto.

Também no mês passado, as exportações foram de US$ 17,8 bilhões, queda de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado. As importações diminuíram 26,8%, para US$ 11,9 bilhões.

A baixa demanda é um dos fatores que explica a redução dos investimentos estrangeiros no Brasil. O País encerrou agosto com cerca de 12,9 milhões de desempregados, 2,9 milhões a mais que o registrado no começo de maio, um aumento de 27,6% no período, segundo números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A postura de Bolsonaro na pandemia é outro motivo que explica a dúvida de estrangeiros para investir no Brasil. Na contramão do mundo, ele já amenizou os efeitos da Covid-19, ao classificá-la como uma "gripezinha", em março, e perguntou "e daí?" ao ser questionado sobre os cinco mil mortos pela doença, em abril.

O desmatamento também aumentou as ameaças de boicote dos estrangeiros ao Brasil. O desmatamento na Amazônia brasileira, por exemplo, registrou um recorde semestral de 3.070 km2 no primeiro semestre deste ano, segundo relatório com base nas observações de satélite do sistema DETER do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Mesmo com recordes de desmatamento, Bolsonaro voltou a negar o problema. Durante pronunciamento (virtual) na Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira (22), ele voltou a dizer que a Floresta Amazônica não pega fogo por ser úmida e culpou indígenas pelas queimadas. Também denunciou uma "campanha de desinformação" sobre a derrubada das florestas.

 

Em São Paulo, Datafolha mostra Russomanno em 1º lugar e Boulos na liderança da esquerda

O deputado Celso Russomano (Republicanos), aparece em primeiro lugar, com 29% das intenções de votos na pesquisa Datafolha sobre as eleições à Prefeitura da capital paulista, contra 20% do atual prefeito, Bruno Covas (PSDB). No campo progressista, o candidato melhor posicionado é Guilherme Boulos, do PSOL (9%)

Celso Russomano (Foto: (220) Bruno Zanardo / Fotoarena)

247 - Pesquisa Datafolha sobre as eleições municipais em São Paulo indica que o deputado Celso Russomanno (Republicanos), apoiado por Jair Bolsonaro, lidera disputa para prefeito de SP com 29%. Bruno Covas vem em 2º lugar, com 20%. 

Nas duas últimas eleições municipais, em 2012 e 2016, Russomanno também largava na frente.  

A esquerda é liderada por Guilherme Boulos, do PSOL, com 9%. 

O ex-governador Márcio França, do PSB, que disputa o apoio de Jair Bolsonaro, está em quarto lugar, com 8%. 

O Datafolha ouviu presencialmente 1.092 eleitores nos dias 21 e 22 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, informa o jornalista Igor Gielow, na Folha de S.Paulo.

Nove candidatos estão embolados nas últimas posições. Com 2% estão Jilmar Tatto (PT), Andrea Matarazzo (PSD), Arthur do Val (Patriota) e Vera Lúcia (PSTU).

Com 1% vêm Joice Hasselmann (PSL), Levy Fidelix (PRTB), Marina Helou (Rede), Orlando Silva (PCdoB) e Filipe Sabará (Novo). Antônio Carlos Silva (PCO) não pontuou.

Esses dados se referem à pesquisa estimulada. Na  espontânea, o prefeito Bruno Covas Covas tem 8%, em empate técnico com Russomanno (5%, Boulos (5%). Márcio França tem 2%.

 

População mais rica e escolarizada é a que menos respeita isolamento no Paraná

Distanciamento vem em queda nos últimos meses (Foto: Franklin de Freitas)

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (23) pelo IBGE revela que, no mês de agosto, quatro em cada dez paranaenses não estavam respeitando o isolamento social. Entre os 11,46 milhões de residentes no estado, 108 mil (0,9% do total) não fizeram qualquer medida de restrição em face da pandemia, enquanto outros 4,47 milhões (38,9%) até reduziram o contato com outras pessoas, mas continuaram saindo de casa e/ou recebendo visitas.

Na comparação com o mês de julho, nota-se ainda uma redução importante no número de pessoas que ficaram em casa e só saíram por necessidade básica (de 4,75 milhões para 4,25 milhões) e de pessoas que ficaram rigorosamente isoladas (2,84 milhões para 2,63).

Além disso, também chamam a atenção os resultados por faixa etária, escolaridade e pelo rendimento domiciliar per capita.

Quanto à idade, os jovens com até 13 anos e a população idosa, com 60 anos ou mais, apresentava o maior porcentual de pessoas em isolamento (categoria que engloba os grupos “ficou em casa e só saiu por necessidade básica” e “ficou rigorosamente isolado”), com 94,9% e 81,8%, respectivamente. Por outro lado, 63,9% das pessoas com idade entre 30 e 49 anos não estavam isoladas (inclui “reduziu contato mas continuou saindo de casa e/ou recebendo visitas” e “não fez restrição”), índice que é de 52,7% entre as pessoas com idade entre 50 e 59 anos e de 45,2% entre a população na faixa entre 14 e 29 anos.

Considerando-se a renda, temos os dois grupos com maior rendimento domiciliar per capita (quatro salários mínimos ou mais e entre 2 e 4 salários mínimos) como os grupos que menos aderiram ao isolamento social, com índices de 50% e 46,8%, respectivamente.

Por fim, analisando os números no tocante à escolaridade, temos que as duas camadas mais escolarizadas (“ensino médio completo ao superior incompleto” e “superior completo ou pós-graduação”) como os menores índices de isolamento social, de 57,4% e 56,5%. Em contraste, 79,8% da população sem instrução ou com o ensino fundamental incompleto só saiu de casa por necessidade básica, porcentual que é de 56,5% entre a população que tem ensino fundamental completo e ensino médio incompleto.

Agosto

Número de pessoas com sintoma de síndrome gripal cai

A PNAD COVID19 Mensal de agosto mostra que, no Paraná, houve queda no número pessoas que apresentaram algum dos sintomas relacionados à síndrome gripal. No mês passado, 632 mil pessoas apresentaram algum sintoma, 148 mil a menos que em julho (780 mil) e cerca de 266 mil a menos do que em maio (898 mil).
Em relação ao número de pessoas que fizeram algum teste para saber se estavam infectadas pelo Coronavírus, houve aumento em relação a julho. Em agosto, 766 mil pessoas fizeram esse teste no Paraná, cerca de 246 mil a mais que em julho (520 mil). Das pessoas que fizeram o teste em agosto, por volta de 123 mil testaram positivo, mais que o dobro do que o verificado em julho (60 mil).

Desocupação cai pela primeira vez desde início de pesquisa
Desde o começo dos levantamentos da PNAD COVID19 Mensal iniciados em maio, pela primeira vez a desocupação deu sinal de queda no Paraná. Em agosto, 645 mil pessoas estavam desocupadas no estado, cerca de 24 mil pessoas a menos que em julho (669 mil). Após duas altas seguidas (junho e julho), a taxa de desocupação caiu para 11,2%, uma queda de 4,3% na comparação com julho (11,7%).

O estudo ainda mostra que, em agosto, o número de pessoas ocupadas aumentou em 42 mil, elevando-se de 5,07 milhões para 5,11 milhões. O número de pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade mas que gostariam de trabalhar na semana anterior também sofreu queda. Em agosto, esse montante foi de 440 mil pessoas, 19 mil a menos que em julho (459 mil).
O mesmo movimento descendente foi verificado também no total de pessoas ocupadas e afastadas do trabalho devido ao distanciamento social. Em julho eram 286 mil e em agosto diminuiu para 170 mil, o que representou a terceira queda seguida desde maio. Das pessoas ocupadas e afastadas do trabalho, cerca de 73 mil deixaram de receber remuneração em agosto, o que corresponde a um decréscimo de 63 mil em relação a julho (136 mil).

Fonte: Bem Paraná

Arapongas: Saúde registra 22 novos casos de Covid-19 e 87 curados


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta, (23/09) o registro de 22 novos casos e 87 curados. Agora o município chega a 4.157 casos dos quais 3.523 já estão curados (86,8%), 448 ainda estão com a doença e 99 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 22.667 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que: 

A Secretaria de Saúde esclarece que os casos divulgados no dia de hoje são resultados de exames realizados em dias anteriores.
Entre os 22 casos confirmados, estão 16 do sexo feminino com a respectivas idades: 06, 17, 17, 19, 23, 23, 25, 28, 40, 46, 55, 61, 62, 69, 70 e 75 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 06 pacientes com as respectivas idades: 21, 28, 53, 66, 66 e 86 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 04 permanecem na UTI e 10 na enfermaria;
Referente aos leitos SUS hospitalares ocupados em Arapongas, existem 33,3% dos 30 leitos de UTI e 32,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

Apucarana não registra nenhum novo caso de Covid-19 nesta quarta-feira




Apucarana não registrou nenhum novo caso de Covid-19 nesta quarta-feira (23). O município segue com 1.224 registros da doença.  Segundo boletim da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município tem 37 óbitos e 204 suspeitas em investigação. São 1.143 pessoas recuperadas da doença. Apucarana registrou apenas um caso nos últimos quatro dias, segundo os dados da AMS.

São 18 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 12 em leitos de enfermaria.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 9.602 atendimentos presenciais desde o início da pandemia; 410 pessoas são monitoradas atualmente.

O município chegou a 11.875 testes realizados, sendo 7.086 rápidos, 3.786 RT-PCR Lacen e 1.003 RT-PCR privado.