Dentre o
valor anunciado, R$ 23,7 bilhões seriam referentes a 6,4 milhões de
beneficiários e os outros R$ 18,4 bilhões a mães solteiras que foram
indevidamente cadastradas como chefes de domicílio
TCU / Fila na CEF (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado | Lucas Landau/Reuters) |
247 - Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) calculou que
podem chegar ao valor de R$ 42,1 bilhões os pagamentos indevidos do auxílio
emergencial, segundo reportagem do jornal O
Globo, que informa que o relatório deve ser votado nesta quarta-feira, 26, pelo
plenário do tribunal.
Dentre o valor
anunciado, R$ 23,7 bilhões seriam referentes a 6,4 milhões de beneficiários e
os outros R$ 18,4 bilhões a mães solteiras que foram indevidamente cadastradas
como chefes de domicílio - o que garante receber, ao invés dos R$ 600 mensais,
R$ 1,2 mil.
O órgão judicial ainda critica a forma
como o governo de Jair Bolsonaro prorrogou as parcelas de julho e agosto e
afirma que o governo, por meio do Ministério da Cidadania, não está fazendo
auditoria para ver se todos os beneficiários ainda se encaixam nos requisitos
do programa, ressaltando que mais de 2 milhões de pessoas entraram no mercado
de trabalho formal durante a pandemia.