domingo, 23 de agosto de 2020

Globo reforça lobby pela entrega definitiva do pré-sal às petroleiras internacionais


Jornal dos Marinho quer que o modelo de exploração mude de partilha, mais favorável à União, para concessão, como defendem as empresas internacionais que apoiaram o golpe de 2016 no Brasil
(Foto: REUTERS/Sergio Moraes)

247 – O jornal O Globo, da família Marinho, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018, fenômenos que permitiram a ascensão de Michel Temer e Jair Bolsonaro ao poder, reforçou a pressão para a entrega definitiva do pré-sal às petroleiras internacionais. O objetivo é fazer com que o modelo de exploração mude de partilha, mais favorável à União, para concessão, como defendem as empresas internacionais que apoiaram o golpe de 2016 no Brasil.
"O modelo de partilha na exploração do petróleo do pré-sal foi adotado em 2010, no final do governo Lula, sob a justificativa de que a nova fronteira de exploração era promissora e, portanto, não era necessário que a empresa vitoriosa num leilão tivesse acesso a todo o petróleo produzido, como acontece no regime de concessão — mas apenas à parcela que sobra depois de ser ressarcida dos custos de operação e de transferir à União a parte a que se compromete no leilão. Na partilha, quanto mais petróleo a empresa oferece à União, melhor seu lance", aponta editorial do jornal deste domingo.
"Concluído o ciclo do PT no Planalto, na cassação de Dilma em 2016, passou a ser possível estender ao pré-sal o modelo de concessão, adotado com sucesso no desbravamento da Bacia de Campos. Nesse regime, a empresa deixa de ceder petróleo ao poder concedente. É mais atraente para as petroleiras", escreve ainda o editorialista, reconhecendo que o fim do ciclo de poder do PT deve servir como estímulo para que os interesses das petroleiras seja favorecido.


Arapongas informa 35 novos casos de Covid-19 e mais 23 curados


A Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (22/08) a ocorrência de 35 novos casos por coronavírus (Covid-19) e 23 curados da doença na cidade. Agora o município chega a 2.816 casos, dos quais 2.049 já estão curados (72,8%), 694 ainda estão com a doença e, infelizmente, 73 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 15.956 testes. A Secretaria de Saúde informa que:      
- Entre os 35 casos confirmados, estão 16 do sexo feminino com a respectivas idades: 20, 21, 23, 24, 28, 29, 34, 35, 36, 44, 48, 49, 53, 57, 58 e 67 anos. Do sexo masculino, foram diagnosticados 19 pacientes com as respectivas idades: 10, 21, 21, 23, 23, 25, 27, 29, 31, 33, 34, 40, 40, 41, 50, 51, 54, 57 e 64 anos.
- Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 15 permanecem na UTI e 03 na enfermaria;
- Referente aos leitos SUS hospitalares ocupados em Arapongas, existem 87,5% dos 30 leitos de UTI e 30% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.


Apucarana registra mais 11 casos de Covid-19 neste sábado



Mais 11 casos de Covid-19 foram confirmados em Apucarana neste sábado (22) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS).  O município tem agora 926 registros da doença. São 25 óbitos e 142 suspeitas em investigação. O número de pessoas recuperadas chega a 771.
São nove resultados do Laboratório Central do Estado (Lacen), sendo cinco homens (25, 27, 28, 30 e 33 anos) e quatro mulheres (34, 38 e duas de 48 anos). Outros dois diagnósticos vieram de testes rápidos: ambos homens (50 e 53 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
O Pronto Atendimento do Coronavírus já atendeu presencialmente 7.547 pessoas desde o início da pandemia. O número de monitorados soma 628.
O município realizou até agora 9.367 testes, sendo 5.932 rápidos, 2.637 RT-PCR Lacen e 798 RT-PCR privado.
Apucarana tem 14 pessoas internadas no Hospital da Providência por conta da Covid-19. Destas, seis estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 8 em leitos de enfermaria.