quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Prefeitura recebe notificação de uma nova dívida do FGTS


Em sete anos e meio, a partir de 2013, Município já pagou R$ 120 milhões de precatórios herdados

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, foi surpreendido na segunda-feira com o recebimento de uma intimação para pagamento imediato de mais uma dívida do Município. Com o valor de R$ 314 mil, a pendência é referente ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de servidores da saúde pública de Apucarana, que deveria ter sido recolhido no ano de 2011, no mandato anterior ao do ex-prefeito Beto Preto.
Conforme relata o prefeito Junior da Femac, a gestão Beto Preto já pagou cerca de R$ 120 milhões de dívidas – principalmente precatórios – que foram herdadas dos mandatos anteriores a 2013. “E, além de arcar essas dívidas, em sete anos e meio dessa gestão todos os encargos trabalhistas dos servidores passaram a ser recolhidos rigorosamente em dia. Importante lembrar que, ao mesmo tempo, os salários do funcionalismo também foram pago em dia”, comenta o prefeito.
Segundo ele, em meio à pandemia, o município precisa se desdobrar para pagar mais essa dívida. “Ficamos indignados com essa situação, porque, obviamente, era obrigação do gestor da época pagar esse valor referente ao FGTS”, crítica Junior.
Infelizmente – argumenta o prefeito -, houve um tempo na Prefeitura de Apucarana em que não se recolhia o que é de direito dos servidores públicos. “Até para receber licença prêmio, o servidor se via obrigado a ingressar na justiça para receber. A partir de 2013, isso tudo ficou para trás”, assinala Junior da Femac, reiterando que, anteriormente, havia um descontrole total na máquina pública.


Mais de 20 países solicitaram 1 bilhão de doses da vacina russa


De acordo com o Fundo de Investimento Direto da Rússia, mais de 20 países já enviaram pedidos de um total de 1 bilhão de doses da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19
(Foto: Russia Today)

247 - O Fundo Russo de Investimento Direto recebeu pedidos de mais de vinte países para a compra de 1 bilhão de doses da vacina russa contra o coronavírus, disse o chefe da entidade, Kiril Dmitriyev. 
"Vemos um grande interesse no exterior na vacina russa desenvolvida" pelo Centro Nacional de Pesquisa Gamaleya para Epidemiologia e Microbiologia, e "recebemos solicitações preliminares de 20 países para a compra de mais de 1 bilhão de doses da vacina", disse Dmitiyev.
Kiril Dmitiyev não detalhou quais foram os países que se habilitaram a adquirir a vacina russa, mas enfatizou que a Rússia concordou em produzir sua vacina contra o coronavírus em cinco países e que espera receber a aprovação para a produção em vários países latino-americanos até novembro.
Ao anunciar o registro da vacina nesta terça-feira (11), o presidente Vladimir Putin especificou que a vacinação da população deve ser feita exclusivamente de forma voluntária, acrescentando que espera que a produção em massa da Sputnik V comece em breve, informa a RT

Guedes diz que Bolsonaro corre risco de sofrer impeachment se furar o teto de gastos


Ministro da Economia afirmou que brigará com ministros que quiserem ultrapassar o teto de gastos públicos. Guedes insiste no dogma do teto de gastos num momento em que somente o gasto e o investimento públicos podem impedir a falência da economia e a deterioração das condições de vida da população
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - O ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou nesta terça-feira (11) que se Jair Bolsonaro ouvir “conselheiros” que defendem furar o teto de gastos pode parar na “zona sombria” do impeachment.
As declarações foram dadas em entrevista na sequência de uma reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), outro fervoroso defensor do teto de gastos, e com o líder do PP, deputado Arthur Lira (AL).  
Guedes se mostrou preocupado com a defesa que segundo ele alguns membros do governo fazem do ultrapassagem do teto de gastos para acomodar um aumento dos investimentos públicos, entre eles no programa  Renda Brasil, informam as jornalistas Isabella Macedo e Danielle Brant na Folha de S.Paulo.
Guedes descartou apoio do Ministério da Economia a tentativas de furar o teto de gastos, regra que limita as despesas públicas à variação da inflação. Disse que vai "brigar" brigar com ministros "fura-teto". Segundo a reportagem, nos bastidores, o ministro da Economia tem entrado em atrito com o titular do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que defende aumento dos gastos públicos.
Guedes lembrou que, no vídeo vazado da reunião ministerial de abril, um ministro havia defendido que o presidente teria mais chance de ser reeleito se furasse o teto. Guedes prevê o caos se o governo optar por furar o teto. Para ao ministro da Economia, furar o teto de gastos levará Bolsonaro a uma "zona de incerteza", uma "zona sombria", uma "zona de impeachment".
Por seu turno, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia também descartou furar o teto de gastos ao afirmar que "de forma nenhuma" ele vai pautar nenhuma prorrogação do estado de calamidade. 

Rússia oferece ao Brasil vacina contra Covid-19


"Quando tudo estiver pronto queremos aplicar vacina na população brasileira", diz embaixador russo", que ressaltou a parceria estratégica Rússia-Brasil
Russos afirmam ter imunizado todos os seus militares
Russos afirmam ter imunizado todos os seus militares (Foto: Reprodução)

Sputnik - O embaixador russo no Brasil, Sergey Akopov, disse nesta terça-feira (11) que o Brasil é um dos parceiros estratégicos da Rússia e acredita na cooperação entre os dois países para auxiliar na distribuição e nos testes da vacina contra Covid-19. A declaração de Akopov foi dada durante uma entrevista para o canal CNN Brasil
"Estamos tentando estabelecer a cooperação, neste sentido, com todos os países, inclusive o Brasil, que é um parceiro estratégico muito importante, membro do BRICS, e esperamos e temos todos os fundamentos para acreditar que essa cooperação vai dar certo", afirmou.
Segundo o embaixador, o governo russo acredita que todos países devem se unir no combate à Covid-19.
"A política do governo da Rússia consiste que todos os países devem unir esforços conjuntos para elaborar medicamentos e vacinas eficazes para combater essa doença Covid-19", disse.
"Podemos citar um exemplo para demonstrar a eficiência, a eficácia da vacina, o fato de que uma das filhas do presidente [Vladimir] Putin participou dos experimentos, ela mesma produziu a vacina e passou muito bem. O organismo dela elaborou anticorpos muito bons e eficientes", citou.
O embaixador disse também que está trabalhando para colocar as entidades russas em contato com laboratórios brasileiros para trazer a vacina ao Brasil.
"[Para] precisamente trazer essa vacina, produzir a vacina no Brasil e, depois, quando tudo estiver pronto, para ser aplicada na população brasileira também", completou.


Paulo Guedes pode cair após debandada no Ministério da Economia


Aliados do ministro da Economia Paulo Guedes dizem que ele não vai deixar o governo agora, mas é corrente nos meios políticos a avaliação de que pode ser descartado, pois não tem um plano para enfrentar a crise econômica
Ministro da Economia, Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Apesar das negativas de que vá pedir demissão, Paulo Guedes poderá ser descartado. Imediatamente após a debandada no seu ministério, pessoas próximas ao "posto Ipiranga" asseguram que ele não pede demissão.Mas são crescentes os relatos de que Guedes acumula cansaço e frustrações. 
Para parlamentares, a saída de Guedes não seria dramática. A queixa é a de que, fora as reformas, falta a ele um plano para enfrentar a crise econômica, informa a coluna Painel da Folha de S.Paulo.
A saída do secretário de Desestatização Salim Mattar pegou senadores, deputados e colegas do governo de surpresa. Em reuniões recentes, até na véspera, o então secretário de desestatização não tinha dado sinais de que tomaria a decisão. A demissão do secretário revela a existência de uma crise na pasta da Economia. 


Brasil pode entrar na lista suja da ONU por perseguir opositores políticos


O motivo é o dossiê contra antifascistas, pessoas de espírito democrático, que se opõem ao fascismo, preparado pelo ministro André Mendonça, do governo Bolsonaro

Ministro da Justiça, André Mendonça, e Jair Bolsonaro
Ministro da Justiça, André Mendonça, e Jair Bolsonaro (Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil)

247 - O Brasil pode ser colocado em uma espécie de lista suja de governos que promovem intimidações a opositores.O Itamaraty ainda não comentou o fato de o gesto do governo ter entrado no radar dos relatores da ONU .
As informações chegaram de maneira discreta à ONU - as pessoas que levaram a informação temem represálias do governo brasileiro, aponta o jornalista Jamil Chade em sua coluna no UOL..
Em Genebra, fontes do alto escalão da ONU revelaram que pelo menos dois relatores especiais de direitos humanos estão cientes da situação e do comportamento do governo, além da cúpula da organização mundial. As informações chegaram às instâncias internacionais por fontes que, por temer represálias, preferem se manter no anonimato.
Uma das relatoras que foi informada é Agnes Callamard, encarregada de investigar a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi. No início do ano, ela já havia tecido duros comentários contra o governo de Jair Bolsonaro. "No Brasil, as autoridades políticas parecem estar virando as costas para alguns princípios chave, relacionados com a proteção dos direitos humanos", disse em entrevista à coluna.
Callamard pediu, naquele momento, uma autorização do governo para fazer uma missão ao país e investigar execuções e assassinatos sumários no Brasil.
O dossiê produzido pelo ministério tem nomes e, em alguns casos, fotografias e endereços de redes sociais das pessoas monitoradas. A atividade contra os antifascistas é realizada por uma unidade do ministério pouco conhecida, a Seopi (Secretaria de Operações Integradas).
Dias depois, quatro parlamentares ouvidos pelo UOL indicaram que o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, confirmou que a Seopi realizou um relatório de inteligência sobre o grupo Policiais Antifascismo. Mas insistiu que não é uma investigação.
No que se refere ao dossiê, fontes indicam que um dos caminhos avaliados é de que relatores enviem uma carta oficial ao governo brasileiro cobrando esclarecimentos. O gesto seria uma forma de indicar ao país que o caso está sendo acompanhado e colocar pressão. Depois, a comunicação pode ser tornada pública e circulada entre todos os governos, como maneira de constranger o país envolvido.
Outra consequência prática da chegada do caso à ONU é que ele pode entrar em um informe que a secretaria-geral produz a cada ano sobre governos que adotaram medidas de intimidação contra ativistas, professores, funcionários ou qualquer cidadão que tenha colaborado com o sistema internacional, seja prestando informação sobre as práticas do governo, submetendo evidências ou denunciando abertamente violações de direitos humanos.