Em sete anos e meio, a
partir de 2013, Município já pagou R$ 120 milhões de precatórios herdados
O prefeito de
Apucarana, Junior da Femac, foi surpreendido na segunda-feira com o recebimento de uma
intimação para pagamento imediato de mais uma dívida do Município. Com o valor
de R$ 314 mil, a pendência é referente ao Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS) de servidores da saúde pública de Apucarana, que deveria ter
sido recolhido no ano de 2011, no mandato anterior ao do ex-prefeito Beto
Preto.
Conforme relata o prefeito Junior da
Femac, a gestão Beto Preto já pagou cerca de R$ 120 milhões de dívidas – principalmente
precatórios – que foram herdadas dos mandatos anteriores a 2013. “E, além de
arcar essas dívidas, em sete anos e meio dessa gestão todos os encargos
trabalhistas dos servidores passaram a ser recolhidos rigorosamente em dia.
Importante lembrar que, ao mesmo tempo, os salários do funcionalismo também
foram pago em dia”, comenta o prefeito.
Segundo ele, em meio à pandemia, o
município precisa se desdobrar para pagar mais essa dívida. “Ficamos indignados
com essa situação, porque, obviamente, era obrigação do gestor da época pagar
esse valor referente ao FGTS”, crítica Junior.
Infelizmente – argumenta o prefeito -,
houve um tempo na Prefeitura de Apucarana em que não se recolhia o que é de
direito dos servidores públicos. “Até para receber licença prêmio, o servidor
se via obrigado a ingressar na justiça para receber. A partir de 2013, isso
tudo ficou para trás”, assinala Junior da Femac, reiterando que, anteriormente,
havia um descontrole total na máquina pública.