sábado, 8 de agosto de 2020

Requião candidato a presidente da República em 2022


O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), eleito o “Rei da Live” durante a pandemia, foi aconselhado por correligionários nesta quinta-feira (6) a se colocar como candidato a presidente da República em 2022.

Depois de ouvir atentamente seu séquito, o emedebista disse que dificilmente o MDB lhe daria a legenda para concorrer contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) porque, segundo o ex-senador, o partido estaria “aderido” às experiências de bolsonaristas com as exóticas aplicações de ozônio para conter a Covid-19.
Os correligionários de Requião também apontaram a necessidade de o político deixar a agremiação, se quiser pensar concorrer ao Palácio do Planalto em 2022.
Não é à toa que o ex-senador tem buscado se diferenciar em suas ‘lives’ do senso comum. Tenta colocar-se como alternativa nessa peleja presidencial. É o anti-Moro e anti-lava jato, porém intolerante com a corrupção.
Ainda discutiram a hipótese de o ex-senador Roberto Requião concorrer à Vice-Presidência da República, ao governo do Paraná ou ao Senado, projeto que sempre encantou o velho emedebista.
Porém, advertiram os alquimistas requianistas, uma polarização entre Requião e o senador Alvaro Dias (PODE), por exemplo, poderia beneficiar um candidato “tercius” –a famosa terceira via.
Na eleição de 2002, há duas décadas, esse fenômeno do ‘tercius’ surgiu na disputa pelo Senado entre Paulo Pimentel (PMDB) e Tony Garcia (PPB). Enquanto os dois principais “players” se digladiavam no horário eleitoral da TV, surgiu o então azarão petista Flávio Arns, que acabou ficando com a vaga.
Fonte: Blog do Esmael

Folha insiste em campanha para que brasileiros voltem a usar amarelo, a cor do fascismo pós-golpe


Jornal da família Frias, que apoiou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política de Lula, lança música para que os brasileiros voltem a usar a cor apropriada pelos neofascistas em suas manifestações
(Foto: ABr | Divulgação)

247 – O jornal Folha de S. Paulo lançou uma música para alavancar sua campanha, até agora de baixo alcance, para que os brasileiros voltem a usar a cor amarela "em defesa da democracia". A dificuldade reside no fato de que a cor amarela foi tomada pelos neofascistas em suas manifestações pelo golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff – golpe que teve apoio da Folha de S. Paulo.
“Amarelo/ A cor que já te fez votar/ Agora vai ter que voltar”, diz a música. A campanha dá voz à grande maioria dos brasileiros que considera a democracia inegociável”, afirma Antonio Manuel Teixeira Mendes, superintendente do Grupo Folha, jornal que apoiou os golpes de 1964 e 2016. Confira o vídeo da campanha da Folha:

Apresentador da CNN enquadra Alexandre Garcia sobre cloroquina: e os 100 mil mortos?


"Se a cloroquina funciona, por que o mundo teria deixando tanta gente morrer se tem um remédio barato à disposição? A troco de que tanta gente morreria se a cloroquina funciona?", questionou o âncora
Jornalista Alexandre Garcia comenta na CNN
Jornalista Alexandre Garcia comenta na CNN (Foto: Reprodução)

247 – A defesa da cloroquina feita pelo bolsonarista Alexandre Garcia recebeu uma dura resposta do âncora Rafael Colombo, durante programa na CNN, na noite de ontem. Colombo perdeu a paciência depois que Garcia defendeu o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. "E os 100 mil que morreram? Se realmente funcionasse não seríamos o 3° país com o maior número de mortos no mundo", disparou. "Se a cloroquina funciona, é barata, e serviu como você falou na Amazônia para lúpus, malária e outros tipos de doença, por que o mundo teria deixando tanta gente morrer se tem um remédio barato à disposição? A troco de que tanta gente morreria se a cloroquina funciona?", questionou ainda.
Garcia reagiu com ironia. "Se não funcionar, ela não existe, pois está funcionando", afirmou, totalmente fora da realidade. O Brasil é país que lidera as mortes no mundo. Saiba mais abaixo:
Sputnik – O relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nesta sexta-feira (7), informou que o número de mortes causadas pelo novo coronavírus ao redor do mundo subiu para 709.511.
Segundo a organização internacional, o Brasil lidera o ranking mundial de novos óbitos pelo segundo dia consecutivo, informou o site UOL.
A quantidade de casos de COVID-19 confirmados oficialmente no mundo aumentou para 18.902.735. Os dados podem estar defasados em relação aos últimos levantamentos divulgados individualmente pelos países, pois foram fechados no começo do dia.
Consideradas as informações disponíveis, a taxa global de mortalidade dos casos confirmados de coronavírus é de 3,7%. No período registrado pela OMS, os três países onde houve maior número de novos casos nas últimas 24 horas foram Índia (62.538), Brasil (57.152) e Estados Unidos (53.373).
Neste mesmo intervalo de tempo, Brasil (1.437), Estados Unidos (1.307) e Índia (886) foram os que registraram o maior número de novas mortes.


ONG Rio de Paz espalha cruzes e balões para lembrar dos quase 100 mil mortos pela Covid-19 no Brasil


ONG Rio de Paz espalhou cruzes e balões na areia da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em memória aos quase 100 mil mortos pelo novo coronavírus no Brasil
Protesto em Copacabana, no Rio, pelos 100 mil mortos pela Covid-19
Protesto em Copacabana, no Rio, pelos 100 mil mortos pela Covid-19 (Foto: Reprodução/Instagram)

247 - A ONG Rio de Paz realizou um protesto para lembrar os quase 100 mil mortos pela Covid-19 no Brasil. A manifestação, realizada na manhã deste sábado (8), na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, contou com mil balões de gás biodegradáveis e cem cruzes espalhadas pela areia, além de uma faixa criticando a inação do poder público no enfrentamento da pandemia.
''Quando o Brasil chega à triste estatística de 100 mil brasileiros mortos pela Covid-19, o Rio de Paz pergunta: por que somos o segundo país em número de mortos? A frase está num cartaz de dois metros fixado na areia da praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, na manhã deste sábado'', postou a ONG Rio de Paz em sua conta no Instagram.
Ao término do protesto, previsto para acabar no final da manhã, os balões serão soltos como forma de homenagear as pessoas que morreram em função da doença. Segundo reportagem do jornal O Globo, uma dramatização será conduzida pelo taxista Márcio Antônio do Nascimento Silva. Na última manifestação realizada pela ONG, Silva foi quem recolocou as cruzes na areia após elas terem sido derrubadas por bolsonaristas.


Moro tem traços de ditador e Lava Jato favoreceu Bolsonaro, diz Marcelo Odebrecht


Um dos delatores da Lava Jato, Marcelo Odebrecht afirmou, em entrevista à revista Veja, que o ex-juiz Sérgio Moro tem traços de ditador e a operação favoreceu a eleição de Jair Bolsonaro
(Foto: Reprodução)

Jornal GGN – O empreiteiro Marcelo Odebrecht disse que está “vivendo um inferno” e que preferia ficar mais dois anos preso em Curitiba do que a vida que tem hoje. Um dos delatores da Lava Jato, Marcelo cumpre prisão semi-aberta, podendo sair para trabalhar de dia e volta à noite. “Para o empreiteiro, Sergio Moro tem traços de ditador e a Lava-Jato acabou favorecendo a eleição de Jair Bolsonaro”, diz a revista Veja.
A razão pelo “inferno” que diz estar vivendo são as enxurradas de ações na Justiça, dívidas e bens congelados, além de ter sido demitido da Odebrecht, segundo declarações à revista. A matéria afirma que desde 2015, não somente a Lava Jato impactou os negócios da empresa, como também fez com que Marcelo parasse de falar com o pai, Emílio Odebrecht, com quem dividia a comando da companhia.
Isso porque após deixar a prisão, Marcelo acusou seu pai, Emílio, e a própria empreiteira, que entrou com ações contra ele na Justiça. A Odebrecht pediu o bloqueio de bens e congelaento de aplicações bancárias de Marcelo, pedindo ainda o ressarcimento dos pagamentos feitos a ele após ter fechado o acordo de delação premiada na Lava Jato.
Segundo a revista, Marcelo considera ter sido usado como “bode expiatório”, tengo pagado sozinho pelos crimes da empresa. Ao cumprir a prisão domiciliar, o empresário teria usado o tempo estudando ações judiciais e estudando como rebater as acusações do pai.
“A briga com meu pai envolve me calar. Espero que a Justiça veja isso. Estou lutando. Mas vai chegar a um ponto que não sei o que vou fazer. Não aguento mais”, teria dito Marcelo a um amigo, chamando Emílio de “psicopata”.
Leia a íntegra no jornal GGN. 


Cheques de Queiroz na conta de Michelle podem embasar processo de impeachment de Bolsonaro


Para o jornalista Renato Rovai, os 21 cheques depositados pelo ex-assessor Fabrício Queiroz na conta de Michelle Bolsonaro podem ser a base para a abertura de um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro
(Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

Por Renato Rovai, na Revista Fórum - Os 21 cheques depositados na conta de Michelle Bolsonaro por Fabrício Queiroz e os outros quatro cheques também depositados em sua conta corrente por Márcia Queiroz são o tal batom na cueca, que não permite mais dúvidas em relação ao envolvimento entre Bolsonaro e Queiroz.
Ambos mantinham uma relação financeira promíscua e que tem relação com as rachadinhas ou com algo pior.
Mas isso é um pedaço da história.
Por que os crimes teriam sido praticados antes de Bolsonaro assumir a presidência da República.
Mas há um outro dado.
Bolsonaro disse, já presidente, que os cheques na conta de sua esposa não eram pagamentos para ela, mas para ele. E que se tratavam da devolução de uma dívida de 40 mil de um empréstimo que teria feito a Queiroz.
Não é verdade. Bolsonaro mentiu como presidente da República.
Michelle recebeu 72 mil de Queiroz e 11 mil de Márcia. Só pelo que foi apurado até agora.
Foi por ter mentido em depoimento numa CPI que Eduardo Cunha foi cassado da presidência da Câmara.
Bolsonaro mentiu no exercício do cargo sobre os depósitos de Queiroz na conta de Michelle e isso, por si só, já ensejaria uma CPI para averiguar o que mais isso pode esconder.
Leia a íntegra na Fórum. 


Haddad aponta provas da suspeição de Moro e alerta STF sobre risco de golpe


"Se a conduta de Moro for chancelada, o golpe que Bolsonaro e seus generais planejam no Supremo Tribunal Federal já terá sido em parte consumado", diz o presidenciável Fernando Haddad
Fernando Haddad e Sérgio Moro
Fernando Haddad e Sérgio Moro (Foto: Gustavo Bezerra | Senado)

247 – O presidenciável Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores, elencou, em artigo publicado neste sábado, as provas da parcialidade e da suspeição do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro. "Moro não brincou em serviço. Pavimentou sua carreira num conjunto de arbitrariedades que, se não forem corrigidas, talvez nunca mais se possa declarar um juiz parcial, comprometendo todo o sistema de justiça", diz ele.
"Moro autorizou escuta telefônica do advogado do acusado; Moro vazou grampos ilegais; Moro sugeriu a substituição de uma promotora por baixo desempenho; Moro encaminhou testemunhas; Moro anexou delação recusada pelo próprio MP, finda a instrução, e, três meses depois, levantou seu sigilo a seis dias do primeiro turno; Moro demonstrou desinteresse pela delação de uns e pela investigação de outros para não comprometer o apoio político-midiático às suas ações; Moro renunciou à magistratura pelo cargo de ministro da Justiça daquele que ajudou a eleger, para, em seguida, dizendo-se surpreso com a conduta antiética do chefe, demitir-se em busca de voos mais altos", lista Haddad.
No artigo, ele também faz um alerta aos ministros do Supremo Tribunal Federal. "Está nas mãos do colegiado o futuro do sistema de justiça e da própria democracia. Se a conduta de Moro for chancelada, o golpe que Bolsonaro e seus generais planejam no Supremo Tribunal Federal já terá sido em parte consumado."


Globo proclama inocência de Lula e lança sua candidatura presidencial para 2022


Acredite se quiser: o jornal que liderou a campanha de ódio contra o ex-presidente hoje estampa a manchete "Lula inocente" na coluna de Ascânio Sêleme e antecipa sua candidatura presidencial contra Jair Bolsonaro
(Foto: RICARDO STUCKERT)

247 – O jornal O Globo parece ter chegado à conclusão de que apenas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem capacidade para livrar o Brasil do perigo ditatorial representado por Jair Bolsonaro, que é também uma ameaça para a própria continuidade da empresa, uma vez que o bolsonarismo ameaça cassar sua concessão.
No topo de uma de suas páginas neste sábado, o jornalista Ascânio Sêleme, um dos principais colunistas do jornal, estampa a manchete "Lula inocente" e anuncia a candidatura presidencial do ex-presidente em 2022.
"Caberá ao Supremo decidir. Mas o que até outro dia parecia ser apenas um sonho dos petistas de raiz, hoje soa como possibilidade real. Se o Supremo entender que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial no julgamento do ex-presidente no caso do triplex do Guarujá, Lula terá sua condenação suspensa, seus direitos políticos restabelecidos e poderá disputar a eleição presidencial de 2022", diz Ascânio Sêleme.