O
ex-deputado Jean Wyllys, que se exilou após ser vítima do gabinete do ódio de
Jair Bolsonaro, critica a decisão de usar a AGU para defender personagens
banidos do Twitter por ordem do STF
247 – A decisão de Jair Bolsonaro de recorrer à Advocacia-Geral da
União para defender bolsonaristas que tiveram suas contas banidas do twitter
pelo uso de fake news e discurso de ódio provocou reação imediata do
ex-deputado Jean Wyllys, que se exilou após ser alvo deste gabinete do ódio.
"Isso é uma
confissão de que ele é o chefe da organização criminosa? É a confirmação de que
ele não atua sem a rede de mentirosos, assediadores e ameaçadores? É a
ratificação pública de que o Poder Executivo está ocupado por bandidos? E ainda
usando o dinheiro do povo pra isso?", questionou. Saiba mais abaixo:
Jair Bolsonaro informou na noite deste
sábado (25) que entrou com uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal para
tentar liberar as contas de bolsonaristas bloqueadas pelo Twitter e pelo
Facebook, após decisão do ministro Alexandre de Moraes.
“Agora às 18h, juntamente com a AGU
[Advocacia-Geral da União], entrei com uma Adin [Ação Direta de
Inconstitucionalidade] no STF visando ao cumprimento de dispositivos
constitucionais. Uma ação baseada na clareza do Art. 5° [da Constituição], dos
direitos e garantias fundamentais”, postou Bolsonaro em sua página no Facebook.
“Caberá ao STF a oportunidade, com seu
zelo e responsabilidade, interpretar sobre liberdades de manifestação do
pensamento, de expressão, ... além dos princípios da legalidade”, acrescentou.
Entre os apoiadores de Bolsonaro que
tiveram suas contas bloqueadas estão Roberto Jefferson, Luciano Hang, Sara
Winter e Allan dos Santos.