quinta-feira, 23 de julho de 2020

Paraná já tem mais de 1.500 mortes pela Covid-19 e casos passaram de 61 mil nesta quinta

(Foto: Geraldo Bubniak/AN-PR)


A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta-feira (23) 2.066 novas confirmações e 59 mortes pela infecção causada pelo novo coronavírus. O Paraná soma agora 61.335 casos e 1.526 mortos em decorrência da doença. 
INTERNADOS – 1.071 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados hoje. 826 pacientes estão em leitos SUS (379 em UTI e 447 em leitos clínicos/enfermaria) e 245 em leitos da rede particular (94 em UTI e 151 em leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 1.111 pacientes internados, 507 em leitos UTI e 604 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo vírus Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de 59 pacientes, todos estavam internados. São 31 mulheres e 28 homens, com idades que variam de 31 a 98 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 5 a 23 de julho. Os pacientes que faleceram residiam em: Curitiba (19), Arapongas (5), Colombo (4), Londrina (3), União da Vitória (3), Goioerê (2), Tibagi (2), além de um óbito em cada um dos seguintes municípios: Alto Piquiri, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Cascavel, Colorado, Fazenda Rio Grande, Itambaracá, Marilena, Maringá, Paranavaí, Pinhais, Piraquara, Ponta Grossa, Rio Negro, Salto do Lontra, Santo Antônio da Platina, São José dos Pinhais, Toledo e Xambrê.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 669 casos de residentes de fora. 19 pessoas foram a óbito.
AJUSTES:
Alteração de município:
Um caso confirmado na data de 14/7 em Tunas do Paraná foi transferido para Colombo. Um caso confirmado na data de 4/7 em Campo Largo foi transferido para Piraquara. Um caso confirmado na data de 26/6 em Campo Grande/MS foi transferido para Toledo
Um caso confirmado na data de 18/7 em Palmital foi transferido para Ponta Grossa. Um óbito confirmado na data de 9/7 em Peabiru foi transferido para Campo Mourão. Um caso confirmado na data de 21/7 em Ponta Grossa foi transferido para Tibagi.
Exclusões:
Um caso confirmado na data de 20/6 em Rolândia foi excluído por duplicidade de notificação.
Fonte: Bem Paraná com Sesa

Petrobras reajusta preço do gás de cozinha em 5% nas refinarias a partir desta quinta

(Foto: Arquivo/ABr)


A Petrobras reajustou em 5% o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) nas suas refinarias. O aumento vale a partir desta quinta-feira (23). Com isso, o preço médio da Petrobras será equivalente a R$ 26,55 por botijão de 13kg.
No acumulado do ano, o preço do gás de cozinha teve uma queda de 4,5%, ou de R$ 1,26 no botijão de 13 kg. A companhia destacou que, desde novembro de 2019, igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial. A Petrobras acrescentou que vende o GLP a granel.
A companhia informou ainda que as distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.
De acordo com a Petrobras, os preços do GLP vendidos às distribuidoras têm como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. Para a empresa, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos, como volatilidade do câmbio e dos preços.
Fonte: Bem Paraná com Agência Brasil

Compra emergencial beneficia entidades com produtos da agricultura familiar


Com recursos estaduais, estão sendo assistidos pela iniciativa os quatro centros de referência da assistência social (CRAS), Hospital da Providência, Residência Inclusiva Casa do Dodô, Lar Sagrada Família e Lar São Vicente de Paulo
(Foto: PMA)

Em reunião realizada nesta semana no gabinete municipal, o presidente do Conselho Municipal da Segurança Alimentar e Nutricional de Apucarana (Comsea), David Brito, prestou contas ao prefeito Júnior da Femac sobre a aplicação dos recursos estaduais enviados ao município para aquisição emergencial de alimentos visando auxiliar instituições sociais no âmbito da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
O projeto estadual, que é coordenado pelo Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan) da Seab, utiliza recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Para Apucarana, foram destinados R$194.305,46, montante que está beneficiando oito entidades sociais e filantrópicas. “Trata-se de mais uma importante ação do Governo Ratinho Júnior visando amenizar os impactos sociais e econômicos gerados pela pandemia. Através do Programa Emergencial Compra Direta Paraná, o poder público auxilia não só entidades sociais e seu público em situação de insegurança alimentar e nutricional, mas também a agricultura familiar paranaense”, destaca o prefeito Júnior da Femac.
Em Apucarana estão sendo assistidos pela iniciativa os quatro centros de referência da assistência social (CRAS), Hospital da Providência, Residência Inclusiva Casa do Dodô, Lar Sagrada Família e Lar São Vicente de Paulo. Os gêneros alimentícios adquiridos com os recursos estaduais são fornecidos por cooperativas de Apucarana e região. “A Cooperativa de Cafeicultores de Pirapó (Coocapi) fornece frutas, hortaliças, legumes, panificados e temperos. Já outras três cooperativas da região foram homologadas para fornecer arroz, suco e ovos”, informa David Brito, presidente do Comsea.
Também participou da reunião de prestação de contas a secretária Municipal de Assistência Social, Ana Paula Nazarko, e a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Edna Garcia Gomes Ferreira.


Calçada facilita acesso a trabalhadores em parque industrial


Serviço abrange mais de 1,4 quilômetro de extensão, em trecho que receberá também o sistema de iluminação pública.

Os trabalhadores terão mais facilidade para acessar o Parque Industrial Galan. A Prefeitura está implantando o calçamento com mais de 1,4 quilômetro de extensão, no trecho entre o parque e o novo viaduto do Contorno Sul, onde estão sendo finalizadas obras de duplicação da rodovia.
O prefeito Junior da Femac esteve no local nesta quinta-feira (23/07), vistoriando os serviços. “Todo meio-fio já está executado e agora a calçada começou a ser concretada”, informa Junior da Femac.
De acordo com o prefeito, a benfeitoria integra o planejamento de urbanização de toda a região do Parque Industrial Galan, que é um importante polo de indústrias químicas de Apucarana. “Urbanizar o parque industrial é uma questão de respeito aos trabalhadores e aos empresários que geram empregos e riquezas para a cidade”, ressalta Junior da Femac.
O prefeito lembra que também já autorizou a segunda etapa de pavimentação no Parque Galan. “No ano passado, a Prefeitura asfaltou um dos lados da Avenida Alfredo Galvão Alves e agora o serviço será executado na outra faixa, numa extensão de cerca de 600 metros”, informa.
Junto com o calçamento, a Prefeitura levará o sistema de iluminação pública. “Vamos proporcionar também mais segurança e conforto para os trabalhadores que percorrem esse trajeto a pé, entre o Parque Galan e o viaduto”, reitera.
O prefeito lembra que, simultaneamente com a duplicação do Contorno Sul realizada pela Rodonorte,  a Prefeitura está fazendo a modernização da Rua Cristiano Kussmaul. “Com a duplicação e o novo viaduto, mais a via perimetral que o Município está finalizando, o calçamento e as demais obras de urbanização que estamos planejando,  a região está sendo valorizada e deve crescer em novos empreendimentos”, avalia.


Prefeito emite nota de pesar pela morte de Nair Rocha dos Santos


A Sra. Nair Rocha dos Santos, que faleceu aos 90 anos, é avó do vereador Lucas Leugi.

O prefeito Junior da Femac manifestou hoje (23/07) profundo pesar pelo falecimento da Sra. Nair Rocha dos Santos, aos 90 anos. A Sra. Nair é avó do vereador Lucas Leugi. “A Sra. Nair sempre fortaleceu o vereador em sua caminhada, legando ensinamentos e valores que nortearam e continuarão fazendo parte da vida do Lucas Leugi. Os dois tinham uma relação muito especial, de carinho, amor e mútua dedicação. Que Deus conforte o vereador e todos os familiares”, afirma Junior da Femac.
O velório da Sra. Nair Rocha dos Santos será realizado hoje, das 10 às 12 horas, na Capela Mortuária Central e o sepultamento vai ocorrer no Cemitério da Saudade.


Mandetta admite que pode ser candidato em 2022 e almeja chapa com Moro


Ex-ministro de Jair Bolsonaro, demitido em meio à pandemia no Brasil, Luiz Henrique Mandetta (DEM) disse que estará em “praça pública lutando por algo em que eu acredito". Ex-ministro também estaria sondando uma chapa presidencial tendo o ex-juiz Sergio Moro como vice
Luiz Henrique Mandetta e Sérgio Moro
Luiz Henrique Mandetta e Sérgio Moro (Foto: Júlio Nascimento/PR | Marcos Corrêa/PR)

247 - O ex-ministro de Jair Bolsonaro Luiz Henrique Mandetta (DEM), demitido em meio à pandemia do novo coronavírus no Brasil, declarou em entrevista concedida à jornalista Monica Bergamo, na Band News nesta quarta-feira (23), que almeja disputar um cargo público nas eleições de 2022. 
"Em 2022, eu vou estar em praça pública lutando por algo em que eu acredito", afirmou ele.
Questionado se queria dizer que participaria como candidato a presidente, ele respondeu: "A presidente, a vice-presidente".
Mandetta ainda disse que sua candidatura poderia ser uma saída, ao criticar a polarização política no Brasil. 
Em conversas sobre as chances de uma chapa com Sergio Moro para 2022, Mandetta disse que toparia a composição, mas com ele como candidato à presidente e o ex-ministro da Justiça, como vice, como informou a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo. 


TCU acusa Bolsonaro de ter retido quase toda verba destinada ao combate ao coronavírus no país


Relatório do TCU aponta que o governo Jair Bolsonaro gastou apenas R$ 11,4 bilhões, dos R$ 38,9 bilhões, da verba destinada ao combate da pandemia do novo coronavírus. Valor represado pelo Ministério da Saúde corresponde a 71% dos recursos previstos
Jair Bolsonaro, fachada do TCU e pessoa hospitalizada por Covid-19
Jair Bolsonaro, fachada do TCU e pessoa hospitalizada por Covid-19 (Foto: Reuters | Leopoldo Silva/Agência Senado)

247 - Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que o governo Jair Bolsonaro gastou apenas R$ 11,4 bilhões, dos R$ 38,9 bilhões, da verba emergencial destinada ao combate da pandemia do novo coronavírus até o último dia 25 de junho. Segundo o TCU, o  valor represado pelo Ministério da Saúde para os estados e municípios utilizarem no enfrentamento à Covid-19 corresponde a 71% dos recursos previstos. 
De acordo com os técnicos do órgão de controle, não teria sido possível identificar a estratégia de compras, logística e de distribuição de insumos, além dos critérios utilizados pelo ministério para a transferência de recursos. 
O relatório fez com que o ministro do TCU Benjamin Zymler,  relator do processo sobre a resposta da pasta da Saúde à pandemia, determinasse, nesta quarta-feira (22), que o ministério demonstre em até 15 dias a  "lógica de financiamento" dos fundos estaduais e municipais, além de detalhar as estratégias utilizadas no combate ao novo coronavírus. 
Sobre o assunto, o jornalista Bernardo Mello Franco destaca em sua coluna no Globo que é “difícil saber se isso se deve a uma administração caótica ou a uma retaliação a adversários políticos”. Para ele, a auditoria do TCU ajudará a provar a "omissão deliberada" do governo Jair Bolsonaro no tocante ao assunto. "Seja no Brasil ou no Tribunal Penal Internacional”, afirma.

Alckmin é denunciado por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica eleitoral e corrupção passiva


De acordo com a denúncia do MP no âmbito da Lava Jato, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu, de forma indevida, R$ 2 milhões da empreiteira Odebrecht na campanha ao governo estadual em 2010 e R$ 9,3 milhões quando disputou a reeleição, em 2014
Geraldo Alckmin
Geraldo Alckmin (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

247 - O Ministério Público denunciou nesta quinta-feira (23) o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica eleitoral e corrupção passiva no âmbito da operação Lava Jato. De acordo com a denúncia, o tucano recebeu, de forma indevida, R$ 2 milhões da empreiteira Odebrecht na campanha ao governo estadual em 2010 e R$ 9,3 milhões quando disputou a reeleição, em 2014. 
Outro denunciado foi o doleiro e delator Alvaro José Gallies Novis. Também foram alvos da acusação seis executivos e operadores do Grupo Odebrecht - Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Fernando Migliaccio da Silva, Luiz Antônio Bueno Júnior,  Luiz Eduardo da Rocha Soares e Maria Lúcia Guimarães Tavares. Eles prestaram depoimentos como colaboradores. 
Em nota, a Promotoria afirmou que "os recursos não foram registrados nas prestações de contas do candidato (falsidade ideológica), que solicitou e recebeu vantagem indevida (corrupção passiva), pagas pelo setor de operações estruturadas da Odebrecht, a partir do emprego de métodos ilícitos como uso de ‘doleiros’, com o fim de ocultar a origem dos valores e dificultar a possibilidade de seu rastreio (lavagem de dinheiro)". 
"Esses recursos destinavam-se, num primeiro momento, ao financiamento eleitoral indevido (não declarado) e, num momento seguinte, pós eleições, à manutenção da influência do grupo empresarial junto ao governo", disse. O teor da manifestação do MP foi publicado no blog do Fausto Macedo
O documento, subscrito pelos promotores Everton Zanella, Fábio Bechara, João Santa Terra, Luiz Ambra e Rodrigo Caldeira, apontou que "os relatos e provas de corroboração reunidos revelaram centenas de atos ilícitos praticados em favor de empresas do Grupo Odebrecht, incluindo o pagamento de forma dissimulada de vantagens a agentes públicos e financiamentos de campanhas eleitorais, em um sofisticado esquema de lavagem de capitais".


Gestores públicos deixam produção da agricultura familiar fora da merenda escolar

Pelo menos 30% dos recursos sejam usados na compra de alimentos saudáveis, mas não é o que está ocorrendo
Municípios não receberam o Garantia-Safra pela perda da safra de 2018-2019, por não estarem registrados como prejudicados pela perda no Ministério da Agricultura - Prefeitura Municipal de Araripina

Os agricultores Edelaine Voinarski e Jorge Aparecido de Deus, de São João do Triunfo, no Paraná, estavam com a produção pronta para ser enviada ao seu destino quando a pandemia da covid-19 chegou ao país. Com ela, veio a paralisação das aulas nas escolas públicas. E veio a preocupação: o que fazer com a couve, alface, acelga, escarola, repolho, brócolis e abobrinha, entre outros 50 itens produzidos na pequena propriedade, destinados à merenda escolar? O que parecia um grande problema estava solucionado 15 dias depois. Os alimentos produzidos sem o uso de agrotóxicos e outros agroquímicos logo voltaram a ser entregues à secretaria municipal de Educação por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar.
Em 23 de abril, respaldada pela Lei 13.987, sancionada dias antes pelo governo federal, a prefeitura local passou a entregar alimentos da merenda escolar aos alunos das escolas municipais cadastrados no programa Bolsa Família e para famílias em condições de vulnerabilidade social. A lei permite a distribuição de alimentos da merenda escolar às famílias de alunos da educação básica em escolas públicas.
De acordo com a secretaria de Educação, cada kit distribuído contém alimentos não perecíveis, além de carnes, frutas, verduras, legumes e panificados produzidos por agricultores familiares associados à Cooperativa Mista Triunfense Dos Agricultores e Agricultoras Familiares (Coaftril), à qual o casal de pequenos produtores é associado. As escolas estaduais do pequeno município, a 106 quilômetros de Curitiba, também receberam kits da merenda escolar. “No meu tempo, a merenda era chá com bolacha. Minha filha pegou o tempo da comida enlatada, até feijão enlatado. Graças ao Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar), as crianças hoje não estão merendando, mas se alimentando na escola”, diz Jorge.
Alimentação escolar
Em Morros, no Maranhão, a 100 quilômetros de São Luís, a agricultora assentada da reforma agrária Maria Leia Borges dos Reis trabalha com plantas medicinais obtidas de sementes e cascas. Mas o carro-chefe de sua produção são alimentos para a merenda escolar, como frutas, legumes, farinha seca e tapioca, entre outros. “Houve muita preparação, participação em palestras, formação e acabamos fazendo uma grande feira para mostrar que tínhamos muita produção em nossos quintais que não era comprada. O Pnae mudou a vida de muita gente. Mas não é só dinheiro. Queremos a saúde, o bem estar das crianças”, diz dona Leia, como é mais conhecida.
Segundo ela, em geral a prefeitura retira a produção nas propriedades, mas alguns produtores circunvizinhos a escolas fazem a entrega. Todos esses alimentos são levados para uma central de distribuição, na sede do município, e ali são divididos em cestas que serão distribuídas, a cada quinzena, para mães de família inscritas no Cadastro Único. Uma iniciativa, contou, que não é seguida por todos os municípios da região. 
Exceção à regra
No entanto, essas experiências, relatadas em uma live realizada nesta terça-feira (21) pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), não prevalecem na maioria dos estados e municípios brasileiros em tempos de pandemia. Embora a Lei 11.947, de 2009, assegure que pelo menos 30% dos recursos destinados à alimentação escolar sejam destinados para comprar legumes, frutas e verduras da agricultura familiar, não é o que está acontecendo nesse período de crise.
Segundo as entidades, que lançaram na última sexta-feira a campanha Agricultura Familiar é Saúde na Alimentação Escolar (assista vídeo no final da reportagem), muitos prefeitos e governadores estão deixando de comprar de famílias agricultoras e comprando de grandes redes de supermercados. São na grande maioria alimentos ultra-processados, produzidos com matérias-primas artificiais e poucos ingredientes frescos e saudáveis, sem agrotóxicos, em um momento em que os brasileiros precisam fortalecer as defesas naturais do organismo.
Além disso, a prática traz inúmeros prejuízos. Com renda reduzida, circula menos dinheiro nos municípios em que eles vivem. Logo, distribuir alimentos desses produtores, além de favorecer a saúde, beneficia a economia local e a distribuição de renda.
Comida de verdade
De acordo com a nutricionista Vanessa Schottz, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e integrante do FBSSAN e da ANA, a Lei 13.987 autorizou a distribuição dos alimentos da merenda escolar às famílias dos estudantes da educação básica da rede pública, cujas aulas foram suspensas devido à pandemia. E embora não tenha alterado a lei do Pnae, que visa assegurar que os estudantes tenham boa parte do cardápio constituído por comida de verdade e saudável, muitos dos gestores estão deixando a agricultura familiar de fora.
“O direito à alimentação não se limita a não ter mais fome, mas também que o alimento seja saudável. Há no país distribuição de kits e cestas básicas com alimentos industrializados, além de vouchers e cartões de compra, que beneficiam grandes supermercados. Quando se compra no varejo, paga-se mais caro, compra-se menos alimentos e de pior qualidade nutricional, e não há benefícios para a economia local”, disse à RBA.
Outro problema, segundo ela, é que muitos alunos que precisam de auxílio e amparo neste momento ficam fora do benefício. “Muitas vezes o recorte utilizado é excludente. É o caso de a família ser beneficiária do Bolsa Família. Com a redução do programa e com milhares aguardando na fila, estes são excluídos da distribuição da merenda”.
Fonte: Brasil de Fato com informações da Rede Brasil Atual 

Parceria disponibiliza kits para gestantes em Apucarana


Para evitar aglomeração, em prevenção ao novo coronavírus (Covid-19), os kits serão entregues individualmente a cada gestante pela equipe do materno infantil no período de 1 a 31 de agosto 
(Foto: PMA)
As gestantes que derem a luz neste mês de agosto na unidade materno-infantil do Hospital da Providência serão presenteadas com um kit do Projeto Elos de Vida, uma iniciativa que leva atendimento gratuito a adolescentes que estão em fase de gestão e pós-gestação. A distribuição da bolsa maternidade, que é composta por edredom duplo em malha, conjunto tip-top e macacão em plush, integra uma parceria que promove o parto humanizado promovida pela unidade hospitalar, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Prefeitura de Apucarana e CCR Rodonorte.
Os detalhes da ação foram revelados nesta quarta-feira (22/07) ao prefeito Júnior da Femac pelo coordenador de Custos e Resultados e de Projetos Sociais do Materno Infantil, juntamente com a presidente do CMDCA, Edna Garcia Gomes Ferreira, e a secretária Municipal da Assistência Social, Ana Paula Nazarko. “Trata-se de um projeto muito importante, que presta atenção às famílias de forma humanizada, assegurando às mamães itens necessários para o bebê no pós-nascimento”, destaca o prefeito.
Ele informa que foram adquiridos 250 kits que serão distribuídos ao longo do mês de agosto. “A CCR Rodonorte repassou recursos na ordem de R$30 mil ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA), que é gerido pelo CMDCA, e a prefeitura realizou a licitação para aquisição dos itens, que são de extrema qualidade”, disse Júnior da Femac.
Para evitar aglomeração, em prevenção ao novo coronavírus (Covid-19), os kits serão entregues individualmente a cada gestante pela equipe do materno infantil no período de 1 a 31 de agosto. “A quantidade adquirida deve ser mais que suficiente para atender a demanda. O Materno Infantil registra uma média de 230 nascimentos mensais e temos 250 kits disponíveis”, relata David Brito, coordenador do projeto. Segundo ele, a CCR Rodonorte deve repassar em breve outros R$7 mil ao fundo municipal. “Esse residual será utilizado para outras ações voltadas às gestantes dentro do Projeto Elos de Vida”, conclui Brito.


Centro de Iniciação Esportiva deve ser entregue ainda neste ano


O prefeito Júnior da Femac, juntamente com membros da Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal (CEF), definiu nesta quarta-feira (22/07) um calendário prevendo abertura de nova licitação para conclusão do complexo 
(Fotos: PMA)
O prefeito Júnior da Femac, juntamente com membros da Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal (CEF), definiu nesta quarta-feira (22/07) um calendário prevendo abertura de nova licitação para conclusão do Centro de Iniciação Esportiva (CIE), em edificação junto ao Parque Municipal do Japira. A projeção é de que o complexo, que faz parte do legado olímpico do Governo Federal e que vai atender a uma ampla região com atividades esportivas em modalidades olímpicas e paralímpicas, seja concluído até dezembro.
Na reunião técnica realizada no gabinete municipal, que contou com a presença do superintendente Executivo Regional da Caixa, Antônio Clever Iecher, do Superintendente de Governo da Caixa, Rui Barone, do gerente da Área de Governo, Messias Anacleto, do Secretário Municipal de Gestão Pública, Nicolai Cernescu Júnior, do Procurador-geral do Município, Rubens Henrique de França, do superintendente Municipal de Licitações, Alexandre Possebom, e da superintendente da Chefia de Gabinete, Jossuela Pinheiro, o prefeito Júnior da Femac lembrou que a Prefeitura de Apucarana tenta concluir a obra há cinco anos. “Desde 2015, a finalização dos serviços esbarrou por duas vezes no abandono do canteiro de obras por parte das empresas que venceram a licitação. Situações alheias ao planejamento da administração municipal que, assim como a população, desejava que o centro esportivo já estivesse em plena atividade”, lamentou o prefeito.
Ele frisa que todo rompimento de contrato junto à gestão pública exige uma série de medidas administrativas e etapas jurídicas que devem ser seguidas criteriosamente, tanto por parte da prefeitura, como por parte da Caixa Econômica. “Agora, cumpridas todas as formalidades legais e com a realização de uma terceira licitação, esperamos que a empresa vencedora conclua a obra para que possamos entregá-la à comunidade em dezembro”, disse o prefeito.


A primeira empresa licitada, Onça Construções Ltda, de Cascavel, executou menos de 5% do cronograma. Já a segunda empreiteira, a empresa maringaense Aliança Engenharia e Assessoria Ltda., que assumiu a obra em meados de 2017, abandonou a construção no ano passado com 81,28% do cronograma realizado. “Nesta reunião técnica com os representantes da Caixa definimos um calendário para que possamos autorizar o início da nova licitação por volta do dia 12 de agosto, com a ordem de serviço sendo possível ao término do período eleitoral, a partir da segunda quinzena de novembro”, projeta o prefeito Júnior da Femac.
Júnior lembra que o CIE é uma conquista da gestão Beto Preto e absorve recursos conquistados a fundo perdido junto ao Ministério do Esporte. “Um complexo completo, idealizado pelo Governo Federal para atender prioritariamente áreas de vulnerabilidade social”, recorda o prefeito.
Segundo explica o secretário Municipal de Gestão Pública, Nicolai Cernescu Júnior, a Caixa está analisando a planilha orçamentária enviada pela prefeitura. “Este documento, com os devidos ajustes, devem ser devolvido ao município até o final deste mês com a liberação de licitação. Isso possibilitará a finalização do edital de concorrência e sua publicação”, relata Cernescu.
O CIE – O Centro de Iniciação Esportiva (CIE) está sendo edificado em área de 7 mil metros quadrados junto ao Parque Municipal Japira. “Localizada entre os jardins América e Trabalhista, vai atender a uma ampla região com atividades esportivas nas mais diversas modalidades. Além de servir de local de competições, vai sediar um centro de iniciação esportiva propriamente dito, com diversas escolinhas”, pontua o prefeito Júnior da Femac.
Além da estrutura voltada ao esporte, como quadra poliesportiva coberta com medida oficial, arquibancada e tabelas de basquete móveis (que contribuem para ampliar o espaço quando necessário), pista de atletismo com dimensão de 120 x 10 metros, o CIE é dotado de área de apoio para administração, sala de professores e técnicos, vestiários, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário, além de um tatame para artes marciais que será implantado sobre o mezanino. “Quando inaugurado, vai receber o nome de Juraci Pereira Barbosa, que foi um profissional que se destacou na promoção do esporte apucaranense”, informa o prefeito Júnior da Femac.