Luta começou no final
dos anos 90 com a ACIA e agora foi consolidada, após ser encampada em 2013 por
Beto Preto e Junior da Femac
Fotos: Divulgação
A conclusão da
obras de duplicação BR-376 (Rodovia do Café), no trecho entre Apucarana e Mauá
da Serra, anunciada ontem, teve grande repercussão entre lideranças
empresariais e profissionais liberais locais. A informação havia sido dada no
dia anterior pelo prefeito Junior da Femac.
Ele lembrou que foram seis anos de espera
pelo término das obras. Ao mesmo tempo, Junior resgatou a memória daquele
momento importante da história recente de Apucarana. Conforme relatou o
prefeito, em março de 2013, o então prefeito Beto Preto – hoje secretário de
estado da saúde – e ele próprio encamparam essa luta e tiveram êxito na
autorização do Governo do estado para a abertura da “frente norte” de
duplicação da Rodovia do Café que, até então, havia liberado apenas a “frente
sul”, partindo de Ponta Grosa.
“Um documento foi formulado, contendo as
assinaturas de adesão de prefeitos de todos os municípios da Amuvi e também da
Amepar, além de lideranças empresariais e do agronegócio de Maringá e Londrina,
e em seguida foi entregue em mãos ao então governador Beto Richa”, recordou
Junior, acrescentando que, durante algumas semanas, ele e Beto Preto
percorreram toda a macrorregião norte e participaram de várias reuniões para
expor o projeto.
Junior da Femac enalteceu ainda a campanha
“Chega de mortes, duplicação já” lançada ainda nos anos 90 pela Associação
Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana. A mobilização da Acia –
lembrou – garantiu a inclusão deste trecho no futuro contrato de concessão de
rodovias no Paraná.
“A campanha também ganhou apoio da Tribuna
do Norte e de todas as rádios locais, justificada principalmente pelos
constantes acidentes e mortes neste trecho da rodovia, além da necessidade de
garantir melhores condições de logística na ligação da região norte com
Curitiba e o Porto de Paranaguá”, resgatou o prefeito, frisando que só agora em
2020 a conquista foi consolidada.
“A duplicação é resultado do esforço
político do ex-prefeito Beto Preto, atual secretário da Saúde, e do prefeito
Junior da Femac. Isso mostra o quanto é importante o alinhamento com o governo
do Estado e o resgate, depois de muito tempo, da força política de Apucarana. É
uma conquista muito significativa para o Norte e Noroeste do Estado, uma região
onde existem muitas cooperativas e empresas fortes em diversos segmentos. É um
trecho que tem uma movimentação intensa de veículos e a duplicação agiliza o
escoamento da produção, diminuindo também o risco de acidentes”, opinou o atual
presidente da Acia, Jayme Leonel.
O também empresário e ex-presidente da
Acia, Armando Boscardin, avalia que a duplicação da BR-376 dá maior segurança
para quem trafega no local e isso até motivou a campanha da Acia, lançada antes
mesmo da criação do Anel de Integração. “A rodovia é um corredor de exportação
para o Porto de Paranaguá e caminho também para a capital. Fico feliz com a
notícia, pois é uma luta de décadas e que nos últimos tempos tinha ficado meio
esquecida. É uma conquista que se junta com a duplicação do Contorno Sul que
está sendo finalizada, sendo motivo de alegria e satisfação”, comentou
Boscardin.
O presidente da Amuvi e prefeito de
kaloré, Washington Luiz da Silva, avalia que a duplicação da rodovia é uma
conquista de toda a região. “Todos teremos mais segurança nas viagens à
capital, e o transporte de cargas também será beneficiado com redução de custo
e de tempo na estrada. Isso é desenvolvimento regional e temos que comemorar”,
assinala o prefeito Washington.
“Trata-se de uma luta antiga. Desde o
governo Lerner, vínhamos mostrando a necessidade de uma obra deste porte, mas
faltava a união política. Na época, participamos de diversas reuniões com
lideranças regionais, mas essa bandeira acabou ficando parada e enfraquecendo
com o tempo. A duplicação beneficia toda a região Norte do Estado, Apucarana e o
Vale do Ivaí, facilitando a locomoção e o fluxo de pessoas e de mercadorias”,
avaliou o ex-prefeito Voldimir “Mirão” Maistrovicz.
Para o secretário de indústria e comércio,
Édson Peres Estrope, a duplicação é uma conquista essencial para os empresários
e trabalhadores, pois é um entroncamento que tem um movimento muito grande de
veículos. “O resultado foi concretizado agora pela luta do então prefeito Beto
Preto e do seu vice Junior da Femac”, assinalou Estrope.
“Sem dúvida a duplicação trará mais
segurança, mais tranquilidade, mais celeridade, não só para os que viajam de
Apucarana para a capital do estado, bem como, para todos os demais Municípios,
por onde passa a duplicação. Uma grande vitória para todos os envolvidos nesse
projeto, que hoje se torna realidade”, comentou a advogada Albina Maria dos
Anjos, presidente da subsecção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
“Com a duplicação teremos mais agilidade
no transporte de pacientes do Vale do Ivaí para que cheguem mais rápido ao
hospital. Para os casos de emergência, todo minuto conta para uma vida ser
salva. Possibilitará também a redução de acidentes e favorecerá o transporte
logístico até Curitiba, sendo indispensável para benefício na vida das pessoas
que necessitam desse deslocamento”, assinala a Irmã Geovana Ramos, diretora do
Hospital da Providência de Apucarana.
“A FIEP acompanha de perto a situação das
estradas do Paraná, especialmente no que tange aos pedágios e planos de
duplicação. A liberação de vários trechos duplicados, entre eles o de Mauá da
Serra e Apucarana é de grande importância pra indústria paranaense,
considerando que agiliza a sua logística e garante mais segurança do
transporte”, opina a empresária Carmen Lúcia Izquierdo, vice-presidente da
Federação das Indústrias do Paraná.
O empresário e ex-presidente da Acia,
Felipe Alexandre Felipe Neto, diretor-proprietário do Grupo Têxtil, diz que
conclusão da duplicação é uma obra muito importante, que fecha um ciclo de
ansiedade antigo por parte dos empresários e lideranças políticas de Apucarana
e Vale do Ivaí. “Uma conquista que melhora sobremaneira o fluxo entre o
interior e a capital, baixando custo do frete e contribuindo para a mobilidade
de todos que utilizam a rodovia. Uma luta antiga. Lembro que à frente da
presidência da Acia criamos o movimento Chega de Mortes”, comentou Felipe.
“A Associação dos Engenheiros e Arquitetos
de Apucarana parabeniza a todas as entidades e gestões públicas que trabalharam
arduamente para a conquista desta duplicação. A luta que teve início na gestão
do então prefeito de Apucarana e atual secretário de Estado da Saúde, Dr. Beto
Preto e do então vice Junior da Femac”, avalia o presidente da AEAA, Edney
Minoru Narita.
Na condição de cidadão do Vale do Ivaí e
empresário em Apucarana, e de presidente do Samisca, vejo como vital a
conclusão da duplicação neste trecho em direção à região Sul do Estado e para o
Porto de Paranaguá. Cumprimento o prefeito da época, Beto Preto, e o atual
Júnior da Femac, bem como demais lideranças locais e regionais pela conquista
da frente de obras sul, uma luta que valeu a pena”, relata o presidente do
Sindicato da Indústria do Arroz, Milho, Soja e Beneficiamento de Café do Estado
do Paraná, Sérgio Biazze.
O empresário Sebastião Ferreira Martins, o
“Tião da Femac”, diz que essa é uma das maiores conquistas de Apucarana e
região nos últimos vinte anos. “Havia só a frente de obras do sul para o norte,
a partir de Ponta Grossa, e nessa mobilização liderada pelo Beto e o Junior,
conquistamos a frente norte”, enfatiza Tião, emendando que os acidentes e
mortes eram constantes e que, a partir de agora, haverá melhor logística nos
transportes.
“A duplicação da BR 376 neste trecho é
digna de elogios aos gestores públicos e ás lideranças que lutaram pela causa.
A duplicação favorece as indústrias do vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí
que terão mais agilidade e segurança nas viagens a negócios e também no
transporte de mercadorias”, opina Elisabete Ardigo, presidente do Sivale, que
representa mais 800 empresas e que reconhece o trabalho do prefeito Júnior da
Femac e do secretário Beto Preto.
“Considero de extrema importância e
relevância a duplicação até Mauá da Serra, não só pela melhoria do fluxo mas
também pela proteção à vida, evitando acidentes e possíveis mortes. Esperamos
que não se limite a este trecho e que a ligação do norte à capital seja
concluída o quanto antes pois é uma necessidade urgente pela demanda de uma
região tão pujante”, comentou o Presidente do Sicredi Agroempresarial PR/SP,
Agnaldo Esteves.