domingo, 12 de julho de 2020

PT aposta em candidaturas próprias em ao menos 13 capitais



Antes só que mal acompanhado, diz o PT, que lançará candidaturas próprias em ao menos 13 das 26 capitais brasileiras para as eleições municipais de dezembro próximo.
O ex-presidente Lula reforçou a tática eleitoral segunda a qual o partido deve apresentar o máximo possível de candidaturas próprias para reforçar eleitoralmente o PT.
Lula costuma dizer que partido existe para disputar eleição e por isso, segundo ele, o PT não pode deixar de apresentar nomes próprios na corrida pelas prefeituras.
O que o Globo vê como “isolamento político”, por exemplo, os petistas enxergam como tática eleitoral.
Neste domingo (12), o jornalão dos Marinho —aquele que disse ser preciso “perdoar” o PT, não as lideranças petistas— fez um balanço das candidaturas com o intuito de provar a solidão da legenda de Lula.
“Essa postura e o forte sentimento antipetista no eleitorado acabam afugentando potenciais aliados”, avalia o Globo, ao dizer que não há conversas com aliados em São Paulo, Rio, BH e Fortaleza.
A matéria do Globo é contraditória porque, mais adiante, após falar da opção pelo isolamento, destaca que o PT irá abrir mão da cabeça de chaça e lançar nomes como vices nas cidades de Porto Alegre, Florianópolis e Belém.
Também não se pode esquecer que, até pouco tempo atrás, o PT tinha como seu candidato no Rio Marcelo Freixo, do PSOL, que desistiu da disputa. Agora os petistas cariocas apresentaram o nome da deputada Benedita da Silva.
Mas é certo que o PT está poupando seus melhores quadros, que poderiam concorrer às principais prefeituras do País. Citemos alguns dos nomes que “fogem” das urnas nessas eleições municipais como o diabo foge da cruz: Fernando Haddad – São Paulo (SP); Gleisi Hoffmann – Curitiba (PR) e Enio Verri – Maringá (PR).
Na capital paranaense há uma peculiaridade. O PT lançou o professor Paulo Opuszka, porém aguarda ainda um “sim” do ex-senador Roberto Requião (MDB) para disputa pela Prefeitura de Curitiba.
Fonte: blog do Esmael

PF e Ministério Público encontram elo ligando miliciano Capitão Adriano a acusados da morte de Marielle


Elo entre o miliciano Adriano da Nóbrega na Bahia e o ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, seria uma concessionária de luxo localizada no Rio de Janeiro
(Foto: Reprodução | Abr)

247 - Um relatório conjunto da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) aponta um elo entre o miliciano Adriano da Nóbrega, morto durante uma operação policial na Bahia,  o ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes. 
Segundo reportagem do UOL, Adriano usava uma concessionária de luxo, localizada na zona oeste do Rio, para vender e comprar automóveis. O lugar havia sido alvo de pesquisas online feitas por Ronnie Lessa e também era frequentado por um de seus homens de confiança, que acabou preso sob a acusação de ocultar as armas utilizadas no crime . 
"O estabelecimento Garage Store é suspeito de transacionar com Adriano da Nóbrega, alvo da Operação Intocáveis, e foi pesquisado por Ronnie Lessa junto à ferramenta Google", destaca trecho do relatório publicado pelo UOL. 
Ainda segundo a reportagem, o empresário Márcio Mantovano, apontado como um dos homens de confiança de  Lessa e que foi preso pela participação de jogar as armas do crime no mar, era frequentador da concessionária. 

Com mais de 70 mil mortos por Covid-19 no Brasil, Bolsonaro diz que "pânico foi disseminado" e prioriza a economia


"A desinformação foi uma arma largamente utilizada", disse também Jair Bolsonaro, que viu recentemente o Facebook desmontar uma rede de disseminação de fake news ligada a seu gabinete e aos de seus filhos
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Alex Pazuello/Semcom)

247 - Jair Bolsonaro falou novamente em tom de preocupação apenas com a economia brasileira diante de mais de 70 mil mortos pelo novo coronavírus no Brasil. A declaração foi feita por meio de publicação no Facebook neste domingo (12).
"Milhões de empregos destruídos, dezenas de milhões de informais sem renda e um país na beira da recessão. Sempre disse que o efeito colateral do combate ao vírus não poderia ser pior que o próprio vírus. A realidade do futuro de cada família brasileira deve ser despolitizada da pandemia. Os números reais dessa guerra brevemente aparecerão", disse Bolsonaro, sem mencionar nenhum pesar em relação às vítimas da Covid-19.
Ele ainda criticou as fake news veiculadas em tempos de pandemia, sendo que recentemente o Facebook desmontou uma rede de desinformação vinculada a seu gabinete e aos gabinetes de seus filhos. "A desinformação foi uma arma largamente utilizada. O pânico foi disseminado fazendo as pessoas acreditarem que só tinham um grave problema para enfrentar".


Com apenas 3% das assinaturas necessárias, Aliança pelo Brasil tentou filiar mortos e eleitores falsos


Até a quinta-feira (9) da semana passada, apenas 15.721 das 492 mil assinaturas exigidas haviam sido validadas pela Justiça Eleitoral, 3,2% do mínimo necessário para viabilizar a criação da legenda
(Foto: Reprodução/Twitter - @danielPMERJ - 21.nov.2019)

Revista Fórum - Sete meses após seu lançamento, o Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar, acumulou apenas 3% das assinaturas necessárias para sair do papel. A grande maioria das inscrições foram rejeitadas por serem de pessoas que já morreram ou que não existem, entre outros motivos.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, até a última quinta-feira (9), apenas 15.721 das 492 mil assinaturas exigidas haviam sido validadas pela Justiça Eleitoral, 3,2% do mínimo necessário.
O número das assinaturas rejeitadas pela Justiça é 61% maior, ou sea, 25.384 inscrições não foram aceitas. Entre os motivos, estão 44 nomes de pessoas que já morreram e outros 150 de eleitores que não existem, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O principal motivo de rejeição, no entanto, é relativo a eleitores que já são filiados a outro partido. Nesta condição, estão 71% das inscrições rejeitadas. Há ainda 1.284 assinaturas descartadas por estarem duplicadas e 3.352 de pessoas com divergência de dados em relação ao cadastro eleitoral.
Leia a íntegra na Fórum. 


Advogado processa presidente do STJ por decisão que colocou Queiroz e sua mulher em casa


Advogado Carlos Alexandre Klomfahs alega que o presidente do STJ, João Otávio de Noronha, incorreu no crime de improbidade administrativa ao colocar em prisão domiciliar Fabrício Queiroz, ex-assessor do clã Bolsonaro, e sua mulher, Márcia Aguiar, que estava foragida
João Otávio de Noronha, Márcia Aguiar e Fabrício Queiroz
João Otávio de Noronha, Márcia Aguiar e Fabrício Queiroz (Foto: STJ | Reprodução)

247 - O advogado Carlos Alexandre Klomfahs ingressou com uma representação junto ao Ministério Público Federal  (MPF) contra a decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, que tirou o ex-assessor da prisão no inquérito que apura existência de um esquema de “rachadinha, no gabinete do senador Flávio Bolsonaro, quando este ocupava uma cadeira de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Segundo reportagem do blog do jornalista Fausto Macedo, a notícia de fato acusa o presidente do STJ de ter incorrido no crime de improbidade administrativa.
“O fundamento jurídico e causa de pedir escora-se no fato de que reiteradas matérias jornalísticas de veículos fidedignos apontam um suposto interesse do representado em futura vaga ao Supremo Tribunal Federal, e em razão disso, vem atendendo na sua atividade jurisdicional interesses pessoais do presidente da República”, justificou Klomfahs em sua representação. 
“Pelo que se vê, no conjunto, resta claro que, em novembro abre-se a vaga no STF, cuja indicação e aprovação pelo Senado Federal, traz o risco de que os fatos cometidos ou apurados, tornem-se ineficazes, em face do foro por prerrogativa de função em caso de improbidade, deva ser remetido ao próprio STF”, acrescentou. 


Bolsonaro nomeia os jornalistas de direita que ele considera perseguidos pela "esquerda radical"


No twitter, ele saiu em defesa de Luís Lacombe, Leandro Narloch, Caio Coppolla e Rodrigo Constantino, que estão sendo afastados por baixa audiência ou posturas preconceituosas
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 – Jair Bolsonaro foi ao twitter, na noite de ontem, para defender alguns de seus jornalistas. "Luís Lacombe, Leandro Narloch, Caio Coppolla e Rodrigo Constantino possuem algo em comum, que é opinião própria e independência. Isso já é suficiente para serem considerados nocivos dentro de grande parte da mídia, hoje completamente dominada pelo pensamento de esquerda radical", afirmou.
"Não tenho relação com nenhum desses. Inclusive, por diversas vezes, sou alvo de suas críticas. Mas no Brasil formou-se um cenário onde não ser radicalmente crítico a um governo conservador/liberal já é motivo para ilações e perseguições. A esquerda não respeita a democracia!", disse ainda Bolsonaro.