Antes só que mal acompanhado, diz o PT, que lançará
candidaturas próprias em ao menos 13 das 26 capitais brasileiras para as
eleições municipais de dezembro próximo.
O ex-presidente
Lula reforçou a tática eleitoral segunda a qual o partido deve apresentar o
máximo possível de candidaturas próprias para reforçar eleitoralmente o PT.
Lula
costuma dizer que partido existe para disputar eleição e por isso, segundo ele,
o PT não pode deixar de apresentar nomes próprios na corrida pelas prefeituras.
O que o Globo vê
como “isolamento político”, por exemplo, os petistas enxergam como tática
eleitoral.
Neste
domingo (12), o jornalão dos Marinho —aquele que disse ser preciso
“perdoar” o PT, não as lideranças petistas— fez um balanço das
candidaturas com o intuito de provar a solidão da legenda de Lula.
“Essa
postura e o forte sentimento antipetista no eleitorado acabam afugentando
potenciais aliados”, avalia o Globo, ao dizer que não há conversas com aliados
em São Paulo, Rio, BH e Fortaleza.
A matéria do Globo
é contraditória porque, mais adiante, após falar da opção pelo isolamento,
destaca que o PT irá abrir mão da cabeça de chaça e lançar nomes como vices nas
cidades de Porto Alegre, Florianópolis e Belém.
Também
não se pode esquecer que, até pouco tempo atrás, o PT tinha como seu candidato
no Rio Marcelo Freixo, do PSOL, que desistiu da disputa. Agora os petistas
cariocas apresentaram o nome da deputada Benedita da Silva.
Mas é
certo que o PT está poupando seus melhores quadros, que poderiam concorrer às
principais prefeituras do País. Citemos alguns dos nomes que “fogem” das urnas
nessas eleições municipais como o diabo foge da cruz: Fernando Haddad – São Paulo
(SP); Gleisi Hoffmann – Curitiba (PR) e Enio Verri – Maringá (PR).
Na capital paranaense há uma peculiaridade. O PT lançou o
professor Paulo Opuszka, porém aguarda ainda um “sim” do ex-senador Roberto
Requião (MDB) para disputa pela Prefeitura de Curitiba.
Fonte: blog do Esmael