segunda-feira, 6 de julho de 2020

STJ rejeita recurso de Beto Richa para prescrição de processo

Beto Richa: defesa do tucano alegou que o processo já estaria prescrito desde 2014
Beto Richa: defesa do tucano alegou que o processo já estaria prescrito desde 2014
(Foto: Geraldo Bubniak)


A 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido do ex-governador Beto Richa (PSDB) para que fosse reconhecida a prescrição da ação penal instaurada contra ele por fatos que remontam a 2006, época em que era prefeito de Curitiba. Para o colegiado, o tempo em que o processo ficou parado no STJ, aguardando autorização da Assembleia Legislativa para prosseguir, já que Richa foi eleito governador logo após sair da prefeitura, não é contado para efeito de prescrição.
O político foi denunciado pelo Ministério Público em 2009 porque teria empregado R$ 100 mil do Fundo Nacional de Saúde em desacordo com os planos previstos no convênio. Quando ele assumiu o cargo de governador, em 2011, a ação passou para a competência do STJ, devido ao foro por prerrogativa de função, e ficou à espera de autorização legislativa para continuar tramitando. Com a renúncia de Richa, em 2018, para disputar as eleições, o caso foi remetido à Justiça Federal no Paraná, que deu prosseguimento ao processo.
Ao rejeitar o pedido de reconhecimento da prescrição, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) afirmou que o prazo prescricional ficou suspenso durante os anos em que a ação penal permaneceu no STJ à espera da autorização legislativa. Em habeas corpus dirigido ao STJ, a defesa do ex-governador considerou indevida a suspensão do prazo prescricional. Segundo ela, a ação penal está prescrita pelo menos desde 2014.
A defesa sustentou que Richa teria sido beneficiado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que afastou a necessidade de autorização prévia das Assembleias Legislativas para processos penais contra governadores. No entanto, segundo o relator do caso, ministro Rogerio Schietti Cruz, o entendimento do STF na Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.764, ao concluir pela desnecessidade da autorização legislativa, não alterou a jurisprudência aplicável aos processos que ficaram parados aguardando o pronunciamento dos deputados estaduais.
Ele destacou que o STF, ao reconhecer que a exigência de autorização prévia ofende princípios republicanos da separação dos poderes e do acesso à jurisdição, em nenhum momento alterou o entendimento segundo o qual os prazos prescricionais ficavam suspensos. Esse entendimento do STF – frisou o ministro – afastava o receio de impunidade justamente porque a prescrição não corria no período.
"Ao contrário do alegado pela defesa, forçoso concluir que o voto condutor na ADI 4.764 em nenhum momento afastou a jurisprudência pacífica do STF de que 'a denegação [da autorização para processar governador de estado] implica a suspensão do fluxo do prazo prescricional", concluiu Schietti.
Fonte: Bem Paraná com assessoria

Apucarana recupera estrada velha do Rio Bom


A prefeitura está atuando no trecho com uma equipe composta por 10 operários, um caminhão caçamba e um rolo-compactador
(Foto: Divulgação)

Importante via para escoamento da produção agrícola, bem como para o deslocamento de famílias e moradores de Rio Bom até Apucarana, a Estrada Sebastião Piassa começou a receber melhoria asfáltica nesta segunda-feira (06/07). Conhecida como estrada velha do Rio Bom, o investimento é feito pela Secretaria de Serviços Públicos de Apucarana e atende a um trecho de 23 quilômetros dentro dos limites do município, desde o seu início, no Contorno Sul, até a ponte Nicolau Kowalski, na divisa entre as duas cidades.
“Esta operação de recuperação é algo que realizamos, em média, a cada seis meses e visa dar condições de trafegabilidade aos usuários desta importante região. O trecho também é uma ligação intermunicipal, muito utilizada pelos rio-bonenses para acessar o comércio e outros serviços em Apucarana, que é cidade polo do Vale do Ivaí”, pontua o prefeito Júnior da Femac. Ele salienta que a melhoria facilita o escoamento da produção agrícola. “Estamos na época da safra do milho”, cita o prefeito.
De acordo com Mauro Toshio Kitano, diretor do Departamento Municipal de Estradas Rurais, a prefeitura está atuando no trecho com uma equipe composta por 10 operários, um caminhão caçamba e um rolo-compactador. “Vamos usar algumas toneladas de massa asfáltica em concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), um material resistente e adequado para o trecho”, informa Toshio. Ele lembra que a estrada também é utilizada pelo transporte coletivo, vans e, em tempos de aula, transporte escolar.
Na cidade – Na área urbana, outra equipe de conservação asfáltica da Secretaria Municipal de Serviços Públicos realiza trabalhos nas imediações do Terminal Rodoviário Interestadual João Batista Boscardin Filho. “Nesta terça-feira vamos realizar um tapa-buraco na Rua João Matiuzzi, no Parque Bela Vista e, a partir de quarta-feira, iniciaremos a conservação asfáltica no Jardim Apucarana”, relata Toshio.


Obras preservam fundo de vale no Jardim Gramado


Operários municipais deram início à limpeza e preparação da base para construção de calçada. Obras de drenagem, tapa-buraco, paisagismo e instalação de parque infantil também fazem parte do investimento
(Foto: PMA)

A Secretaria de Serviços Públicos de Apucarana iniciou nesta segunda-feira (06/07) obras de conservação e urbanização em um trecho de 350 metros lineares entre as ruas Nelson de Moraes e Rio Formoso, no Jardim Gramados. Os trabalhos, autorizados pelo prefeito Júnior da Femac, atendem a reivindicação dos moradores, que já atuam na preservação de uma área de fundo de vale existente no local.
“Esta ação é mais um exemplo de gestão participativa, uma das bandeiras da administração municipal, defendida e praticada pelo ex-prefeito e atual secretário de Saúde do Paraná, Dr. Beto Preto, da qual tenho muito orgulho de poder dar continuidade. O local já vem sendo muito bem cuidado pelos moradores e agora o poder público é chamado para contribuir com melhorias estruturantes”, pontuou o prefeito.
Ele conta que a equipe de operários municipais executa obras de drenagem para melhor captação das águas da chuva. “Por ser um fundo de vale, uma grande quantidade de água proveniente da chuva é naturalmente direcionada para este trecho, o que vinha causando erosão e assoreamento. Estamos realizando obras para solucionar este problema, preservando a área de bosque”, detalha Júnior da Femac.
De acordo com o superintendente da Secretaria de Serviços Públicos, Helligtonn Gomes Martins (Tom), com auxílio de uma minicarregadeira operários municipais deram início nesta segunda-feira à limpeza e preparação da base para construção de calçada. “Além de viabilizarmos passeio em concreto alisado no trecho de 350 metros, com reconstrução do meio-fio, a prefeitura vai contribuir com a preservação ambiental do fundo de vale através do plantio de mudas de árvores e grama”, informa Tom. As melhorias também incluem operação tapa-buraco e a instalação de um parque infantil. “Acreditamos que dentro de 15 dias tudo esteja concluído e liberado para uso da comunidade”, concluiu o superintendente municipal.
Reta final – Outra frente de trabalho vistoriada pelo prefeito Júnior da Femac nesta segunda-feira foi a construção de calçamento em trecho de 900 metros quadrados da Rua Aldo Marcachini, no Parque Bela Vista. “Neste local os passeios estão sendo implantados através do Programa Calçada Solidária e prevê também o plantio de árvores, recuperação de meio-fio onde é necessário e implantação de pontos de acessibilidade, facilitando a mobilidade urbana, especialmente de cadeirantes, mães com carrinhos de bebê e idosos”, frisa Junior da Femac.
Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente municipal de Serviços Públicos, relata que os trabalhos estão na reta final. “O calçamento está sendo levado a um dos lados da rua, em trecho de cerca de 400 metros de extensão, e no outro onde atualmente existiam apenas pequenos trechos de calçadas estamos fazendo a complementação”, explica Tom, acrescentando que a antiga cancha de bocha existente nas proximidades também será reformada pela Prefeitura.


Nova escola do Interlagos já tem 50% das obras concluídas


Com investimento de R$ 4,3 milhões, a nova unidade terá capacidade para atender até 420 crianças na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental

O prefeito Junior da Femac segue inspecionando as obras públicas que estão em andamento em Apucarana. Nesta segunda-feira (6), ele esteve no Jardim Interlagos, onde está sendo executada a construção de uma escola com capacidade para atender 420 crianças. Cerca de 50% dos serviços projetados estão prontos.
Construída em um terreno de 11,5 mil metros quadrados, a nova escola terá doze salas de aula, auditório, biblioteca, sanitários específicos para alunos e funcionários, sala de direção, sala de coordenação, secretaria, sala de professores, cozinha, depósito de alimentos, depósito para materiais de limpeza, lavanderia, refeitório fechado e quadra de esportes coberta. O valor do investimento é de R$ 4.380.060,12, sendo R$ 3.557.296,42 provenientes do governo federal, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e R$ 822.765,69 de contrapartida do município.
“As lajes foram concretadas em todos os blocos do prédio, o revestimento das paredes está sendo finalizado, e as estruturas metálicas também já foram instaladas para a cobertura da quadra esportiva,” detalhou o prefeito.
A secretária municipal de educação, Marli Fernandes, frisa que a obra é bastante aguardada pela comunidade. “O loteamento do Jardim Interlagos aconteceu há mais de duas décadas, mas a área reservada para a construção de prédios públicos era insuficiente. Por isso, o bairro permaneceu muito tempo sem uma unidade de ensino. A construção desta escola possibilitará que as crianças estudem perto das suas casas,” disse.
“A empreiteira está executando no momento a regularização do contrapiso e a instalação dos contramarcos das janelas. A próxima etapa será a cobertura do prédio, seguida da fase de acabamentos,” informa a superintendente de engenharia e obras da Autarquia Municipal de Educação, Miriam Elena Favaretto Corbacho.
A escola do Jardim Interlagos levará o nome de José Domingos Scarpelini, em homenagem ao ex-prefeito de Apucarana que faleceu em março de 2018. A construtora Peace venceu o processo licitatório e é responsável pela obra.


Guarda Municipal flagra descarte irregular em áreas ambientais


Num dos casos, foram encontradas contas de luz, água e boletos junto com os resíduos, o que permitiu a identificação do autor da irregularidade.

A patrulha ambiental da Guarda Civil Municipal de Apucarana (GCM) registrou duas situações de descarte irregular em áreas ambientais. Os casos aconteceram na mata do Schmidt e no Parque Ecológico da Raposa. Foram encontrados retalhos de tecidos, lixo doméstico, móveis e garrafas. Em um dos casos, o autor foi identificado e notificado a recolher o material.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, lamenta mais essas situações de agressão ao meio ambiente. “Para combater esse tipo de irregularidade, criamos no ano passado um setor específico na Guarda Municipal para cuidar desses casos. A nossa equipe está atuando, fazendo diligências, investigando e muitas vezes encontrando os autores”, salienta Junior da Femac, referindo-se a uma mudança administrativa na corporação que criou, no âmbito da GCM, as patrulhas escolar, de meio ambiente e da Lei Maria da Penha.
Conforme Alessandro Carletti, comandante da Guarda Municipal, no descarte verificado na mata do Schmidt foram encontradas contas de luz, água e boletos. “Com isso, chegamos ao autor do despejo irregular. Fizemos a notificação para que a pessoa faça o recolhimento e depois apresente à Secretaria de Meio Ambiente ou para a Guarda Municipal a nota fiscal comprovando a destinação correta do material”, informa Carletti.
O comandante da Guarda Civil Municipal afirma que existem locais específicos para fazer a destinação de resíduos em Apucarana. “No caso de restos de madeira e material de construção é na empresa Nova Visão. Já as sobras de tecido das empresas de confecções devem ser encaminhadas para a empresa Terra Norte”, esclarece.


Programa Praça Viva revitaliza mais de 20 espaços


O objetivo é valorizar os espaços públicos, tornando-os mais atrativos com a colocação de novos elementos e com serviços de revitalização.

Desde a criação do Programa Praça Viva pela gestão Beto Preto, mais de 20 espaços foram revitalizados em Apucarana.  Praças na área central e nos bairros estão recebendo diversas melhorias de urbanização e paisagísticas, como calçadas e rampas de acessibilidade, plantio de grama, lixeiras, instalação de parques infantis e academias ao ar livre, mesas, bancos e uma iluminação mais eficiente.
Os serviços mais recentes foram realizados na Praça Interventor Manoel Ribas (Redondo) e na praça localizada no Núcleo Habitacional Vale Verde. “As praças são espaços públicos importantes destinados para as crianças, os idosos e jovens. Enfim, para que pessoas todas as faixas etárias possam ter momentos de alegria em família e com os amigos”, frisa o prefeito Junior da Femac.
O objetivo do programa é valorizar os espaços públicos, tornando-os mais atrativos e agradáveis para a convivência dos apucaranenses. “Através do programa, fazemos a manutenção e buscamos dar nova vida a estes espaços, colocando novos elementos como bancos, mesas, lixeiras e parquinhos”, observa Junior da Femac.
A Praça do Redondo foi um dos locais que recebeu novos elementos, como parque infantil, messa, bancos e lixeiras. Além disso, uma equipe está fazendo a pintura geral do espaço.   “É uma praça histórica de Apucarana que leva o nome do Interventor Manoel Ribas, governador que tornou Apucarana município. Quando passar toda esta pandemia, queremos que nossas crianças e nossas famílias tenham momentos felizes nestes espaços que estão sendo revitalizados”, reitera Junior da Femac, lembrando que a Prefeitura já havia anteriormente implantado uma nova iluminação e instalado dois pontos de venda da economia solidária na Praça do Redondo.
A praça do Vale Verde, localizada no cruzamento da Rua Nassau com a Rua São Vicente, recebeu um novo parque infantil e o antigo recebeu pintura nova. “Além disso, implantamos um conjunto de mesa, bancos e lixeiras”, completa Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente da Secretaria de Serviços Públicos, informando que o próximo espaço a ser revitalizado é a Praça Melvin Jones, localizado na Avenida Minas Gerais, em frente do Supermercado Econômico.


Moro admite que tratou Lula como adversário num ringue de boxe


Em entrevista à Globonews, o ex-juiz afirmou que depoimento do ex-presidente Lula foi tomado num "ringue", como se ambos fossem adversários políticos; vídeo
(Foto: Brasil247 | Abr)

247 – O ex-juiz Sérgio Moro, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva numa sentença condenada pelos maiores juristas do Brasil e do mundo, abrindo caminho para a ascensão de Jair Bolsonaro, de quem foi ministro, admitiu que o depoimento de Lula na Lava Jato foi tomado num "ringue" de boxe – o que reforça a suspeita de imparcialidade. A declaração foi concedida em entrevista à Globonews, da Globo, que parece apoiar sua eventual candidatura à presidência da República em 2022.

Randolfe vai pedir investigação sobre rachadinha em gabinete de Bolsonaro na Câmara


O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse neste domingo (5) que acionará o MP para investigar suposta prática de rachadinha no gabinete do então deputado Jair Bolsonaro
Senador Randolfe Rodrigues
Senador Randolfe Rodrigues (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

247 - Segundo matéria publicada na Folha de S.Paulo, análise de documentos relativos aos 28 anos de atividade parlamentar de Bolsonaro, de 1991 a 2018, mostra rotatividade salarial atípica de funcionários, que atingiriam cerca de um terço das mais de 100 pessoas que trabalharam em seu gabinete. 
Por meio do Twitter, Randolfe afirmou que pedirá investigação ao Ministério Público Federal sobre o "vaivém" no gabinete de Bolsonaro, que para o senador pode se configurar na "prática da rachadinha" - esquema de corrupção que ocorre quando funcionários de um gabinete devolvem parte de seus salários para um político ou assessores, informa a Sputnik.  


Um ano atrás, Moro tratou FHC como aliado e disse que ele não poderia ser melindrado


O ex-juiz Sérgio Moro, que admitiu ter enfrentado o ex-presidente Lula num ringue de boxe, decidiu não investigar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando soube que o tucano pediu dinheiro a Marcelo Odebrecht, porque "seu apoio é importante"

247 – O ato falho do ex-juiz Sergio Moro na Globonews, que ontem disse que enfrentou o ex-presidente Lula num ringue de boxe, contrasta com a posição adotada por ele próprio em relação ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, ao contrário de Lula, teve mensagens interceptadas em que pedia dinheiro ao empreiteiro Marcelo Odebrecht. Tal revelação surgiu em junho de 2019, em reportagem do El País e do Intercept no âmbito da chamada Vaza Jato. Relembre um trecho:
Novo diálogo revelado pelo The Intercept nesta terça-feira entre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Operação Lava Jato, reforça a controversa interação entre julgador e a acusação um dia antes de o agora ministro da Justiça ter de se explicar sobre o caso no Senado. Na nova reportagem do site, que desde 9 de junho publica trechos de conversas dos dois trocadas pelo aplicativo Telegram que dizem ter recebido de uma fonte anônima, Moro adverte Dallagnol sobre a conveniência de investigar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) no âmbito da Lava Jato. "Tem alguma coisa mesmo seria do FHC? O que vi na TV pareceu muito fraco?", diz Moro, segundo o site, em 2017. O procurador concorda que os indícios são débeis, mas argumenta que investigar todos reforçaria a "imparcialidade" da força-tarefa. O então juiz retruca: "Ah, não sei. Acho questionável pois melindra alguém cujo apoio é importante."
Em vários momentos, Deltan Dallagnol fala em investigar as citações ao ex-mandatário tucano como um caminho para mostrar a "imparcialidade" da Lava Jato —acusada, especialmente pela esquerda e pelos lulistas, de atacar preferencialmente o PT. Em um dos trechos, há a sugestão de que se investigue tanto as doações da Odebrecht ao Instituto FHC, feitas em 2014, assim como as feitas ao instituto de Lula num mesmo procedimento investigatório criminal. A conversa, que menciona até fazer busca e apreensão na entidade do tucano, se dá em torno de um e-mail da assessoria do IFHC orientando maneiras de que a Odebrecht poderia fazer doações. Os procuradores então debatem se haveria indícios suficientes e se seria conveniente. Debatem ainda o risco de que isso acabasse ajudando a defesa de Lula. "Mas será que não será argumento para da LILS [empresa de Lula] dizendo que a prova que não era corrupção?", diz o então procurador da Lava Jato, Diogo Castor.