domingo, 21 de junho de 2020

Maia defende prorrogação do auxílio-emergencial por mais três meses


"Tenho certeza que a minha posição é acompanhada pela maioria dos deputados. Manter esta ajuda é premente. O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora", afirmou
(Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

Sputnik – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender neste sábado (20) a prorrogação do auxílio emergencial no seu valor atual, R$ 600, por mais três meses.
A equipe econômica do governo e o próprio presidente Jair Bolsonaro pretendem prorrogar o auxílio por dois meses e no valor reduzido a R$ 300 por parcela. O presidente justificou a redução do auxílio com alto endividamento do governo federal em função do enfrentamento da pandemia de COVID-19.
Rodrigo Maia, em sua conta no Twitter, voltou a defender a prorrogação do auxílio por, pelo menos, três meses, no valor de R$ 600.
​O Presidente da Câmara acrescentou que a maioria dos deputados apoia a sua posição.
"Tenho certeza que a minha posição é acompanhada pela maioria dos deputados. Manter esta ajuda é premente. O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora", afirmou Maia em mais uma mensagem.
A lei, de iniciativa do Congresso, contempla o pagamento do auxílio de R$ 600 por três meses. O governo estima que a medida está custando cerca de R$ 150 bilhões aos cofres públicos.
Segundo Caixa Econômica Federal, o recurso foi já foi recebido por 64,1 milhões pessoas, no valor de R$ 83 bilhões.
Fonte: Brasil 247


“QG Rural” de grupo bolsonarista '300' é alvo de operação de busca e apreensão neste domingo


A operação aconteceu em uma chácara na região de Arniqueiras, em Águas Claras, horas antes da manifestação marcada para este domingo (21)
(Foto: Polícia Civil | Reprodução)

247 - A Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu na manhã deste domingo (21), mandado de busca e apreensão em um dos pontos de apoio do grupo conhecido como “300 do Brasil”.
A operação aconteceu em uma chácara na região de Arniqueiras, em Águas Claras, em duas casas onde também havia barracas instaladas. O imóvel conta com câmeras de segurança que cobrem toda a sua extensão. No momento da operação, duas pessoas estavam no local, conhecido pelo grupo como “QG Rural”.
A ação apreendeu fogos de artifício, vários manuscritos com planejamento de ações e discursos, cartazes, aparelhos de telefone celular, um facão, um cofre (que ainda será aberto), e outros materiais destinados a manifestações.
A Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) apura a prática de supostos crimes de milícia privada, ameaças e porte de armas cometidos grupo. Sara Geromini, vulgo Sara Winter, líder do grupo, está presa desde o dia 15.
“Esses bandidos estão perseguindo quem luta pela nação para nos livrar dessa bandalheira da corrupção. A casa que dá apoio aos patriotas que lutam pela nação foi invadida. Hoje são eles, amanhã será vocês”, disse o bolsonarista Renan Sena em um vídeo publicado nas redes sociais.
A operação ocorreu horas antes das manifestações marcadas para este domingo (21).


Bolsonaro conseguiu um advogado mais mentiroso do que ele, diz Pannunzio


"Que anta! Fodeu o capitão, o filho do capitão, o Queiroz e a mulher do Queiroz", aponta o jornalista

247 – "O Bolsonaro conseguiu arranjar um advogado mais mentiroso do que ele. Que anta! Fodeu o capitão, o filho do capitão, o Queiroz e a mulher do Queiroz. Deus me livre de rábulas dessa qualidade!", escreveu o jornalista Fábio Pannunzio, em seu twitter. Ontem, Frederick Wassef afirmou que Jair e Flávio Bolsonaro não sabiam onde estava Fabrício Queiroz, escondido em sua própria casa. Saiba mais abaixo:
Sputnik – O advogado Frederick Wassef disse neste sábado (20) para Globo News que o presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Flávio Bolsonaro, não conheciam a localização do ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz.
Na manhã desta quinta-feira (18), o policial militar aposentado Fabrício Queiroz foi detido na cidade do interior paulista de Atibaia, em uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público de SP, em um imóvel que pertence a Wassef.
"O senador Flávio Bolsonaro não sabia disso. O presidente da República não sabia disso. Eles jamais tiveram ciência desde o que aconteceu agora. Jamais o Flávio ou o próprio presidente tiveram qualquer contato com o Fabrício Queiroz desde dezembro de 2018 até a presente data, e tudo isso são especulações", afirmou o advogado à GloboNews.
Segundo Wassef, Fabrício Queiroz não morava na casa de Atibaia.
"O Queiroz não mora lá. O Queiroz estava no Rio de Janeiro. As pessoas que estavam lá dizem que ele chegou há menos de 4 dias", disse Wassef.
"Jamais escondi Queiroz. Queiroz não estava escondido", acrescentou.
O advogado da família Bolsonaro destacou que revelará ainda esta semana as razões para Fabrício Queiroz estar em sua propriedade.
As afirmações do jurista contradizem as declarações à Polícia Civil de um dos caseiros, que estava na residência, de Queiroz morava no local há cerca de um ano.
"Eu não falei com o Queiroz, não tenho telefone do Queiroz, eu nunca troquei mensagem com o Queiroz. O que eu vou dizer é o seguinte: sobre a pauta Queiroz, eu só vou poder falar até o ponto que eu posso falar por uma questão de sigilo". Ainda neste sábado (20), o defensor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das "rachadinhas" negou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que tenha abrigado Queiroz e que manteve contatos com a família do ex-assessor.
Fonte: Brasil 247

Sadi pergunta a Wassef se Queiroz “apareceu voando” em sua casa em Atibaia e viraliza nas redes


Após o advogado Frederick Wassef negar que tenha emprestado a casa para Fabrício Queiroz se abrigar, Sadi o questionou: “O Queiroz pulou o muro? Apareceu voando na casa do senhor? Ou foi levado por alguém?”
(Foto: Reprodução)

247 - A entrevista do advogado Frederick Wassef à jornalista Andréia Sadi, veiculada no Jornal Nacional, da TV Globo, deste sábado (20), viralizou nas redes sociais. 
Wassef negou que tenha emprestado a casa para Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, e Sadi o questionou: “O Queiroz pulou o muro? Apareceu voando na casa do senhor? Ou foi levado por alguém?”.
A pergunta virou um dos principais assuntos do Twitter neste sábado. O advogado disse que não poderia responder porque envolveria sigilo profissonal, mas que em breve irá falar sobre o assunto e ainda afirmou que Sadi iria “gostar de ouvir” a resposta.
“O que eu posso, por ora, falar e adiantar é, saiba: jamais o presidente Bolsoanaro teve ciência ou conhecimento de qualquer coisa relacionada a Queiroz ou ao Flávio ou ao caso Flávio”, disse Wassef, afirmando que a relação que tem com Bolsonaro "são assuntos jurídicos entre eu e ele, de temas dele, de casos dele”.

Wassef tenta enganar o País e diz que Jair e Flávio Bolsonaro não sabiam onde estava Queiroz, escondido em sua casa


"O senador Flávio Bolsonaro não sabia disso. O presidente da República não sabia disso. Eles jamais tiveram ciência desde o que aconteceu agora. Jamais o Flávio ou o próprio presidente tiveram qualquer contato com o Fabrício Queiroz desde dezembro de 2018 até a presente data, e tudo isso são especulações", afirmou o advogado
Frederick Wassef, Jair Bolsonaro e Flávio Bolsonaro
Frederick Wassef, Jair Bolsonaro e Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução | Valter Campanato/Agência Brasil)

Sputnik – O advogado Frederick Wassef disse neste sábado (20) para Globo News que o presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Flávio Bolsonaro, não conheciam a localização do ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz.
Na manhã desta quinta-feira (18), o policial militar aposentado Fabrício Queiroz foi detido na cidade do interior paulista de Atibaia, em uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público de SP, em um imóvel que pertence a Wassef.
"O senador Flávio Bolsonaro não sabia disso. O presidente da República não sabia disso. Eles jamais tiveram ciência desde o que aconteceu agora. Jamais o Flávio ou o próprio presidente tiveram qualquer contato com o Fabrício Queiroz desde dezembro de 2018 até a presente data, e tudo isso são especulações", afirmou o advogado à GloboNews.
Segundo Wassef, Fabrício Queiroz não morava na casa de Atibaia.
"O Queiroz não mora lá. O Queiroz estava no Rio de Janeiro. As pessoas que estavam lá dizem que ele chegou há menos de 4 dias", disse Wassef.
"Jamais escondi Queiroz. Queiroz não estava escondido", acrescentou.
O advogado da família Bolsonaro destacou que revelará ainda esta semana as razões para Fabrício Queiroz estar em sua propriedade.
As afirmações do jurista contradizem as declarações à Polícia Civil de um dos caseiros, que estava na residência, de Queiroz morava no local há cerca de um ano.
"Eu não falei com o Queiroz, não tenho telefone do Queiroz, eu nunca troquei mensagem com o Queiroz. O que eu vou dizer é o seguinte: sobre a pauta Queiroz, eu só vou poder falar até o ponto que eu posso falar por uma questão de sigilo". Ainda neste sábado (20), o defensor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das "rachadinhas" negou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que tenha abrigado Queiroz e que manteve contatos com a família do ex-assessor.
Fonte: Brasil 247


Empresa da ex-mulher de Wassef recebeu R$ 41 milhões do governo Bolsonaro


Entre janeiro de 2019 e março deste ano, a empresa Globalweb Outsourcing recebeu R$ 41,6 milhões prestando serviços de informática e tecnologia da informação a diferentes órgãos da administração federal, como o Ministério da Educação e o BNDES
Frederick Wassef e Jair Bolsonaro
Frederick Wassef e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Isac Nóbrega/PR)

247 - Uma empresa ligada à ex-mulher e sócia do advogado Frederick Wassef, que defende o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), recebeu R$ 41,6 milhões durante a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido). 
De acordo com reportagem de Constança Rezende e Eduardo Militão, do UOL, o valor se refere a pagamentos efetuados entre janeiro de 2019 e março deste ano pelo governo federal para a Globalweb Outsourcing — empresa fundada por Cristina Boner Leo, que presta serviços de informática e tecnologia da informação a diferentes órgãos da administração federal, como o Ministério da Educação e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social).
A empresa já prestava serviços nos quatro anos de gestão anteriores, de Dilma Rousseff e Michel Temer. No entanto, segundo levantamento feito pelo UOL no portal da Transparência e Diário Oficial, os contratos que a empresa tinha negociado com governos anteriores foram prorrogados e receberam aditivos de R$ 165 milhões pela gestão de Bolsonaro.
Além disso, o novo governo fechou novos contratos com a Globalweb Outsourcing no valor de R$ 53 milhões — totalizando um compromisso de R$ 218 milhões a serem pagos pelos cofres públicos nos próximos anos.