sexta-feira, 12 de junho de 2020

Britto Jr: se você ainda não se arrependeu do voto em Bolsonaro, é um cúmplice


O jornalista Britto Júnior rechaçou Jair Bolsonaro em ruas redes sociais e fez um chamado aos eleitores que ainda apoiam o ocupante do Planalto: “Se você votou nele e ainda não se arrependeu, sinto muito em te dizer, mas você é cúmplice”

247 - O jornalista Britto Júnior rechaçou na manhã desta sexta-feira (12) Jair Bolsonaro em ruas redes sociais e fez um chamado aos eleitores que ainda apoiam o ocupante do Planalto: “Se você votou nele e ainda não se arrependeu, sinto muito em te dizer, mas você é cúmplice". 

Paraná chega a 294 óbitos e 8.705 casos de Covid-19

(Foto: Sesa)


A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta (12) mais 248 novos casos de Covid-19 e 14 óbitos. O Paraná soma, agora, 294 mortes e 8.705 casos confirmados da doença.
Nesta sexta-feira, 376 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados, sendo 265 em leitos SUS (120 em UTI e 145 em leitos clínicos/enfermaria) e 111 na rede privada (42 em UTI e 69 em leitos clínicos/enfermaria).
MORTES – Todos as 14 pessoas que faleceram, relatadas no boletim desta sexta-feira, estavam internadas. São seis mulheres e oito homens, com idades que variam de 52 a 93 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 5 e 12 de junho.
Os pacientes que faleceram residiam nos municípios de Arapongas (dois óbitos), Cascavel (dois óbitos), Curitiba (oito óbitos), Ibema (um óbito) e Piraquara (um óbito).
MUNICÍPIOS – No momento, 296 cidades paranaenses têm ao menos um caso confirmado pela Covid-19. Em 100 municípios há registro de óbitos pela doença.
FORA DO PARANÁ - O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 113 casos de residentes de fora do Estado. Oito pessoas foram a óbito.
AJUSTES - Um caso confirmado por laboratório particular dia 9 de junho em Curitiba foi transferido para Realeza. Também foi transferido para Curitiba um caso confirmado dia 3 de junho, em Ponta Grossa.
Fonte: Bem Paraná


General Ramos diz que Forças Armadas não pensam em golpe, mas avisa: não estiquem a corda


Ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, afirmou que “é ultrajante e ofensivo dizer que as Forças Armadas, em particular o Exército, vão dar golpe," mas avisa que o "outro lado tem de entender também o seguinte: não estica a corda”
Luís Eduardo Ramos
Luís Eduardo Ramos (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Revista Fórum - Ao ser perguntado em entrevista para as páginas amarelas da Revista Veja, publicada nesta sexta-feira (12), sobre a possibilidade de um golpe militar no Brasil, o ministro chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, afirmou que “é ultrajante e ofensivo dizer que as Forças Armadas, em particular o Exército, vão dar golpe, que as Forças Armadas vão quebrar o regime democrático. O próprio presidente nunca pregou o golpe”.
Luiz Eduardo Ramos, no entanto, disse que “o outro lado tem de entender também o seguinte: não estica a corda”.
O general é quem controla as indicações para os cargos mais importantes, a aliança com o Centrão. Por ser general da ativa, também desperta algumas teorias conspiratórias que serviram de mote para os protestos do fim de semana.
Ele esteve disfarçado, de gorro e máscara, nas manifestações do último domingo contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) e ouviu chamarem Bolsonaro de fascista e nazista. “O Hitler exterminou 6 milhões de judeus. Fora as outras desgraças. Comparar o presidente a Hitler é passar do ponto, e muito. Não contribui com nada para serenar os ânimos”.
Leia a íntegra na Fórum. 


Em live, Bolsonaro pede que STF autorize ações de busca e apreensão contra Joice Hasselmann


Na mesma transmissão em que pediu que o STF autorize ações contra a ex-aliada Joice Hasselmann (PSL-SP), Jair Bolsonaro também elogiou e pediu que a população acesse sites apontados pela CPI das Fake News como divulgadores de notícias falsas
Joice Hasselman e Jair Bolsonaro
Joice Hasselman e Jair Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Jair Bolsonaro pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize operações de busca e apreensão contra a deputada federal e ex-aliada Joice Hasselmann (PSL-SP) no âmbito do inquérito das fake news. O pedido foi feito nesta quinta-feira (11) durante uma transmissão ao vivo pela internet. Durante a transmissão, Bolsonaro também elogiou e pediu que a população acesse sites apontados pela CPI das Fake News como divulgadores de notícias falsas. 
“Espero que o STF... a maioria dos ministros corrija ou resolvam o que está acontecendo. Já estava errado fazer busca e apreensão na casa de qualquer um, mas é pior ainda de quem me segue, de quem me apoia. O outro lado, esquece. Espero que os áudios da Joice Hasselman... não precisa fazer perícia... façam uma busca e apreensão na casa dela”, disse Bolsonaro conforme reportagem de Leandro Prazeres no blog Sonar. 
Declaração de Bolsonaro vem na esteira da divulgação de áudios supostamente gravados pela parlamentar em que pedia que ex-funcionários de seu gabinete criassem perfis falsos em redes sociais para atacar adversários políticos. 
Joice Hasselmann nega as acusações e usou as redes sociais para pedir a apreensão do celular de Bolsonaro para, segundo ela,  verificar quanto ele pagou e o que ofereceu para ex-assessores corruptos e também para escancarar a interferência na Polícia Federal”.

Xico Sá avalia que Bolsonaro só é presidente porque o "jornalismo profissional" falhou


Jornalista avalia que mentiras de Jair Bolsonaro não foram devidamente contestadas na disputa presidencial
(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 – "Imagina se naquela noite em q Bolsonaro apresentou o livro 'O aparelho sexual e cia' no JN, como parte da maior fake news da história -o chamado kit gay- , tivesse sido questionado à altura. Imagina se no dia seguinte houvesse jornalismo pesadamente desmentindo a fake?! Acontece", postou o jornalista Xico Sá, que tem apontado as falhas do chamado "jornalismo profissional" na cobertura do bolsonarismo.

Flávio e Carlos Bolsonaro pagaram débito com corretora com dinheiro vivo


Pagamento de R$ 31 mil em espécie teria sido usado pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC) e pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para quitar dívidas resultantes de prejuízos no mercado financeiro. Para o MP, uso de dinheiro vivo reforça suspeita de irregularidades
(Foto: Reprodução Facebook)

247 - O vereador Carlos Bolsonaro (PSC) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) pagaram R$ 31 mil em espécie para quitar prejuízos resultantes de investimentos feitos na Bolsa por meio de uma corretora de valores. 
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o valor teria sido repassado em 2009, quando Flávio estava sob investigação por causa da suspeita de um esquema de “rachadinha” quando ocupava um gabinete na Assembleia Legislativa d Rio de Janeiro (Alerj). O vereador Carlos Bolsonaro também é investigado pela suspeita de empregar funcionários fantasmas. O Pagamento em dinheiro vivo é considerado pelo Ministério Público como uma evidência de irregularidades. 
Ainda de acordo com a reportagem, o pagamento em espécie  teria sido relatado pelos parlamentares durante depoimento à Justiça em processos movidos contra o Citigroup, que adquiriu a corretora Intra, responsável pela negociação com os filhos de Jair Bolsonaro. 
Os pagamentos teriam coberto prejuízos do investimento iniciado em 2007. Carlos teria dito que repassou R$ 130 mil à Intra, e o senador Flávio Bolsonaro, R$ 90 mil.
Em maio de 2009, porém, eles teriam sido informados de que ambos ainda deviam R$ 15,5 mil cada. O valor seria referente a perdas resultantes da crise financeira de 2008. Os parlamentares negam a existência de irregularidades. 


Bolsonaro ameaça: se Congresso quiser valor de R$ 400, R$ 500 ou R$ 600 para novas parcelas do auxílio, eu veto


“Vamos supor que chegue a uma proposta de duas (parcelas) de R$ 300 . Se a Câmara passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha para que o Brasil não quebre?”, questionou Jair Bolsonaro sobre a extensão do auxílio emergencial. “É o veto”, completou
(Foto: Divulgação)

Reuters - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que há consenso com a equipe econômica para o pagamento de mais parcelas da renda emergencial a vulneráveis mas alertou que ela não será de 600 reais e que o valor será vetado, caso seja aprovado pelo Congresso.
Segundo ele, uma prorrogação do valor cheio da renda irá aumentar excessivamente o endividamento do país.
“Duas parcelas já houve consenso com a equipe econômica”, disse, em live do presidente em sua conta no Facebook.
“A parcela não seria de 600, a gente não pode gastar mais 100 bilhões de reais. Não tem como. Eu gostaria que fosse possível”, afirmou.
Bolsonaro defendeu que é necessário que os Três Poderes tenham responsabilidade, porque “se o Brasil quebrar, não tem para ninguém”.
“Vamos supor que chegue a uma proposta de duas (parcelas) de 300 (reais). Se a Câmara passar para 400, 500, ou voltar para 600, qual vai ser a decisão minha para que o Brasil não quebre?”, questionou.
“É o veto”, completou, voltando a cobrar que governadores e prefeitos flexibilizem as regras de distanciamento e isolamento social —medidas de contenção da disseminação do novo coronavírus— para que a atividade econômica seja retomada.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem declarado a tendência, entre deputados, favorável a mais duas parcelas de 600 reais. Também tem martelado, no entanto, que os parlamentares estão abertos à negociação com o governo.

FAKE NEWS

Ao comentar sobre o Judiciário, Poder com quem tem protagonizado embates, Bolsonaro avaliou que, no seu “entendimento”, “interfere em muitas ações” que não deveria.
O presidente aproveitou a transmissão ao vivo para cobrar que o Supremo Tribunal Federal (STF) também promova ações de busca e apreensão contra parlamentares contrários a ele no âmbito de inquérito que apura possível associação criminosa de disseminação de fake news, que contaria, inclusive, com o financiamento de empresários.
Ação da Polícia Federal no fim de maio autorizada pelo STF cumpriu mandados de busca e apreensão contra aliados e apoiadores do presidente.
Bolsonaro também comentou ações em análise no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), movidas pelas chapas presidenciais encabeçadas por Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL) em casos referentes a um ataque de hackers de uma página no Facebook intitulada “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”.
“Espera aí, oh, TSE, alguém hackeou uma página lá e quem tem que ser cassado sou eu, pô? Não tem cabimento uma coisa dessa aí”, afirmou.
Para ele, as ações, que tiveram sua análise adiada na última terça-feira por um pedido de vista, deveriam ser arquivadas e deixam claro o intuito da tentativa de “querer decidir no tapetão”.
Considerou ainda exagerada qualquer decisão de cassação de uma chapa por conta de um hacker e ironizou que o responsável pelo ataque à página seria um “gênio” se com essa invasão tivesse a capacidade de interferir nas eleições.
Reportagem de Maria Carolina Marcello
Fonte: Brasil 247


Inquérito sobre lavagem de dinheiro de Flávio Bolsonaro vai para o MPF


A decisão foi do juiz Flávio Itabaiana, da 204ª Zona Eleitoral, e ocorreu no último dia 3, após o MP-RJ mudar sua posição anterior de dar prosseguimento às investigações
Flávio Bolsonaro
Flávio Bolsonaro (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - O inquérito eleitoral que investiga se o senador Flávio Bolsonaro cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral por incongruências em suas declarações de bens à Justiça Eleitoral passou para o Ministério Público Federal (MPF). O caso estava sendo julgado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
A decisão foi do juiz Flávio Itabaiana, da 204ª Zona Eleitoral, e ocorreu no último dia 3, após o MP-RJ mudar sua posição anterior de dar prosseguimento às investigações.