sábado, 6 de junho de 2020

Tribunal de Contas vê indício de fraude em contratos mantidos por Bolsonaro

TCU
TCU (Foto: Divulgação/TCU)


Patrik Camporez e Breno Pires - Estadão Conteúdo
Uma força-tarefa do Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou indícios de fraudes em 55 contratos firmados pelo governo federal com empresas de tecnologia da informação desde 2017. Juntos, os acordos custaram R$ 500 milhões.
Entre as irregularidades detectadas pelo grupo estão falta de justificativa para as contratações e ausência de detalhamento do serviço que seria prestado pela empresa, o que levou os auditores a apontar um potencial risco de corrupção e desvio de dinheiro.
A investigação foi iniciada em 31 de julho do ano passado e envolve contratos em 11 ministérios, incluindo as pastas da Saúde, Cidadania, Educação, Economia e Infraestrutura, além de 17 órgãos do governo.
Nem todos os contratos foram fechados no governo Jair Bolsonaro, mas receberam aditivos ou foram mantidos em vigor pela atual gestão.
Do total apontado como suspeito de irregularidade, pelo menos R$ 100 milhões ainda estavam vigentes em março de 2020.
O TCU verificou que em nenhum dos 55 contratos era possível calcular o custo real dos serviços prestados, pois não houve justificativa técnica ou econômica para a contratação da empresa. Sem essas informações, os órgãos de controle não conseguem saber se os acordos atendem aos critérios mínimos de economicidade.
Outro problema constatado pelos auditores é que 83% dos contratos não tinham o detalhamento dos serviços para os quais determinada empresa foi contratada. Essa "fragilidade", na avaliação dos auditores, facilita o possível desvio de recursos.
Preços
Ainda segundo o TCU, 94% das contratações não possibilitaram avaliação da razoabilidade dos preços. "Ou seja, os preços praticados não tinham comparabilidade com a vida real", afirma trecho do relatório técnico do órgão.
Nos contratos objeto de apuração, os técnicos do TCU identificaram situações que eles consideraram como "exemplares" do mau uso do dinheiro público.
Um dos contratos, por exemplo, previa pagamento de R$ 423 pela substituição de um cabo de rede, R$ 879 pela instalação de um aparelho telefônico (apenas o serviço), R$ 1.242 pela liberação da ferramenta online WhatsApp Web (o que significa desbloquear o firewall da rede, serviço feito remotamente) e R$ 961 para cadastrar um usuário na rede. O custo total deste contrato era de R$ 32 milhões.
Os auditores propõem, agora, que o tribunal notifique o Ministério da Economia para que a pasta adote uma série de medidas, como a edição de normas de controle e portarias para evitar fraudes na área. Em caso de suspeitas de corrupção, as informações são repassadas à Polícia Federal.
Em nota, a secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia afirmou que orienta os 220 órgãos do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP) sobre diretrizes e práticas legais recomendáveis nas contratações da área de TI.
"Todos os órgãos da administração pública federal são autônomos para realizar contratações e gerir seus contratos administrativos, e estão submetidos à fiscalização dos órgãos de controle", diz o texto.
Procurados, Casa Civil e Palácio do Planalto não se manifestaram até a conclusão da edição desta sexta-feira, 5, do jornal O Estado de S. Paulo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Inquérito sobre fake news, que ameaça o clã Bolsonaro, será mantido pelo STF


A maioria do Supremo vai avalizar a investigação, comandada por Alexandre de Moraes, por considerar que há amparo legal e previsão no regimento interno da corte
Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro
Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro (Foto: STF | Reuters)

BRASÍLIA (Reuters) - O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai manter em julgamento na próxima quarta-feira a validade do inquérito das fake news, investigação que na semana passada realizou uma operação contra aliados do presidente Jair Bolsonaro e que avança cada vez mais, afirmaram à Reuters duas fontes da corte.
As maiores queixas se dão diante do fato de o inquérito ter sido aberto por conta própria pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli, escolhido o relator Alexandre de Moraes sem passar pela distribuição aleatória e também não contar com a supervisão da Procuradoria-Geral da República.
A maioria do Supremo vai avalizar a investigação por considerar que há amparo legal e previsão no regimento interno da corte, avaliaram as fontes. O julgamento vai ocorrer a partir do voto do ministro Edson Fachin, relator da ação movida pela Rede.
Uma das fontes disse que, se o julgamento da ação tivesse ocorrido ainda no ano passado, quando o inquérito foi aberto mirando críticas de integrantes da operação Lava Jato, poderia ser barrado. Na ocasião, Moraes chegou a determinar a retirada dos sites O Antagonista e da revista Crusoé uma reportagem que faz uma suposta ligação do presidente da corte, Dias Toffoli, com a empreiteira Odebrecht. Diante de críticas de censura, ele recuou da decisão.
Mas agora, com o STF no foco de críticas do presidente e de apoiadores dele, alguns desses pedindo o fechamento da corte, a apuração passou a ser vista como uma espécie de blindagem institucional.
Além disso, a apuração tem feito uma série de descobertas de aliados de Bolsonaro que estariam envolvidos com a divulgação de fake news e ameaças contra integrantes do Supremo, acrescentou a fonte.
“Pode até colocar alguns ajustes, mas o Supremo não vai abrir mão do inquérito de jeito nenhum”, disse a fonte, citando ainda que a pressão sobre ministros do Supremo ocorre desde a presidência anterior, de Cármen Lúcia. Ainda não está claro, contudo, que tipos de ajustes poderiam ser feitos na apuração.
Outra fonte da corte disse que o inquérito acabou atingindo simpatizantes do presidente, o que foi revelados com a operação de busca e apreensão e também com as quebras de sigilo bancário e fiscal e tem muito a avançar. Admitiu, porém, que a corte deveria ter feito uma melhor comunicação sobre a validade da investigação para reduzir os questionamentos do inquérito.
As fontes disseram que as conclusões parciais das apurações têm sido remetidas desde o ano passado para Ministérios Públicos nos Estados darem continuidade e que o relator do inquérito não é um faz tudo, como alegam os críticos: faz investigação, determina diligências e julga. Foi designado um juiz instrutor para conduzir a apuração e posteriormente remeter para os órgãos competentes.
Bolsonaro já queixou-se publicamente da apuração. “Estou chateado com o inquérito, sim. Respeitosamente a quem o está fazendo, mas é um inquérito que não tem base legal nenhuma, é inconstitucional, muita coisa errada está acontecendo”, disse ele, após a operação determinada por Moraes.
Apesar das críticas e contestações, o governo, a PGR e até a Rede —em suas últimas manifestações— concordam com a manutenção do inquérito na instrução do processo que vai a julgamento.
Em memorial enviado ao Supremo, o procurador-geral da República, Augusto Aras, defende a continuidade das investigações, mas quer que haja uma apuração separada para detentores com foro privilegiado. Aras disse no texto que somente 2% de toda a apuração conteriam indícios de prova contra detentores de foro privilegiado.
“Os primeiros investigados com prerrogativa de foro vieram a aparecer nos autos, a partir de indícios de participações em manifestações atentatórias ao STF, apenas nos recentes apensos de número 70 e 74, os quais investigam, respectivamente, o chamado ‘Gabinete do Ódio’ e as manifestações do Ministro Abraham Weintraub reveladas em trechos da reunião Ministerial ocorrida em 22 de abril de 2020 e documentadas no âmbito do Inquérito 4.831/DF”, disse Aras, referindo-se, respectivamente, a uma suposta estrutura que envolveria integrantes do governo ou pessoas a serviço dele que comandariam a disseminação de notícias falsas à declaração do ministro da Educação de que botaria na cadeia ministros do STF.
Fonte: Brasil 247


Após decisão judicial, Boulos anuncia novo local de manifestação em São Paulo


"Nós, torcedores articulados no Movimento Somos Democracia, ativistas do movimento negro e da Frente Povo Sem Medo entendemos que essa decisão atenta à liberdade de manifestação", diz nota sobre a decisão judicial que proibiu as manifestações na Av. Paulista
(Foto: Mídia NINJA)

247 - Diante de decisão judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo que proibiu protestos “manifestamente antagônicos entre si” na Avenida Paulista neste domingo (7), os movimentos Somos Democracia, Frente Povo Sem Medo e Ato Urgente SP - Vidas Negras Importam comunicaram via nota que os atos que aconteceriam na Paulista foram transferidos para o Largo da Batata.
Leia a nota na íntegra:
NOTA SOBRE AS MANIFESTAÇÕES PELA DEMOCRACIA NO DOMINGO
Na noite de sexta-feira o Tribunal de Justiça de São Paulo, proferiu decisão que proíbe a realização de atos no domingo dia 07/06 na Av. Paulista.
Nós, torcedores articulados no Movimento Somos Democracia, ativistas do movimento negro e da Frente Povo Sem Medo entendemos que essa decisão atenta à liberdade de manifestação. Apesar disso, para garantia da integridade física dos manifestantes, comunicamos a decisão de mudança do local do ato em São Paulo para o Largo da Batata às 14h.
Reforçamos todas as medidas sanitárias que estão sendo tomadas até aqui, como a criação de uma brigada de saúde para orientação dos manifestantes, a distribuição gratuita de máscaras e álcool gel e o reforço do distanciamento de pelo menos 1,5 m durante a manifestação. 
Não vamos aceitar censura nem intimidação! Estaremos nas ruas em defesa da democracia, contra o fascismo e o racismo. TODOS E TODAS AO LARGO DA BATATA!
Somos Democracia
Frente Povo Sem Medo
Ato Urgente SP - Vidas Negras Importam

Após críticas do Jornal Nacional, Bolsonaro divulga nota sobre atrasos nos boletins do coronavírus

Jair Bolsonaro compartilhou nota do ministério da Saúde dando satisfações sobre os atrasos na divulgação: “para evitar subnotificação e inconsistências"
Bolsonaro JN
Bolsonaro JN (Foto: Divulgação/Globo)

Revista Fórum - Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) compartilhou, na manhã deste sábado (6), em sua conta do Twitter, nota do ministério da Saúde em resposta ao Jornal Nacional, da TV Globo, que tem criticado o atraso na divulgação dos números da Covid-19.
De acordo com a nota, que contém vários erros de português, trata-se de uma “adequação”. “Para evitar subnotificação e inconsistências, o Ministério da Saúde optou pela divulgação às 22h, o que permite passar por esse processo completo. A divulgação entre 17h e 19h, ainda havia risco subnotificação. Os fluxos estão sendo padronizados e adequados para a melhor precisão”, diz ainda o texto. Veja na íntegra no final.
Jornal Nacional criticou duramente o Ministério da Saúde nesta quinta-feira (4) após o segundo dia consecutivo de grande atraso na divulgação dos dados atualizados do novo coronavírus. A atualização, que deveria ser publicada às 19h, não foi divulgada antes das 20h30 – horário de início do programa.


TVs católicas oferecem a Bolsonaro “mídia positiva” na pandemia em troca de mais verbas da Secom


Proposta foi feita no último dia 21, em videoconferência com a participação de Jair Bolsonaro. Em troca de “mídia positiva” para ações do governo na pandemia, emissoras pedem anúncios estatais e outorgas para expandir suas redes de comunicação
(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

Revista Fórum - Padres e leigos conservadores que controlam boa parte do sistema de emissoras católicas de rádio e TV ofereceram ao presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) “mídia positiva” para ações do governo na pandemia do novo coronavírus. Em troca, porém, eles pedem anúncios estatais e outorgas para expandir sua rede de comunicação.
De acordo com matéria do repórter Felipe Frazão, publicada no Estadão deste sábado (6), a proposta foi feita no último dia 21, em videoconferência com a participação de Bolsonaro. A reunião foi pública e transmitida por redes sociais do Planalto e pela TV Brasil. O grupo solicitou acesso ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e, principalmente, à Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom).
Leia a íntegra na Fórum.


Com explosão de casos e desmoralização global, governo brasileiro decide recontar mortes por covid-19


"Tinha muita gente morrendo por outras causas e os gestores públicos, puramente por interesse de ter um orçamento maior nos seus municípios, nos seus estados, colocavam todo mundo como covid. Estamos revendo esses óbitos", disse Carlos Wizard, novo secretário do ministério da Saúde
Coveiros com trajes de proteção enterram homem morto pela Covid-19 em cemintério em São Paulo 04/06/2020
Coveiros com trajes de proteção enterram homem morto pela Covid-19 em cemintério em São Paulo 04/06/2020 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 – No momento em que o Brasil sofre uma explosão de mortes por covid-19 e uma desmoralização global, sendo repreendido até por Donald Trump, o ministério da Saúde decidiu recontar as mortes pela doença. "Tinha muita gente morrendo por outras causas e os gestores públicos, puramente por interesse de ter um orçamento maior nos seus municípios, nos seus estados, colocavam todo mundo como covid. Estamos revendo esses óbitos", disse o bilionário Carlos Wizard, que já despacha na Secretaria da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, à jornalista Bela Megale, do Globo. Segundo ele, os dados atuais seriam “fantasiosos ou manipulados”. Saiba mais sobre a situação caótica no Brasil, em reportagem da Reuters:
(Reuters) - O Brasil registrou nesta sexta-feira mais 1.005 mortes em decorrência do novo coronavírus, elevando a contagem total para 35.026, informou o Ministério da Saúde.
Em relação ao número de casos, foram contabilizadas 30.830 novas infecções, o que faz com que o total no país atinja 645.771, segundo o ministério.
O Brasil é o segundo país com maior número de casos confirmados no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem quase 1,9 milhão de infecções.
O país é o terceiro na contagem de óbitos, abaixo somente dos EUA (108.068) e do Reino Unido (40.261).
A divulgação diária dos números da Covid-19 no Brasil pelo Ministério da Saúde não indica que as infecções e óbitos tenham necessariamente ocorrido nas últimas 24 horas, mas sim que os registros foram inseridos no sistema no período.
A pasta anunciou nesta sexta-feira que a divulgação dos dados seria mais tarde, alegando necessidade de checagens junto a secretarias estaduais e municipais. Até o início desta semana, os dados vinha sendo publicados às 19h.
“Acabou matéria no Jornal Nacional... O Jornal Nacional gosta de dizer que o Brasil é recordista em mortes. Não interessa de quem partiu (a decisão), é justo sair 10 da noite para sair o dado completamente consolidado”, disse o presidente Jair Bolsonaro a jornalistas sobre o tema.
De acordo com a contagem de casos realizada pelo ministério por Estados, São Paulo segue como o mais afetado pela Covid-19, atingindo as marcas de 134.565 casos e 8.842 óbitos.
O governo paulista estimou na quarta-feira que o Estado terá de 190 mil a 265 mil casos de coronavírus até o final deste mês.
O Brasil possui 266.940 pacientes recuperados da Covid-19, segundo o Ministério da Saúde.


Estadão classifica Bolsonaro pela primeira vez como fascista e diz ainda que ele é ignominioso


Jornal se notabilizou na disputa eleitoral de 2018 ao cravar que era muito difícil escolher entre o professor Fernando Haddad e o fascista Jair Bolsonaro
Bolsonaro segue o manual nazista, aponta Foreign Policy
Bolsonaro segue o manual nazista, aponta Foreign Policy (Foto: F�BIO MOTTA)

247 – O jornal Estado de S. Paulo, que em 2018 disse que era uma escolha muito difícil optar entre o professor Fernando Haddad e o fascista Jair Bolsonaro, hoje crava pela primeira vez que o atual presidente da República é "fascista" e "ignominioso", em seu editorial. Confira abaixo um trecho:
Procurando associar à violência os atos de protesto contra seu governo, o presidente deixou claro que os atos de domingo não serão travados entre adversários políticos, mas entre inimigos – entre “o pessoal de verde e amarelo, que é patriota”, e “idiotas, marginais, viciados e terroristas”. Segundo Bolsonaro, “este pessoal tem costumes que não condizem com a maioria da sociedade brasileira”. Além de desqualificar opositores no plano moral, que é uma conhecida prática fascista, Bolsonaro os acusou de serem inimigos da liberdade. “Mais importante que a sua vida é a sua liberdade. Esse pessoal não tem nada para oferecer para você. Se você pegar cem desse aí (sic), a maioria é estudante. Se você pegar e aplicar a prova do Enem neles, ninguém tira nota 5. São idiotas que não servem para nada”, afirmou. 
Como se não bastasse, o presidente ainda pediu aos pais que impeçam os filhos de participar dos atos contrários ao seu governo. “Quem for possível exercer o controle em cima dos filhos (sic), exerça para não deixar o filho participar. Alguns vão dizer que eu estou cerceando a liberdade. Isso não é liberdade de expressão, o cara vai para o quebra-quebra. E vai ter muito garoto desse usado como massa de manobra, idiota útil”, disse Bolsonaro, procurando desde logo responsabilizar seus opositores por qualquer ato violento.
Horas depois, anunciou que em breve concederá autorização para importação, sem imposto, de armas de uso individual. Na ocasião, afirmou que “a boa medida (sic) vai ajudar todo o pessoal do artigo 142 da nossa Constituição”, referindo-se talvez aos membros das Forças Armadas. Além de definir as atividades militares, esse artigo se limita a classificar as Forças Armadas como “instituições que, sob a autoridade suprema do presidente da República, destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa destes, da lei e da ordem”. Mas, numa interpretação tortuosa e absurda desse texto, Bolsonaro acredita que este lhe confere a prerrogativa de convocá-las quando bem entender e para o que bem quiser. Mesmo advertido para o erro que comete, insiste em repeti-lo. 
Em seu ensaio sobre a mentira na política, Hannah Arendt lembra que o engodo e o embuste costumam ser eficientes apenas quando o mentiroso tem ideia clara da verdade do que tenta esconder. Bolsonaro sabe o que quer. Mas em momento algum consegue esconder seus anseios ignominiosos.


Avenida Pinho Araucária ganha pista de caminhada


Conforme anunciou Junior, duas pistas serão implantadas no canteiro central da avenida, separadas por uma faixa de grama esmeralda
(Foto: PMA)

Depois de ganhar drenagem, com galerias pluviais e novo pavimento asfáltico, a Avenida Pinho Araucária, no Jardim Cidade Alta, também vai dispor de uma pista de caminhada. As obras já estão começando e foram vistoriadas nesta sexta-feira (05/06) pelo prefeito Junior da Femac e o secretário de obras, Herivelto Moreno.
Conforme anunciou Junior, duas pistas serão implantadas no canteiro central da avenida, separadas por uma faixa de grama esmeralda. “Serão cerca de dois quilômetros de pista de caminhada sinalizada e com iluminação nova em toda a Pinho Araucária”, informou.
Moradores e comerciantes da via comemoraram ontem o anúncio da pista de caminhada e ainda a modernização da iluminação. Muitos lembraram o sofrimento de mais de vinte anos, no principal acesso ao Parque de Exposições da Sociedade Rural, feito com base de piçarra e sem drenagem de águas que, normalmente era tomado por buracos.