sábado, 23 de maio de 2020

Cuba anuncia que uso de dois medicamentos produzidos na ilha reduziu número de mortes por Covid-19


O país socialista caribenho registra apenas duas mortes pela doença nos últimos nove dias e anuncia novos medicamentos
Itolizumab, novo medicamento cubano contra a Covid-19
Itolizumab, novo medicamento cubano contra a Covid-19 (Foto: Granma)

247 - Cuba está realizando uma estratégia bem sucedida no combate ao novo coronavírus e anunciou que o uso de dois medicamentos está por trás deste sucesso. Produzidos pela indústria de biotecnologia cubana, esses medicamentos reduzem a inflamação em pacientes com Covid-19 em estado grave. Segundo o governo cubano, graças a este tratamento foi possível uma redução drástica do número de mortes causadas pela doença.
Uma das drogas é o Itolizumab, um anticorpo monoclonal criado no Centro de Imunologia Molecular (CIM) usado no tratamento de linfomas e leucemias. O outro é um peptídeo também criado na ilha. O governo afirma que ele vinha sendo utilizado em ensaios clínicos em pacientes com artrite reumatóide, informa O Globo.
"Cerca de 80% dos pacientes que chegam a estado crítico estão morrendo. Em Cuba, com o uso dessas drogas, 80% das pessoas em estado crítico ou grave estão sendo salvas”, disse o presidente Miguel Diaz-Canel nesta quinta durante reunião exibida na televisão estatal.
A informação foi dada em primeira mão no Brasil durante o programa O Mundo Como Ele É da TV 247, na última quinta-feira (21), pelo encarregado de negócios da embaixada cubana no Brasil, Embaixador Rolando Gómez.

Fragilidade de Moro na acusação a Bolsonaro dá fôlego para STF julgar ação de Lula contra ex-juiz



A divulgação do vídeo da reunião de Bolsonaro com a equipe colocou em xeque as acusações do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, e pode ter repercussões na avaliação sobre a conduta dele como juiz da Lava Jato também. “Ele desenvolve uma ideia e vai atrás de elementos que possam confirmá-la sem o cuidado de um rigor maior”, afirmou uma fonte que acompanha o pedido que o ex-presidente Lula moveu contra Moro, e que ainda aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal.
O ministro do STF Gilmar Mendes deve colocar o pedido para julgamento antes da aposentadoria do decano Celso de Mello, marcada para novembro.
Mendes já havia afirmado que levaria o caso para análise da 2ª turma do STF quando houvesse o retorno da Corte, pós-pandemia. Mas, diante do cenário cada vez mais incerto, Mendes passou a considerar a avaliação do assunto em sessão virtual mesmo, porque quer contar com o decano no julgamento, antes da aposentadoria, afirmam fontes próximas.
Fonte: DCM

Globo diz que reunião ministerial demonstra miséria moral e falta de preocupação com pandemia


A edição deste sábado do Globo publica opiniões de três dos seus principais colunistas sobre a reunião ministerial de 22 de abril em que o governo mostrou sua miséria moral, e Bolsonaro e seus ministros ameaçaram as instituições
(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O jornalista Merval Pereira diz que a reunião foi uma "vergonha nacional". 
"Todo mundo sabe que o presidente Bolsonaro interveio na Polícia Federal, e é preciso ser um nefelibata para acreditar que essa intervenção não tinha intenções não republicanas. Mas, como tudo na vida, depende de quem quer ver e escutar. Agora, é a vez do atual procurador-geral, Augusto Aras, querer ou não ver e ouvir.

Bolsonaro tratou de tudo, menos da saúde dos brasileiros, avalia Partido dos Trabalhadores


“Esse homem não tem condições de ser presidente da República. Mal educado, boca suja, desqualificado. Não tem preparo administrativo, político, humano. É agressão e briga o tempo inteiro", diz a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena (Foto: Esq.: Agência Câmara / Dir.: Marcos Corrêa - PR)

Avaliação do PT sobre a reunião ministerial – Em 22 de abril, quando o Brasil contava com 46.195 pessoas contaminadas pelo Covid-19 e havia enterrado, oficialmente, ao final daquele dia, 2.924 mortos, o presidente Jair Bolsonaro marcou com seu ministério uma reunião histórica. Queria discutir ali os rumos para uma retomada do governo, já então afundado pelo negacionismo, mas se recusando a tratar da saúde do povo brasileiro em meio a um cenário econômico devastador. Nascia para logo morrer o programa Pró-Brasil, um esforço do Planalto para retomar o papel do Estado.
Um mês depois, nesta sexta-feira, 22 de maio, o Brasil assistiu pela televisão e pela imprensa aos bastidores dessa reunião ministerial, com a divulgação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, dos principais trechos do encontro palaciano. Ali, percebe-se um presidente transtornado pela queda de popularidade, com medo de afundar no desgoverno, cercado de ministros bajuladores, mergulhado em paranóia e temeroso da força de opositores.
"É putaria o tempo todo para me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa, oficialmente, e não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar foder minha família toda de sacanagem, ou amigos meus, porque não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha — que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode o chefe dele? Troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira", disse Bolsonaro.
Aos palavrões, dando berros e soltando broncas, Bolsonaro desnuda sua administração. É chefe de um governo perdido e derrotado. Seus auxiliares estavam mais preocupados em agradá-lo. Nas quase duas horas de reunião que vieram a público agora, não há nenhuma palavra sobre um plano para enfrentar a pandemia do coronavírus. “O grande ausente da reunião é o Covid-19”, destaca o senador Jaques Wagner (PT-BA).
Suspeitas confirmadas
Apesar disso, a reunião tem um mérito. Confirma as suspeitas que pesam contra Bolsonaro, acusado de querer interferir ilegalmente sobre órgãos de Estado. Como num filme de gângsteres, Bolsonaro foi acusado pelo seu braço direito e colaborador de primeira hora, o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro. O algoz de Luiz Inácio Lula da Silva, que condenou e prendeu o ex-presidente, sem provas, tirando-o da disputa presidencial, acusou o chefe de querer mudar a Polícia Federal para enterrar uma investigação contra a sua família. Um crime, sujeito à perda do mandato.
A confissão está cristalina, gravada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. E é dita pelo próprio Bolsonaro. “É putaria o tempo todo para me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa, oficialmente, e não consegui. Isso acabou”, reclamou o presidente. “Eu não vou esperar foder minha família toda de sacanagem, ou amigos meus, porque não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha — que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode o chefe dele? Troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira”.
Esse homem não tem condições de ser presidente da República. Mal educado, boca suja, desqualificado. Não tem preparo administrativo, político, humano. É agressão e briga o tempo inteiro. Proteção do povo, nada. Nenhuma fala sobre assegurar renda, emprego, vida.
Os indícios de crime de responsabilidade cometidos pelo presidente da República estão comprovados. Ele, de fato, não apenas confessou que queria interferir na Polícia Federal, como cumpriu a promessa. No dia 24 de abril, Sérgio Moro descobriu que o presidente havia exonerado o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, e, naquele mesmo dia, anunciaria a sua demissão do Ministério da Justiça. Resumindo: Bolsonaro não apenas trocou o Superintendente da Polícia Federal no Rio, como também o diretor-geral da PF e o próprio ministro da Justiça.
Impeachment é o caminho
A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que o vídeo da reunião ministerial escancarou o despreparo de Bolsonaro para estar à frente da Chefia do Estado Brasileiro. “Esse homem não tem condições de ser presidente da República. Mal educado, boca suja, desqualificado. Não tem preparo administrativo, político, humano. É agressão e briga o tempo inteiro. Proteção do povo, nada. Nenhuma fala sobre assegurar renda, emprego, vida”, desabafou. Gleisi acredita que o vídeo confirma que o país só terá saída para a crise em que se encontra com o impeachment de Bolsonaro.
Em nota, os líderes dos partidos de oposição também repudiam o episódio. “A reunião ministerial revela o baixo nível dos integrantes do atual governo. Como bárbaros, jogam a República no caos, desrespeitam as leis, as instituições e ignoram a Constituição”, criticam os deputados José Guimarães (PT-CE), que lidera a Minoria; André Figueiredo (PDT-CE), que comanda a Oposição; Alessandro Molon (PSB-RJ); Enio Verri (PT-PR); Perpétua Almeida (PCdoB-AC); Wolney Queiroz (PDT-PE); Fernanda Melchionna (PSOL-RS); e Joenia Wapichana (Rede-RR).
“O vídeo desfaz qualquer legitimidade do atual governo no comando dos destinos da Nação, pois escancara o desprezo à democracia, à vida e às conquistas civilizatórias do povo brasileiro”, continua a nota. “Ademais, indica a tentativa de formação de milícias em defesa de um projeto antinacional e antidemocrático”.
O vídeo desfaz qualquer legitimidade do atual governo no comando dos destinos da Nação, pois escancara o desprezo à democracia, à vida e às conquistas civilizatórias do povo brasileiro. Ademais, indica a tentativa de formação de milícias em defesa de um projeto antinacional e antidemocráticol
Adversários a abater
O choque dos palavrões e do tom desafiador de Bolsonaro, um traço de sua personalidade autoritária e paranóica, ficam escancarados no vídeo do encontro ministerial. Entre tantos impropérios ditos pelo presidente num encontro oficial no Palácio do Planalto, na mais vergonhosa reunião ministerial da história da República, alguns momentos mostram sua disposição de tratar adversários políticos como inimigos a serem abatidos. Agora sabe-se porque Bolsonaro defende com tanta veemência a distribuição de armas aos seus seguidores e milícias. Para garantir a força de sua vontade, como um chefete de uma republiqueta.
“Olha como é fácil impor uma ditadura no Brasil. Por isso eu quero que o povo se arme, a garantia de que não vai aparecer um filho da puta e impor uma ditadura aqui. A bosta de um decreto, algema e bota todo mundo dentro de casa. Se ele estivesse armado, ia para rua. Se eu fosse ditador, eu armava como fizeram todos no passado. Um puta de um recado para esses bostas: estou armando o povo porque não quero uma ditadura, não da para segurar mais. Quem não aceita…”, ameaçou o presidente.
Eu quero que o povo se arme, a garantia de que não vai aparecer um filho da puta e impor uma ditadura aqui. A bosta de um decreto, algema e bota todo mundo dentro de casa. Se ele estivesse armado, ia para rua. Se eu fosse ditador, eu armava como fizeram todos no passado. Um puta de um recado para esses bostas: estou armando o povo porque não quero uma ditadura, não da para segurar mais
Ataques a governadores
Bolsonaro ainda atacou governadores de estado e prefeitos que vêm defendendo o isolamento social, medida que o presidente teme porque estaria impedindo a retomada da economia, um erro, já que o problema do país é o coronavírus, e não a disposição das autoridades públicas em barrar o contágio da doença. “O que os caras querem é a nossa hemorroida! É a nossa liberdade! Isso é uma verdade. O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso”, criticou.
A bronca ainda foi estendida aos prefeitos de algumas cidades, como o tucano Arthur Virgílio Neto (PSDB). “Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta. Que quem não conhece a história dele, procura conhecer, que eu conheci dentro da Câmara, com ele do meu lado, né?”, disse Bolsonaro.
A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, também faz ameaças aos prefeitos e governadores. Na reunião, ela ameaça “pegar pesado” contra os administradores de cidades e estados que tomaram medidas mais rígidas de isolamento contra o coronavírus. “O nosso ministério já tomou iniciativa e nós tamos pedindo inclusive a prisão de alguns governadores”, afirmou. Nenhuma palavra de admoestação do presidente. Ou dos colegas do primeiro escalão do governo.
A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando para ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais… O povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF
Ameaças ao Judiciário
O vídeo mostra ainda ataques até aos próprios ministros do Supremo Tribunal Federal. Na reunião ministerial, Bolsonaro ouviu, calado, o ataque do ministro da Educação, Abraham Weintraub. “A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando para ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais… O povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”, atacou o ministro. Não ouviu nenhuma reprimenda do presidente da República.
Nem mesmo quando Weintraub disparou contra os políticos em geral e a própria capital da República. “Eu não quero ser escravo nesse país. E acabar com essa porcaria que é Brasília. Isso daqui é um cancro de corrupção, de privilégio”, atacou o ministro da Educação. “Eu não quero ser escravo de Brasília. Eu tinha uma visão negativa de Brasília e vi que muito pior do que eu imaginava”, confessa. Também ali, não foi perturbado pelo presidente ou qualquer outro colega de ministério, nem mesmo do vice-presidente da República, General Hamilton Mourão.
Fonte: Brasil 247

Em tempos de pandemia, Apucarana realiza o Dia do Desafio pela internet


Embora esta temporada não haja competições entre os municípios, o objetivo é movimentar as pessoas de todas as idades

Com o mote de combater o sedentarismo, a Prefeitura de Apucarana, por intermédio da Secretaria Municipal de Esportes, em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), vai realizar no dia 27 de maio, a 26ª edição do Dia do Desafio (DDD). Devido à pandemia do Covid-19, o evento será diferente dos anos anteriores. Em 2020, o DDD estimulará toda a população do estado a praticar atividades físicas em casa. Embora esta temporada não haja competições entre os municípios, o objetivo é movimentar as pessoas de todas as idades.
O professor José Marcelino da Silva, o Grillo, secretário municipal de Esportes de Apucarana, espera contar com o apoio maciço da comunidade. “É um evento muito importante, tradicional e que faz muito bem para a saúde de toda a população. Apucarana sempre foi vitoriosa e mais uma vez a Secretaria de Esportes está junto com o Sesc nessa atividade”, destacou Grillo.
A diretora do Sesc Apucarana, Márcia Salete Campos Dallagnol, reforçou que o Dia do Desafio de 2020 vem com um formato diferente de anos anteriores adaptado a realidade atual, mas mantendo o estímulo a prática de atividade física. Para ela é de imensa importância se manter saudável e longe do sedentarismo. “Em tempos de isolamento o movimento do corpo traz benefícios essenciais para o bem estar mental nesse momento de pandemia. Portanto, no dia 27 de maio vamos juntos com familiares e amigos com cada um na sua casa, mas virtualmente conectados, com mais saúde e bem estar para todos”, frisou Márcia.
Na próxima quarta-feira as pessoas serão desafiadas como se fizessem parte de uma corrente pela atividade física. Vinte vídeos estão sendo produzidos pelo Sesc Paraná para estimular a participação por meio das plataformas de redes sociais digitais oficiais, como Facebook e Instagram.
A técnica de atividades do Sesc Apucarana, Silvana Cardoso de Souza, disse que por conta da pandemia o Dia do Desafio será totalmente digital. “O nosso objetivo é estimular a prática de atividade física no domicilio, entendendo que é importante ter um estilo de vida ativo”, frisou Silvana. “Por exemplo, vamos supor que durante um minuto eu faço 30 polichinelos. Aí eu vou e marco na minha rede social, coloco #Apucarana para marcar o município, #Sesc Paraná e desafio a pessoa a fazer o maior número de polichinelos do que eu fiz no mesmo tempo. Nossa ideia é trabalhar com esse tipo de desafio para que cada um possa fazer em sua casa. O evento será o dia inteiro, tendo como meta estimular as redes sociais”, disse Silvana.
Cada participante, ao encerrar o seu exercício escolhido pode compartilhar e convocar seus amigos a aceitar o desafio, lembrando de marcar a #DDD20 e @sesc_pr nas mídias sociais digitais. As pessoas também podem fazer qualquer outro tipo de atividade física e postar em seus perfis marcando nossas páginas.
O Dia do Desafio é um evento mundial, consolidado como um dos maiores movimentos sociais no combate ao sedentarismo. O evento mundial é realizado em parceria com a TAFISA (The Association For International Sport for AllI).
Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone (43) 3308-2500, em horário comercial.


Avenida Pinho Araucária recebe capa asfáltica


O serviço integra o projeto de modernização deste acesso à cidade, através do Contorno Norte, e que prevê ainda o alargamento da Rua Koey Tatessuji 
(Foto: PMA)
A Prefeitura de Apucarana, através de empresa contratada, aplicou nesta semana a capa asfáltica na Avenida Pinho Araucária. Trata-se de um trecho de cerca de 600 metros, entre a Rua João Matiuzzi e a Sociedade Rural. O serviço integra o projeto de modernização deste acesso à cidade, através do Contorno Norte, e que prevê ainda o alargamento da Rua Koey Tatessuji.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, vistoriou os serviços acompanhado pelo secretário municipal de Obras, engenheiro Herivelto Moreno. “É uma obra que foi licitada antes do início da pandemia do coronavírus. Os trabalhos estão avançando e nesta semana foi concluída a aplicação da capa asfáltica nas duas pistas da avenida”, informa Junior da Femac.
O prefeito lembra que parte da avenida está sendo totalmente reconstruída. “A pavimentação que existia foi feita de forma inadequada em período anterior à gestão de Beto Preto, com base de piçarra e sem rede de drenagem. Infelizmente, estamos tendo que investir recursos públicos para reconstruir o que foi mal feito”, lamenta.
Junior da Femac salienta que foram implantados retornos no canteiro central da avenida, atendendo pedido dos moradores da região dos Jardins Cidade Alta, Vicente de Castro e Uirapuru. “Esta parte inicial do projeto de modernização será completada com a implantação de calçadas em concreto alisado. O serviço já foi executado de um lado da avenida, faltando o calçamento da outra lateral e do canteiro central”, afirma, acrescentando que outros cerca de 300 metros da avenida serão recapeados. “Com isso, as melhorias atenderão toda a extensão da via”, completa o prefeito.
O engenheiro Herivelto Moreno informa que a reconstrução da “Pinho Araucária” compreendeu a remoção do asfalto antigo, implantação da rede de drenagem, deslocamento de postes de energia para a viabilização dos retornos, meio fio e aplicação da capa asfáltica. “Neste trecho ficarão faltando apenas parte das calçadas e a sinalização de trânsito”, reforça Herivelto.
MODERNIZAÇÃO – O prefeito de Apucarana salienta que a modernização não ficará restrita à Avenida Pinho Araucária. “É uma obra que foi projetada para interligar diversos bairros ao Contorno Norte de Apucarana (PR-170 – Rodovia Michel Soni). Por isso, a Rua Koey Tatessuji, que passa ao lado da Sociedade Rural, também será reconstruída e ampliada, passando a ter 12 metros de largura”, ressalta.
De acordo com o prefeito, está tudo preparado para o início das obras nesta via. “Já foi feito o abate de 48 hibiscos, o deslocamento do alambrado no entorno da Sociedade Rural e de alguns postes da rede de energia elétrica. São situações que muitas vezes acabam prejudicando um pouco o ritmo das obras”, observa Junior da Femac.
A modernização da Avenida Pinho Araucária e da Rua Koey Tatessuji, que contará ao todo com 12 mil m² de pavimento novo, está sendo tocada com recursos federais que foram solicitados em 2017 pelo então prefeito Beto Preto e liberados com ajuda do deputado federal Sérgio Souza. A verba é oriunda do FGTS e liberada através de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), no âmbito do Programa de Infraestrutura de Transporte e Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) por intermédio do Programa Avançar Cidades, do Governo Federal. Com investimento de R$ 1,4 milhão, a empresa vencedora da licitação é a Romo Pavimentadora Ltda., de Apucarana.