quinta-feira, 7 de maio de 2020

Nenhum município do PR tem taxa ideal de isolamento social; conheça as cidades mais e menos isoladas

Centro Histórico de Curitiba num final de semana em tempos de Covid-19
Centro Histórico de Curitiba num final de semana em tempos de Covid-19 (Foto: Franklin de Freitas)


Bem Parana - Dados da In Loco repassados ao Bem Paraná mostram que o índice de isolamento social no Paraná voltou a crescer na quarta (06 de maio). Em todo o estado, 41% das pessoas estavam respeitando as medidas de prevenção ao contágio do novo coronavírus. Um dia antes, o porcentual era de 39%.
O mapa do isolamento social, disponível também ao público no site da In Loco, é atualizado diariamente com informações do dia anterior. Quanto maior o número, maior o isolamento social, que é medido pela integração de uma API em aplicativos de parceiros, que contam com mais de 60 milhões de dispositivos cadastrados.
Se começarmos o texto pela boa notícia, que foi o aumento do índice de isolamento social no estado (ainda que um aumento tímido), agora é hora do lado preocupante dos dados. É que nenhuma das 399 cidades paranaenses, ainda conforme a In Loco,  atingiu ontem o índice que seria considerado ideal de isolamento social.
Para controlar a disseminação da COVID-19, o ideal é um índice de isolamento social de 70%. É, por exemplo, esse índice que o estado de São Paulo, até aqui um dos mais impactados pela crise em saúde pública, vem buscando alcançar.
No Paraná, contudo, o município que chegava mais próximo disso na última quarta-feira era Ariranha do Ivaí, com 66,7% de isolamento social. O município, localizado na região metropolitana de Apucarana, no norte do Paraná, tem 2,1 mil habitantes e não registrou até aqui qualquer caso de Covid-19.
Na outra ponta, o município de Fênix, que possui 4,8 mil habitantes e também fica no norte do estado, próximo de Campo Mourão, apresenta o menor índice de isolamento social, com 22,92%. Ainda não há, no entanto, casos confirmados do novo coronavírus na cidade.
Curitiba também registra aumento do isolamento
Em Curitiba, capital do Paraná, o índice de isolamento social chegou a 44% na quarta-feira, dois pontos porcentuais acima do que se havia registrado no dia anterior. Foi o melhor índice de isolamento social desta semana e um dos melhores dos últimos tempos, se desconsiderados feriados e finais de semana (sábado e domingo), datas em que o índice de isolamento social costuma aumentar naturalmente.
Ontem, em entrevista à CNN, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), descartou a adoção de um “lockdown” contra o coronavírus, mas defendeu as medidas de isolamento social criticadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Eu compartilho a angústia do presidente da República com a possiblidade de colapso econômico da sociedade brasileira. Mas eu lembro que os empregos só serão necessários se a gente estiver vivo. A vida vem antes do emprego. É muito importante haver medidas de contenção social agora”, afirmou Greca.
“Eu não trabalhei com lockdown em nenhum momento. Eu trabalhei com isolamento social com responsabilidade. 80% da população me obedeceu. Agora estão meio cansados. Ontem 20 mil idosos andaram de ônibus. Fiquei furioso com eles. Esse vírus mata. Fiquem em casa”, pediu o prefeito, em entrevista ao lado do prefeito de Belém (PA), Zenaldo Coutinho (PSDB), que decretou lockdown na cidade.
Abaixo, confira as 10 cidades com maior índice de isolamento social no Paraná e as 10 que possuem o menor índice
Os 10 município que mais respeitam o isolamento social

(dados do dia 06 de maio de 2020, fornecidos pela In Loco)

Ariranha do Ivaí: 67%

Boa Esperança do Iguaçu: 63%
São Pedro do Paraná: 59%
Guaraqueçaba: 58%
Boa Vista da Aparecida: 57%
Porto Barreiro: 57%
Fernandes Pinheiro: 56%
Cafeara: 55%
Paula Freitas: 55%
Serranópolis do Iguaçu: 55%

Os 10 município que menos respeitam o isolamento social

(dados do dia 06 de maio de 2020, fornecidos pela In Loco)

Fênix: 23%

Altamira do Paraná:24%
Santa Mônica: 24%
Santo Antônio do Caiuá: 24%
Goioxim: 25%
São Jorge do Ivaí: 25%
Pitangueiras: 26%
Mato Rico: 27%
Califórnia: 28%
Lobato: 28%



Milícias fascistas treinam cantos de guerra diante do STF


O grupo 300, composto por milícias fascistas que pregam um golpe militar e o apoio incondicional a Jair Bolsonaro, estão acampados em frente ao STF e postaram um vídeo com gritos de guerra contra a Suprema Corte e em defesa do “mito”

247 - O grupo 300, composto por milícias fascistas que pregam um golpe militar e o apoio incondicional a Jair Bolsonaro, estão acampados em frente ao STF e postaram um vídeo com gritos de guerra contra a Suprema Corte e em defesa do “mito”. 
No “treinamento militar”, eles gritam que o povo passa fome enquanto o STF come lagostas





O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) obteve acesso ao vídeo e enviou ao STF. 
Dois apoiadores de Jair Bolsonaro, que fazem parte do grupo 300,  fizeram um vídeo chamando a população para ir a Brasília (DF) com o objetivo de derrubar "os canalhas do STF". De acordo com os bolsonaristas, há "vários militares da reserva" no grupo que mais de "300 caminhões chegarão até o final de semana".


Zombei do ‘fique em casa’, diz comerciante que perdeu marido por Covid


"Há 15 dias, eu escutava essas palavras ‘fique em casa’ e até cheguei a zombar. Cheguei na loja e fiz um vídeo dizendo ‘fique em casa, mas quem vai pagar nossas contas no final do mês?’. Hoje eu digo, 'fique em casa'", contou Silvana Cunha, que perdeu o marido vítima da Covid
(Foto: Silvana Cunha/Arquivo Pessoal)

247 - A comerciante de Santa Rita, na Grande João Pessoa (Paraíba), Silvana Cunha defendia o funcionamento do comércio e chegou a zombar do "fique em casa", ao gravar um vídeo para incentivar o isolamento social diante da pandemia do novo coronavírus.
A situação mudou quando o marido, Marco Cirino da Cunha, de 57 anos, sargento reformado da Polícia Militar, morreu na última quinta-feira (30), vítima da Covid-19.
"Há 15 dias, eu escutava essas palavras ‘fique em casa’ e até cheguei a zombar. Cheguei na loja e fiz um vídeo dizendo ‘fique em casa, mas quem vai pagar nossas contas no final do mês?’. Hoje eu digo, 'fique em casa'", lamentou Silvana, que gravou um vídeo após a morte do marido.
"Essas palavras 'fique em casa' são muito pesadas pra mim hoje, porque eu não fiquei em casa, meu marido não ficou e infelizmente faleceu. Ontem eu senti o peso delas mais ainda, quando cheguei e meu filho olhou pra mim: 'mãe, você salvou meu pai?' e eu apenas disse que não", relatou.
Silvana e o filho fizeram o teste para Covid-19 duas vezes, e todos os resultados foram negativos. Dona de uma vidraçaria em Santa Rita, Silvana fechou a loja e conta que tem sofrido preconceito na cidade devido à doença.

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Professor bolsonarista ameaça ministros do STF e diz que eles devem ser contidos “na bala”


“A elevação de ministros do STF a semideuses não está prevista na Constituição e esses canalhas têm de ser contidos, se necessário na bala”, escreveu Leopoldo Grajeda
(Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF | Reprodução)
247 - O clima de tensão e pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) vinda de bolsonaristas aumenta à medida em que Jair Bolsonaro perde apoio e enfrenta ameaça de impeachment. 
Ministros do STF têm sido alvos constantes de ataques nas redes sociais. No último domingo, 3, o matemático Leopoldo Grajeada, professor vinculado à PUC de Minas Gerais, defendeu que os magistrados deveriam ser contidos "na bala". 
“A elevação de ministros do STF a semideuses não está prevista na Constituição e esses canalhas têm de ser contidos, se necessário na bala”, escreveu o bolsonarista em uma discussão no Facebook, como mostrou o Metrópoles. Grajeda, além de professor, é político. Em 2016 ele se candidatou a vereador em Belo Horizonte pelo PEN, mas não foi eleito.
Os ataques de bolsonaristas ao Supremo aumentaram depois da decisão do ministro Alexandre de Moraes que barrou a nomeação do delegado Alexandre Ramagem para a Direção Geral da Polícia Federal.

Foto de reunião citada por Moro mostra câmera filmando o encontro


Segundo Moro, essa reunião seria a prova de que Bolsonaro quer interferir na PF
(Foto: Divulgação/ Marcos Corrêa/PR)

247 - A reunião citada por Sergio Moro em depoimento sobre a interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal contava com um cinegrafista que filmava a reunião mostra foto divulgada pelo próprio Palácio do Planalto. Segundo Moro, essa reunião seria a prova de que Bolsonaro quer interferir na PF. O governo federal, entretanto, não disse quem do governo detém o vídeo.
Moro relatou que Bolsonaro ameaçou demiti-lo nesta reunião com os ministros. Ele afirmou que o presidente disse que se Moro não concordasse com a substituição do Superintendente da Polícia Federal no Rio, trocaria o diretor-geral do órgão e o próprio ministro da Justiça.
Segundo Moro, a reunião aconteceu no dia 22 de abril e foi gravada, como indica a foto. 


Perda total ou parcial da renda mensal já atingiu 40% dos brasileiros, diz CNI


Pesquisa realizada pela CNI aponta que a perda do poder de compra já atingiu quatro em cada dez brasileiros desde o início da pandemia. Segundo o levantamento 23% já perderam totalmente a renda, e outros 17% tiveram redução no ganho mensal
MP 936, que reduz salários, dificultará na retomada da economia pós-pandemia, afirma estudo da Unicamp
MP 936, que reduz salários, dificultará na retomada da economia pós-pandemia, afirma estudo da Unicamp (Foto: Reuters)

Sputnik - Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) a perda do poder de compra já atingiu quatro em cada dez brasileiros desde o início da pandemia.
A pesquisa da CNI, encomendada ao Instituto FSB Pesquisa, e publicada nesta quinta-feira (7) mostra que, do total de entrevistados, 23% já perderam totalmente a renda, e outros 17% tiveram redução no ganho mensal. Ou seja, quatro em cada 10 brasileiros acima de 16 anos perderam poder de compra desde o início da pandemia.
O impacto na renda e o medo do desemprego levaram 77% dos consumidores a reduzirem o consumo de pelo menos um de 15 produtos testados. Apenas 23% dos entrevistados não reduziram em nada suas compras, na comparação com o hábito anterior à pandemia.
O estudo também revela que praticamente metade dos trabalhadores (48%) tem medo grande de perder o emprego. Somado ao percentual daqueles que têm medo médio (19%) ou pequeno (10%), o índice chega a 77%.
Além disso, a maioria dos brasileiros (50% a 72%) planeja manter nível de consumo adotado durante o isolamento depois da pandemia.
Apesar das perdas econômicas, a população brasileira segue favorável ao isolamento social (86%) e quase todo mundo (93%) mudou sua rotina durante o período de isolamento.
Sobre o retorno ao trabalho após o fim do isolamento social, a maior parte dos trabalhadores formais e informais (43%) afirma sentir-se segura, enquanto 39% se dizem mais ou menos seguros e apenas 18%, inseguros.
"As atenções dos governos, das empresas e da sociedade devem estar voltadas, prioritariamente, para preservar vidas. Entretanto, é crucial que nos preocupemos também com a sobrevivência das empresas e com a manutenção dos empregos. É preciso estabelecer uma estratégia consistente para que, no momento oportuno, seja possível promover uma retomada segura e gradativa das atividades empresariais", disse Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.

Endividamento

A pesquisa também alerta para o endividamento, que atinge mais da metade da população (53%). O percentual é a soma dos 38% que já estavam endividados antes da pandemia e os 15% que contraíram dívidas nos últimos 40 dias.
De maneira geral, 9 em cada 10 entrevistados consideram grandes os impactos da pandemia de coronavírus na economia brasileira.
O levantamento foi realizado pelo Instituto FSB Pesquisa com 2.005 pessoas de todas as Unidades da Federação entre os dias 02 e 04 de maio e tem margem de erro de dois pontos percentuais.
Fonte: Brasil 247


Bolsonaristas garantem que 300 caminhões e militares da reserva ocuparão Brasília no sábado contra o STF (vídeo)


Dois apoiadores de Jair Bolsonaro fizeram um vídeo chamando a população para ir a Brasília (DF) com o objetivo de derrubar "os canalhas do STF"
(Foto: Marcos Corrêa - PR)

247 - Dois apoiadores de Jair Bolsonaro fizeram um vídeo chamando a população para ir a Brasília (DF) com o objetivo de derrubar "os canalhas do STF". De acordo com os bolsonaristas, há "vários militares da reserva" no grupo que mais de "300 caminhões chegarão até o final de semana".
O protesto vem na esteira da iniciativa de Bolsonaro, que, desde março, quando começou o isolamento social, participa de manifestações de rua, algumas delas pedindo o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. 
A postura de Bolsonaro contraria recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que pede o confinamento em massa para diminuir a propagação do coronavírus. 
De acordo com o site do governo disponibilizado para atualizações dos casos de coronavírus, o Brasil tem pelo menos 125,2 mil confirmações e 8,5 mil falecimentos por conta do coronavírus.


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Guerra de versões sobre vídeo de reunião do Planalto mostra que Bolsonaro quer esconder algo


Está instalada uma verdadeira guerra de versões dentro do Palácio do Planalto sobre o vídeo que o ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que o governo entregue no âmbito das investigações sobre a acusação do ex-ministro Sergio Moro de que Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. Jair Bolsonaro não quer entregar a gravação completa
Celso de Mello, Jair Bolsonaro e Sérgio Moro
Celso de Mello, Jair Bolsonaro e Sérgio Moro (Foto: STF | PR)

247 - O vídeo, segundo depoimento de Moro à PF, revela o que foi discutido durante a reunião ministerial de 22 de abril. As divergências sobre aliados de Bolsonaro sobre onde o cartão de memórias da gravação está guardado e sobre o que contém o vídeo mostra que Bolsonaro tem algo a esconder.
As divergências entre aliados de Bolsonaro sobre o vídeo que o ministro Celso de Mello determinou o Planalto entregar estão levando o governo a dizer que vão disponibilizar uma versão o curta da reunião ao Supremo.
Em seu depoimento à PF, Sergio Moro afirmou que na reunião ministerial Bolsonaro pediu a substituição do diretor-geral da PF, do superintendente da corporação no Rio, solicitou acesso a relatório de inteligência e ameaçou demiti-lo caso ele não cedesse, informa a jornalista Julia Chaib na Folha de S.Paulo.
A reportagem relata que o chefe da assessoria especial da Presidência da República, Célio Faria Júnior, nega que esteja com o vídeo e afirmou que não compete à sua área o registro de imagens de reuniões, tampouco o arquivo de eventuais registros.
Ele foi citado como o auxiliar de Bolsonaro que teria ficado com o cartão de memória da gravação e o formatado. 
O registro da reunião teria sido feito pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação), que, segundo integrantes do Planalto, grava imagens para serem utilizadas institucionalmente.
No caso específico da reunião do dia 22, pessoas ligadas a Bolsonaro dizem que o encontro não foi gravado do início ao fim.


Para 38 mil cidadãos, não há nem sinal de ajuda “emergencial” – há 30 dias


Para esses trabalhadores, governo nem mesmo respondeu se dados estão incompletos. App para acesso dos vulneráveis foi lançado em 07/04
Bolo com tema
Reprodução

Em análise”, diz o aplicativo do auxílio emergencial de R$ 600 da Caixa Econômica Federal. A mensagem referente à situação do cadastro aparece ininterruptamente desde 7 de abril para cerca de 38 mil brasileiros. O número parece quase inexpressivo, diante dos 50 milhões de benefícios já pagos, mas é ampliado a cada dia: se acrescidos os trabalhadores que fizeram o cadastro nas duas semanas seguintes, até 22 de abril, a cifra dos “sem resposta” salta para 1 milhão de solicitações.
Nesta quinta-feira (07/05), esses 38 mil trabalhadores informais completam um mês sem qualquer resposta do governo federal sobre a conclusão do pagamento do benefício. E, para muitos deles, cada dia a mais sem o benefício é um dia adicional de sofrimento – até para conseguir o que comer.
O número se refere aos brasileiros que fizeram o cadastro no aplicativo entre 7 e 10 do mês passado, ou seja, nos quatro primeiros dias após o lançamento da plataforma pela Caixa Econômica.
Esse grupo de trabalhadores informais não recebeu nem mesmo a informação de que o cadastro estava incompleto, como ocorreu com outras 13,6 milhões de pessoas.
Quem foi analisado e teve a avaliação classificada como inconclusiva recebeu a resposta da Caixa Econômica por meio do aplicativo e precisou refazer o cadastro, que voltou a ficar em análise.
Fonte: Metrópoles

Bolsonaro a apoiadora que questionou eleições: “A senhora é jornalista?”

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLEs


Mulher pediu que o presidente apresentasse as provas de que o pleito de 2018, do qual saiu vitorioso, teria sido fraudado
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) demonstrou desconforto ao ser questionado por uma apoiadora sobre quando ele apresentaria as provas de que as eleições de 2018, da qual saiu vitorioso, foram fraudadas.
Incomodado, Bolsonaro questionou se a mulher era jornalista e não respondeu à pergunta feita por ela. O chefe do Executivo deixou o Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (07/05) sem falar com a imprensa.
O presidente disse, em várias ocasiões (a última delas durante viagem aos Estados Unidos, em março) que houve fraude nas eleições e que a vitória teria ocorrido no primeiro turno. Ele, entretanto, nunca provou as acusações contra o pleito que o elegeu.
Fonte: Metrópoles

Pimenta questionará hospital das Forças Armadas se Bolsonaro usou pseudônimo "Ustra" para testar coronavírus


Deputado federal Paulo Pimenta revela que Bolsonaro pode ter feito o exame que testa para coronavírus com o pseudônimo do torturador da ditadura militar Carlos Alberto “Ustra” e anuncia que questionará o Hospital das Forças Armadas

247- O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), em entrevista ao Bom Dia 247 na manhã desta quinra-feira (7), revelou que Jair Bolsonaro pode ter feito o exame que testa para coronavírus com o pseudônimo do torturador e assassino da ditadura militar Carlos Alberto Brilhante Ustra e anuncia que questionará o Hospital das Forças Armadas de Brasília, onde o ocupante do Planalto realizou o teste. “Eu acho que ele usou o nome de um terceiro e o exame deu positivo [para coronavírus], disse, e completou: "A informação que tenho é que usou o nome Ustra". 
Referência número um de Bolsonaro, Ustra foi chefe do DOI-COIDI durante a ditadura militar, coordenando e participando de diversas torturas que culminaram em assassinatos de civis. 
O imbróglio envolvendo o exame de Bolsonaro 
No início de março, Bolsonaro e membros da sua comitiva voltaram dos EUA com suspeitas do coronavírus e 23 testaram positivo. Desde então, Bolsonaro nega ter contraído a doença, mas não apresenta o teste que comprova sua fala. 
Desde março, quatro seguranças de Bolsonaro contaminam-se com o coronavírus e nesta quarta-feira, seu porta-voz testou positivo para o vírus, reforçando as suspeitas de que Bolsonaro contraiu a doença e segue fazendo aparições públicas, participando e incitando aglomerações, além de comprimentar e abraçar pessoas, colocando todos próximos a ele em risco. 
No dia 27 de abril, o TRF-3 deu prazo de 48 horas para União fornecer ‘os laudos de todos os exames’ feitos por Bolsonaro para identificar a infecção ou não pelo novo coronavírus, atendendo a um pedido feito pelo jornal O Estado de S.Paulo. 
Contrariando a ordem judicial, que exigia a íntegra do exame, a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um relatório médico da coordenação de saúde da Presidência, datado do dia 18 de março, no qual aponta que Bolsonaro encontra-se assintomático, mas não revela se o ocupante do Planalto contraiu o vírus. A AGU também recorreu ao TRF-3, argumentando que não existe obrigação legal de fornecer os referidos exames.
Nesta quarta-feira (6) O TRF-3 decidiu manter a determinação judicial que obriga a AGU (Advocacia-Geral da União) a divulgar os laudos de todos os exames realizados para detectar se Jair Bolsonaro foi infectado com o novo coronavírus.


Prefeito manifesta pesar pela morte de pioneira


Rachel Carnasciali Swain tinha 98 anos e dedicou sua vida às causas sociais.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, manifestou hoje profundo pesar pelo falecimento da pioneira Rachel Carnasciali Swain, aos 98 anos. “É uma pioneira que prestou inestimável contribuição para Apucarana, dedicando a sua vida às causas sociais. Junto com o seu marido, atuou em diversas entidades, sempre buscando auxiliar as pessoas necessitadas”, ressalta Junior da Femac.
A Sra Raquel teve atuação destacada no Rotary Club, na associação das senhoras de rotarianos, onde ocupou o cargo de secretária, tesoureira e presidente. Auxiliou também o marido na formação do lar “Paul Harris” para abrigar crianças órfãs e também integrou o Grêmio das Violetas.
Junior da Femac salienta que todo esse trabalho tem o reconhecimento da população de Apucarana, especialmente das pessoas que foram beneficiadas diretamente pelas suas ações. Além disso, em 2019, Rachel Carnasciali Swain recebeu da Câmara Municipal o Título de Cidadã Honorária de Apucarana, homenagem de autoria do vereador Gentil Pereira.
Junior da Femac lembra ainda que a Sra. Rachel é neta de imigrantes italianos, vindos da região da Toscana. Nascida em Curitiba, casou-se com Hayton Lee Swain e, em 1949, o casal fixou residência em Apucarana. A Sra Raquel deixa enlutadas as suas filhas Silvia Maria e Célia Ganem, o seu filho Hayton Lee Swain Filho, nora, genro, netos, netas e bisnetos.