quinta-feira, 23 de abril de 2020

Brasil tem 407 mortes registradas em 24 horas por Coronavírus no dia 23/04



O Ministério da Saúde divulgou o balanço desta quinta-feira (23) da pandemia de Coronavírus no Brasil e os números são preocupantes.
Os principais dados são:
·    3.313 mortes, com 407 óbitos registrados nas últimas 24 horas
·  49.492 casos confirmados
·    1.172 mortes confirmadas nos últimos sete dias.
·   São Paulo tem 16.740 casos e 1.345 mortes.
Também segundo os dados do Ministério da Saúde, 25,3 mil pessoas conseguiram se recuperar da doença no Brasil.
Prefeitura abrirá 13 mil valas em cemitérios de São Paulo e aumentará capacidade para enterros
A prefeitura de São Paulo vai abrir 13 mil valas em cemitérios administrados pelo município e elevará em um terço a capacidade de realizar enterros em meio a pandemia de coronavírus, anunciou nesta quinta-feira o prefeito Bruno Covas (PSDB).
Ele disse que entre as ações, parte de um plano de contingência para o serviço funerário paulistano, também está a contratação de 8 câmaras refrigeradas para armazenar até mil cadáveres e o acréscimo de 36 novos carros funerários, mais que dobrando a frota atual de 32 veículos.
“O pior ainda está por vir”, disse Covas ao se referir à epidemia de Covid-19, doença respiratória provocada pelo novo coronavírus, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, ao lado do governador João Doria (PSDB).
“A nossa preocupação é de estarmos preparados para organizar e minimizar a dor das famílias para que elas possam dar um sepultamento digno aos entes que vão ser perdidos. Por isso elaboramos um plano de contingência para que a gente possa ter um funcionamento adequado do serviço funerário aqui em São Paulo”, afirmou.
O prefeito disse que o município aumentará a capacidade de sepultamentos, atualmente em 240 enterros por dia, para 400, além de adquirir equipamentos de proteção individual para os agentes sepultadores da cidade e de flexibilizar o monopólio que a prefeitura detém sobre o serviço funerário.
“Estamos abrindo 13 mil novas valas, inclusive com apoio e utilização de quatro mini-retroescavadeiras, e se necessário vamos ter capacidade para poder trabalhar 24 horas por dia aqui na cidade de São Paulo”, disse.
“Amanhã publico um decreto flexibilizando o monopólio do serviço funerário na cidade de São Paulo para que todos os velórios e sepultamentos que acontecem nos cemitérios privados possam acontecer sem passar pelo serviço funerário da prefeitura”, acrescentou.
Covas também divulgou uma peça publicitária feita pela prefeitura que defende a necessidade da quarentena e do isolamento social para conter o avanço da doença, ao mostrar a situação a que chegou a cidade de Guayaquil, no Equador, onde o sistema funerário e de saúde entraram em colapso e cadáveres acabaram ficando pelas ruas.
Indagado se as medidas anunciadas nesta quinta apontam o número de mortos pelo Covid-19 que a prefeitura espera para a cidade de São Paulo, o prefeito respondeu: “A gente tem que estar preparado para os piores cenários.”
Com informações de agências.




Generais Ramos e Braga Netto tentam convencer Moro a ficar no governo


Diante da iminente troca no comando da Polícia Federal por Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, pediu demissão do cargo, de acordo com informações da Folha de S. Paulo
Luiz Eduardo Ramos, Sérgio Moro e Braga Netto
Luiz Eduardo Ramos, Sérgio Moro e Braga Netto (Foto: ABr)

247 - O ministro da Casa Civil, Braga Netto, e o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, têm agora a missão de convencer o ministro da Justiça, Sérgio Moro, a não sair do cargo.
Diante da iminente troca no comando da Polícia Federal, atualmente de Maurício Valeixo, por Jair Bolsonaro, Moro teria pedido demissão, segundo informações de Leandro Colon, da Folha de S. Paulo.
De acordo com aliados de Moro, se Valeixo sair, o ministro sai junto. O diretor-geral da PF é homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato.


Joice Hasselmann diz que Bolsonaro “amarelou” sobre troca de comando da PF e que "Moro é mais forte"


A deputada federal Joice Hasselmann afirma que Bolsonaro amarelou ao tentar tirar o comando geral da Polícia Federal das mãos de Maurício Valeixo, agradando desta forma Sergio Moro e evitando a demissão do ministro
Joice, sobre pronunciamento de Bolsonaro: 'irresponsável, inconsequente e insensível'
Joice, sobre pronunciamento de Bolsonaro: 'irresponsável, inconsequente e insensível' (Foto: Valter Campanato/Agencia Brasil)

247- A deputada federal Joice Hasselmann usou sua conta no Twitter para afirmar que Bolsonaro "amarelou" ao tentar tirar  o comando geral da Polícia Federal das mãos de Maurício Valeixo, agradando desta forma Sergio Moro e evitando a demissão do ministro. 
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, condicionou sua permanência no cargo à escolha do substituto de Maurício Valeixo, atual diretor-geral da Polícia Federal, de acordo com O Antagonista.
Na tarde desta quinta-feira (23), foi veiculada por Leandro Colon, da Folha de S. Paulo, que Moro teria pedido demissão em decorrência do anúncio de que Jair Bolsonaro demitiria Valeixo.
 


Moro diz que fica no cargo se puder escolher substituto de Valeixo


O ministro da Justiça, Sérgio Moro, condicionou sua permanência no cargo à escolha do novo diretor-geral da Polícia Federal, hoje comandada por Maurício Valeixo. Novos nomes já são ventilados
Sérgio Moro
Sérgio Moro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O ministro da Justiça, Sérgio Moro, condicionou sua permanência no cargo à escolha do substituto de Maurício Valeixo, atual diretor-geral da Polícia Federal, de acordo com O Antagonista.
Na tarde desta quinta-feira (23), foi veiculada por Leandro Colon, da Folha de S. Paulo, que Moro teria pedido demissão em decorrência do anúncio de que Jair Bolsonaro demitiria Valeixo.
Novos nomes para o comando da PF já são ventilados: o secretário de Segurança Pública, do Distrito Federal, Anderson Torres; o diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagen; e o diretor do Departamento Penitenciário (Depen), Fabiano Bordignon.


Merval: Bolsonaro quer demitir Valeixo porque investigações sobre fake news se aproximam de Carlos Bolsonaro


Por conta da iminente demissão do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, ameaça se retirar do cargo "por sentir que perderá o poder que tem, e sobretudo o poder que acham que tem", segundo Merval Pereira
Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Maurício Valeixo
Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Maurício Valeixo (Foto: Divulgação | ABr)

247 - Jair Bolsonaro "chegou ao máximo da irritação" com o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, de acordo com o colunista Merval Pereira, do Globo.
A "irritação" se deve ao fato de que Valeixo manteve no novo inquérito aberto pelo Procurador-Geral da República, Augusto Aras, para investigar atos contra a democracia no último domingo (19), a mesma equipe que investiga fake news que atacam membros do STF. Esta última investigação aponta para o envolvimento do "gabinete do ódio” e de Carlos Bolsonaro no caso.
Para Merval, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, ameaça se demitir "por sentir que perderá o poder que tem, e sobretudo o poder que acham que tem". Ele ainda diz que Moro, se sair, só tem uma única opção: "sair atirando, para manter sua popularidade".


Moro pede demissão após anúncio de troca na PF por Bolsonaro


Jair Bolsonaro comunicou o ministro da Justiça nesta quinta-feira (23) sobre sua intenção de trocar a diretoria-geral da Polícia Federal, hoje comandada por Maurício Valeixo. Moro disse que sairá caso haja a mudança
Jair Bolsonaro e Sérgio Moro
Jair Bolsonaro e Sérgio Moro (Foto: Adriano Machado/Reuters)
 247 - O ministro da Justiça, Sergio Moro, ameaçou se demitir do governo após ser comunicado por Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (23) que haverá uma troca nos próximos dias da diretoria-geral da Polícia Federal, hoje comandada por Maurício Valeixo.
A informação é de reportagem de Leandro Colon, da Folha de S.Paulo. Segundo ele, Bolsonaro tenta agora reverter o pedido de demissão do ex-juiz da Lava Jato. Valeixo é ligado a Moro, foi escolhido por ele para o cargo e um nome importante da operação em Curitiba.
Na Globonews, a jornalista Delis Ortis disse que o ministro não chegou a pedir demissão. O encontro de Moro com Bolsonaro, segundo ela, foi para o presidente comunicar que pretende substituir Valeixo. Sem Valeixo, Moro deixou claro que não gostaria de ver uma nomeação política.
Não é a primeira vez que Bolsonaro ameaça trocar o comando da PF, sobre a qual quer ter o domínio, em meio a investigações que envolvem sua família.

Falta de transparência do governo promove ‘apagão estatístico’ sobre desemprego


Principal medidor de demissões de trabalhadores com carteira assinada está com a divulgação suspensa pelo governo
Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes dão coletiva de imprensa em meio à pandemia - Marcos Corrêa/PR

Em meio à crise econômica gerada pela pandemia do coronavírus, os principais indicadores de desemprego e renda no país estão suspensos ou enfrentam problemas que podem comprometer sua divulgação. A situação é tão delicada que economistas ouvidos pela Repórter Brasil afirmam estarmos “no escuro” e diante de um possível “apagão estatístico”, que compromete inclusive a elaboração de políticas públicas para minimizar os efeitos da crise econômica.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), indicador de contratações e demissões de trabalhadores com carteira assinada, não tem dados publicados desde janeiro deste ano — essa informação, que era divulgada mensalmente, foi oficialmente suspensa pelo governo em 30 de março, sem data para voltar.
Um portal criado pelo governo com os dados referentes ao seguro-desemprego, que também é uma referência da quantidade de profissionais com carteira assinada demitidos, não é atualizado desde dezembro de 2018. A informação é do Brasil de Fato