Após o apresentador Faustão reclamar da postura da diretoria do clube Flamengo em relação às negociações com as famílias das vítimas do incêndio do ano passado no Ninho do Urubu, o clube emitiu uma nota classificando os comentários do apresentador de "levianos". (Confira)
terça-feira, 11 de fevereiro de 2020
Bolsonaro está perdendo o controle narrativo nas redes, aponta levantamento
De acordo com um monitoramento de imagem feito pela empresa AP Exata, Bolsonaro está deixando de ter hegemonia nas redes sociais. Em janeiro ele teve o equivalente a 14 dias de menções críticas contra 16 dias em que os apoios dominaram as redes. "Bolsonaro está perdendo o controle narrativo nas redes", afirmou Sergio Denicoli, diretor da instituição. Com informações do Brasil 247. Saiba mais...
Voz que autorizou entrada de acusado de matar Marielle em condomínio não é de porteiro que citou Bolsonaro, diz perícia
De acordo com laudo da Polícia Civil do Rio, o áudio da portaria do condomínio Vivendas da Barra (RJ) não passou por edição e a pessoa que autorizou a entrada do ex-PM Élcio de Queiroz no local foi o policial reformado Ronnie Lessa. Os dois estão presos sob a acusação de terem cometido o crime
(Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução | Mídia Ninja) |
247 - Um laudo da Polícia Civil concluiu que a voz do porteiro responsável por liberar a entrada do ex-policial militar Élcio de Queiroz no condomínio Vivendas da Barra (RJ), no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), não é a do funcionário que citou Jair Bolsonaro aos investigadores da Delegacia de Homicídios (DH). De acordo com o documento, o áudio da portaria não passou por edição e a pessoa que autorizou a entrada de Élcio no condomínio foi o policial reformado Ronnie Lessa. Tanto Élcio quanto Lessa estão presos sob a acusação de terem cometido o crime. O teor do laudo foi publicado pelo jornal O Globo.
Em depoimento, no ano passado, um dos porteiros afirmou que Bolsonaro havia liberado a entrada de Élcio no condomínio. Depois, ele voltou atrás. A perícia no áudio da portaria, iniciada em 13 de janeiro deste ano, confirmou que outro funcionário foi quem interfonou para Lessa, vizinho de Bolsonaro.
O crime aconteceu em 14 de março de 2018, por volta das 21h15. A gravação foi às 17h07m42s do mesmo dia, quatro horas antes da execução. No arquivo analisado, nesta mesma hora, o áudio da portaria captou o som da discagem das teclas 6 e 5 feita pelo porteiro, números da casa de Ronnie Lessa. No dia do crime Bolsonaro estava em Brasília (DF).
A ex-vereadora Marielle Franco foi morta pelo crime organizado. Ela era ativista de direitos humanos e denunciava a violência cometidas por policiais nas favelas, bem como a atuação de milícias nas periferias. Os criminosos efetuaram os disparos em um lugar sem câmeras no município do Rio e haviam perseguido o carro dela por cerca de três quilômetros.
Morreu no último domingo (9) o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega Silva, que integrava o Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel, sendo formado por assassinos profissionais e suspeito de envolvimento com a morte de Marielle. A mãe dele trabalhou no gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) quando o parlamentar era deputado estadual no Rio.
O congressista fez homenagens ao ex-policial e Jair Bolsonaro também classificou ele como "brilhante oficial".
De acordo com registros da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Flávio Bolsonaro foi o único a votar contra a proposta de Marcelo Freixo (PSOL) quando o pessolista era deputado estadual, para conceder a medalha Tiradentes em homenagem à vereadora. Atualmente, Freixo é deputado federal.
Morte de miliciano ligado a sua família mete medo em Bolsonaro, que se recusa a falar do assunto e ataca jornalistas
Jair Bolsonaro está com medo de que a morte de Adriano da Nóbrega, comandante da mais antiga milícia do Rio de Janeiro com notórias ligações com o seu clã, afete seu filho Flávio. Por isso se recusou a comentar o assunto e ainda atacou jornalistas quando foi indagado
Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro; no detalhe ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega (Foto: Reprodução) |
247 - Jair Bolsonaro evitou falar com a imprensa nesta segunda-feira (10), depois que o ex-capitão Adriano da Nóbrega, comandante da mais antiga milícia do Rio de Janeiro, integrante de um bando de assassinos profissionais no estado e ligado à sua família, foi morto durante uma operação policial na Bahia. (Confira)
Brasil pode ultrapassar a marca de um milhão de candidatos nas eleições 2020
Emenda Constitucional (EC) 97, aprovada em outubro de 2017, proibiu coligações partidárias nas eleições proporcionais de 2020 o que deverá inflar o numero de candidaturas. Em 2020, os partidos terão acesso a R$ 2 bilhões oriundos do Fundo Eleitoral. O valor representa um aumento de 18% em relação a 2018
Urna Eletrônica (Foto: ELZA FIUZA/ABr) |
Igor Carvalho, Brasil de Fato - Por imposição da Emenda Constitucional (EC) 97, aprovada em outubro de 2017, as coligações partidárias estão proibidas nas eleições proporcionais de 2020. Com a nova legislação, o Brasil pode ultrapassar a marca de um milhão de candidaturas às Câmaras municipais. Leia mais...
MPF recorre sobre absolvição de integrantes do governo Beto Richa. Entenda
(Foto: Divulgação) |
A força-tarefa Lava Jato no Paraná (PR) recorreu de recente sentença proferida da Justiça Federal. Em 22 de janeiro, a 23ª Vara Federal de Curitiba julgou parcialmente procedentes as acusações feitas pela força-tarefa em 2018 sobre o pagamento de propina pela Odebrecht que favoreceu integrantes do governo de Carlos Alberto Richa (Beto Richa).
No recurso apresentado nesta segunda (10), o MPF solicita a condenação pela prática do crime de lavagem de dinheiro de Adolpho Julio da Silva Mello Neto, Deonilson Roldo e Jorge Theodócio Atherino, absolvidos por esses crimes; o aumento de pena das condenações de Roldo e Atherino, além de solicitar aumento da pena de multa e fixação do regime inicial fechado para Jorge Atherino. A Lava Jato ainda pediu aumento da pena privativa de liberdade para os crimes de corrupção passiva e fraude à licitação para Roldo e de corrupção passiva para Atherino.
"A condenação de diversos agentes públicos e privados ligados ao caso da envolvendo a concessão da PR-323 é muito significativa, pois passa a mensagem que o Estado brasileiro não tolera práticas que deturpam a livre concorrência e a corrupção no setor de infraestrutura, desaconselhando os operadores deste setor a agir em desconformidade com as regras legais. Todavia, por entender que a punição a alguns réus merece ser maior, dada a gravidade dos fatos, o MPF apresentou recurso, aguardando que o Tribunal reveja o caso pontualmente", declara o procurador da República e membro da Lava Jato, Alexandre Jabur.
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