quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Facebook considera permitir que pais vigiem conversas dos filhos


A medida será implementada apenas para utilizadores menores de 13 anos

Facebook considera permitir que pais vigiem conversas dos filhos
Stock (Foto ilustrativa)

O Facebook revelou que planeja introduzir novas ferramentas de controle parental. Entre elas está a capacidade de pais de utilizadores com menos de 13 anos conseguirem ver o histórico de conversas.
Esta não é a única ferramenta que está sendo estudada para integrar no Facebook Messenger. Está também sendo considerada a possibilidade de dar acesso às contas bloqueadas e ainda ver quais foram os vídeos e fotografias transferidos pela app. Segundo o Mirror, se for necessário, será integrada a capacidade de os pais removerem estes vídeos e fotografias diretamente.
As medidas estão sendo desenvolvidas e avaliadas depois de o Facebook ser criticado pela baixa proteção a utilizadores de pouca idade. De momento ainda não há uma data prevista para o lançamento destas funcionalidades ou sequer se chegarão à versão final da rede social.
Fonte: Notícias ao Minuto

Foragido, miliciano ligado a Flávio Bolsonaro alugou mansão na Costa do Sauípe para festa de aniversário


Foragido da Justiça há mais de um ano, o ex-capitão do Bope Adriano Mendonça da Nóbrega, miliciano ligado ao senador Flávio Bolsonaro, alugou uma mansão em um condomínio de luxo na Costa do Sauípe (BA), onde fez sua festa de aniversário
Flávio Bolsonaro e Adriano Mendonça da Nóbrega
Flávio Bolsonaro e Adriano Mendonça da Nóbrega (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reprodução)

247 - Foragido da Justiça há mais de um ano, o ex-capitão do Bope Adriano Mendonça da Nóbrega, miliciano ligado ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e que lidera o grupo de extermínio Escritório do Crime, alugou uma mansão em um condomínio de luxo na Costa do Sauípe, no litoral da Bahia, onde fez sua festa de aniversário, no dia 14 de janeiro. 
De acordo com reportagem dos jornalistas Chico Otavio e Vera Araújo, no jornal O Globo, foi na mansão que a polícia fez uma operação último sábado para prender o miliciano, que teria fugido pela mata. Os policiais encontraram um carteira de identidade falsa usada por ele, que teve mãe e ex-esposa empregada no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O parlamentar era deputado estadual.
No documento, emitido em 9 de junho de 2016 pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, Adriano usa o nome de Marco Antonio Linos Negreiros e aparece de barba na foto. O ex-policial aparece como natural de Fortaleza. 
Segundo investigadores, Adriano conta com uma “rede de proteção” para continuar foragido. Existe a suspeita de que o órgão de segurança cearense emitiu a carteira a partir de uma certidão de nascimento falsa.

Lula será recebido pelo Papa Francisco na próxima semana


A defesa do ex-presidente conseguiu adiar um depoimento que ele prestaria no âmbito da Operação Zelotes. O motivo: sua audiência com o Papa Francisco, intermediada pelo presidente argentino, está marcada para a semana que vem
Ex-presidente Lula e Papa Francisco
Ex-presidente Lula e Papa Francisco (Foto: Divulgação / Reuters)

247 - O ex-presidente Lula será recebido pelo Papa Francisco na semana que vem. A notícia foi publicada pela jornalista Bela Megale, do Globo, que informa ainda que a defesa do ex-presidente conseguiu adiar um depoimento que ele prestaria no âmbito da Operação Zelotes por conta da viagem ao Vaticano.
A informação de que o Papa receberia Lula foi divulgada no domingo 2, após um encontro entre o pontífice e o presidente argentino, Alberto Fernández. "O Lula me pediu para ver o Papa. E eu pedi (ao Papa) se ele podia receber o Lula. E ele (o Papa) me disse que 'claro' e que (o Lula) lhe escrevesse porque ele (o Papa), com todo prazer, o receberá", revelou Fernández.
Fernández também indicou aos jornalistas que o assunto sobre uma visita de Lula ao Vaticano surgiu quando os dois, Alberto Fernández e Papa Francisco, tocaram no assunto sobre "Lawfare", termo usado para definir uma guerra judiciária para intervir na política e para destruir adversários. 
A intervenção de Alberto Fernández para que o Papa receba Lula também revela um desejo do ex-presidente brasileiro, libertado em novembro passado, depois de 19 meses preso, informou a agência francesa RFI no domingo.
Segundo a colunista, advogados acreditam que o ex-presidente não deve ter problemas para deixar o país, desde que avise a Justiça sobre o deslocamento.


CPI das Fake News vota hoje convocação de general Heleno e acesso a mensagens do ‘gabinete do ódio’



A CPI das Fake News do Congresso Naconal deve votar nesta quarta-feira (5), em reunião marcada para as 13h, uma pauta com 20 itens. Entre eles, está o requerimento do deputado Rui Falcão (PT-SP) para que o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Augusto Heleno Ribeiro, compareça à comissão para prestar esclarecimentos.
O objetivo é apurar denúncia da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) de que o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) quis criar uma estrutura paralela de inteligência no governo, com grampos telefônicos e criação de dossiês. Segundo a deputada, o general Heleno teria conhecimento da iniciativa.
Há outros requerimentos que se basearam no depoimento de Joice à CPI mista, em dezembro passado. O deputado Túlio Gadêlha (PDT-PE), por exemplo, requer que o Poder Judiciário autorize acesso a mensagens do grupo intitulado de “gabinete do ódio” no Instagram. Segundo Joice, o grupo é composto por militantes favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, ela denunciou a existência de uma “milícia digital” que espalha ameaças e ataques a críticos do governo. Já o deputado Rui Falcão requisita endereços de IP de computadores relacionados a essa “milícia virtual” e à disseminação de fake news.
Também estão na pauta de votação três requerimentos da deputada Caroline de Toni (PSL-SC). Ela pede que a Polícia Legislativa, o Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Facebook e o Twitter prestem informações sobre o “Mensalinho do Twitter”. De acordo com a parlamentar, esse seria um esquema de pagamento de influenciadores de redes sociais para a propagação de pautas positivas, disfarçadas de notícias, supostamente para beneficiar candidaturas do PT. Caroline de Toni pede também esclarecimentos do MPF sobre delações da Operação Lava Jato que apontariam a destinação de dinheiro para ações de influência digital. 
A CPI das Fake News, que é presidida pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA) e relatada pela deputada Lídice da Mata (PSB-BA), foi instalada no Congresso Nacional em setembro do ano passado para investigar a criação de perfis falsos para influenciar as eleições de 2018 e os ataques cibernéticos contra a democracia e o debate público.
A prática de cyberbullying contra autoridades e cidadãos vulneráveis também está sendo investigada, assim como o aliciamento de crianças para o cometimento de crimes de ódio e incentivo ao suicídio.
Fonte: blog do Esmael com informações da Agência Senado.


Em ação do MST, mais de mil árvores são plantadas em acampamento no Paraná


Atividade integrou o Curso de Formação dos Coletivos Pedagógicos das Escolas do movimento
Ação faz parte do Plano Nacional “Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis”, lançado pelo MST no final de 2019, com a meta de plantar 100 milhões de árvores em todo o Brasil -
Arquivo do Setor de Educação do MST

Mil mudas de árvores foram plantadas no acampamento Maila Sabrina, em Ortigueira, durante o encerramento do Curso de Formação dos Coletivos Pedagógicos das Escolas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Paraná.
A ação ocorreu no dia 31 de janeiro e faz parte do Plano Nacional “Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis”, lançado pelo MST no final de 2019, com a meta de plantar 100 milhões de árvores em todo o Brasil, ao longo de 10 anos. O plantio envolveu as famílias sem terra que moram na comunidade, junto aos 55 educadores e educadoras participantes do curso.
Foram plantadas 500 árvores nativas e 500 frutíferas, em cinco áreas do acampamento: na agrofloresta da escola, no pomar, em áreas de proteção das nascentes e minas de água, no entorno do campo de futebol e da escola.
Durante o processo de planejamento do plantio, ficou decidido que diferentes núcleos de famílias realizarão os cuidados para manutenção e cultivo das mudas para seu satisfatório crescimento e desenvolvimento. As árvores no ambiente escolar serão de responsabilidade dos estudantes e educadores.
Participação
O ato místico e político do plantio das árvores denunciou a lógica perversa e destrutiva do agronegócio e do mercado da mineração. Entre outros desastres, essa lógica foi responsável por sucumbir centenas de vidas com crimes ambientais, como os ocorridos em Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais, e as queimadas na região Amazônica, no Cerrado e no Pantanal.
A comunidade, educadores e estudantes também reafirmaram compromissos com a produção de alimentos saudáveis, a vida e os necessários cuidados com os bens comuns da natureza – terra, água, biodiversidade e minérios.
O Curso de Formação dos Coletivos Pedagógicos das Escolas do MST reuniu integrantes das 15 Escolas das Áreas de Reforma Agrária do Paraná, entre os dias 28 a 31 de janeiro.
As educadoras e educadores retornaram às suas localidades com o compromisso de ampliar o trabalho educativo vinculado ao estudo dos fundamentos práticos e teóricos de desenvolvimento da agroecologia, e de multiplicar o plantio de árvores nos 12 municípios em que estão presentes.
Edição: Camila Maciel e Lia Bianchini
Fonte: Brasil de Fato

Cúpula do PSL suspende deputados fiéis a Bolsonaro, incluindo dois do Paraná

Barros: articulador da “Aliança”
Barros: articulador da “Aliança” (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)


A Executiva Nacional do PSL determinou nesta terça-feira (4) nova suspensão das atividades de Eduardo Bolsonaro (SP) e outros 16 parlamentares alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na tentativa de recuperar a liderança do partido na Câmara Federal. A lista inclui dois deputados federais paranaenses: Aline Sleutjes e Filipe Barros, que ficaram ao lado de Bolsonaro na briga entre o presidente da República e a direção nacional da sigla, comandada por Luciano Bivar.
A medida ainda precisa ser referendada pelo diretório nacional da legenda, que tem reunião marcada para o próximo dia 11.
Uma parte da direção da sigla tende a rejeitar a decisão de ontem para evitar prolongar a briga interna no PSL, que se arrasta desde outubro de 2019. Dirigentes ligados a Bivar, porém, acreditam que é necessário reforçar a posição contrária à conduta dos bolsonaristas para isolá-los internamente.
No ano passado, 14 deputados federais já haviam sido suspensos pelo partido e tiveram a decisão homologada pela Câmara. Filipe Barros é um dos articuladores, no Paraná, da formação da “Aliança pelo Brasil”, novo partido de Bolsonaro. Ele, inclusive, vem rodando o Estado com um ônibus apelidado de “Busão da Aliança”, em busca de apoio para a criação da nova sigla.
Maioria

Um dos objetivos da ala ligada a Bivar era conseguir a maioria dos 53 deputados para emplacar Joice Hasselmann (SP) na liderança da bancada no lugar de Eduardo Bolsonaro. Joice chegou a ser nomeada líder do PSL. Os parlamentares punidos, porém, conseguiram reverter as sanções na Justiça e Eduardo retomou o posto. O objetivo do novo ato é conseguir mais uma vez a maioria da bancada para fazer de Joice a líder do partido no lugar de Eduardo em definitivo. Suspensos das atividades partidárias, eles não podem representar o PSL na Câmara.

Depois disso, novas representações contra o grupo foram apresentadas na comissão de ética do PSL, no final do ano. Nestes novos questionamentos à conduta dos deputados, foram usados como argumento o fato de eles fazerem campanha pela desfiliação de integrantes do PSL e apoio à Aliança pelo Brasil, partido que Jair Bolsonaro tenta criar. A comissão de ética entendeu que eles incorreram em infidelidade partidária e por isso recomendou aos dirigentes da legenda a aplicação de sanções.
Dos parlamentares suspensos, apenas Helio Negão, Tonietto e Sleutjes haviam sido sancionados com advertência no ano passado. Além deles, foi sugerida a suspensão dos deputados estaduais Gil Diniz (SP) e Douglas Garcia (SP). Dirigentes do partido entendem que a decisão da Justiça que impediu um grupo da sigla de ser suspenso da atividade parlamentar não o protege de novas sanções.
Fonte: Bem Paraná

CCJ vota título de cidadão honorário do Paraná a dono da Havan nesta quarta


A proposta, de autoria do deputado Cobra Repórter (PSD), recebeu parecer favorável do relator, deputado Delegado Jacovós (PL).
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(Foto:Divulgação)

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa vota nesta quarta-feira (5) proposta de concessão do título de Cidadão Honorário do Paraná para o empresário catarinense Luciano Hang, dono da rede de lojas de departamentos Havan. Autor da proposta, o deputado Cobra Repórter (PSD) afirma que o objetivo é reconhecer a disposição de Hang em investir no Paraná, gerando empregos e estimulando o desenvolvimento estadual. A proposta recebeu parecer favorável relator, deputado Delegado Jacovós (PL).
O deputado Tadeu Veneri (PT), líder da Oposição, apresentou voto em separado. Ele entende que a homenagem não cumpre as normas estabelecidas em lei.
Veneri lembra que entre as exigências da lei para a concessão de títulos de cidadania honorária estão a comprovação de reputação ilibada e conduta profissionais e pessoal irrepreensíveis, contribuição do homenageado com as ciências, letras, artes ou cultura em geral e realização de atividades filantrópicas. Para o líder oposicionista, Hang não contribuiu com as ciências, letras, artes ou cultura e nem exerce qualquer ação filantrópica. “Não é razoável que o Estado do paraná, enquanto ente público, permita oferecer em seu nome, através da Assembleia Legislativa, honraria de qualquer natureza a um cidadão que, como declaradamente faz o senhor Luciano Hang, desqualifica, menospreza e desconhece o alcance e a importância do conjunto de suas instituições”, considera Veneri.
Constrangimento

Na campanha eleitoral de 2018, Hang foi processado pelo Ministério Público do Trabalho, sob a acusação de constranger funcionários a votarem na candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República.

Fonte: Bem Paraná