domingo, 2 de fevereiro de 2020

Folha distorce, falseia e defende a censura da Globo, apontam assessores de Lula


"A Terra é redonda, a Petrobrás foi espionada pelos Estados Unidos, a Globo censura a Vaza Jato: esses são os fatos que Lula aponta e incomodam tanto", escrevem José Chrispiniano e Ricardo Amaral, em resposta ao ataque rasteiro da Folha
Lula
Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Por José Chrispiniano e Ricardo Amaral (em resposta ao ataque da Folha a Lula neste domingo) – Folha de S. Paulo deveria informar-se melhor, lendo suas próprias reportagens, antes de advogar a censura praticada pela Rede Globo, como fez na manchete falsificada deste primeiro fim-de-semana de fevereiro de 2020. Não há outra palavra para definir a cobertura da Globo sobre a Vaza Jato como um todo, e não apenas no breve período que a emissora selecionou para disfarçar sua parcialidade e que a Folha empurrou aos leitores, sem checar, defendendo quem a censurou.
A Folha publicou 25 reportagens em parceria com o The Intercept Brasil, editado pelo jornalista Glenn Greenwald, e o site UOL produziu outras 8. De 9 de junho até 24 de julho de 2019, período selecionado pela defesa da Globo, foram 5 reportagens da Folha, mas só uma foi reproduzida pela TV e não tratava da parcialidade de Sergio Moro e da Lava Jato no caso Lula. O tema é tabu na Globo, como foram as Diretas na década de 1980 e como a liberdade de imprensa era tabu para o nazismo. Por isso censuraram todas as provas de que Moro agiu para prender Lula e eleger Bolsonaro.
Se a Folha tivesse lido a Folha antes de defender a Globo (e difamar Lula), registraria que o Jornal Nacional censurou a matéria “Lava Jato desconfiou de empreiteiro pivô da prisão de Lula, indicam mensagens” (30/06/19). Nela se comprova que o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, quando preso, mudou seu depoimento e criou um enredo sobre Lula para ter sua delação aceita pelos procuradores. Contou uma história sem provas, da qual até os procuradores desconfiaram, para sair da cadeia e condenarem Lula.
A Globo censurou “Conversas de Lula mantidas sob sigilo pela Lava Jato enfraquecem tese de Moro” (8/9/19). A Folha mostrou, e a Globo não, que Moro e a força-tarefa esconderam, do STF e do país, conversas nas quais Lula explicava a razão de assumir a Casa Civil de Dilma Rousseff, em março de 2016 – e não era para buscar foro privilegiado, mas para salvar o governo e consertar a economia. Moro voltaria a mentir sobre o assunto no Roda Viva, semanas atrás, quando disse ter enviado ao STF “todos os áudios” grampeados de Lula ao STF. A Folha revelou que a Lava Jato grampeou os advogados de Lula e fez relatórios para Moro. A Globo censurou a notícia.
O JN fez alarde da delação mentirosa de Antonio Palocci vazada pelo ex-juiz a uma semana do primeiro turno de 2018, mas não noticiou “Moro achava fraca delação de Palocci que divulgou às vésperas de eleição, sugerem mensagens” (Folha 29/07/19). A Lava Jato espionou Lula e seus familiares ilegalmente, porque ele era o alvo. Mas a Globo censurou “Lava Jato driblou lei para ter acesso a dados da Receita, mostram mensagens” (Folha, 18/08/19).
A nota da Globo que a Folha reproduziu em editorial terça-feira e na manchete de hoje é uma empulhação. Se é fato que o JN e o Fantástico deram 103 minutos de reportagens sobre a Vaza Jato nos primeiros 46 dias, não é menos fato que 66 minutos foram dedicados à defesa de Moro e ao esforço de criminalizar a série desde o nascedouro. E que em apenas 5 dias, de 24 a 28 de julho, JN e Fantástico bombardearam o país com 68 minutos sobre a Operação Spoofing, que associa a Vaza Jato a pessoas acusadas de crime cibernético, incluindo notícias falsas que tentavam envolver o PT.
O editorial da Folha em defesa do mau jornalismo da Globo soou como um ato de contrição do jornal pela entrevista de Lula ao portal UOL. O texto é axiomático: “governantes não gostam de imprensa livre”. Livre do contraditório? Livre da obrigação de checar o que publica? A Folha deu-se a liberdade de publicar mentiras como a de que, no governo, “Lula flertou com dispositivos para controlar a mídia”, sem dizer quais, pois nunca existiram. Que seu governo “deu preferência, inclusive financeira (…) a veículos em torno do petismo”, sem dizer quais, como e qìuanto, pois essa é outra mentira repetida à moda Goebbels.
A Folha quer igualar Lula a Bolsonaro porque o ex-presidente diz que o atual tem razão em algumas queixas sobre a imprensa. É um reducionismo desonesto. Lula não ameaçou cassar concessões, não fez retaliação econômica. Denunciou o mau jornalismo do qual todos podem ser vítimas. A mesma imprensa que critica Bolsonaro (por várias razões) defende a desconstrução do estado, a desnacionalização do país e a revogação de direitos que ele impõe. Jamais farão com seu governo o que fizeram com Lula, Dilma e o projeto de desenvolvimento com inclusão. Iguais são Folha, Globo, Veja, Estadão, todos alinhados com o projeto de Paulo Guedes, mesmo que o preço seja conviver com Bolsonaro.
O fato é que essa “imprensa livre” muitas vezes fabrica manchetes para amparar sua opinião. É perfeitamente legítimo externar estranheza e associar, como fez Lula, o roubo de informações sigilosas da Petrobrás num container da Halliburton, em 2008, à espionagem da NSA na estatal e nos telefones de Dilma Rousseff, noticiada no mundo inteiro em 2013 com farta documentação provida por Edward Snowden. Não é teoria, é fato que o golpe do impeachment, a prisão de Lula, a destruição da indústria brasileira de óleo e gás e a desnacionalização da Petrobrás e do pré-sal atendem a interesses geopolíticos e econômicos dos Estados Unidos. Como é fato que Moro e a Lava Jato atuaram em fina sintonia – e fora da lei – com agentes daquele país.
Procuradores do Brasil fizeram a Petrobrás pagar 3,8 bilhões de dólares em multas e acordos judiciais nos Estados Unidos. É muita vezes mais do que a Lava Jato teria recuperado no Brasil, mas isso nem a Folha consegue ver na Globo. Tampouco se vê a terra arrasada em que Moro transformou o pais, como acusa Lula, pois a Folha está ocupada em esclarecer o terraplanismo alheio.
É simplesmente ocioso checar, como faz a Folha, se um picareta como Olavo de Carvalho acredita mesmo que a terra é plana ou tem apenas dúvidas a respeito. Fato relevante é a destruição do ensino público, do meio ambiente e da soberania nacional por obra dos pupilos que ele nomeou no desgoverno de Bolsonaro. Lula distorceu Olavo? Olavo distorce a inteligência. E a Folha distorce o conceito de checagem de dados – que seria importante contribuição do jornalismo frente à pandemia de mentiras – porque precisa desqualificar Lula.
A Folha pode negar que Lula tenha ficado numa solitária, como o ex-presidente se referiu à prisão num dos discursos checados pela reportagem. Lula ficava sozinho 22 horas por dia, com exceção das quintas-feiras, quando tinha visita de amigos e familiares, e dos fins de semana, quando ficava sozinho 24 horas por dia. Tecnicamente não se chama solitária o regime prisional a que ele foi submetido por Sergio Moro, até o Supremo Tribunal Federal restabelecer, para todos, o princípio constitucional da presunção de inocência que havia sido negado a Lula. Mas não há como checar, tecnicamente, o sentimento de uma pessoa de quem tomaram uma eleição como favorito à presidência da República, a honra pessoal e 580 dias de existência, num processo farsesco, uma condenação injusta e uma prisão inconstitucional. A dor da gente não sai no jornal. Nem na Globo.
  • José Chrispiniano e Ricardo Amaral são jornalistas e assessores do ex-presidente Lula


Lula diz que Dallagnol é o verdadeiro chefe de quadrilha


Em entrevista ao Consultor Jurídico, o ex-presidente Lula aponta que o procurador Deltan Dallagnol, responsável pela Operação Lava Jato em Curitiba, cometeu atos de canalhice e que é o verdadeiro chefe de quadrilha
Deltan Dallagnol e Lula
Deltan Dallagnol e Lula (Foto: Reuters | Felipe L. Gonçalves/247)

247 - “Foi uma canalhice do Dallagnol, do delegado que fez o inquérito e uma canalhice do Moro”. Se tem alguém que pode ser chefe de quadrilha, diz Lula, é o procurador Deltan Dallagnol, que já deveria ter sido exonerado. O comportamento do TRF-4, afirma, “foi pior ainda”. E completa “era uma arapuca”.
[Dallagnol] "Nunca participou de uma audiência. Eu tive 83 testemunhas e ele não foi a um depoimento. Esse efetivamente eu posso dizer: se tem alguém que pode ser chefe de quadrilha, é ele. Ele diz que eu era chefe de quadrilha, mas quem criou um fundo especial pra ele, com R$ 2,5 bilhões da Petrobras, quis pegar não sei quanto da Odebrecht, foi ele. Ele deveria ter sido exonerado no dia que disse que não tinha provas, só convicção, a bem do serviço público. Como pode o MPF, que é uma das instituições para dar garantia ao sistema democrático brasileiro, colocar uns meninos irresponsáveis como esses, que mentiram em todos os casos? - afirma Lula em entrevista ao Conjur.
"E hoje está ficando cada vez mais claro que ele estava a serviço de interesses americanos. Que toda a operação tinha uma vinculação muito precisa com o Departamento de Justiça dos EUA e, mais ainda, subordinada a interesses econômicos dos EUA. Por isso a Petrobras entrou em jogo, por isso entraram em jogo as empreiteiras brasileiras".


Folha reafirma seu apoio ao golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016


Em reportagem sobre supostas declarações falsas e distorcidas do ex-presidente Lula, o jornal da família Frias deixa claro que ainda apoia a quebra da ordem democrática denunciada no filme Democracia em Vertigem
Dilma Rousseff


Dilma Rousseff



247 – O jornal Folha de S. Paulo, que hoje diz ser uma trincheira em defesa da democracia, reafirmou, neste domingo, seu apoio ao golpe de estado que, em 2016, derrubou o governo da ex-presidente Dilma Rouseff, a partir da farsa das "pedaladas fiscais" e permitiu a implantação de uma agenda neoliberal no País, num governo formado por figuras notoriamente corruptas. 
O apoio ao golpe foi explicitado numa reportagem inconsistente, em que a Folha contesta supostas declarações falsas ou distorcidas do ex-presidente Lula, como uma prestada à TV 247. “Até hoje não foi julgado o caso da Dilma na Suprema Corte. Até hoje não mostraram o crime que a Dilma cometeu.”
Trata-se de uma declaração correta de Lula, mas a Folha distorce a realidade em sua análise. "Distorcido. Em 2015, Dilma atrasou repasses a bancos estatais para o pagamento de programas como o Bolsa Família e subsídios agrícolas, manobra conhecida como pedalada fiscal. O artifício, que permitiu ao governo gastar mais do que poderia com seus próprios recursos, é um crime de responsabilidade. Desde 2016, ano de seu impeachment, a ex-presidente move um processo no STF para anular o seu afastamento", aponta a reportagem, da Folha.
Em vídeo, o cantor e compositor Chico Buarque "desenha' o golpe:

Ataque inconsistente a Lula revela receio das elites diante do ex-presidente


Neste domingo, a Folha de S. Paulo chega ao ponto até de defender Olavo de Carvalho para atacar supostas declarações falsas ou distorcidas do ex-presidente Lula
Lula
Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
247 – Poucos dias depois de receber o ex-presidente Lula para uma entrevista extremamente sensata ao Uol, o grupo Folha de S. Paulo publicou uma reportagem inconsistente, neste domingo, em que acusa Lula de distorcer a realidade ou simplesmente mentir desde que deixou a prisão política de Curitiba. Para tentar demonstrar sua tese, a Folha chega ao cúmulo de defender Olavo de Carvalho da acusação de ser terraplanista, ao dizer que ele não se comprometeu com esta "possibilidade", mas apenas admitiu sua hipótese.
Na realidade, é a Folha quem distorce a realidade no afã de acusar Lula de distorcê-la. Em seu texto, o jornal afirma que o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff foi um impreachment, aponta que não há como dizer que o processo de Lula na Lava Jato foi acelerado (o que é absolutamente falso), nega as evidências de interesse dos Estados Unidos na Operação Lava Jato e, por fim, também critica a crítica feita por Lula à cobertura da Globo sobre a Vaza Jato.
A reportagem da Folha apenas revela que a mídia corporativa brasileira continua comprometida com duas falsificações históricas: a de que Dilma sofreu um impeachment, e não um golpe, e a de que Lula foi um preso comum, e não um preso político. Confie mais no que diz Chico Buarque de Hollanda:


Youssef foi um espião à disposição do Moro, diz Lula


Em entrevista ao Consultor Jurídico em que condena os atos de perseguição cometidos contra ele pelo ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, o ex-presidente Lula aborda também a colaboração do doleiro Alberto Youssef com o hoje ministro da Justiça
Sergio Moro e Alberto Youssef
Sergio Moro e Alberto Youssef (Foto: Ag. Senado | ABr)

247 - "O caso mais próximo da 'lava jato' é o do Banestado. O amigo do Moro, [o doleiro Alberto] Youssef, começou lá. O Youssef não foi solto, ele foi um espião colocado à disposição para que o Moro o utilizasse como cobaia. Mas essas coisas vão ser desmontadas", aponta Lula. 
"O trabalho da imprensa aos poucos vai desmontando, o tempo vai se encarregando disso. Levamos quase 50 anos pra descobrir que o governo americano tinha um porta-aviões aqui nas águas brasileiras para tentar dar o golpe [de 1964] se ele não acontecesse. A verdade nua e crua demora para aparecer. Sobretudo quando você tem contra você o Estado brasileiro", diz Lula em entrevista ao Conjur.


Dilma foi vítima de um bando de safados, diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz em entrevista ao Consultor Jurídico que possivelmente ele próprio não sofresse o impeachment. Mas é taxativo ao afirmar que Dilma foi derrubada não por cometer erros políticos e sim por ter sido vítima de um bando de safados
(Foto: Agência Brasil)
247 - Lula analisa o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no plano histórico e põe o dedo na ferida: "Getúlio Vargas tinha todo o poder e o levaram à morte. João Goulart era um homem de poder e foi obrigado a renunciar. Obviamente, tenho um jeito de fazer política diferente do da Dilma, mas ela não caiu por não saber fazer política. Caiu porque um bando de safados resolveu mentir sobre ela". 
Lula não poupa aqueles que deram forma jurídica à denúncia contra  a ex-presidente: "Quem assinou a denúncia contra Dilma foram juristas como Hélio Bicudo, como Miguel Reale Jr., e contra qualquer bom princípio do Direito. E pra atender a quem? À financeirização do país? O que essa gente ganhou com isso? O que o país ganhou com isso? O que o povo brasileiro ganhou com isso? O que a sociedade brasileira ganhou com toda essa patifaria que fizeram contra a democracia?
"O Brasil tem pouca experiência de democracia. A gente vivia o maior período contínuo de democracia, e não chegamos a 30 anos. A elite brasileira não suporta a democracia. A democracia, para a elite, é boa desde que os pobres não tenham ascensão social. A elite tolera um país, um governo para 35 milhões de pessoas. Se tentar colocar todo mundo para participar do bolo, eles não aceitam. E eu compreendo isso, porque foram 300 anos de escravidão. Um ser humano, por ser negro, era tratado por outro como propriedade, como se fosse um rebanho de cabrito. Essa é a cultura que está estabelecida no país e a gente ainda não venceu".
Leia a íntegra da entrevista de Lula ao Conjur

Lula: sentença de Moro foi ato de insanidade mental


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de uma verdadeira caçada desleal movida por pessoas que trocaram o devido processo legal por manobras e truques para condená-lo. Essa é a visão do ex-presidente, que partiu para o ataque, em entrevista à revista eletrônica Consultor Jurídico. Lula diz que Moro mentiu e que sua sentença foi ato de insanidade mental
Sergio Moro e Lula
Sergio Moro e Lula (Foto: Sergio Moro e Lula)

247 - “(Sergio) Moro mentiu e sabe que mentiu”, disse o ex-presidente Lula em entrevista ao Conjur. 
"Numa audiência, eu falei pro Moro: 'O senhor está condenado a me condenar'. A mentira já tinha andado demais, e quando você conta uma mentira muito grande e não constrói uma rota de fuga, qual é o resultado? Às vezes você leva um crime às últimas consequências porque mentiu e não tem como desfazer. E o Moro mentiu, sabe que mentiu e sabe que participava de um processo para evitar que eu fosse candidato. Ele não aceitava nada que pudesse provar minha inocência e deu uma sentença que deveria entrar para o dicionário da insanidade mental. O crime que eu cometi: atos indeterminados".


Apucarana terceiriza limpeza de bueiros


O investimento máximo previsto na contratação das 400 horas de serviço previstos na licitação é na ordem de R$236 mil, financiados com recursos próprios do município 
(Foto: PMA)
A Secretaria Municipal de Serviços Públicos de Apucarana confirmou que vai contratar empresa especializada na execução de serviços de limpeza de galerias pluviais, desobstrução de tubulação e bocas de lobo com caminhão hidrojato, mediante coleta e destinação adequada dos resíduos.
O processo licitatório, na modalidade pregão eletrônico/menor preço, está em andamento e prevê a contratação de 400 horas de trabalho, divididas em um lote de 300 horas e outro de 100 horas. Na sexta-feira (31/01), o certame cumpriu mais uma etapa visando a homologação das vencedoras. As empresas que ofereceram a melhor proposta em cada lote foram convocadas a apresentar o maquinário para vistoria da comissão licitante. “Trata-se de uma exigência prevista no edital para que possamos averiguar se tudo está de acordo com o exigido”, explicou o engenheiro civil Herivelto Moreno, secretário Municipal de Obras. De acordo com ele, um parecer técnico será acoplado ao processo licitatório para avaliação e decisão final.
O prefeito Júnior da Femac assinala que a terceirização vai contribuir para o avanço dos trabalhos. “A zeladoria da cidade sempre em dia é uma das bandeiras da gestão Beto Preto. Algo fundamental, que além de promover a solução de diversos problemas, tem como intuito a prevenção de danos. No caso das galerias e bueiros entupidos, eles deixam de cumprir com sua função, que é absorver a maior parte da água da chuva, gerando enxurradas que danificam o asfalto, invadem as calçada e até imóveis”, pontua Júnior.
O coordenador municipal dos trabalhos de limpeza de galerias e desobstrução de bueiros, Antônio Luiz Pires, popular Pastor, estima que Apucarana tenha pelo menos 9 mil bocas de lobo. “Não temos um levantamento sobre isto, mas já realizamos serviços em 7 mil pontos. Quando a gestão Beto Preto iniciou, em 2013, encontramos 85% dos bueiros da cidade completamente entupidos. Hoje já conseguimos atender a 70% desta demanda. Um trabalho muito útil, que contribui para a conservação do asfalto, mas que não é muito percebido pela população por estar longe dos alcances da visão”, relata Pastor. Segundo ele, o município realiza os trabalhos com equipe própria e a terceirização é uma importante decisão do prefeito Júnior da Femac. “Vai ajudar muito”, afirmou.
Uma das empresas em processo de homologação apresentou o caminhão hidrojato. Importado da Alemanha, o maquinário realiza desobstrução mediante sucção do material depositado nas galerias e bueiros. “O custo-benefício é muito grande para o município. Há locais em que hoje é impossível realizarmos a limpeza nos moldes manuais. Teríamos que quebrar o asfalto para chegar até as caixas, muitas vezes interditar a via por dois ou três dias. Com equipamento moderno, essas empresas deixam tudo como novo em cerca de 20 minutos”, compara Pastor, coordenador municipal do setor.
O investimento máximo previsto na contratação das 400 horas de serviço previstos na licitação é na ordem de R$236 mil, financiados com recursos próprios do município.