sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Município investe quase R$ 1 milhão na compra de 8 veículos


O lote inclui automóveis, utilitários, caminhão-pipa e retro-escavadeira.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, fez a entrega nesta sexta-feira (31/01), na Praça Rui Barbosa, de oito veículos zero-quilômetro. A renovação da frota, com investimento de R$ 952 mil, foi feito com recursos do próprio Município, do governo do Estado e do Governo Federal. Os veículos foram repassados para as secretarias municipais de Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur), Serviços Públicos, Assistência Social e Autarquia de Serviços Funerários (Aserfa).
O lote inclui automóveis, utilitários, caminhão e retro-escavadeira. O prefeito Junior da Femac lembra que nos próximos dias, além destes oito veículos, mais dois serão entregues. “Serão duas viaturas para uso da Guarda Municipal, que estão sendo equipadas e serão repassadas para a GM em breve”, reforça Junior da Femac.
Entre os veículos entregues nesta sexta-feira, o prefeito destacou um caminhão-pipa destinado para a Secretaria de Serviços Públicos, no valor de R$ 270 mil. “A secretaria possuía apenas um caminhão-pipa que tem 42 anos de uso. No ano passado, quando tivemos quatro meses de seca e tivemos que socorrer muitos agricultores, sentimos a dificuldade. Então, determinei a aquisição de um moderno caminhão-pipa, com capacidade para 7 mil litros de água, comprado com recursos do próprio Município”, frisa Junior da Femac, que durante o evento esteve a acompanhado da sua filha Elisa e da sua mãe, a Dona Maria Toschi Martins.
Ao repassar as chaves de dois veículos para a Secretaria Municipal de Assistência Social, Junior da Femac solicitou que os carros sejam um sinal de esperança para as pessoas mais necessitadas. “Que esses veículos sirvam para acolher, para abraçar aqueles que mais precisam, sendo um sinal de esperança toda vez que ele encostar na frente da casa de alguém”, ressalta.
Junior da Femac lembrou ainda os veículos adquiridos fazem parte das comemorações do aniversário e que não foram entregues anteriormente, no dia programado, por causa da instabilidade climática. “Escolhemos para fazer a entrega o mesmo local por onde cerca de 100 mil pessoas passaram durante os festejos do aniversário. No mesmo local onde promovemos shows de graça para o povo trabalhador, na mesma praça que acolheu as famílias, o povo ordeiro e de paz de Apucarana”, reitera o prefeito.

Representando o Legislativo, estiveram presentes os vereadores Mauro Bertoli, José Airton Deco de Araújo, Lucas Leugi e Franciley de Godoi (Poim). “É um momento especial nos 76 anos de Apucarana e esses veículos vão atender as necessidades da comunidade. A cada dia que passa a gente vê o crescimento e o desenvolvimento da nossa cidade”, pontua Poim.
Já o vereador Lucas Leugi lembrou que a gestão Beto Preto recebeu um pátio de máquinas sucateado. “Os funcionários da Prefeitura não tinham conforto e segurança, pois os veículos que haviam eram sucateados, sendo que muitos sequer tinham condições de uso. Se antes o servidor não podia colocar o cinto de segurança porque ele simplesmente não existia mais, agora ele tem a proteção do airbag”, compara Leugi.
RELAÇÃO DE VEÍCULOS ADQUIRIDOS
– Um caminhão, equipado com tanque pipa para a Secretaria de Serviços Urbanos, no valor de R$ 270 mil, com recursos do Município
– Um Volkswagen Gol para a Promatur, com recursos do Paranacidade/Governo do Estado, no valor de R$ 43,7 mil
– Um Chevrolet Ônix para a Secretaria de Obras, no valor de R$ 39 mil, com recursos do Paranacidade/Governo do Estado.
– Um Chevrolet Spin 1.8 de 7 lugares para o Gabinete Municipal, no valor de R$ 83 mil, com recursos do Paranacidade/Governo do Estado.
– Um Ford KA para a Secretaria de Assistência Social, no valor de R$ 41 mil, com recursos do Fundo Municipal de Assistência Social.
– Um Chevrolet Spin, no valor de R$ 68 mil, para a Casa Lar, com recursos do Fundo Municipal de Assistência Social
– Uma caminhonete Chevrolet S10 diesel, adaptada para serviços funerários, para a Aserfa, no valor de R$ 160 mil, com recursos do Município
–  Uma retro-escavadeira XCMG, no valor de R$ 247 mil, com recursos do Paranacidade/Governo do Estado.


Taxa de desemprego cai para 11% no último trimestre de 2019, com informalidade recorde


País ainda tem 11,6 milhões de pessoas em busca de uma vaga. Taxa média do ano foi de 11,9%
Fila de emprego no Maracanã, zona Norte do Rio Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo
Fila de emprego no Maracanã, zona Norte do Rio Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

RIO — Com informalidade recorde, a taxa de desemprego no Brasil voltou a recuar no último trimestre de 2019, segundo dados da Pnad Contínua, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O resultado dos três meses encerrados em dezembro caiu para 11%, em linha com a expectativa de analistas. Mas o desemprego ainda atinge 11,6 milhões de brasileiros.
O indicador é melhor do que o registrado no trimestre encerrado em setembro, que serve como comparação, quando 12,5 milhões de pessoas estavam sem emprego, e a taxa estava em 11,8%. A média do ano foi de 11,9%, 0,4 ponto percentual a menos que a registrada em 2018.
A taxa de desemprego segue no menor patamar desde o trimestre encerrado em março de 2016, quando foi de 10,9%. Para trimestres encerrados em dezembro, é a menor taxa desde 2015, quando ficou em 8,9%.
A melhora do mercado de trabalho foi puxada pelo avanço da informalidade nas ocupações. No ano passado, 41,4% da força de trabalho não tinham vínculos formais de trabalho, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas, na média do ano.
Este é o maior contingente desde 2016, quando foi iniciada a série histórica. 


O cálculo do IBGE leva em consideração a soma dos trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
Se comparado com 2018, 1 milhão de pessoas entraram nesse grupo ao longo de 2019.

Renda praticamente estagnada

No trimestre encerrado em dezembro, a taxa de informalidade atingiu 41% da população ocupada, ou 38,7 milhões de trabalhadores. O contingente é menor do que o registrado nos três meses encerrados em setembro, quando o indicador bateu recorde da série histórica iniciada em 2016.
A queda, no entanto, é atribuída a questões sazonais do mercado de trabalho, como as contratações temporárias de final de ano.
O avanço de um mercado de trabalho com postos de menor remuneração fez com que o rendimento médio do brasileiro ficasse praticamente estagnado na comparação com 2018. A média anual foi de R$ 2.330, com pequena alta de 0,4% em relação a 2018, quando foi de R$ 2.321.
Fonte: O Globo

Bolsonaro assina MP que eleva salário mínimo para R$ 1.045


Medida provisória será publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial
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Marcello Casal JrAgência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (30) a medida provisória (MP) que fixa, a partir de fevereiro deste ano, o salário mínimo em R$ 1.045. A mudança representa um aumento em relação ao reajuste proposto no final do ano, já que o índice oficial de inflação usado como referência para o aumento foi maior do que o esperado.
"O valor do salário mínimo até então vigente era de R$ 1.039,00 e fora calculado levando em conta a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC para o mês de dezembro de 2019. A alteração se mostra necessária para adequar o valor do salário mínimo à efetiva variação do INPC, divulgada em 10 de janeiro de 2020 pelo Banco Central. Assim o valor de R$ 1.045, que passará a vigorar a partir de 1º de fevereiro de 2020, manterá o real poder de compra do salário mínimo para o corrente ano", informou o Planalto, em nota.
Segundo o governo, a nova MP será publicada na edição desta sexta-feira (31) do Diário Oficial da União (DOU).
Até o ano passado, a política de reajuste do salário mínimo, aprovada em lei, previa uma correção pela inflação mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). Esse modelo vigorou entre 2011 e 2019. Porém, nem sempre houve aumento real nesse período porque o PIB do país, em 2015 e 2016, registrou retração, com queda de 7% nos acumulado desses dois anos.
O governo estima que, para cada aumento de R$ 1 no salário mínimo, as despesas elevam-se em R$ 355,5 milhões, principalmente por causa do pagamento de benefícios da Previdência Social, do abono salarial e do seguro-desemprego, todos atrelados ao valor do mínimo.
Fonte: Agência Brasil


Placas com padrão do Mercosul entram em vigor em todo o país


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Após sucessivos adiamentos, começa a valer nesta sexta-feira (31) o prazo para uso obrigatório da placa do Mercosul em veículos de todos os estados.

A data está de acordo com o que estipula a Resolução nº 780/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de julho do ano passado, que determina a adoção do novo modelo de placas de identificação veicular (PIV) a partir de 31 de janeiro de 2020. Segundo o Ministério da Infraestrutura, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) que não aderir ao novo padrão, não conseguirá emplacar novos veículos.
A nova placa será obrigatória apenas nos casos de primeiro emplacamento. Para quem tiver o modelo antigo, a troca deverá ser feita no caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio da placa e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.
Nas outras situações, a troca da placa cinza pela do padrão Mercosul não é obrigatória. Com isso, os carros com a atual placa cinza podem continuar assim até o fim da vida útil do veículo.
O novo modelo apresenta o padrão com quatro letras e três números, o inverso do modelo atualmente adotado no país, com três letras e quatro números. O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode levar por mais de 100 anos.
Também muda a cor de fundo, que passará a ser totalmente branca. A mudança vai ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para carros de passeio, vermelha para os comerciais, azul para os oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prata para veículos de colecionadores.
Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code) contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador do produto. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de sua autenticidade.
"O novo emplacamento seguirá a lógica da livre concorrência, não havendo definição de preços por parte do governo federal. Na prática, os Detrans estaduais vão credenciar empresas capacitadas para não só produzir as placas como também vendê-las ao consumidor final. Portanto, o proprietário do veículo poderá buscar o valor mais em conta na hora de adquirir o item", informou o ministério.
Desde que foi decidida a adoção da placa do Mercosul, a implantação no registro foi adiada seis vezes. A decisão foi anunciada em 2014, e a medida deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016. Disputas judiciais levaram ao adiamento da adoção da placa para 2017. Mais prazo foi dado para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas.
As novas placas já são usadas na Argentina, no Uruguai e no Paraguai. Dos 26 estados brasileiros, já aderiram ao modelo Mercosul o Acre; o Amazonas; a Bahia; o Espírito Santo; a Paraíba; o Paraná; o Piauí; o Rio de Janeiro; Rondônia; o Rio Grande do Norte e o Rio Grande do Sul.
"Atualmente são quase 5 milhões de veículos emplacados com a nova PIV. O governo federal estima que, até o fim de 2023, o Brasil já esteja com quase toda sua frota circulando com a nova placa", informou a assessoria do Ministério da Infraestrutura.
Fonte: Agência Brasil


Bolsonaro passa por exames e pode ser submetido a nova cirurgia


Jair Bolsonaro passou por exames na noite desta quinta-feira (30) no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Médicos diagnosticaram uma hérnia no abdome. A informação é que uma nova cirurgia terá de ser realizada para correção de cicatriz das cirurgias anteriores. Ele deixou o hospital por volta de 20h30
Bolsonaro sobrevoa o estado de Minas Gerais, afetado por fortes chuvas.
Bolsonaro sobrevoa o estado de Minas Gerais, afetado por fortes chuvas. (Foto: Alan Santos/PR)

247 - Jair Bolsonaro passou por exames na noite desta quinta-feira (30) no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Médicos diagnosticaram uma hérnia no abdome. A informação é que uma nova cirurgia terá de ser realizada para correção de cicatriz das cirurgias anteriores. Bolsonaro deixou o HFA às 20h26. Não há agenda oficial para esta sexta-feira.  
A reportagem do site Poder360 destaca que "caso seja necessário, o presidente deve ser submetido à sua 5ª cirurgia após a facada que sofreu em 6 de setembro de 2018, quando estava em 1 ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Ainda não há data estabelecida para a operação e nem a confirmação se, de fato, será realizada."
A matéria ainda lembra que "a primeira cirurgia de Bolsonaro foi realizada no dia em que sofreu o atentado, quando foi colocada a bolsa de colostomia. A 2ª, em 12 de setembro de 2018, foi de emergência após tomografia identificar 'presença de aderência obstruindo o intestino delgado'. Já a 3ª cirurgia, realizada em 28 de janeiro de 2019, para retirada da bolsa de colostomia."


Governo decide acelerar queima de reservas internacionais para segurar o dólar


A equipe econômica comandada por Paulo Guedes decidiu acelerar a venda de reservas internacionais, acumuladas nos governos Lula e Dilma, para tentar fazer frente à disparada do dólar, que ontem chegou a bater em R$ 4,27; só nesta sexta-feira serão vendidos mais US$ 3 bilhões
(Foto: Reuters)

247 - O Banco Central fará nesta sexta-feira (31) um leilão extraordinário de US$ 3 bilhões. 
Chamado de leilão de linha, esse tipo de venda caracteriza-se pelo caráter temporário. Os dólares vendidos são recomprados pelo Banco Central depois de alguns meses, retornando para as reservas internacionais.
A última vez em que o BC tinha feito um leilão de linha tinha sido em 18 de dezembro, quando a autoridade monetária vendeu US$ 600 milhões com compromisso de recompra.
Em meio ao receio do impacto do coronavírus sobre a economia global, o dólar tem subido nos últimos dias. Hoje, a moeda norte-americana chegou a ultrapassar R$ 4,27, mas fechou o dia em R$ 4,259. Esse foi o maior valor nominal desde 1994, quando o real foi criado, informa a Agência Brasil.

Moro já analisa pesquisas com seu nome para presidente, mesmo contra Bolsonaro


Sérgio Moro recebe há cerca de seis meses pesquisas eleitorais feitas por um instituto e não divulgadas publicamente em que seu nome é colocado como uma opção de candidato a presidente da República em 2022. Nos cenários, prevê-se até disputa com Bolsonaro
(Foto: José Cruz - ABR)

247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, recebe há cerca de seis meses pesquisas eleitorais feitas por um instituto e não divulgadas publicamente em que seu nome é colocado como uma opção de candidato a presidente da República em 2022. O levantamento é composto das “perguntas estimuladas”, em que os pesquisadores citam para o entrevistado quais são as opções de resposta. A informação é de Época
Na primeira pesquisa que o ex-juiz recebeu, ele aparecia com mais de 15% dos votos. Segundo a revista, Moro também passou analisar pesquisas com seu nome e que também incluem Jair Bolsonaro como presidenciável. 
Depois de condenar Luiz Inácio Lula da Silva sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP), Moro aceitou ser ministro do rival do ex-presidente. O detalhe é que o ex-magistrado já havia recebido o convite para integrar o atual governo ainda durante a campanha eleitoral, o que revelou o seu projeto de poder.
Em pouco mais e um ano de governo, Moro viu a sua aglutinação política não surtir o efeito desejado. Perdeu o Coaf, que passou ao ficar sob responsabilidade do ministério da Economia, e foi derrotado em algumas propostas contidas no pacote anticrime. 
O atual ministro também teve a imagem cada vez mais desgastada a partir de junho do ano passado, quando o site Intercept Brasil passou a publicar diversas irregularidades da Operação Lava Jato. Segundo as reportagens, Moro interferia no trabalho dos procuradores de Curitiba (PR), dando orientações sobre as acusações, o que fere a equidistância entre quem julga e quem acusa.