segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Thammy Miranda diz que Carlos Bolsonaro "correu" e pede posicionamento "de homem"


Ao ser questionado por um internauta se tinha resolvido "a treta" com Carlos Bolsonaro, Thammy Miranda disse que "ele correu, não me deu uma resposta"
(Foto: Reprodução)

247 - As publicações do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) envolvendo Thammy Miranda não pararam desde o dia 12 de janeiro, quando o filho de Jair Bolsonaro postou uma foto do filho de Gretchen junto da esposa, Andressa Ferreira, e do beê recém-nascido do casal, Bento.
Ao ser questionado por um internauta se “resolveu a treta com Carluxo?”, Thammy respondeu: “Não. Ele correu, não me deu uma resposta. Estou esperando ainda uma resposta dele, na verdade, um posicionamento dele. De homem, né?! Não ficar postando fotinha”.
No último dia 21, Carlos Bolsonaro publicou uma imagem de Thammy antes da transição de gênero, sem qualquer comentário. 
A mãe de Thammy também se posicionou. Gretchen chamou Carlos Bolsonaro de boçal e debochou do comportamento do vereador. “É incrível, Carlos Bolsonaro, como você é apaixonado pelo meu filho. Tá doido pra entrar na nossa família. Mas meus filhos homens estão todos casados. Só lamento”, escreveu no Twitter.

PT desmente fake news de Guedes sobre "recorde" de empregos formais


Em seus primeiros anos de governo, ex-presidentes Lula e Dilma geraram 800 mil e 1,9 milhão de empregos com carteira assinada, respectivamente. Por outro lado, parte das 644 mil vagas criadas pelo governo de Jair Bolsonaro em 2019 é para o trabalho intermitente, em que o trabalhador trabalha pouquíssimas horas e conta como emprego formal
247 - O site da bancada do PT no Senado desmentiu nesta segunda-feira, 27, informação do Ministério da Economia, de que o Brasil criou 644.079 empregos formais em 2019, que seria um recorde comparado aos últimos seis anos (leia mais no Brasil 247). 
Em seu primeiro ano de governo (2003), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gerou mais de 800 mil postos de trabalho formal. No primeiro ano do segundo mandato (2007), a geração de empregos formais chegou a 1,9 milhão — um crescimento que superou o já excelente resultado de 2006, quando o País registrou o surgimento de 1,5 milhão de vagas com carteira assinada.
O desempenho de Bolsonaro também fica muito longe do alcançado no primeiro ano de governo da presidenta Dilma Rousseff (2011), quando o Brasil, a caminho do pleno emprego, criou mais 1,9 milhão de vagas com carteira assinada.
O resultado do primeiro ano de Dilma é mais impressionante quando se leva em conta que o País teve um fortíssimo crescimento em 2010, último ano de Lula na Presidência, quando a geração de empregos foi de 2,5 milhões de postos formais.
Segundo o economista Bruno Moretti, assessor da Bancada do PT no Senado, das 644 mil vagas geradas sob a batuta de Bolsonaro e seu ministro Paulo Guedes, 85 mil são para o chamado trabalho intermitente.
“Vale lembrar que o trabalhador, nessa modalidade, pode nem ser chamado para trabalhar ou pode trabalhar pouquíssimas horas. Mas, desde a reforma trabalhista, conta como emprego formal”, explica Bruno Moretti.
Em novembro de 2019, o Brasil registrou quase 12 milhões de desocupados e mais de 26 milhões de subutilizados — gente que desempenha uma carga horário inferior à sua disponibilidade e necessidade. Em 2020, a taxa de desemprego deve fechar o ano em 11,4%.


Moro no Pânico, da Jovem Pan: "agora não pode mais prender jornalista, né?”


Uma semana após a denúncia do MPF contra o jornalista do Intercept Glenn Greenwald, o ministro da Justiça, Sergio Moro, ironizou, em entrevista ao Pânico, e disse que não é mais possível prender jornalistas. Ele também comentou sobre o filme "Democracia em Vertigem". “Tem alguns fatos ali que não correspondem à realidade”, afirmou
Sergio Moro em participação no Pânico, da Jovem Pan
Sergio Moro em participação no Pânico, da Jovem Pan (Foto: Reprodução)

247 - O ministro da Justiça, Sergio Moro, participou do programa Pânico, na rádio Jovem Pan, na manhã desta segunda-feira (27). Durante a entrevista, Moro respondeu com ironia a uma brincadeira feita por um dos entrevistadores: “agora não pode mais prender jornalista”.
A fala do ministro acontece uma semana após o jornalista do Intercept Glenn Greenwald ser denunciado pelo MPF por suposta "invasão a celulares de autoridades".
O comentário de Moro veio depois de uma brincadeira do jornalista André Marinho, que imitou a voz do ministro. “Eu não falo assim não hein”, disse. “Espero que você não me dê voz de prisão, ministro”, falou o jornalista.
“Agora tem a Lei de Abuso de Autoridade, não pode mais prender jornalista né?”, respondeu Moro, sorrindo.
Sobre o documentário "Democracia em Vertigem", de Petra Costa, Moro disse que alguns fatos retratados no filme não correspondem à realidade. “A cineasta é bastante honesta no começo quando ela fala ‘eu sou petista e o Lula é meu herói’. E o filme segue nessa toada”.

2022

O ministro disse ainda que não tem interesse em concorrer às eleições presidenciais e que isto não está no seu perfil. “Eu não tenho essa perspectiva de ir para a política partidária ou de concorrer a eleições. Não está no meu perfil”.
Vale lembrar que, enquanto juiz, Sergio Moro também afirmou que não assumiria cargos políticos.
O ministro também registrou durante a entrevista que não deixará o governo de Jair Bolsonaro


Bolsonaro encolhe programa de atletas das Forças Armadas


O Programa Atletas de Alto-Rendimento sofreu um corte nos investimentos levando a demissão de 97 atletas e o fechamento de 50 vagas
(Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - O governo do Jair Bolsonaro encolheu o Programa Atletas de Alto-Rendimento (PAAR), em que as Forças Armadas contratam atletas de alto nível e 97 profissionais não tiveram seus contratos renovados. Para o lugar deles, apenas 47 deverão ser contratados, o que representa o fechamento de 50 vagas.
De acordo com o blog Olhar Olímpico, de Demétrio Vecchioli, a Aeronáutica será a que mais sentirá o freio nos investimentos esportivos com o maior número de cortes: ao menos 17 atletas deixarão de ter vínculo, entre profissionais de modalidades como o basquete e o atletismo.
Na Marinha serão 11 atletas deixarão de ser militares e apenas sete concluirão o retorno. No Exército, 39 profissionais deixarão o programa, que contará com a abertura de 40 vagas.
A reportagem destaca ainda que o programa sofrerá uma drástica redução orçamentária para o ano que vem: estão previstos apenas R$ 600 mil, contra os vultosos R$ 3,1 milhões médios dos quatro anos anteriores.

Talibã diz ter derrubado avião com militares dos EUA de alta patente


O Talibã afirmou, em comunicado, que o avião da empresa estatal Ariana Afghan Airlines teria sido abatido e levava militares de alta patente dos EUA
Avião que teria sido derrubado por Talibãs no Afeganistão
Avião que teria sido derrubado por Talibãs no Afeganistão (Foto: Reprodução)

247 - O Talibã afirmou, em comunicado nesta segunda-feira (27), que o avião da empresa estatal Ariana Afghan Airlines teria sido abatido e levava militares de alta patente dos Estados Unidos. A aeronave caiu nesta segunda na província de Ghazni. A região é controlada pelos talebãs.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra os destroços do avião, que teria marcações parecidas com as da Força Aérea americana.

Video shows wreckage allegedly of reported plane crashed in Ghazni. The markings on the plane bear a resemblance to those belonging to US Air Force.


61 pessoas estão falando sobre isso

Mulher morre dentro de avião da Azul, na pista do Aeroporto Afonso Pena

(Foto: Arquivo Bem Paraná)


Uma passageira morreu na noite deste domingo, 26, dentro de um avião da empresa Azul no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
De acordo com as informações do aeroporto, o posto médico do aeroporto foi informado às 22:23 que alguém estava passando mal no voo 2852 que seguiria para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Segundo informações da assessoria de imprensa da companhia aérea, os comissários de bordo prestaram os primeiros socorros antes de chamar a equipe médica da Infraero. No entanto, apesar de todos os esforços, a mulher já não apresentava sinais vitais. O voo chegou a seguir o trajeto para o Mato Grosso do Sul. 
A causa da morte não foi informada. 
Fonte: Bem Paraná

Missa e culto celebram os 76 anos de Apucarana


Bispo Dom Carlos José e Pastor Ornelies Ireno de Souza comandaram os atos religiosos neste domingo
(Foto: PMA)

A programação comemorativa ao aniversário de 76 anos de Apucarana teve neste domingo, dia 26 de janeiro, sua agenda religiosa. Pela manhã, na Catedral Nossa Senhora de Lourdes, foi celebrada Missa em Ação de Graças por Apucarana, pelo Bispo Diocesano Dom Carlos José e o padre José Roberto Resende. E, à noite, aconteceu um culto na Igreja Assembléia de Deus, presidido pelo Pastor Ornelies Ireno de Souza.
O prefeito Junior da Femac participou dos dois momentos religiosos, acompanhado de sua esposa Carmen Lúcia Isquierdo Martins e filhas, além de seus pais Maria e Sebastião Ferreira Martins.
Durante a celebração, Dom Carlos convidou todas as pessoas que lotaram a catedral a orarem por Apucarana. “Nossa Senhora de Lourdes seu povo clama: abençoai a cidade de Apucarana”, pregou o bispo, junto com os fiéis presentes.
Conforme argumentou o bispo, a cidade faz parte da identidade de todos. É o lugar onde nascemos ou adotamos para viver. “Portanto, devemos valorizar seu aniversário, valorizar o fato de sermos cidadãos nela e, como cristãos, sermos o sal da terra e luz do mundo, nesta amável cidade”, afirmou o Bispo Dom Carlos José.
Na Catedral Nossa Senhora de Lourdes, o prefeito Junior da Femac puxou o “parabéns a você” a Apucarana, acompanhado pelas crianças que estavam à frente do altar. E, ao transmitir uma mensagem, lembrou que na Bandeira de Apucarana está cravado um sinal da fé do seu povo; e que no Hino de Apucarana o refrão diz: “Reina em ti o amor de Deus, pela fé deste seu povo”.
Já na Igreja Assembleia de Deus, o culto alusivo ao aniversário da cidade foi dirigido pelo Pastor Ornelies Ireno de Souza e teve, além do prefeito Junior da Femac, a presença do Bispo Dom Carlos José. “Apucarana é um município jovem, de apenas 76 anos e temos que abençoar essa cidade, boa de viver, principalmente nos últimos anos”, disse o pastor Ornelies.
“O povo de Apucarana não tem vergonha de mostrar a sua fé, que vem dos nossos pioneiros. Por isso a nossa terra é abençoada”, afirmou o prefeito ao discursar. Ele assinalou que Apucarana tem a melhor educação do Paraná, saúde que avança e asfalto por toda a cidade, além de acumular muitas outras conquistas. “E isso é por que Deus está à frente de tudo”, frisou Júnior da Femac.



Show “Tributo a Zé Rico” levou 15 mil pessoas à Praça Rui Barbosa


Apresentação da dupla Marcos Paulo e Marcelo, na noite de domingo, agradou os fãs do sertanejo raiz 
(Foto: PMA)

A festa comemorativa aos 76 anos de Apucarana recebeu milhares de pessoas na Praça Rui Barbosa, na noite de domingo. Segundo os organizadores, cerca de 15 mil pessoas assistiram ao show da dupla Marcos Paulo, considerados os “filhos de Milionário e Zé Rico”.
Durante à tarde e início da noite, também se apresentaram no palco alternativo da festa, na Praça Rui Barbosa, Elias e Rafael, Grupo União Demais, Querência Amada, Banda Trinka, Marcelo e Rodolfo e os “dinossauros” do Apollus Band.
“Filhos de Milionário & José Rico”. É assim que a dupla sertaneja Marcos Paulo & Marcelo gosta de ser chamada nos shows que faz pelo Brasil. Logo após a morte de Zé Rico, em março de 2015, os dois gravaram em São Paulo um DVD em homenagem ao cantor Zé Rico.
Os shows, com tributo a Zé Rico começaram em 2016, com músicas próprias de Marços Paulo & Marcelo e, principalmente, os sucessos que consagraram Milionário e Zé Rico. No show em Apucarana o público cantou junto com os “filhos de Milionário e Zé Rico”, os sucessos “Estrada da Vida”, “A carta”, “Vida Dividida” e outros.
Marcos Paulo, que é filho do cantor Milionário – segunda voz da lendária dupla – , afirma que o gosto pela música surgiu de forma natural, ao acompanhar o pai na estrada. “Sempre foi da vontade do meu pai ter alguém da família que seguisse essa trajetória na música. E isso está acontecendo de forma natural, pois sempre estive nos shows e trabalhava com meu pai”, conta Marcos Paulo.
Já Marcelo destaca que foi pego de surpresa ao “ser nomeado” por Zé Rico – ainda em vida – para dar continuidade ao seu trabalho. E ele admite que sente essa responsabilidade. “Em todos shows, os dois nos chamavam no palco para participar. O Zé Rico disse que o único que poderia dar seqüência ao trabalho dele seria eu. Portanto, representar um dos maiores cantores de todos os tempos que o Brasil já viu é muita responsabilidade”, comenta Marcelo.
O prefeito Junior da Femac lembra que a história do cantor Zé Rico tem um valor muito especial para Apucarana. “Foi aqui que ele iniciou sua carreira musical, quando era morador do distrito de Caixa de São Pedro. E, mais tarde, já no auge do sucesso, Zé Rico retornou a Apucarana, comprando uma chácara – com um campo de futebol – no Jardim Franca, que ficou conhecida estádio do Zé Rico”, comentou.
Segundo Junior, no distrito de Caixa de São Pedro, a figura do “garganta de ouro”, apelido que Zé Rico ganhou na sua trajetória na música sertaneja, também ficou eternizada com homenagem num painel que contém uma foto e um breve histórico de sua carreira.
BRUNO & MARRONE HOJE – Para a noite desta segunda-feira (27) acontece o show principal da festa dos 76 anos de Apucarana, com a apresentação da dupla Bruno & Marrone. Os órgãos de segurança e a Prefeitura de Apucarana estimam a presença de 40 mil pessoas na Praça Rui Barbosa.


Bancada do Paraná gasta R$ 32 milhões com assessores em um ano


Eleita em meio a uma onda de renovação que pregava austeridade nos gastos públicos, a bancada federal do Paraná gastou no primeiro ano de mandato nessa legislatura mais de R$ 32 milhões com a verba de gabinete para o pagamento de assessores contratados em cargos comissionados. O valor equivale a R$1.067.794,83 por gabinete de cada um dos 30 parlamentares do Estado durante o ano, e se refere ao período de 1º de fevereiro, quando eles tomaram posse, a 31 de dezembro do ano passado.
Cada deputado tem R$ 111.675,59 por mês para pagar salários de até 25 secretários parlamentares, que trabalham para o mandato em Brasília ou nos estados. Eles são contratados diretamente pelos deputados, com salários de R$ 1.025,12 a R$ 15.698,32. Caso o valor siga o mesmo até o final do mandato, cada parlamentar paranaense terá à sua disposição R$ 5.360.428,32 em quatro anos para pagar assessores. Esses valores não incluem outros cargos que são disponibilizados aos parlamentares que ocupam lideranças ou postos de direção na Mesa Executiva e comissões da, que dão direito a outras nomeações. Encargos trabalhistas como 13º, férias e auxílio-alimentação dos secretários parlamentares não são cobertos pela verba de gabinete - são pagos com recursos da Câmara.
Cotão

Os deputados paranaenses gastaram em 2019 outros R$ 10.139.143,46 com o chamado “cotão” para despesas da atividade parlamentar com passagens aéreas, combustíveis, telefone, divulgação, entre outras. O valor equivale a R$ 327.069,00 por deputado. O maior gasto foi do deputado Vermelho (PSD), com R$ 426.491,69, e o menor, de Sandro Alex (PSD), que se licenciou da Câmara para assumir a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, com R$ 1.040,37.

Fonte: Bem Paraná


Lula cita nazismo ao atacar Globo por ignorar denúncias do Intercept


O ex-presidente criticou a Globo por ignorar as denúncias feitas pelo 'The Intercept'

Lula cita nazismo ao atacar Globo por ignorar denúncias do Intercept
REUTERS / Paulo Whitaker

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou o nazismo ao falar sobre o tratamento jornalístico dado pela TV Globo às mensagens da Lava Jato obtidas pelo site The Intercept Brasil. Para ele, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) faz algumas críticas à emissora que são corretas.
As declarações foram dadas em entrevista ao UOL publicada neste domingo (26). Questionado sobre os ataques de Bolsonaro a jornalistas, Lula afirmou que, durante seu governo, de 2003 a 2010, houve "um momento de oito anos de pensamento único contra o Lula".
Em seguida, relacionou ao nazismo à cobertura jornalística da TV Globo sobre as mensagens obtidas pelo Intercept e divulgadas pelo site em parceria com outros veículos, como a Folha. Os diálogos colocaram em dúvida a imparcialidade do então juiz Sergio Moro ao expor sua atuação nos bastidores, em parceria com policiais e procuradores na linha de frente das investigações.
"O que a Globo está fazendo com o Intercept, era capaz que o nazismo não fizesse. Ela só teve coragem de citar o Intercept duas vezes: quando o Intercept publicou o nome do Faustão, que acho que tinha dado aula pro Moro, e quando foi citar o nome do Roberto D'Ávila, que tinha trabalhado para arrecadar dinheiro para o meu filme. A Globo não fez sequer matéria contra a fajutice da denúncia do Ministério Público [contra o jornalista Glenn Greenwald, diretor do site]. Então, isso é censura", disse Lula.
Os diálogos dos procuradores da Lava Jato, porém, foram alvo de reportagens do programa Fantástico, da TV Globo, quando da revelação das primeiras mensagens. A denúncia do Ministério Público contra Glenn também foi noticiada pela emissora.
Em nota, a emissora afirma que Lula "deveria se informar melhor antes de fazer afirmações falsas".
"A Globo cobriu amplamente as denúncias do Intercept. A Al-Jazeera pediu em julho do ano passado um levantamento sobre a minutagem da cobertura. No levantamento, a Globo informou que, apenas de 9 de junho a 24 de julho, a emissora publicou uma hora e quarenta e três minutos de reportagens sobre o assunto no JN e no Fantástico –se considerássemos os outros telejornais esse tempo seria muitas vezes maior. E nos meses seguintes continuou publicando as novidades do caso. As reportagens estão disponíveis no Globoplay e qualquer um pode atualizar o levantamento", afirmou.
Sobre o caso da denúncia contra Glenn, a Globo diz que "publicou matéria de sete minutos, com ampla divulgação às críticas a ação do procurador, inclusive um vídeo do próprio Glenn".
A citação do petista ao nazismo ocorre cerca de uma semana após a demissão do secretário de Cultura Roberto Alvim, que em um vídeo copiou um trecho de discurso do ministro da Propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels.
Indagado se então o comportamento de Bolsonaro em relação à imprensa seria justificável, o petista respondeu que "tem crítica que ele faz que é correta".
"Acho que tem crítica que ele [Bolsonaro] faz que é correta. Dê a ele o mesmo direito que dá aos outros, direito de falar, abra para ele falar. Na greve dos jornalistas de 1979, os donos de jornais descobriram que não precisavam tanto de jornalistas, que poderiam fazer jornalismo sem precisar do jornalista. Agora, o Bolsonaro está provando que é possível fazer notícia sem precisar dos jornais, da televisão. Ele faz por ele mesmo. Aliás, o Trump já fez escola", continuou.
Lula, no entanto, criticou o fato de o presidente privilegiar as redes sociais em detrimento do atendimento à imprensa.


Com medo da derrota, Bolsonaro não vai subir em palanques nas eleições municipais deste ano


Com dificuldades para oficializar a criação do seu partido, o Aliança pelo Brasil, Bolsonaro está com medo de sofrer derrotas políticas nas urnas e na relação com o Congresso. Diante disso, emite sinais de que não subirá em palanques de candidatos a prefeitos nas eleições de 2020
Cartaz de partido Aliança pelo Brasil
Cartaz de partido Aliança pelo Brasil (Foto: Marconi Moura de Lima)

247 - O quadro político está cada vez mais complicado para o titular do Palácio do Planalto. A criação do seu partido, o Aliança pelo Brasil, não deslancha. É cada vez menor o prazo para que a nova legenda ganhe status oficial. Diante dessa situação, Bolsonaro tem dado sinais de que adotará a estratégia de se esconder durante a campanha eleitoral deste ano.  
Bolsonaro teme que derrotas políticas em 2020 afetem negativamente sua reeleição em 2022. Por isso, anuncia que vai acatar a orientação de assessores e aliados mais próximos de não subir em palanques de candidatos a prefeitos.
É o que informam os jornalistas Daniel Carvalho, Gustavo Uribe e Thais Arbex em reportagem publicada nesta segudna-feira na Folha de S.Paulo


Governo discriminou a Globo e privilegiou clientes particulares de Wajngarten


A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) discriminou a Globo, líder em audiência, e privilegiou clientes de Waingarten e canais de TV ligados a grupos religiosos alinhados a Bolsonaro na campanha publicitária da reforma da Previdência
(Foto: Reprodução/TV Brasil)

247 - A Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) privilegiou na campanha publicitária sobre a reforma da Previdência canais de televisão que são clientes particulares de Fábio Waingarten, titular da Secretaria. A Glogo, líder nacional de audiência, foi discriminada.
Também as emissoras religiosas alinhadas com o Palácio do Planalto abocanharam as maiores verbas. 
A denúncia é da Folha de S.Paulo, em reportagem dos jornalistas Fábio Fabrini e Julio Wiziack publicada nesta segunda-feira (27). 
Segundo a reportagem, "o plano de mídia excluiu a Globo nacional da lista de contratadas". A Globo é a missora de maior audiência do país. 

Ineficiência do governo Bolsonaro coloca 500 mil brasileiros na fila do Bolsa-Família



247 – "Em apenas um ano, o programa Bolsa Família voltou a enfrentar um antigo problema. Desde junho, a fila de pessoas aguardando pelo benefício saltou de zero, patamar que se encontrava desde 2018, para 494.229 famílias", aponta reportagem de Pedro Capelli e Elisa Martins, publicada no jornal O Globo. "São famílias cujo perfil de renda é compatível com programa e já estão cadastradas — mas continuam na miséria e sem a ajuda de R$ 89 por pessoa", apontam os jornalistas, que obtiveram os dados por meio da Lei de Acesso à Informação, após quatro meses de demanda junto ao Ministério da Cidadania, que só liberou a informação depois de determinação da Controladoria-Geral da União (CGU).
"Entre janeiro de 2018 e maio de 2019, a média mensal de novos benefícios concedidos era de 261.429. Desde junho, esse número caiu drasticamente, e hoje esse número está em 5.667", aponta ainda reportagem.
Além do caos no Bolsa-Família, o governo Bolsonaro já conseguiu colocar 3 milhões de brasileiros na fila do INSS e minou a credibilidade do Enem, com erros na correção das provas, entre outros exemplos de falhas administrativas.