domingo, 26 de janeiro de 2020

Comunidade japonesa no Brasil se revolta com declaração racista de Bolsonaro contra a jornalista Thays Oyama


Ao comentar o livro Tormenta, Jair Bolsonaro se referiu à autora como "aquela japonesa" e também afirmou que ela morreria de fome se tentasse ser jornalista no Japão; Oyama é neta de japoneses e nasceu em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo
Bolsonaro Oyama
Bolsonaro Oyama (Foto: Bolsonaro Oyama)

247 – A recente agressão racista e xenófoba de Jair Bolsonaro contra uma jornalista brasileira descdendente de japoneses repercutiu muito mal na comunidade de nisseis residentes no País. "Nikkeis se manifestam contra fala do presidente", diz o título de uma página da edição mais recente do jornal Nippak, que chegou às bancas do bairro da Liberdade, em São Paulo, na quinta-feira (23). Sob a manchete, dois artigos de membros da comunidade com críticas a Jair Bolsonaro (sem partido)., segundo aponta reportagem da Folha de S. Paulo, publicada neste domingo.
O alvo da agressão de Jair Bolsonaro foi a jornalista Thays Oyama, autora do livro Tormenta, que revela bastidores do governo atual e também a paranoia de Bolsonaro, que se referiu a ela como "aquela japonesa" e também afirmou que ela morreria de fome se tentasse ser jornalista no Japão; Oyama é neta de japoneses e nasceu em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo.
Para estudiosos do tema, integrantes da comunidade e advogados consultados pela Folha de S. Paulo, "as expressões de Bolsonaro sobre a autora embutem racismo e xenofobia e se somam a outras vezes em que o presidente recorreu a estereótipos e fez comentários sobre características físicas da etnia". Segundo eles, a situação poderia ser classificada como injúria racial. A jornalista, no entanto, disse que não irá processar Bolsonaro.


Janaina Paschoal defende "imposto do pecado" e diz que pinga é barata demais no Brasil


Deputada estadual por São Paulo defendeu a tese de Paulo Guedes de implantar o “imposto do pecado”, que incidiria sobre cigarros, bebidas alcoólicas e produtos com adição de açúcar
Janaina Paschoal
Janaina Paschoal (Foto: Sergio Galdino/ALESP)

Da revista Fórum – A deputada estadual bolsonarista Janaína Paschoal (PSL-SP) publicou uma série de tuites para denunciar os malefícios da prática do narguilé. No entanto, ela acabou se empolgando e postou que “o preço da pinga no Brasil é um problema de saúde pública”.
A origem das mensagens foi porque ela resolveu comentar que recebeu um grupo de pesquisadores, que foram apresentar um estudo de campo referente ao uso do narguilé. “Os pesquisadores são da área de Enfermagem e, por isso, trouxeram a proposta de criar uma lei, visando à desinfecção dos narguilés”.
Em seguida, Janaína defendeu a tese do ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou, durante painel no Fórum Econômico de Davos, na Suíça, que a sua equipe estava considerando a implantação de um “imposto do pecado”, que incidiria sobre cigarros, bebidas alcoólicas e produtos com adição de açúcar, ideia descartada depois por Jair Bolsonaro.


Montezano dará coletiva para tentar explicar auditoria inútil de R$ 48 milhões no BNDES


O presidente do BNDES terá que dar uma entrevista coletiva para tentar explicar por que contratou uma auditoria internacional tão cara para investigar a caixa-preta inexistente no banco
Gustavo Henrique Moreira Montezano e Jair Bolsonaro
Gustavo Henrique Moreira Montezano e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Marcos Corrêa/PR)

 247 – "À distância, Gustavo Montezano já percebeu o tamanho do problema criado pela auditoria de R$ 48 milhões responsável por tentar abrir a célebre caixa-preta do BNDES. Montezano vai convocar um entrevista coletiva assim que chegar de Davos, neste fim de semana, para dar suas explicações sobre os milhões atirados ao ralo", informa o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no Globo

Lula e Gleisi reforçam necessidade de diálogo do PT com evangélicos


Está previsto para março o segundo encontro nacional do PT sobre o tema, além de ações em redes sociais. "Queremos debater o porquê desse afastamento", diz a presidente da legenda, deputada Gleisi Hoffmann (PR), que aponta evangélicos como grandes beneficiários de programas de DNA lulista, como o Bolsa Família
247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reiterado a aliados a necessidade de ampliar o diálogo do Partido dos Trabalhadores com lideranças evangélicas. "Quero até fazer discussão com eles. Quero mostrar quem foi o presidente que mais os tratou com respeito", disse Lula em entrevista recente à TVT: "Não esse negócio de me batizar, não, nunca neguei que sou católico". 
A busca por esse diálogo é o tema de reportagem da jornalista Anna Virginia Ballousier, publicada neste domingo na Folha de S. Paulo. "Pesquisas Datafolha mostram o apequenamento do PT nesse nicho religioso. Em 2006, às vésperas do segundo turno, 59% dos evangélicos declaravam estar com Lula, e o resto iria de Geraldo Alckmin (PSDB). Em 2018, a intenção de votos válidos era de 69% para Bolsonaro", aponta a jornalista.
"Queremos debater o porquê desse afastamento", diz a presidente da legenda, deputada Gleisi Hoffmann (PR), que aponta evangélicos como grandes beneficiários de programas de DNA lulista, como o Bolsa Família.


Quenianos vencem três das quatro categorias principais da Prova Pedestre 28 de Janeiro


No masculino, Edwin Rothich foi campeão nos 10 km, Stanley Koech foi o melhor nos 5 km; já no feminino, Janet Masai ganhou nos 10 km; e a brasileira Karen Sabrina da Silva foi a campeã nos 5 km
(Foto: PMA)

Com a presença de um público estimado em 30 mil pessoas, concentrado principalmente na Avenida Curitiba e Praça Rui Barbosa, Apucarana realizou na noite deste sábado, dia 25, a 58ª Prova Pedestre 28 de Janeiro, comemorativa ao 76º aniversário do Município. Os atletas quenianos – da equipe Coquinho Fila/Bioleve, do técnico Moacir Marconi – fizeram a festa em Apucarana, vencendo três das quatro principais categorias da corrida.
A maior estrela da prova foi o queniano Edwin Rothich, que cravou o tempo de 29m27s, no percurso de 10 km, fechando a prova 22 segundos à frente do segundo colocado, o brasileiro Gilmar Silvestre Lopes (TH SPORT – São Miguel do Anta).
Com passadas longas e um ritmo impressionante, o queniano Edwin Kipsang Rothich brilhou nas ruas e avenidas centrais de Apucarana. O atleta confirmou seu favoritismo na mais tradicional prova rústica do Paraná. No cartel de resultados de Rothich constam o 1º lugar na meia maratona do Rio (2015), 2º lugar na meia maratona de Madri (2017), e o 1º lugar nas edições da São Silvestre de 2012 e 2013. Na prova apucaranense Edwin venceu pela terceira vez.
Nos 5 km masculino o campeão foi o também queniano Stanley Koech, com o tempo de 14m57s. O segundo colocado foi o brasileiro Édson Aparecido Emidio (Sarandi).
FEMININO – Na prova dos 10 km para mulheres a queniana Janet Masai controlou totalmente o percurso de duas voltas pelas ruas e avenidas centrais de Apucarana. Ela fechou a prova com 34m54s. A segunda colocada foi sua colega queniana, Emily Chebet. A brasileira Tatiana Raquel da Silva (IPEC- Runbody-Guairacá) ficou com o terceiro lugar.
E na corrida dos 5 km parta mulheres a vitpória foi da brasileira Karen Sbarina da Silva (avulso/Mandaguari), com o tempo de 17m21s. O segundo lugar ficou com Laís Maria Pereira (Equipe IACM/Unimed/Fecam).
Mantendo a quebra de recorde de inscritos sucessivos nos últimos 8 anos, período em que mais que dobrou o número de participantes, a Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria de Esportes comemorou mais uma edição de alto nível técnica e organização perfeita, com cronometragem eletrônica “chipada”.
Para o prefeito Junior da Femac, neste momento novo e especial de Apucarana, a Prova 28 de Janeiro é uma das riquezas esportivas da cidade. “Vale lembrar que o número de participantes em 2012 era 1.350 e em 2020 foram 3.358, com mais um recorde de inscritos. Isso mostra que a nossa corrida ganhou vitalidade e projeção, se destacando no cenário de provas rústicas no Brasil”, avaliou Junior da Femac.
Ao comemorar o novo recorde de inscritos, a secretária de Esportes, Jossuela Pinheiro, agradeceu a gestão municipal pelo apoio ao esporte, toda sua equipe organizadora da prova, aos patrocinadores e, sobretudo, aos atletas que participam da corrida.
A tradicional corrida apucaranense teve como “patrocinador máster” a Caixa Econômica Federal, que foi representada pelo gerente da agência central, Paulo Sérgio Talevi. Também prestigiaram o evento, o secretário de estado da saúde, Beto Preto; o deputado estadual Arilson Chiorato; o presidente da Câmara Municipal, Luciano Molina; o bispo diocesano, Dom Carlos José; além de outras autoridades do judiciário, Legislativo e Executivo.
Também foram realizadas à tarde a Prova “Vinteointinha” – Sub 09 (500 metros), Sub 11 (1.000 metros), sub 13 (1.000 metros), sub 15 (2.000 metros) e Sub 17 (2.000 metros). Todos atletas participantes receberam medalhas. Também foram entregues troféus e premiação em dinheiro aos melhores colocados de cada categoria, totalizando cerca de R$ 50 mil em prêmios.
Além do patrocínio máster da Caixa Econômica Federal, a corrida tem patrocínio e apoio da Sanepar, Governo do Paraná, Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Unimed Apucarana, Construtora Hirose, Facnopar, Faculdade de Apucarana (FAP), Evandro Mourão Personal Trainer, UniCesumar, Unopar e veículos de comunicação da cidade.
OBS: Os resultados completos serão publicados no site e no facebook da Prefeitura de Apucarana, nesta segunda-feira, dia 27.