quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Joice: Bolsonaro é botequeiro de quinta categoria e pode não terminar seu mandato


"É óbvio para qualquer um que todos nós nos enganamos, foi um estelionato eleitoral o que aconteceu", afirmou a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP). Segundo a parlamentar, o PSL, ex-partido de Bolsonaro, foi uma legenda reacionária e não conservadora. Bolsonaro "fala como se fosse um botequeiro de quinta categoria, xingando pessoas", disse
Joice Hasselmann e Jair Bolsonaro
Joice Hasselmann e Jair Bolsonaro (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados | Isac Nóbrega/PR)

247 - A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) reforçou sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo. Em entrevista à rádio CBN, parlamentar bateu duro em Jair Bolsonaro ao afirmar que ele se comporta como um "botequeiro de quinta categoria" e corre o risco de não terminar o mandato presidencial.
"É óbvio para qualquer um que todos nós nos enganamos, foi um estelionato eleitoral o que aconteceu. A traição foi na promessa de mudança, na promessa de que seria diferença. Me sinto traída porque acreditei em algo que não está acontecendo. Nesse ponto, eu me arrependo profundamente. Eu acabei acreditando em um sonho", afirmou.
Segundo a congressista, o PSL, ex-partido de Bolsonaro, foi uma legenda reacionária e não conservadora. "Eu me enganei e lamentavelmente me arrependo, porque disse as pessoas que ele mudaria, que ele não era preconceituoso. Um presidente da República que fala como se fosse um botequeiro de quinta categoria, xingando pessoas. Se ele continuar do jeito que está, vai chegar em frangalhos ao fim do mandato, ou corre o risco de nem chegar ao fim do mandato", disse.


Heleno sobre Bolsonaro: 'o cara não sabe nada, pô, é um despreparado'


A frase foi dita num jantar com empresários, na reta final da campanha presidencial, quando o general não sabia estar sendo gravado; a revelação está no livro Tormenta, da jornalista Thaís Oyama
(Foto: Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

247 – Além de ter impedido Jair Bolsonaro de demitir Sergio Moro, o general Augusto Heleno aparece em outro trecho do livro Tormenta, da jornalista Thaís Oyama.  Ainda na campanha presidencial, sem saber que estava sendo gravado, ele desabafou sobre Bolsonaro: 'o cara não sabe nada, pô, é um despreparado'. Abaixo, o material de divulgação sobre o livro que está sendo lançado pela Companhia das Letras e vídeo sobre o trabalho de Oyama:
Um retrato implacável do primeiro ano de Bolsonaro no poder.    De uma das eleições presidenciais mais polarizadas da história republicana, sai vitorioso Jair Messias Bolsonaro, ex-capitão do Exército que chegou a defender publicamente a tortura, autor de não mais que dois projetos de lei aprovados ao longo de 27 anos de mandato como deputado e merecedor de apenas três dos 512 votos de seus pares na última vez que tentou se eleger presidente da Casa, em 2017.  A partir de um rigoroso trabalho de reportagem, Tormenta revela como opera o governo do 38o presidente da República, que forças se digladiam entre as paredes do Palácio do Planalto e de que forma as crenças e os temores — reais e imaginários — de Bolsonaro e de seus filhos influenciam os rumos do país. O livro traz detalhes surpreendentes sobre a crise interna de seu mandato, revelando segredos dos generais que o cercam no Palácio, intrigas que corroem o primeiro escalão do poder e bastidores que não chegaram aos jornais.  Mais do que mostrar as peculiaridades e a dinâmica do governo de Jair Bolsonaro — e de nos situar no calendário dos atribulados primeiros 365 dias de sua gestão —, a narrativa de Thaís Oyama ajuda o leitor a compreender o ano que passou e a vislumbrar o que nos aguarda.


Golpe contra Dilma fez Brasil perder 17 fábricas por dia desde 2015


A articulação apoiada pela Fiesp e pela CNI para promover um golpe suave no Brasil, com a deposição da ex-presidente Dilma Rousseff, foi um tiro no pé da própria indústria brasileira, que perdeu 17 unidades por dia de 2015 a 2018. De acordo com levantamento da CNC, a indústria de transformação opera 18,4% abaixo do pico alcançado em março de 2011
(Foto: FIESP | 247 | Reuters)

247 - O golpe dado contra Dilma Rousseff para impor uma agenda de entreguismo econômico, para favorecer estrangeiros, fez o Brasil perder 17 indústrias por dia nos últimos quatro anos. De acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 25.376 unidades industriais encerraram suas atividades de 2015 a 2018. O País tinha 384.721 unidades industriais de transformação em 2014, mas teve uma queda de 6,6%, com 359.345 indústrias em 2018.
A indústria de transformação opera 18,4% abaixo do pico alcançado em março de 2011. "A transformação está praticamente parada. Se ela não cai, também não demonstra nenhum tipo de crescimento", afirmou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Os dados foram publicados no jornal O Estado de S.Paulo
Segundo cálculo de Fabio Bentes, economista da Divisão Econômica da CNC e responsável pelo estudo, se a produção industrial cresce, cada aumento de um ponto porcentual gera abertura de, aproximadamente, 5,9 mil unidades produtivas no ano seguinte. Se cai, a quantidade de fábricas em atividade diminui na mesma proporção. "O fechamento de unidades produtivas vai se intensificando e atinge um ápice também mais ou menos depois de um ano", explicou Bentes.
Com baixa de 12,7%, o Rio de Janeiro teve a maior queda nas unidades industriais de transformação de 2014 a 2018. Perdeu 2.535 unidades em quatro anos. Em números absolutos, o estado de São Paulo teve a maior perda de unidades produtoras. Foram menos 7.312 unidades, uma redução de 7%.

Randolfe decide denunciar chefe da Secom à PGR e vai também convocá-lo ao Congresso


Líder da oposição no Senado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que não há como aceitar que uma nova denúncia de corrupção seja varrida para debaixo do tapete; secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, Fábio Wajngarten recebe dinheiro de empresas que contrata, como Band e Record
Randolfe Rodrigues e Fábio Wajngarten
Randolfe Rodrigues e Fábio Wajngarten (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Anderson Riedel/PR)

247 – O escândalo de corrupção e conflito de interesses da Secretaria de Comunicação do governo Bolsonaro, que envolve o secretário Fábio Wajngarten, acusado de receber dinheiro de agências de publicidade e de emissoras de televisão por ele contratadas, como Band e Record, ainda vai longe. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pretende denunciá-lo à PGR.

Investidores abandonam o Brasil e o dólar dispara


No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 1,30%, a 4,185 reais na venda. É a maior valorização diária desde 8 de novembro de 2019 e o patamar mais alto desde 5 de dezembro do ano passado. O motivo é a contínua fuga de capitais, diante dos maus resultados apresentados por Paulo Guedes


(Foto: Reuters)



SÃO PAULO (Reuters) - O dólar saltou 1,3% ante o real nesta quarta-feira, na alta mais intensa em mais de dois meses, com a moeda brasileira novamente liderando as perdas globais nos mercados de câmbio diante de renovados sinais de fraqueza na economia que podem prejudicar expectativas de fluxo cambial ao país.
Os dados corroboraram ainda mais apostas de cortes de juros. Uma taxa Selic mais baixa reduz a atratividade do real como ativo de investimento, colocando a divisa doméstica em desvantagem em relação a “rivais” como o peso mexicano.
Além disso, os sinais de menor ímpeto da economia no fim do ano passado jogam contra expectativas de melhora no fluxo cambial, cujo saldo no ano passado foi o pior da história.
No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 1,30%, a 4,185 reais na venda. É a maior valorização diária desde 8 de novembro de 2019 e o patamar mais alto desde 5 de dezembro do ano passado.
Na B3, o dólar saltava 1,20%, a 4,1860 reais.
Por ora, o movimento no câmbio ainda não indica estresse e uma piora estrutural no cenário para a moeda brasileira. A volatilidade implícita para as opções de dólar/real com vencimento de três meses tem oscilado em torno de 9,9% ao ano, ainda abaixo de máximas do começo de 2020, quando superou 10,6%.
Em novembro do ano passado, mesmo com o dólar batendo máximas históricas e flertando com 4,30 reais, essa medida de incerteza para a taxa de câmbio caiu de mais de 12% no começo daquele mês para cerca de 10% no final.
Mas novos cortes de juros voltam a emergir como um vento contrário ao câmbio e têm forçado o mercado a desarmar posições construídas no fim do ano passado que contemplavam um real mais valorizado.
Ainda assim, alguns analistas seguem vendo o real atualmente com excesso de fraqueza, o que deixaria a moeda mais inclinada para ganhos à frente.
“A moeda está levemente desvalorizada e a percepção de risco doméstico está em extremos negativos de acordo com nosso indicador de risco de câmbio por país, e ambos acabam funcionando como um vento favorável à moeda”, disseram analistas da MRB Partners em nota a clientes.

CPI chega a principais contas de disparo irregular de WhatsApp nas eleições


Dentre as 400 mil contas que representantes do aplicativo afirmam que foram banidas por uso irregular durante a eleição, 55 mil tinham comportamento anormal para o aplicativo, podendo ser operadas por robôs
(Foto: Reuters)

247 - A CPI mista das Fake News no Congresso identificou uma lista com as linhas telefônicas de WhatsApp responsáveis pelas maiores quantidades de disparo de mensagens em massa durante a campanha eleitoral de 2018. O levantamento foi feito a partir de documentos que a empresa remeteu à comissão de inquérito em novembro passado. 
Estratégia de disparo foi fundamental para a vitória de Bolsonaro, que usava de fake news contra Fernando Haddad, como, por exemplo, de que ele mplementaria kit gay nos colégios. 
Segundo informa o Portal UOL, dentre as 400 mil contas que representantes do aplicativo afirmam que foram banidas por uso irregular durante a eleição, 55 mil tinham comportamento anormal para o aplicativo, podendo ser operadas por robôs. 
Com estas informações, parlamentares da CPMI ouvidos pela reportagem dizem que querem chegar aos responsáveis por estas contas e endereços de IP para intimá-los a depor e revelarem o que sabem do esquema.

Todas as 800 multas ambientais aplicadas no Brasil desde outubro não foram cobradas


Para Human Rights Watch, informação confirma descaso do governo de Jair Bolsonaro com o Meio Ambiente
"O governo do presidente Jair Bolsonaro deve parar de enfraquecer as proteções ambientais", aponta HRW - Créditos: Foto: Ibama
"O governo do presidente Jair Bolsonaro deve parar de enfraquecer as proteções ambientais", aponta HRW / Foto: Ibama

A organização internacional Human Rights Watch (HRW) divulgou, nesta quarta-feira (15), em São Paulo, o Relatório Mundial 2020 da entidade, que analisa as práticas de direitos humanos em mais de 100 países no ano de 2019.
De acordo com o documento, 800 multas ambientais aplicadas no Brasil pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), desde outubro do ano passado, estão paralisadas.
Decreto 9.760, assinado por Jair Bolsonaro em abril de 2019, determina que os órgãos vinculados ao Ministério do Meio Ambiente, como o Ibama, devem promover audiências de conciliação antes de confirmar multas a possíveis infratores. A equipe da HRW solicitou, via Lei de Acesso à Informação (LAI), que a pasta informasse o número de audiências de conciliação realizadas entre outubro de 2019 e 7 de janeiro deste ano. O resultado surpreendeu os pesquisadores.
“O número é zero. Desde outubro deste ano (2019), quando entrou em vigor esse decreto, não houve audiência de conciliação. Isso quer dizer que todos os processos administrativos por crimes ambientais no Brasil, desde essa data, estão paralisados”, afirma César Muñoz, pesquisador sênior da HRW.
Antes de o decreto entrar em vigor, entre os meses de janeiro e setembro de 2019, o Ibama aplicou 9.149 multas por desmatamento. Uma queda de 25% em relação ao mesmo período 2018, quando o órgão emitiu 11.366 autos de infração.
Para a ONG, a reação à baixa fiscalização foi o importante aumento de 80% no desmatamento da Amazônia, em relação a 2018.
A baixa presença do Estado em áreas de conflito teria provocado ao menos 160 extrações ilegais de madeira no passado, invasões de terras de povos originários e somente nos meses de novembro e dezembro, o assassinato de três lideranças indígenas. Entre eles, Paulo Guajajara, executado na região do Bom Jesus das Selvas, no Maranhão.
De acordo com Muñoz, Bolsonaro havia prometido “acabar com o que ele chamava de indústria da multa. Ele cumpriu a promessa, o Brasil não multa mais os infratores que atacam o meio ambiente.”
Na conclusão do relatório, a HRW fez críticas presidente brasileiro. "O governo do presidente Jair Bolsonaro deve parar de enfraquecer as proteções ambientais e adotar medidas decisivas contra as redes criminosas que estão destruindo a floresta amazônica e ameaçando e atacando defensores da floresta, incluídos agentes públicos e moradores de comunidades locais.”
Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Watch, e César Muñoz, pesquisador señor da entidade, durante apresentação do Relatório Mundial 2020 em São Paulo (Foto: Igor Carvalho)

Sérgio Moro e Ricardo Salles
Está prevista para a próxima quinta-feira (16), uma reunião da diretora da HRW, Maria Laura Canineu, com Sérgio Moro, ministro da Justiça. No encontro, a pauta será o relatório da ONG e a política brasileira para o meio ambiente e segurança pública.
A dirigente da ONG espera que o ministro acolha o relatório e que se comprometa com mudanças na condução do Ministério. “O que temos visto é que há uma atuação dele (Moro) no âmbito da Segurança Pública na Amazônia, ele tem destacado a Força Nacional para atender situações emergenciais. Mas o que vemos, é que essa atuação tem sido pontual e não preventiva, muito menos sistemática e organizada. Precisamos que ele tome essa responsabilidade para si e passe a coordenar um esforço em que todas as autoridades responsáveis possam fazer um levantamento sobre essas redes criminosas. Ele tem agido, mas não de forma a dar uma resposta decente.”
O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles também receberá uma cópia do relatório, em audiência programada para a próxima segunda-feira (20). Ele foi alvo de críticas de César Muñoz. “A nossa recomendação fundamental para o Meio Ambiente é que em lugar de enfraquecer as organizações de proteção ao meio ambiente, como Ibama e ICMBio, eles têm expertise que ninguém tem no Brasil.”
China
O Relatório Mundial 2020 da HRW, apresentado nesta quarta-feira (15) em São Paulo, já havia sido lançado em Nova York na última terça-feira (14). Porém, a intenção da ONG era fazer o lançamento mundial Hong Kong, mas diretor executivo da entidade, Kenneth Roth, foi impedido de entrar no país para o evento, que foi suspenso.
Destaque do Relatório Mundial 2020, a China foi duramente criticada pela entidade. Para a HRW, o país é “o maior ataque já vivido pelo sistema internacional de proteção aos direitos humanos desde que ele começou a emergir, em meados do século 20.”
Edição: Rodrigo Chagas
Fonte: Brasil de Fato

Paraná atinge menor nível de sindicalização de trabalhadores na historia


Por décadas a principal frente de luta dos trabalhadores na busca por mais direitos e melhores condições de emprego, os sindicatos estão à mingua no Paraná. Conforme dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018 o número e o porcentual de trabalhadores sindicalizados no estado atingiram o menor nível da série histórica, iniciada em 2012.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD Contínua), no ano passado, o número de pessoas ocupadas no Paraná chegou a 5,54 milhões, com alta de 1,89% na comparação com 2017 (5,44 milhões). Apesar da alta na taxa de empregabilidade, a sindicalização de trabalhadores registrou queda pelo terceiro ano consecutivo: em 2018, 620 mil trabalhadores paranaenses estavam sindicalizados, o equivalente a 11,2% do total de pessoal ocupado. Em 2017, eram 700.828 trabalhadores associados a sindicatos (12,9% do total).
Os resultados do Paraná seguem uma tendência nacional. No Brasil, apenas 12,5% (11,5 milhões de pessoas) dos 92,3 milhões de pessoas ocupadas no ano passado estavam associadas a algum sindicato, sendo que em relação a 2017, quando a taxa era de 14,4%, houve redução de 1,5 milhão de trabalhadores sindicalizados no país.
Ainda considerando os dados a nível nacional, a maior taxa de sindicalização em 2018 ocorreu entre trabalhadores do setor público (25,7%), seguido por trabalhadores do setor privado com carteira assinada (16%). Os trabalhares sem carteira no setor privado apresentaram uma das menores estimativas de sindicalização (4,5%). Já os trabalhadores por conta própria tiveram taxa de sindicalização de 7,6%.
A pesquisa também analisou o número de pessoas sindicalizadas em relação ao grupamento por atividades, sendo que nove das dez categorias analisadas apresentaram a menor taxa de sindicalização desde 2012. As maiores perdas ocorreram no setor de Transporte, armazenagem e correio (de 17,5% em 2017 para 13,5% em 2018) e no de Alojamento e Alimentação (de 6,8%para 5,7%).
De acordo com a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy, as duas atividades com mais perdas foram justamente as que mais geraram ocupação, a de transporte por causa dos aplicativos e a de alimentação pelo fenômeno dos ambulantes de comida.
“As duas atividades cresceram com trabalhadores mais precarizados, normalmente sem carteira de trabalho ou por conta própria, que são trabalhadores que de fato não têm mobilização sindical”, aponta a pesquisadora. “Então a queda de sindicalização nessas duas atividades, principalmente no caso dos transportes, pode estar associada a um processo de precarização dos trabalhadores nessas atividades”, completa.
Número de pessoas trabalhando em veículo cresce 24%
Em 2018, o número de pessoas trabalhando em veículos, como motoristas de aplicativos, taxistas e motoristas e trocadores de ônibus, teve crescimento de 24,3% no Paraná, passando de 146.381 pessoas para 182.973. É a maior alta, em termos porcentuais e absolutos, desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE.
Já aqueles que trabalham em local designado pelo empregador, patrão ou freguês, grupo que inclui os entregadores em geral, registrou a segunda maior alta da série histórica e atingiu o seu maior contingente: são 527.722 pessoas, 4,6% a mais na comparação com 2017.
“As recentes altas podem estar relacionadas ao crescimento dos serviços de transportes de passageiros e de entregas por aplicativos de celular, refletindo as mudanças na economia atual”, comentou a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.
Por fim, a pesquisa mostrou também que houve aumento de 2,70% na quantidade de paranaenses trabalhando em vias públicas em relação a 2017, somando 57.488 trabalhadores. Entre essas pessoas estão, por exemplo, vendedores ambulantes. No Brasil inteiro, são 2,3 milhões de pessoas trabalhando nessas condições, diz o IBGE.
Sindicalização no paraná
Total de pessoas ocupadas no estado
2018
5.542.040
2017
5.439.349
2016
5.438.634
2015
5.479.671
2014
5.492.954
2013
5.498.609
2012
5.425.544
Total de pessoas ocupadas e sindicalizadas
2018
619.841
2017
700.828
2016
854.465
2015
946.303
2014
835.949
2013
827.865
2012
969.827
Porcentual de trabalhadores sindicalizados no Paraná
2018
11,2%
2017
12,9%
2016
15,7%
2015
17,3%
2014
15,2%
2013
15,1%
2012
17,9%