quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Pedágio: Lava Jato reafirma corrupção no DER para favorecer Econorte


Pedágio: De acordo com a acusação do MPF, a organização desviava recursos arrecadados pela Econorte que deveriam ser destinados a obras nas rodovias.
A força-tarefa da Lava Jato no Paraná apresentou nesta quarta-feira (8) as alegações finais relativas à participação de servidores públicos e gestores de empresas em um esquema criminoso na gestão das concessões rodoviárias federais no Paraná objeto de denúncia oferecida em 2 de abril de 2018. O Ministério Público Federal pede reparação de danos de R$ 157 milhões.
As alegações finais atingem Adir Assad, Antônio José Monteiro da Fonseca Queiroz, Helio Ogama, Ivan Humberto Carratu, Leonardo Guerra, Marcello José Abbud, Marcelo Montans Zamarian, Nelson Leal Júnior, Oscar Alberto da Silva Gayer, Oscar Alberto da Silva Gayer Júnior, Paulo Beckert, Sandro Antônio de Lima, Sérgio Antônio Cardozo Lapa e Valdomiro Rodacki.
O documento é dividido em 15 partes correspondentes a diferentes fatos, em que são analisadas as provas que embasam o pedido de condenação dos réus.
Os fatos envolvem participação em organização criminosa, estelionato, peculato e lavagem de dinheiro. A lavagem de dinheiro foi praticada de diversas formas, por meio de empresas “noteiras”, aquisição de imóveis, movimentação de dinheiro em espécie, utilização de operadores financeiros, além de contratação de empresas com contratos superfaturados.
A atividade desviava recursos arrecadados pela concessionária Econorte e que, em última análise, seriam destinados ao investimento em melhorias e manutenções de rodovias federais. Assim, os réus agiam em prejuízo do interesse público e do patrimônio da União, gerando benefícios indevidos ao grupo Triunfo e aos membros da organização criminosa, incluindo os agentes públicos destinatários da propina.
O Ministério Público Federal requereu também a condenação solidária dos réus à reparação dos danos causados pelas infrações, no valor mínimo de R$ 126 milhões, o qual corresponde ao valor da lavagem de dinheiro, além do valor dos desvios da Econorte, no montante de R$ 31 milhões. Também prevê pena de multa, a ser definida pelo juízo conforme critérios do código penal.
Acordos de colaboração – A celebração de acordos de colaboração foram essenciais para a investigação dos fatos ilícitos. Os réus Nelson Leal Júnior, Hélio Ogama, Marcelo José Abbud e Adir Assad tiveram seus benefícios solicitados pelo MPF nas alegações finais, conforme acordos homologados pelas instituições competentes.
“Investigações como essa permitem que os cidadãos sintam como a corrupção gera prejuízos no seu dia a dia e assim vejam a importância de se combater diuturnamente esse delito. A descoberta de esquemas ilegais nas concessões paranaenses proporcionou não só a responsabilização dos criminosos, mas também o investimento em obras e a diminuição do valor das tarifas de pedágio em diversas praças no Paraná”, afirma o procurador da República Alexandre Jabur.
Além desse processo, investigações envolvendo a Rodonorte continuam em andamento. A operação Integração conta com duas fases em 2018, já ofereceu sete denúncias.
Histórico – Administradores da Econorte e do grupo Triunfo foram denunciados pela Lava Jato em 2 de abril de 2018 por associação criminosa, lavagem de dinheiro, peculato e estelionato. Segundo a força-tarefa Lava Jato em Curitiba, essas pessoas implantaram um esquema de contratações fraudulentas e desvios no âmbito da Econorte, com o objetivo de fraudar o equilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão com o estado do Paraná, além de gerar dinheiro em espécie para pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos e também para enriquecimento dos próprios administradores e funcionários da concessionária.
Administradores da Econorte e da Rio Tibagi, empresa também controlada pelo grupo Triunfo, foram denunciados ainda pela prática de peculato por terem se beneficiado pelas contratações ilícitas que gerenciavam no âmbito da concessionária. O esquema fraudulento também viabilizou a obtenção de aditivos contratuais favoráveis à Econorte junto ao Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER/PR).
De acordo com o MPF, ao mesmo tempo em que eram realizados pagamentos a empresas relacionadas a operadores financeiros e agentes públicos, a Econorte foi contemplada com três termos aditivos extremamente benéficos aos interesses da concessionária, que garantiram aumentos de tarifa cobrada nos pedágios e a supressão da execução de obras contratualmente previstas.
Nelson Leal Júnior, ex-diretor do DER/PR, foi apontado como o principal responsável pelo esquema fraudulento no órgão estatal. Ao mesmo tempo em que viabilizava os aditivos favoráveis à Econorte, Leal apresentou incremento patrimonial incompatível com seus rendimentos, usando recursos em espécie para aquisição de um apartamento de luxo em Balneário Camboriú (SC) e para depositar em suas contas pessoais. Segundo a acusação, Leal recebeu, entre 2013 e 2016, mais de R$ 2 milhões em depósitos em espécie, sem comprovação de origem, nas contas correntes que controlava.
A denúncia aponta ainda que o ex-diretor do DER/PR foi presenteado pela Econorte com dois ingressos para assistir a um jogo da Copa do Mundo de 2014 em Brasília (DF), em camarote do grupo Triunfo. Cada ingresso custou cerca de R$ 5 mil, e as despesas de viagem foram pagas com recursos em espécie, poucos meses antes da aprovação de um aditivo favorável aos interesses do grupo econômico da Econorte.
Por fim, a denúncia descreveu que Leal usou o cargo no DER/PR para favorecer também a Ecosul Brasil, do empresário Wellington Volpato. Em troca de privilégios na liberação de pagamentos e na edição de aditivos favoráveis para a Ecosul, Volpato teria pago, em mais de uma ocasião, passeios em embarcações de luxo para Leal e seus familiares. Por esses fatos, a denúncia imputou ao empresário e a Leal os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.
Fonte: Contraponto

Lula desmonta fake news de Bolsonaro sobre acordo nuclear com o Irã


"Hoje, em uma live de apoio aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro mente", rebate o ex-presidente Lula sobre acusação em que Bolsonaro diz que Lula incentivou o Irã a enriquecer urânio. "Isso jamais existiu. A mentira, reproduzida pelos meios de comunicação, é facilmente desmascarada com uma simples busca no Google", afirmou Lula em nota
(Foto: Felipe Gonçalves/247 | ABr)

247 - "Jair Bolsonaro mente", rebateu o ex-presidente Lula em resposta a uma live feita por Jair Bolsonaro, que após assistir ao pronunciamento de Donald Trump sobre o conflito com o Irã, espalhou a fake news de que Lula incentivou o Irã a enriquecer urânio. 
"Isso jamais existiu. A mentira, reproduzida pelos meios de comunicação, é facilmente desmascarada com uma simples busca no Google", enfatizou Lula por meio de nota.
O ex-presidente enfatiza que o chamado "Acordo de Teerã", fechado em 2010, é considerado até hoje como o melhor acordo nuclear já feito com o Irã. "O próprio Obama escreveu uma carta dizendo expressamente que as condições conseguidas na negociação fechada pelo Brasil e pela Turquia eram as ideais", frisou. 
Confira a íntegra da nota:
O chamado "Acordo de Teerã", fechado em 2010 é considerado até hoje como o melhor acordo nuclear já feito com o Irã. O próprio Obama escreveu uma carta dizendo expressamente que as condições conseguidas na negociação fechada pelo Brasil e pela Turquia eram as ideais. 
Hoje, em uma live de apoio aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro mente. Em entrevista, Bolsonaro disse que Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto presidente da República, ele esteve no Irã, e defendeu que aquele regime pudesse enriquecer urânio acima de 20%". Isso jamais existiu. A mentira, reproduzida pelos meios de comunicação, é facilmente desmascarada com uma simples busca no Google.





Subserviência de Bolsonaro aos EUA deve custar US$ 1 bilhão em perda de exportações ao Irã


"Vamos perder mercado por causa de uma decisão política [do governo Jair Bolsonaro]. Se o lado americano é mais confortável, o governo brasileiro deveria ser neutro nessa questão, e não tomar partido", afirmou Romana Dovganyuk, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Irã

247 - A subserviência do governo Jair Bolsonaro ao apoiar a ação dos Estados Unidos contra o Irã já gerou desconforto diplomático com o país e pode resultar na perda de cerca de US$ 1 bilhão em exportações para o Irã somente este ano.
"Vamos perder mercado por causa de uma decisão política. Se o lado americano é mais confortável, o governo brasileiro deveria ser neutro nessa questão, e não tomar partido", afirmou Romana Dovganyuk, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Irã, em entrevista ao jornal O Globo.
Segundo ela, com o aumento das encomendas de produtos como milho, soja, carne bovina, café e outras commodities agrícolas, a balança comercial brasileira registraria um superávit recorde acima de US$ 3 bilhões em 2020. Mas, ao contrário do que disse Bolsonaro, ao afirmar que iria manter o comércio com o Irã, haverá perdas econômico-comerciais por motivos políticos.
A nota do governo brasileiro que apoiou publicamente o assassinato, no Iraque, do general iraniano Qassem Soleimani, é apontada como a principal causa desse descontentamento por parte dos iranianos. A nota levou o governo do país a convocar o representante do Brasil em Teerã para dar explicações.
Romana advertiu que os importadores iranianos têm como mercados alternativos a Ucrânia, a Rússia e o Cazaquistão. São países fornecedores de alimentos que poderiam substituir o Brasil.


Vitória do Irã: Trump decide não revidar e vai apenas impor sanções econômicas ao país persa


Num pronunciamento amplamente aguardado, o presidente dos Estados Unidos decidiu não declarar guerra ao Irã, mesmo depois do ataque às bases militares dos Estados Unidos no Iraque; Trump celebrou o assassinato do general Qassem Soleimani, disse que não há americanos mortos e afirmou que a punição ao Irã será econômica; TV 247 transmitiu seu pronunciamento com comentários de Pepe Escobar e Leonardo Attuch
Presidente dos EUA, Donald Trump
Presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: Reprodução)

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu não declarar guerra ao Irã, mesmo depois do ataque às bases militares dos Estados Unidos no Iraque, na noite desta terça-feira 7 (assista ao final da matéria). 
Num pronunciamento bastante aguardado, que começou com atraso, Trump celebrou na tarde desta quarta-feira 8 o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, morto atingido por sua ordem num ataque a mísseis. Segundo ele, a população iraniana deve estar "extramente grata e feliz" com o resultado.
Trump também disse que não há americanos mortos após o ataque à base americana ontem. De acordo com ele, os danos na base aérea de Ain Al-Asad foram "mínimos" e, após o bombardeio, o Irã aparenta estar "recuando".
O presidente dos EUA também afirmou que irá aplicar mais sanções contra Teerã até que o país "mude seu comportamento" e destacou que os Estados Unidos não precisam do petróleo do Oriente Médio.
Ele destacou que, nos últimos anos, os EUA tornaram-se o maior produtor de óleo do mundo, devido à tecnologia de extração de petróleo de xisto. "Nós somos independentes e nós não precisamos do petróleo do Oriente Médio".
A TV 247 transmitiu seu pronunciamento com comentários de Pepe Escobar e Leonardo Attuch. Inscreva-se no canal e assista a transmissão da fala de Trump com comentários, ao final da live:



Em sua bajulação a Trump, Bolsonaro faz live para assistir discurso e dispara mentira sobre Lula


Bolsonaro fez uma live nas redes sociais na qual aparece assistindo ao pronunciamento de Donald Trump sobre o conflito com o Irã. Ao final do discurso, Bolsonaro disse que Lula incentivou o Irã a enriquecer urânio. No entanto, em 2002, o ex-presidente foi responsável pelo acordo entre o Irã e a Turquia, que impunha estrita vigilância sobre o programa nuclear
Bolsonaro faz live para assistir discurso de Trump
Bolsonaro faz live para assistir discurso de Trump (Foto: Reprodução)

247 - Em mais uma demonstração de subserviência aos EUA, Jair Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo pela sua página no Facebook, enquanto assistia, pela GloboNews, o pronunciamento do presidente norte-americano, Donald Trump.
Após o discurso de Trump, Bolsonaro mentiu ao dizer que o governo do PT defendeu enriquecimento de urânio pelo Irã e atacou o ex-presidente Lula. Entenda sobre a articulação do acordo na entrevista concedida nesta terça-feira pelo chanceler à época, Celso Amorim, à TV 247.
Na sua estratégia revisionista da história, Bolsonaro espalha fake news ao tentar transformar o acordo construído pelo governo Lula, em 2010, entre o Irã e a Turquia, que impunha estrita vigilância sobre o programa nuclear iraniano. O acordo previa que o Irã enviasse à Turquia 1,2 mil kg de urânio de baixo enriquecimento para que fosse substituído por urânio enriquecido a 20% para ser usado em pesquisas médicas. Pelo acordo, haveria supervisão de inspetores turcos e iranianos. À época, Lula classificou o entendimento como "uma vitória da diplomacia".
Mas na versão de Bolsonaro, Lula defendeu o enriquecimento de urânio pelo governo iraniano enquanto era presidente da República.
“Queria dizer apenas uma coisa. O senhor Luiz Inácio Lula da Silva esteve no Irã e lá defendeu que aquele regime pudesse enriquecer urânio acima de 20%, que seria para fim pacífico”, disse Bolsonaro. “Nós temos que seguir as nossas leis, nós não podemos extrapolar. Mas acredito que a verdade tem que fazer parte do nosso dia a dia e que nós queremos paz no mundo", disse.




Lula: Brasil tem que agir como construtor da paz, não se meter em confusão


Em entrevista ao DCM, o ex-presidente Lula comentou nesta manhã o conflito entre EUA e Irã e o posicionamento de Bolsonaro em defesa do atentado de Trump. Lula ressaltou que não é perfil do Brasil se envolver em guerras, mas ser um agente de “construção da paz e harmonia”. E passou o seguinte recado: "Bolsonaro, o Brasil não precisa disso. Não precisa ser lambe-botas de ninguém"
(Foto: Reprodução | PR)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concede entrevista na manhã desta quarta-feira (8) ao portal Diário do Centro do Mundo (DCM) e comenta o conflito entre Estados Unidos e Irã e o posicionamento do governo brasileiro, de Jair Bolsonaro, em defesa do atentado cometido por Donald Trump, que matou o general iraniano Qassem Soleimani.


Lula resgatou o papel do Brasil como articulador da paz no mundo, lembrou a intermediação feita por seu governo para o acordo nuclear com o Irã e afirmou que o Brasil historicamente sempre foi um país que buscou a paz. "Não tem que se meter em confusão com briga externa", ressaltou.

“O Brasil sempre manteve uma política diplomática coerente e corajosa, um construtor  de harmonia”, diz ele, referindo-se às últimas ações inconsequentes do Itamaraty, que em nota, defendeu os EUA com "apoio à luta contra o flagelo do terrorismo". O Irã cobrou explicações do Brasil sobre esse posicionamento.

Sobre as motivações de Trump, ele avalia que a potência estadunidense historicamente sempre precisou “arrumar um inimigo” e considera que o ataque ao Irã “está cheirando a campanha eleitoral".

“Trump sabe que não está fácil uma reeleição com a quantidade de coisas que ele faz e fala, por isso o discurso ‘América para os americanos’, essa coisa bem bairrista, funciona”, disse. "Ele pode perder as eleições, e sempre uma guerra ajuda muito", completou.

Lula mandou um recado direto para o ocupante do Planalto: "Bolsonaro, o Brasil não precisa disso. Não precisa ser lambe-botas de ninguém. Precisa ser respeitado pela Bolívia e pelos Estados Unidos, pela China e pelo Uruguai, pelo Paraguai e pela Rússia. É assim que se constrói um país capaz de ser um agregador".


Veja: 


Prefeitura divulga resultado do concurso de decoração natalina


Residência vencedora está localizada na Rua Marcílio Dias, 281, no Jardim Shangri-lá e receberá a premiação de R$ 1 mil
Prefeitura divulga resultado do concurso de decoração natalina
A prefeitura de Apucarana divulgou hoje (8) o resultado do concurso de decoração natalina “Noite de Luz”. A residência vencedora está localizada na Rua Marcílio Dias, 281, no Jardim Shangri-lá e receberá a premiação de R$ 1 mil.
“A residência vencedora possui riqueza de elementos, em harmonia dentro do arranjo natalino. Trenó com luzes, pergolado iluminado, árvores das mais diversas cores e tamanhos decoradas e iluminadas, entre outros enfeites. Esse espaço tem toda a magia que o Natal em Apucarana propõe, sem perder a graça e o significado dos símbolos natalinos”, avalia da secretária da Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur), Maria Agar.
O segundo lugar ficou com a residência da Rua Adolfo Pedrosa Silva, número 500, no Jardim América. “A casa transmite a alegria das luzes e a energia do natal. A decoração combina toda a brasilidade da nossa terra com os elementos natalinos. O trenó, o presépio, as árvores, as luzes alegres e coloridas, e traz ainda toda a alegria do ano novo para a decoração, com duas taças que festejam a chegada de 2020”, descreve Maria Agar.
O terceiro lugar foi conquistado pela casa da Rua Ricardo de Miqueli, 68, no Distrito do Pirapó. “Nessa residência, o importante foi que todos os símbolos natalinos foram mantidos com elegância e equilíbrio. A árvore acima da casa surpreende e encanta. Temos elementos ainda que remetem ao nascimento do menino Jesus, em um presépio bem montado e iluminado no jardim, lembramos ainda da entrada iluminada, onde a própria casa deseja “Feliz Natal”, detalha Maria Agar.
A entrega das premiações será no dia 27 de janeiro, às 20 horas, dentro da programação festiva do aniversário da cidade, na Praça Rui Barbosa. A casa melhor enfeitada receberá R$ 1 mil, o 2º lugar ficará com R$ 800 e o 3º lugar com R$ 500. O concurso é coordenado pela prefeitura, através da Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur).
“Obrigada a todos que atenderam nosso chamado e enfeitaram suas casas para ajudar a criar um ambiente especial de Natal na cidade. Parabéns as três melhores decorações avaliadas pela comissão avaliadora”, deseja o prefeito Junior da Femac.



Lewandowski: combate à corrupção no Brasil sempre foi mote para permitir retrocessos


O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski afirmou que as ações da força-tarefa da Lava Jato não foram democráticas "no sentido de pegar os oligarcas de maneira ampla e abrangente". Ele também comentou as mensagens vazadas de integrantes da operação divulgadas pelo Intercept na Vaza Jato
O ministro Ricardo Lewandowski
O ministro Ricardo Lewandowski (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski disse, em entrevista ao El País, que a Operação Lava Jato foi "extremamente seletiva" e que "o combate à corrupção no Brasil sempre foi um mote para permitir retrocessos".
"O combate à corrupção é necessário. Todos nós queremos combater a corrupção. Mas, infelizmente, no Brasil, o combate à corrupção sempre foi um mote para permitir que se promovessem retrocessos institucionais. Foi assim na época do suicídio de Getulio Vargas, foi assim em 64. É uma visão moralista política do combate à corrupção, a meu ver, absolutamente deletéria. O combate à corrupção tem que ser feito diuturnamente, permanentemente, mas existem outros males igualmente graves no Brasil: a má distribuição de renda, a exclusão social, o sucateamento da educação, a precarização da saúde pública. São males que equivalem, se não são superiores, ao mal da corrupção", declarou.
Como exemplo do que deu errado nas ações da força-tarefa de Curitiba, Lewandowski citou a seletividade e a ausência de democracia no modus operandi da Lava Jato. "Foram extremamente seletivas, elas não foram democráticas no sentido de pegar os oligarcas de maneira ampla e abrangente". "Essa avaliação episódica que certas operações produziram pode se mostrar no futuro próximo realmente uma falácia", completou.
O ministro comentou também o vazamento de mensagens trocadas entre integrantes da operação, inclusive entre o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o procurador Deltan Dallagnol, pelo Intercept, na Vaza Jato.
"As revelações do The Intercept são gravíssimas, denúncias que precisam ser apuradas e que, diga-se, até o momento não foram desmentidas. Agora, o Supremo já corrigiu certos desmandos que ocorreram, não só no âmbito da operação Lava Jato, mas também em outros juízos, de 1º e 2º graus".


Gleisi diz que apoio de Bolsonaro ao terrorismo dos EUA torna o Brasil perigoso


A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann, comenta o alerta de segurança da embaixada dos Estados Unidos no Brasil para cidadãos americanos no país por causa do aumento das tensões com o Irã
Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Cleia Viana - Câmara)

247 - O alinhamento do governo Bolsonaro com os Estados Unidos, que se refletiu no apoio ao ato terrorista contra o Irã, assassinando o general Qassem Soleimani na última sexta-feira (3) tornou o Brasil um lugar mais perigoso. 
Em comunicado, a embaixada dos EUA aconselha cidadãos americanos no Brasil a manterem a discrição, estarem alertas sobre seu entorno, ficarem alertas em locais frequentados por turistas, reverem seus planos de segurança pessoal e terem documentos de viagem atualizados e facilmente acessíveis.
Para a presidente do PT, este clima de medo, é resultado do "apoio estúpido" de Bolsonaro ao terrorismo de Trump.
"O apoio estúpido do governo Bolsonaro ao terrorismo de Estado dos EUA tornou o Brasil um lugar bem mais perigoso", escreve a deputada no Twitter.




Mídia iraniana diz que ataques a bases dos Estados Unidos deixaram 80 mortos


Aproximadamente 80 pessoas morreram em decorrência dos ataques com dezenas de mísseis balísticos realizados pelo Irã durante a madrugada desta quarta-feira

Sputinik – De acordo com a mídia local, os ataques contra as bases que abrigam os soldados norte-americanos deixaram ao menos 80 pessoas mortas.
Aproximadamente 80 pessoas morreram em decorrência dos ataques com dezenas de mísseis balísticos realizados pelo Irã durante a madrugada desta quarta-feira (8) contra as bases aéreas no Iraque, que abrigam as tropas norte-americanas.
Fonte: Brasil 247


Ruas de paralelepípedo receberão recape no Distrito do Pirapó


As vias que serão recapeadas são as ruas Cesário Festi, Valentin Fenato e Cesar Betiati, somando uma área de 3.800 metros quadrados.
(Foto: PMA)

Neste mês de janeiro, para marcar o aniversário da cidade, o prefeito Junior da Femac está percorrendo bairros e distritos para anunciar obras. Nesta semana, ele esteve no Distrito do Pirapó, onde autorizou o recape de três ruas, que atualmente são em paralelepípedo.
De acordo com Junior da Femac, serão investidos cerca de R$ 300 mil de recursos do próprio Município.  “Estamos atendendo a um pedido do vereador Poim. Pedimos desculpas aos moradores, pois essa obra já deveria ter sido executada. Apucarana paga muitas dívidas feitas em gestões anteriores e, ao longo de todo o ano passado, fomos guardando esse dinheiro”, frisa Junior da Femac.
As vias que serão recapeadas são as ruas Cesário Festi, Valentin Fenato e Cesar Betiati, somando uma área de 3.800 metros quadrados. O prefeito lembra que as três ruas se encontram nas proximidades de um posto de combustíveis, local que por esse motivo é conhecido como “pé de galinha”.
“As ruas, além do fato de estarem próximo de um posto de combustíveis que registra grande fluxo de veículos, também facilitarão o acesso à praça e à igreja que ficam nas proximidades.  É uma obra bastante solicitada pela comunidade, pois o paralelepípedo já não atende mais as necessidades dos moradores”, pontua Junior da Femac.