Apesar
das evidências robustas de que o gabinete do filho foi usado para desviar
salários de funcionários para a rachadinha, Jair Bolsonaro criticou, em live no
Facebook, a operação que atinge sua família e 'pessoas inocentes'. "Se
errou, pau. Mas não precisar quebrar sigilo de um monte de gente",
completou
247 - Jair Bolsonaro criticou os processos que envolveu seu
nome e o de seu filho Flávio Bolsonaro - no caso da rachadinha, que tem como
alvo o ex-assessor Flávio Queiroz - e afirmou, como se não devesse nada sobre
os casos: "se errou, é pau". "Mas não precisa quebrar sigilo de
um monte de gente inocente", completou.
Ele live no Facebook, ele voltou a acusar o governador do Rio
de Janeiro, Wilson Witzel, de direcionar a investigação do Ministério Público
do Estado para lhe atingir, uma vez Witzel "quer ser presidente".
"Isso é uma armação que vem lá do governo do Rio de Janeiro. Ele quer ser
presidente da República, então quer me destruir, tudo faz para derrubar a
gente". "O Flávio é um instrumento para chegar a mim", disse
ainda.
Sobre críticas de
que teria articulado para "trancar o processo" durante as eleições,
respondeu: "Se eu pudesse armar, eu teria cancelado, anulado".
"Se o Flávio for absolvido hoje, vão falar que eu interferi",
afirmou. Para ele, o processo "está todo contaminado" na primeira
instância.
Bolsonaro comentou ainda sobre o caso que
envolve seu nome na investigação da morte da vereadora Marielle Franco.
"Eu duvido que essa história seja verdadeira", declarou, sobre o
depoimento do porteiro, que contou ter ligado para sua casa a fim de liberar a
entrada de um carro de um dos suspeitos de envolvimento no assassinato.
"Ele não falou por livre e espontânea vontade dele". "Qual
interesse eu teria com a Marielle? Interesse zero. Nunca me viram conversando
com ela", afirmou ainda.