“É claro
que a gente tem que ter uma aliança, mas com o Lula e com o PT, e não contra. O
PT é o partido mais nacional da esquerda brasileira”, disse à TV 247 o
governador do Maranhão. Assista
247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB),
comentou na TV 247 sobre a camiseta “Lula
Livre” que utilizou para votar no segundo turno da
eleição municipal em São Luís e disse que sua intenção era passar o recado de
que não se pode deixar o ex-presidente Lula e nem o PT de fora de uma aliança
do campo progressista para eleição nacional de 2022.
Dino destacou o
protagonismo do PT e de Lula nos últimos anos e defendeu fortemente a
participação de ambos em uma frente para derrotar Jair Bolsonaro no próximo
pleito. “É claro que sozinho o presidente Lula e o PT não darão conta desse
desafio. Mas, por outro lado, é no mínimo falta de modéstia achar que você pode
descartar a figura do Lula e descartar o PT. Isso não existe. Como é que você
pega o presidente que tem a melhor avaliação da história do Brasil e vai dizer
‘não, ele não serve mais para nada. Está aposentado’? Mesmo que ele tivesse
aposentado, ele seria de grande utilidade. É claro que a gente tem que ter uma
aliança, mas com o Lula e com o PT, e não contra. Esse foi o sentido do uso da
camiseta. O PT é o partido mais nacional da esquerda brasileira, é o partido
que está do Oiapoque ao Chuí, de leste a oeste. Tem que ter um pouco de
modéstia”.
Questionado
sobre como foi possível unir Marina
Silva, Lula e Ciro Gomes em apoio a Guilherme Boulos (PSOL) em São
Paulo, Dino disse que o psolista é uma figura “agregadora” e que, por esta
razão, fica mais fácil que outros partidos se juntem à sua candidatura. “O
Boulos é uma pessoa que eu conheço há pouco tempo mas é uma pessoa com essa
visão agregadora, ele não valoriza aresta. Ou seja, a atitude dele também é
positiva. Não foi possível no primeiro, no segundo turno juntou, como juntou em
Porto Alegre. Acho que o Boulos, assim como a Manu [Manuela D’Ávila], tiveram
essa capacidade de minimizar divergências, acho que esse é o certo”.
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