quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

PGE pede quebra de sigilo de Luciano Hang em ação sobre disparos em massa na campanha de Bolsonaro de 2018

 

O bolsonarista dono da Havan teria financiado um esquema de disparos em massa de mensagens no WhatsApp durante o processo eleitoral de 2018 para favorecer Jair Bolsonaro

LUCIANO HANG, DONO DA HAVAN. (Foto: LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS)

247 - A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) indicou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que existem novos indícios de disparo em massa de mensagens no Whatsapp para favorecer a campanha do então candidato Jair Bolsonaro em 2018.

Em documento enviado ao tribunal, a PGE defende a quebra do sigilo bancário e fiscal do empresário bolsonarista Luciano Hang, dono da Havan, e de quatro empresas no período de 1º de julho a 30 de novembro de 2018.

Também estão sendo investigadas as empresas Quick Mobile, Yacows, Croc Services e SMS Market, suspeitas de terem realizado os disparos em massa, que teriam sido financiados por Hang.

O suposto disparo indevido de mensagens pelo Whatsapp podem caracterizar abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação social. 

Por isso, o vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, pediu ao TSE que julgue em conjunto as quatro ações de investigação judicial eleitoral (Aije) que pedem a cassação da chapa de Bolsonaro em 2018 pelos disparos.

 

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