Segundo
os investigadores, Aécio Neves convidou nove empresas de engenharia que “se
reuniram e entraram em conluio para fraudar a licitação e repartir ilicitamente
os contratos para a execução das obras da Cidade Administrativa''
247 - O Ministério Público de Minas Gerais denunciou,
nesta sexta-feira 18, o deputado federal Aécio Neves (PSDB) e outras 15 pessoas
pelos crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro na construção da
Cidade Administrativa, sede do governo estadual mineiro.
O MP afirma que os
crimes foram cometidos entre 2007 e 2010, quando Aécio ocupava o cargo de
governador do estado.
Segundo
os investigadores, Aécio Neves convidou nove empresas de engenharia que “se
reuniram e entraram em conluio para fraudar a licitação e repartir ilicitamente
os contratos para a execução das obras da Cidade Administrativa''.
“Os valores
contratados, em razão da absoluta inexistência de competição na licitação,
foram superiores aos valores orçados e superiores aos valores de mercado. Além
do sobrepreço do valor do contrato e da fraude à licitação, a porcentagem de 3%
dos valores pagos às empresas contratadas foi entregue ao então governador, por
meio do diretor da CODEMIG, como propina”.
“A
propina foi paga por meio de contratos fictícios e, ainda, por valores em
dinheiro entregues a terceiros, em evidente conduta de ocultação e lavagem de
dinheiro”. A Polícia Federal afirma que os prejuízos aos cofres de Minas Gerais
superam os 50 milhões de reais.
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