Com o título “Vidas
negras importam”, a mensagem aborda situações de discriminação vividas pelo
povo negro no Brasil, em especial ao longo deste ano de pandemia
Representantes
do Movimento Apucaranense da Consciência Negra (Macone), da Pastoral Afro de
Apucarana e do Conselho Municipal da Igualdade Racial divulgaram nesta
sexta-feira (18/12), em diálogo realizado no salão nobre da prefeitura, uma
carta-aberta à população.
Com o
título “Vidas negras importam”, a mensagem aborda situações de discriminação
vividas pelo povo negro no Brasil, em especial ao longo deste ano de pandemia.
“Nós, dos movimentos, somos as vozes das comunidades. Vivemos um ano
truculento, com questões sérias e não podemos ficar calados diante do racismo e
violência exacerbada, onde vimos tantos irmãos negros sendo vítimas da
indiferença humana”, pontou Carlos Alberto Figueiredo,presidente do Conselho
Municipal da Igualdade Racial e membro do Macone.
De
acordo com ele, a edição da carta-aberta visa firmar a posição dos movimentos
negros de Apucarana junto à comunidade local. “Vidas negras importam, todas as
vidas importam e não podemos nunca nos calar. Queremos ser protagonistas desta
história, erradicando de uma vez por todas todo tipo de barbárie, todo tipo de
violência, contra quem quer que seja”, reforçou Figueiredo.
A
carta-aberta à população é assinada pelo presidente do Macone, Eusébio Colares,
pelo coordenador Diocesano da Pastoral Afro, Natal Batista, pelo presidente do
Conselho Municipal da Igualdade Racial, Carlos Alberto Figueiredo, e pelo
advogado Paulo Ribeiro. “Quando o povo oprimido, como o povo negro se organiza,
é sempre uma alegria. Fortalece a esperança de um país com mais igualdade”,
disse Paulo Pesce, um dos fundadores do Macone.
Além de
ratificarem pontos da carta-aberta, o grupo abordou e discutiu os casos
recentes de segregação racial no Paraná e no Brasil.
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