Morreu na manhã desta segunda-feira (21), em
Curitiba, o empresário e ex-jornalista Valmor Weiss. Ex-piloto, vice-presidente
da Federação Paranaense de Automobilismo(FPrA) e conselheiro do Banco Regional
de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O velório será na Capela Vaticano –
Sala Jade, das 16 às 18h30. Ele tinha 83 anos e deixa esposa, três filhos e
netos.Ele estava internado há alguns dias em um hospital da capital Paranaense,
tratando-se de complicações da covid-19. Ele já tinha se livrado do coronavírus,
conforme chegou a postar em suas redes sociais, mas não resistiu a uma
pneumonia.
Catarinense
de Rio do Sul, mas paranaense de coração, Valmor Weiss foi piloto, dirigente do
automobilismo e entidades de classe ligadas ao transporte. Também foi fundador
da Transweiss, com atuação no setor de transportes de cargas e taxi aéreo.
Presidiu a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná
(Fetranspar).
Trabalhou
na antiga Última Hora, no início dos anos 1960, sendo responsável por uma coluna
sobre o meio militar. Weiss foi sargento do Exército.
Valmor
Weiss teve sua história contada no livro Prisioneiro da Cela 310, escrito
pelo jornalista Milton Ivan Heller e lançado em 2011.
O livro
narra a história do menino pobre e encapetado, que passa por dificuldades,
entra para o exército, é preso pela ditadura militar e acaba se tornando um dos
empresários mais bem sucedidos.
Foi
ajudante de carroceiro, garçom e contínuo. Entrou para o Exército, tornou-se
sargento e acabou assinando uma coluna no jornal Última Hora, que apoiava o
governo João Goulart e foi alvo de repressões.
Por sua
ligação com o Última Hora, aliado ao fato de ser vice-presidente da Associação
dos Sargentos e Subtenentes, Weiss foi preso por um ano e meio após o Golpe de
1964. Ficou incomunicável a maior parte do tempo.
Fonte:
Contraponto
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