O jornal
da família Marinho, que apoiou o golpe e facilitou a tomada do poder pela
extrema direita, constata que inquérito no STF chega mais perto de Bolsonaro,
cujas ligações com a tentativa de golpe antidemocrático são "cristalinas"
247 - "O inquérito sigiloso aberto no Supremo
em abril deste ano, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, para
investigar o financiamento e a organização de manifestações antidemocráticas,
prestigiadas pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, torna cada vez mais
cristalinas as ligações dele e de seus filhos com a operação de propaganda para
desestabilizar o regime pelas redes digitais, escreve O Globo em editorial
O jornal da
família Marinho destaca que parte do inquérito "confirma que o material
que abastecia os canais de desinformação e propaganda tinha origem no próprio
Palácio do Planalto, onde foi instalado um grupo que coordenava a rede de
milicianos digitais, alcunhado 'gabinete do ódio'.
E
conclui: "O Supremo e a PF, instituições de Estado, se mantêm trabalhando
em defesa das leis e da Constituição, sem depender das flutuações inerentes à
política. O fato de o presidente da República ter mudado de comportamento em
junho, com a prisão do amigo, parceiro e ex-PM Fabrício Queiroz, não significa
que os anos de 2019 e parte de 2020 tenham sido apagados para a Justiça".
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