“A
ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, deu nome à assombração:
"Crime de responsabilidade." Quando essa expressão é enganchada às
colunas do Planalto, o inquilino do prédio tem razões para se preocupar”, diz o
jornalista Josias de Souza
“Ao levar o caso da rachadinha para dentro do gabinete
presidencial, Jair Bolsonaro pode ter pavimentado o seu próprio caminho para o
inferno”, diz o jornalista Josias de Souza sua coluna no UOL, deste sábado
(19). “A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, deu nome à
assombração: "Crime de responsabilidade." Quando essa expressão é
enganchada às colunas do Planalto, o inquilino do prédio tem razões para se preocupar”.
O jornalista desta
que ao determinar que “o procurador-geral Augusto Aras que saia de sua letargia
para apurar a suspeita de que as engrenagens da Abin foram postas a serviço da
defesa de Flávio
Bolsonaro”, a ministra ‘enumerou os crimes que o episódio evoca:
"Prevaricação, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional,
crime de responsabilidade e improbidade administrativa"’.
Com
pouca disposição para procurar, o procurador-geral da República, Augusto Aras,
dissera na semana passada que "o fato é grave." Mas acrescentou:
"O que não temos é prova desses fatos. Para que [a notícia] seja
convertida em inquérito, é preciso ter elementos judiciários."
“Para desassossego
do anti-procurador, Cármen Lúcia avaliou que os fatos graves impõem uma
apuração. Até para que, se for o caso, sejam adotadas providências jurídicas.
Diferentemente de Aras, a ministra acha que não se deve ignorar a seriedade do
quadro”, avalia Josias.
Para
ele, “a julgar pela ferocidade com que Bolsonaro voltou a atacar o pedaço da
imprensa que o imprensa, o inquérito que está por vir não é uma gripezinha.
Fonte: Brasil 247
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