Ministro do Supremo havia manifestado intenção de aguardar o retorno das sessões plenárias presenciais para julgar se o ex-juiz atuou com parcialidade contra o ex-presidente Lula, mas diante da incerteza sobre a vacinação no Brasil, deve levar o caso adiante mesmo em sessão remota
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar
Mendes manifestou a interlocutores a intenção de julgar a parcialidade de
Sergio Moro na Corte já em fevereiro, informa reportagem da Veja. A decisão pode levar à anulação do processo em
que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado por corrupção e
lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guarujá e devolver seus direitos
políticos.
O magistrado havia
dito que sua intenção era aguardar o retorno das sessões plenárias presenciais
para julgar se o ex-juiz atuou com parcialidade contra Lula, mas diante da
incerteza sobre a vacinação no Brasil, deve levar o caso adiante mesmo em
sessão remota.
O
julgamento sobre a suspeição de Sergio Moro foi iniciado em dezembro de 2018 na
Segunda Turma do STF e contabilizava dois votos – os de Edson Fachin e de
Cármen Lúcia – contra a suspeição de Moro quando acabou sendo interrompido pelo
pedido de vista de Gilmar Mendes. Cabe a ele decidir quando devolverá a vista
ao colegiado e, como presidente da Turma, agendar a data para análise do caso.
Além de Gilmar Mendes, faltam votar os ministros Ricardo Lewandowski e Nunes
Marques.
Nenhum comentário:
Postar um comentário