Um dos
jornais que encabeçaram a campanha golpista para destituir o PT e colocar Jair
Bolsonaro no poder, a Folha de S.Paulo publicou editorial onde afirma haver uma
política de “terra arrasada” do governo federal no meio ambiente
247 - Um dos jornais que encabeçaram a campanha golpista
para destituir o PT e colocar Jair Bolsonaro no poder, a Folha de S.Paulo
publicou editorial nesta quarta-feira, 30, onde afirma haver uma política
de “terra arrasada” do governo federal no meio ambiente.
“Não se pode
alegar surpresa diante da sanha destruidora do governo Jair Bolsonaro em áreas
naturais e rurais do país. Trata-se quase de compromisso de campanha”, afirma a
Folha.
O
artigo denuncia que “Bolsonaro investe contra políticas de preservação
ambiental escorado na doutrina ultrapassada de que a regulação impede o desenvolvimento
econômico”.
O texto ainda
ressalta várias críticas ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que foi
chamado de “sabotador”: “Não extinguiu o Ministério do Meio Ambiente, como
pretendia, mas acabou por entregá-lo a um sabotador”.
“Ricardo
Salles, mantido no cargo, ao que parece, por pirraça do presidente, realiza a
missão de implodir a pasta com a empáfia dos que não conhecem limites. De mais
grave, manietou o Ibama, principal órgão de controle capaz de estancar o
desmatamento - e responsável, no passado, pela aplicação de multa a Bolsonaro
por pesca ilegal”.
Ainda se denuncia
a redução do orçamento para o órgão ambiental e a devastação da Amazônia.
A
Folha, que se uniu aos latifundiários para derrubar o PT, também afirma que “a
condição de pária internacional se agrava com a recusa presidencial em
implementar políticas fundiárias. Não houve terra indígena identificada,
declarada ou homologada; os recursos para reconhecimento e indenização de
territórios quilombolas praticamente foram eliminados”.
“São
direitos e obrigações constitucionais que Bolsonaro teima em descumprir à vista
do mundo todo, começando pelos brasileiros”, conclui o artigo, que mostra a
insatisfação de setores golpistas com o governo do fascista.
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