Jornal,
que também apoiou o golpe contra Dilma e a prisão política de Lula, diz que
Jair Bolsonaro é uma "anomalia"
247 – Co-responsável pela ascensão do bolsonarismo,
assim como o Estado de S. Paulo, a Folha de S. Paulo dedica seu editorial de fim de ano a listar algumas das lambanças
feitas por ele ao longo deste ano. "O chefe de Estado agiu como líder
sectário, investiu contra a aspiração majoritária de minimizar e abreviar o
sofrimento com a pandemia, atacou Legislativo e Judiciário com mensagens e
atitudes golpistas e atirou à lama o decoro exigido no cargo", afirma o
texto.
"Enquanto
praticamente todos os homólogos de Bolsonaro pelo mundo entenderam a dimensão
do desafio e agiram para aumentar a proteção dos seus cidadãos, o governante
brasileiro tornou-se um patrocinador de atitudes de risco", pontua o
texto, que, no fim, lista algumas de suas barbaridades:
O 2020 de Bolsonaro
18.fev - Faz ofensa
de cunho sexual a Patrícia Campos Mello, da Folha
4.mar -
Ironiza mau desempenho da economia: "O que é PIB?"
20. mar
- Chama a Covid-19 de "gripezinha"
24. mar - Critica
fechamento de escolas e comércio, ataca governadores e culpa imprensa
31. mar
- No aniversário do golpe militar, diz que "hoje é o dia da
liberdade"
16.abr
– Troca Luiz enrique Mandetta por por Nelson Teich na Saúde
19.abr - Em frente
ao QG do Exército, discursa em manifestação onde se defendia golpe militar
24.abr
– É acusado de tentar interferir na PF por Sergio Moro, que deixa o governo
15.mai
– Leva Teich a deixar a Saúde
7.jul -
Anuncia ter contraído a Covid-19
23.ago
- "A vontade é encher tua boca de porrada", diz a um jornalista que o
questionou sobre depósitos para a primeira-dama
22.set
- Faz discurso negacionista na ONU
21.out
- Desautoriza ministro Eduardo Pazuello e suspende compra da Coronavac
10.nov
- Celebra suspensão dos estudos da Coronavac motivada pela morte de um
voluntário
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