Joaquim Domingos de Almeida Neto, do TJ-RJ, proferiu despacho dizendo
que não caberia a ele tomar providências para libertar o prefeito Marcelo
Crivella e que enviaria o processo para a relatora, a desembargadora Rosa
Helena Macedo, tomar as providências necessárias
Do Agenda do Poder - Lamentavelmente, o Rio parece viver uma
perigosa e inaceitável queda de braço entre as instâncias do Poder Judiciário,
com risco ao estado democrático de direito. Apesar de o presidente
do STJ, ministro Humberto Martins, ter mandado soltar o prefeito Marcelo
Crivella, transferindo-o para a prisão domiciliar, o desembargador plantonista do Tribunal de
Justiça do Rio, Joaquim Domingos de Almeida Neto, decidiu nesta quarta-feira
não expedir o alvará de soltura
Ao receber nesta manhã a ordem do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) para enviar Crivella à prisão domiciliar, Joaquim
Domingos de Almeida Neto proferiu um despacho às 9h47 dizendo que não caberia a
ele tomar providências e que enviaria o processo para a relatora, a
desembargadora Rosa Helena Macedo, tomar as providências necessárias. Com isso,
o prefeito do Rio permanece preso, apesar de o presidente do STJ ter
determinado sua saída da prisão.
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