Com o comércio lotado e as festas de fim de ano que prometem várias aglomerações, cientistas do Observatório Covid-19 BR defenderam medidas de restrições mais duras, como toque de recolher, para interromper a tendência de crescimento da pandemia no país
247 - O fim do ano chegou e com ele todas as
festas de celebração e aglomerações no comércio. Tal cenário preocupa
cientistas, que observam o momento como um prato cheio para proliferação ainda
maior da Covid-19. A informação é do portal UOL.
Neste contexto, o
Observatório Covid-19 BR defendeu medidas de restrições mais duras para
interromper a tendência de crescimento da pandemia no país.
O órgão
é iniciativa independente de pesquisadores do Brasil e do exterior para
disseminar descobertas sobre o novo vírus.
"A diretriz
básica seria o fechamento do comércio e serviços não essenciais", diz o
comunicado do grupo, que é contra o funcionamento de restaurantes e academias,
além de discordar da realização de festas e eventos neste momento.
"Eventualmente e localizadamente, pode ser necessária a decretação de
toque de recolher noturno."
"A
catástrofe que se anuncia não vai se reverter de forma natural. A lógica de
multiplicação de casos é simples e incomplacente: novos casos geram outros
novos casos", traz a nota do observatório.
“Não podemos
colocar a perder todo o esforço feito até agora. Com o aumento de casos e a
saturação do sistema de saúde em vários estados, somados às festas de final de
ano que se aproximam, é imperativo que medidas sejam tomadas com a urgência
necessária, de modo que possamos reduzir o número de vidas perdidas”, defendeu
o grupo em nota.
O apelo
enfático dos especialistas se reflete nos números. O país registrou 1.054
mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 184.876 óbitos
desde o começo da pandemia. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia
7.111.527 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 68.832 desses
confirmados no último dia -- o segundo maior registro desde o começo da
divulgação do consórcio.
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