Brasil
vem despencando no ranking das maiores economias mundiais desde o golpe de 2016
contra a ex-presidente Dilma Rousseff
247 - Em 2011, a economia brasileira estava atrás
apenas dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e caminhava para superar a
França, podendo ser a quinta economia do mundo. Em 2021, no entanto, o país
cairá mais uma posição, de acordo com a previsão da consultoria britânica CEBR
que divulgou o estudo anual sobre as perspectivas da economia global.
Segundo o
levantamento, o Brasil será ultrapassado pela Austrália e, assim, deve terminar
o ano que vem como a 13ª maior potência econômica.
De
acordo com o estudo, a perspectiva é de que a economia do Brasil não se
recupere como os outros países, devendo ter um crescimento de 3,3% em 2021. O
ritmo é inferior à expectativa para a Austrália, que deve ter expansão de 3,5%.
Por isso, australianos devem ultrapassar os brasileiros.
“Um problema que
vai afetar o mercado de trabalho do Brasil que emerge no pós-Covid nos próximos
anos é a fraca produtividade”, destaca o documento, enfatizando que a baixa
produtividade do Brasil é resultado do ambiente pouco amigável para os negócios
e também é fruto do sistema tributário distorcido.
Os
economistas britânicos apontam que o golpe de 2016 é uma das causas desse
retrocesso. “O Brasil tem visto considerável instabilidade econômica e política
desde a profunda recessão de 2015 e 2016. Além disso, a economia brasileira já
estava em uma frágil situação antes da pandemia do coronavírus, com limitado
espaço fiscal”, destaca a consultoria CEBR.
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