Da coluna de Leonardo Sakamoto no UOL:
“Uma parte importante da juventude estava fazendo
‘arminha’ com a mão, dois anos atrás, o que é um sinal de descrença e de
falência da política. Conseguimos, nesta campanha, fazer com que a juventude
voltasse a acreditar que a política pode ser um instrumento de transformação.”
Ainda convalescente da covid-19 que o impediu de votar último domingo,
Guilherme Boulos (PSOL) avaliou à coluna a participação dos jovens em sua
campanha.
Pesquisa Datafolha de um dia antes do segundo turno apontava Boulos com
67% das intenções de voto entre eleitores de 16 a 24 anos e com 57% na faixa
entre 25 e 34. Acima disso, perdia para o, hoje, prefeito eleito, Bruno Covas
(PSDB). Deve, portanto, uma boa parte de seus 2.168.109 votos a esse grupo.
O resultado chamou a atenção tanto de bolsonaristas, que
alertaram que isso mostrava que uma parte da esquerda havia aprendido usar a
rede para conversar com os jovens. Mas também de uma parte do campo
progressista, que discute há tempos a necessidade de apresentar uma narrativa
que engaje os mais novos à militância. “Quando a juventude se engaja e se
mobiliza, aponta para o futuro e para uma questão geracional. Isso não se
encerra em uma eleição. E aí que está a nossa maior possibilidade de vitória no
futuro”, avalia Boulos.
Fonte: DCM
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