Fixado na
ideia de que o Brasil não pode se “desequilibrar”, como se o auxílio aos pobres
fosse a razão disso, o presidente Jair Bolsonaro desiste de adotar um novo
programa social, o Renda Brasil, e acaba de uma vez por todas com o auxílio
emergencial, que manteve as pessoas durante a pandemia
247 - Jair Bolsonaro Bolsonaro anunciou nesta
terça-feira (15) que não prorrogará o auxilio emergencial e nem criará um novo
programa de distribuição de renda. O argumento é que o país não pode se
"desequilibrar"
"Quem falar
em Renda Brasil, eu vou dar cartão vermelho, não tem mais conversa", disse
Bolsonaro em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, da TV Band, em
referência ao programa que o governo tinha a intenção de criar para substituir
o Bolsa Família, criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que foi
responsável por tirar cerca de 40 milhões de famílias da miséria.
"Auxílio
é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial, Não podemos ficar sinalizando
em prorrogar e prorrogar e prorrogar", disse o presidente, acrescentando
que "acaba agora em dezembro".
O presidente
argumentou, ainda, que o país tem que manter as contas em ordem para evitar
aumento da inflação.
Bolsonaro
ressalvou apenas que vai manter o programa Bolsa Família e disse que tem
orientado a equipe econômica a "tentar aumentar um pouquinho isso
aí", informa a Folha de S.Paulo.
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