Ricardo
Barros (PP-PR) descartou a extensão do auxílio tendo em vista que o governo não
vai prorrogar o ‘orçamento de guerra’; “obviamente, não tem fura-teto”, disse,
se referindo à regra que impõe limites às despesas públicas
247 - O líder do governo na Câmara dos Deputados,
Ricardo Barros (PP-PR), descartou a renovação do auxílio emergencial. Para
Barros, o governo não deve prorrogar o chamado 'orçamento de guerra’, que
suspende tetos fiscais durante a pandemia e financia programas de assistência
social.
“Em princípio, não
haverá prorrogação do orçamento de guerra. Não havendo prorrogação, não há
nenhuma chance de renovação do auxílio emergencial”, disse o parlamentar em
evento online organizado pelo Eurasia Group nesta segunda-feira (14).
A
principal trava é a falta de espaço orçamentário para acomodar a extensão do
programa: “Obviamente, não tem fura-teto”, acrescentou Barros, em referência à
regra que estabelece limites às despesas públicas.
O líder do governo
na Câmara admitiu que uma nova onda de infecções pelo novo coronavírus pode
fazer com que o governo reconsidere e libere mais recursos para programas de
assistência social. No entanto, ele não vê tanto risco: “Não vejo pressão sobre
a prorrogação do auxílio. Muitos retomaram atividades, que estão quase sendo
normalizadas em cidades do interior. Isso permite que as pessoas voltem a ter
sua renda”.
"Temos
ainda algumas medidas restritivas de
combate à pandemia, mas não uma paralisação que justifique a necessidade de
auxílio emergencial", concluiu.
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